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Uma resenha da publicação ‘pedagogia das diferenças na sala de aula’ de marly andré. A autora destaca a importância do papel do professor como orientador e facilitador da aprendizagem, enquanto o aluno é o personagem principal no processo de construção do conhecimento. Os diários de alunos são utilizados como instrumento de investigação didática, permitindo aos professores avaliar o desenvolvimento de suas práticas educativas. O professor observador e investigador compreende as diferenças e dificuldades de cada aluno e age de acordo com as necessidades da classe. O texto aborda preocupações comuns entre educadores, como culpar fatores externos ao problema real dentro da sala de aula, e enfatiza a importância da reflexão docente para aprender a ensinar.
Tipologia: Notas de estudo
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FICHA MATRIZ ANALÍTICA Profa Dra Naidy
ANDRÉ, Marly. Pedagogia das Diferenças na Sala de Aula, coleção prática pedagógica. Papirus, S.P, 1999.
A pedagogia das diferenças, incorpora as rotinas da Escola Nova,ou seja, o professor assume papel de orientador e facilitador da aprendizagem, enquanto o aluno é o personagem principal, no processo de construção do conhecimento. No texto enfatizam-se registros de como os Diários dos alunos foi se tornando um instrumento de investigação Didática para os professores. Por meio dos Registros das crianças sobre seus processos de aprendizagem, o educador teve oportunidade de coletar informações a respeito. Assim os diários das crianças permitiram aos professores avaliar em várias instancias o desenvolvimento de suas práticas educativas. Quando bem orientada e assistida a criança percebe os exercícios e as questões a ela propostas e elabora respostas para cada questionamento, reflete sobre o próprio conhecimento através do aprendizado e dos erros anteriores e com autonomia resolve as propostas que lhe são apresentadas. O professor observador e investigador compreende as diferenças e as dificuldades de cada aluno e age de acordo com a necessidade da classe que rege, encarando com naturalidade as diversidades apresentadas na sala de aula a cada dia e as particularidades de cada docente. No texto pesquisado identificamos preocupações que são nossas também. Muitas vezes culpamos fatores externos à sala de aula enquanto o problema está dentro da sala, pela nossa própria inexperiência e talvez insegurança. Ao avaliarmos nossa conduta como educador percebe-se que a estafa, estresse pode ter explicação no nosso afastamento com os problemas em sala, mas preferimos seguir o caminho da maioria e nos abstermos de qualquer realidade. A avaliação do nosso trabalho pode nos auxiliar para nos conhecermos melhor e olhar para o nosso papel como educadores. A pesquisa mostra que aprender a ensinar é um processo que se consolida com a prática docente reflexiva.
Colaboradores: Aline Batista da Rocha. Elias Borges Elizete P.S Zei Luciana S. de Brito.
Brasília-DF, 15 de fevereiro de 2009.