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Coccidiose em Suínos: Etiologia, Epidemiologia, Sinais e Diagnóstico, Manuais, Projetos, Pesquisas de Epidemiologia

Informações sobre a coccidiose em suínos, uma doença causada pelos protozoários intracelulares do filo apicomplexa, gênero cystoisospora. A documento aborda a etiologia, epidemiologia, ciclo de vida, sinais clínicos e diagnóstico desta doença. Além disso, são discutidas as estruturas microscópicas e macroscópicas das lesões, a transmissão da doença e as formas evolutivas do parasita.

O que você vai aprender

  • Quais sinais clínicos são observados em suínos infectados por Cystoisospora suis?
  • Como a infecção por Cystoisospora suis ocorre em suínos?
  • Quais gêneros de protozoários intracelulares do filo Apicomplexa causam coccidiose em suínos?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Neilson89
Neilson89 🇧🇷

4.4

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Coccidiose em suínos
VPS 3204
Etiologia
Coccídeos são protozoários intracelulares
do filo Apicomplexa.
Este filo contém gêneros conhecidos como Eimeria,
Neospora, Sarcocystis, Toxoplasmae
Cystoi
sospora
A coccidiose por
Cystoisospora
é uma das causas mais
importantes de diarreia em leitões lactentes.
Epidemiologia
A infecção por C. suis ocorre em todo o mundo.
Não se sabe como o agente é introduzido em um rebanho.
Transmissão principalmente através de pisos e fômites
contaminados (vassouras, botas e outros).
As fêmeas não representam fonte de infecção para os leitões.
Epidemiologia
Oocisto altamente resistente no ambiente
O problema ocorre em todas as estações do ano, mas
tende a aumentar no verão pois as altas temperaturas
aceleram a esporulação do oocisto.
A ocorrência da coccidiose não depende do manejo
adotado.
Roedores podem contribuir para transmissão mecânica
de oocistos.
Ciclo de vida
A C. suis tem estágio de desenvolvimento endógeno
e exógeno.
Forma infectante-oo cistos esporulados
Período pré-patente: 5 dias
Órgão alvo: intestino delgado.
Poucas
horas
1-2 dias
Ciclo de desenvolvimento
de C. suis
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Coccidiose em suínos

VPS 3204

Etiologia

Coccídeos são protozoários intracelulares do filo Apicomplexa. Este filo contém gêneros conhecidos como Eimeria, Neospora, Sarcocystis, Toxoplasma e Cystoisospora A coccidiose por Cystoisospora é uma das causas mais importantes de diarreia em leitões lactentes.

Epidemiologia

A infecção por C. suis ocorre em todo o mundo. Não se sabe como o agente é introduzido em um rebanho. Transmissão principalmente através de pisos e fômites contaminados (vassouras, botas e outros). As fêmeas não representam fonte de infecção para os leitões.

Epidemiologia

Oocisto altamente resistente no ambiente O problema ocorre em todas as estações do ano, mas tende a aumentar no verão pois as altas temperaturas aceleram a esporulação do oocisto. A ocorrência da coccidiose não depende do manejo adotado. Roedores podem contribuir para transmissão mecânica de oocistos.

Ciclo de vida

A C. suis tem estágio de desenvolvimento endógeno e exógeno. Forma infectante- oocistos esporulados Período pré-patente: 5 dias Órgão alvo: intestino delgado. 1-2 dias^ Poucas horas

Ciclo de desenvolvimento

de C. suis

Via de infecção A infecção pode ocorrer nos primeiros dias após o nascimento através da ingestão de oocistos esporulados presentes no ambiente (chão, glândula mamária). São necessários 10^4 oocistos para infectar um animal. Animais infectados eliminam cerca de 10^5 oocistos por grama de fezes. Imunidade Animais que se recuperam da primeira infecção quando entram em contato com o agente não desenvolvem os sintomas e eliminam pequena quantidade de oocistos. Pouco se sabe sobre as respostas humoral e celular contra o agente. Os suínos apresentam uma variação de susceptibilidade relacionada a idade- a ocorrência de sintomas é rara após 3 semanas de idade. Sinais clínicos Os sinais clínicos são observados entre 7 e 14 dias de idade. As fezes apresentam-se pastosas e depois líquidas. Os leitões apresentam o posterior sujo, as cerdas arrepiadas, desidratação e redução no ganho de peso. Sinais clínicos A morbidade é alta e a mortalidade é baixa a moderada. As leitegadas são afetadas de forma irregular. Os lotes tornam-se desuniformes devido a refugagem dos animais afetados. Infeções por agentes bacterianos, virais ou outros parasitas pode aumentar a mortalidade e complicar o diagnóstico. Sinais clínicos (^) Lesões As lesões macroscópicas geralmente não são características. Não há hemorragia. Em infecções experimentais pode-se observar uma enterite fibrino- necrótica.

Controle

Manejo-

Limpeza das instalações com água quente e fogo Desinfetantes a base de amônia quaternária ou cresol Limpeza das gaiolas de leitegadas afetadas Cuidado com vassouras e botas contaminadas Controle de roedores

Obrigada

pela atenção!