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Coeficiente de arito- Física TL2, Trabalhos de Física

Relatório acerca do coeficiente de Atrito dinâmico e estático

Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 29/05/2025

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Introdução trica
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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÀSICAS
FÍSICA I
TRABALHO LABORATORIAL II (Ex2)
COEFICIENTE DE ATRITO
Discentes:
Alana Nunes
Ricardo Alfeus
Docente:
Joaquim Nhanala
Maputo
22/05/2025
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Introdução

INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÀSICAS

FÍSICA I

TRABALHO LABORATORIAL II (Ex2)

COEFICIENTE DE ATRITO

Discentes:

Alana Nunes

Ricardo Alfeus

Docente:

Joaquim Nhanala

Maputo 22 /05/ 2025

Índice

Introdução Teórica

As forças de atrito e suas leis empíricas Sempre que dois corpos estão em contato, existe uma resistência opondo-se ao movimento relativo dos mesmos. Este fenômeno denomina-se atrito. Sua origem é a existência das forças entre as moléculas das superfícies dos dois corpos. A forca de atrito assim gerada possui características bem particulares e, devido à grande complexidade do fenômeno, e possível estabelecer leis empíricas. Para superfícies secas, essas leis foram estabelecidas por Coulomb, em 1781. Considerando um bloco num plano horizontal: o Se o bloco se manter em repouso ao aplicarmos uma força horizontal, é porque sobre o bloco atua uma força de atrito com a mesma direção e intensidade da força, mas de sentido contrário, chamada força de atrito estático (fig. 1). o Se a intensidade da força aplicada aumentar, a força de atrito aumenta até que há um momento, para uma determinada intensidade da força, em que o bloco começa a escorregar, isto é, inicia o seu movimento. Nesse instante, a força de atrito estático atinge seu valor máximo, designando-se por força máxima de atrito estático. Figura 1 : Bloco em repouso num plano horizontal o Quando duas superfícies em contato estão em reserva relativa, a intensidade máxima da força de atrito estático é diretamente proporcional ao módulo da ocorrência normal, sendo o

coeficiente de atrito estático , 𝜇𝑒, a constante de proporcionalidade.

𝐹𝑎𝑒 𝑚á𝑥 = 𝜇𝑒𝑁

Introdução Teórica

o Quando o bloco começa a mover-se, a força de atrito diminui, passando a designar-se por força de atrito cinético. O valor da força de atrito cinético passa a ser inferior ao valor máximo da força de atrito estático, para as mesmas superfícies em contato. o Quando duas superfícies em contato estão em movimento relativo, a intensidade da força de atrito cinético é diretamente proporcional ao módulo da ocorrência normal e é independente da velocidade, se esta não for muito elevada. A constante de proporcionalidade, ue, chama- se coeficiente de atrito cinético.

Os coeficientes de atrito estático e de atrito cinético , 𝜇𝑒 e 𝜇𝑐, dependente da natureza dos

materiais de contato e de polimento das superficies, sendo específicos de cada par de materiais. As superficies em contato menos rugosas (mais polidas) apresentam menores coeficientes de atrito. Como a intensidade da força máxima de atrito estático é normalmente superior à intensidade da força de atrito cinético, verifica-se que, em geral, é:

Concluindo, a intensidade da força de atrito entre sólidos deslizantes ou na iminência de deslizamento:

  • depende da natureza dos materiais em contato e do seu polimento;
  • não depende da área (aparente) de contato com as superfícies;
  • é diretamente proporcional à intensidade da ocorrência normal. Considerando um bloco num plano inclinado: o Quando um bloco está sobre um plano inclinado, a força peso pode ser decomposta em duas componentes: uma paralela ao plano, que tende a fazer o bloco escorregar, e outra perpendicular , que é responsável pela força normal exercida pelo plano.

Introdução e objectivos

Introdução Neste presente trabalho laboratorial nós iremos abordar sobre o tema coeficiente de atrito e os seus instrumentos básicos para a realização da sua experiência. A força de contacto que atua na superfície de um corpo e sempre se opõe à tendência de escorregamento ou deslizamento deste corpo em relação à superfície de um plano é chamada força de atrito. Objectivos

  1. Determinar o coeficiente de atrito dinâmico e estático entre duas superfícies de contacto.
  2. Comparar os valores obtidos para os coeficientes de atrito estático e dinâmico
  3. Mostrar a existência de uma força que interage entre dois corpos, chamada força de atrito;
  4. Determinar coeficiente de atrito dinâmico e estático num plano inclinado e relacionar com valores encontrados.

Materiais e Métodos

Os materiais necessários para realização deste experimento são:

  • Dinamómetro;
  • Placa de vidro;
  • Placa de madeira;
  • Bloco de madeira (88,55g), com um

pequeno gancho contido nela;

  • Peso de 289,55g
  • Sistema de plano inclinado e semicírculo Dinamómetro O dinamômetro é um dispositivo que pode ser utilizado para medir o resultado de uma força. O dinamômetro é dotado de uma mola que se distende à medida que se aplica a ele uma força. Esse equipamento ainda mensura o comportamento da carga alargada ou tensão por deformação, de uma mola, deslocamento do ar, ou extensão de ligas metálicas, que compreenderá em determinar o coeficiente de fricção entre os materiais. Sua resposta se dá em valores em newtons (N) ou em quilograma-força (kgf). Figura 4 : Dinamómetro Figura 3 : Materiais usados

Materiais e Métodos

Plano inclinado móvel Figura 9 : Plano inclinado móvel (ilustrativo) Metodologia

Na experiência buscou-se determinar os coeficientes de atrito estático 𝜇𝑒 e dinâmico 𝜇𝑐.

Pra isso mediu-se o peso dos corpos. Depois um dinamômetro foi acoplado a um pequeno gancho preso ao bloco, de modo que ficasse paralelo ao plano. Aplicou-se uma força horizontal F de forma gradativa por meio do dinamômetro, até o ponto em que o bloco estivesse na iminência de se mover, obtendo a força de atrito estático. Em seguida, mediu-se a força necessária para manter o bloco em movimento uniforme, obtendo-se a força de atrito dinâmico. No plano inclinado , o bloco de madeira foi colocado em um plano na horizontal, então, esse plano foi sendo inclinado e, assim que o bloco de madeira entrava em movimento, o ângulo era medido a partir de um transferidor na sua base. Estes procedimentos foram realizados cinco vezes para cada tipo de superfície (madeira e vidro) e também com diferentes massas adicionadas ao bloco, permitindo analisar como a força de atrito varia com a normal e com o tipo de superfície de contato e a inclinação. Figura 10 : Uso do Dinamómetro (ilustração)

Materiais e Métodos

Cálculo do coeficiente de atrito (μ):

𝐹 𝑁

ou 𝜇 = tan 𝜃

  • 𝐹: força de atrito medida (estático 𝐹𝑒 ou dinâmico 𝐹𝑑) em Newtons (N)
  • 𝑁: força normal, que em superfícies horizontais é igual ao peso do corpo 𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑔
  • 𝑔: aceleração da gravidade (𝑔 = 9 , 8 𝑚/𝑠^2 ) Diferença em módulo entre o coeficiente médio e o individual:
  • 𝜇̅ : média dos valores de μ da coluna
  • 𝜇𝑖: valor de 𝜇 de cada linha Exemplo: Erro relativo (%):

Erro relativo = (

|𝜇̅ − 𝜇𝑖| 𝜇

) × 100

Resultados e Discussão

  1. Coeficiente estático e dinâmico ( Variante A ) Nr (^) m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 0,5 0,56 0 0 % 2 85,55 0,6 0,67 0,113 20 % 3 0,4 0,45 0,113 20 % 4 0,7 0,79 0,226 40 % 5 0,3 0,33 0,226 40 % Média 0,5 0 , 56 0 , 136 24 % Tabela 1 : Madeira - Madeira (Estático) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 2,0 0, 690 0 0% 2 289 ,5 1 , 9 0,6 56 0, 034 4,9% 3 2,1 0, 725 0 ,035 5 % 4 2,2 0,7 59 0, 069 10 % 5 1,8 0, 621 0, 069 10 % Média 2,0 0 , 690 0 , 041 6 % Tabela 2 : Madeira - Madeira + Peso (Estático) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 0, 2 0, 225 0 0% 2 85,55 0, 3 0, 338 0,113 5 0% 3 0, 1 0, 112 0,113 5 0% 4 0, 25 0, 282 0, 057 25 % 5 0, 15 0, 169 0, 053 23,5% Média 0 ,2 0 , 225 0 , 163 30 % Tabela 3 : Madeira - Madeira (Dinâmico) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 0,5 0, 276 0,034 11 % 2 289 ,5 0,6 0, 310 0 0 % 3 0,4 0, 343 0, 035 11,3% 4 0,7 0, 328 0, 018 5,8% 5 0,3 0, 293 0, 017 5,4% Média 0,5 0 , 310 0 , 20 6,7% Tabela 4 : Madeira - Madeira + Peso (Dinâmico)

Resultados e discusão

Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 0, 3 0, 339 0,113 50 % 2 85,55 0, 2 0, 226 0 0 % 3 0, 25 0, 282 0, 056 25 % 4 0, 1 0, 113 0, 113 50 % 5 0, 15 0, 169 0, 057 25 % Média 0, 2 0 ,226 0 ,068 30 % Tabela 5 : Madeira - Vidro (Estático) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 0,5 0, 339 0 ,113 25 % 2 85,55 0, 4 0, 226 0 0 % 3 0,4 5 0, 280 0, 056 12,5% 4 0, 35 0, 113 0, 056 12,5% 5 0,3 0, 169 0, 113 25 % Média 0, 4 0 ,452 0 ,068 15 % Tabela 6 : Madeira - Vidro (Dinâmico) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝐹𝑒 (𝑁) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 1,0 0, 380 0 ,041 10 % 2 289,5 1,1 0, 345 0, 076 18 % 3 1,57 0, 397 0, 024 6 % 4 1,95 0, 674 0,2 53 60 % 5 0 ,9 0,3 11 0, 11 26 % Média 1,42 0 ,421 0 , 10 24% Tabela 7 : Madeira + Peso - Vidro (Estático)

  1. Plano Inclinado ( Variante B ) Nr m(× 10 -^3 kg) 𝜃(°) 𝜇 |𝜇̅ − 𝜇𝑖| Erro relativo 1 40 ° 0, 839 0 ,139 14,2% 2 85,55 41,5° 0, 885 0, 094 10 % 3 43,5° 1,130 0,1 52 15,5% 4 44,0° 0, 966 0, 013 1,5% 5 43,0° 1,072 0, 094 9,6% Média 42,4° 0. 978 0. 098 10,2% Tabela 8 : Madeira – Madeira

Resultados e discusão

  1. Comparação entre Materiais: Madeira vs. Vidro As combinações de madeira com vidro apresentaram, de forma geral, menores coeficientes de atrito comparativamente às combinações madeira-madeira. Isto indica que o vidro possui menor rugosidade superficial, proporcionando menor resistência ao deslizamento. Exemplo:
  • Madeira-Vidro Estático (Tabela 5): μ = 0,
  • Madeira-Madeira Estático (Tabela 1): μ = 0,
  1. Resultados no Plano Inclinado Nas Tabelas 8 e 9, o atrito foi avaliado utilizando um plano inclinado. Os valores médios obtidos para μ confirmaram os resultados anteriores:
  • Madeira-Madeira: μ = 0,
  • Madeira-Vidro: μ = 0, Esta abordagem reforçou os dados experimentais obtidos por tração horizontal, demonstrando consistência entre métodos diferentes.

Conclusões

  • O coeficiente de atrito estático é sempre maior que o dinâmico, como previsto teoricamente.
  • O coeficiente de atrito não depende da massa do corpo, mas sim da natureza das superfícies em contacto.
  • Superfícies mais rugosas, como madeira sobre madeira , apresentam maiores valores de atrito do que superfícies mais lisas, como madeira sobre vidro.
  • Pequenas variações nos resultados podem estar relacionadas com incertezas experimentais , tais como irregularidades nos materiais, falhas na medição ou forças externas não controladas.

Anexos

Anexos