



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Definição, estrutura e tabelas.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 6
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Thayna Cristini Cassiano dos Santos de Moura RA: 0024565 Biblioteconomia-Matutino Linguagens Documentárias Pré-Coordenadas Prof.ª Adriana Souza Classificação Decimal Universal A Classificação Decimal Universal (CDU) teve origem na Classificação Dewey (1876). Paul Otlet, um dos dois mentores deste sistema, optou pelo de Dewey após ter analisado alguns dos sistemas de classificação conhecidos. Para esta opção contribuíram essencialmente três fatores: i. Conhecimento humano organizado em taxonomias; ii. Notação constituída apenas por algarismos árabes; iii. O princípio decimal subjacente à sua estrutura. A Classificação Decimal Universal (CDU) foi criada pelos advogados belgas Paul Otlet e Henri La Fontaine. Ambos partilhavam suas inquietações sobre o tratamento documental e acreditavam que a paz mundial e a igualdade de direitos deveriam ser alcançadas através da organização do conhecimento mundial e de seu livre acesso (POZZATTI, 2014). Otlet e La Fontaine criaram o Instituto Internacional de Bibliografia que receberia mais tarde o nome de Federação Internacional de Informação e Documentação (FID) e que seria responsável por administrar a CDU até 1992, quando os direitos foram transferidos para o Consórcio CDU. A grande inovação da CDU é sua capacidade de expressar, além de assuntos simples, a relação entre eles. É muito utilizada em acervos especializados e em acervos menores. A CDU é uma linguagem documental que se integra nas linguagens de tipo categorial, em vista de o conhecimento se encontrar dividido em grandes categorias epistemológicas. Dentro da tipologia dos sistemas de classificação, quanto ao conteúdo, é uma classificação enciclopédica, na medida em que abarca todos os ramos do saber; quanto à estrutura, é um sistema misto: apresenta características de uma classificação enumerativa, devido ao facto de elencar todas as matérias e as suas subdivisões, de forma sistemática, em classes e subclasses. No entanto, a CDU incorpora na sua estrutura Tabelas Auxiliares, constituídas por um conjunto de expedientes que permitem ir para além do mero aspeto analítico dos assuntos, característica dos sistemas
enumerativos, estas tabelas permitem assim, também representar o aspeto sintético, característica dos sistemas facetados. Por isso, a CDU é classificada como sistema misto. Estrutura A CDU é então um sistema de classificação documentária baseada em Dewey, utilizado em mais de 130 países. O sistema é dividido em 10 classes. É uma classificação analítico-sintética, facetada/enumerativa e hierárquica e possui sinais independentes da linguagem, utilizados para ligar números, tabelas principais ou auxiliares, divididas em auxiliares comuns e auxiliares especiais, tabelas sistemáticas e índice alfabético. 10 classes principais:
A-Z Detalhamento de assunto por palavras Tabela 1 k Auxiliares comum de pessoas e materiais -02 Indica propriedade, substitui a tabela de ponto de vista -03 Indica materiais, indica elementos constitutivos -04 Indica relações, processos e operações -05 Indica pessoas Fonte: Elaborada a partir dos materiais utilizados na disciplina de Linguagens documentárias pré-coordenadas, no 3º sem/ As tabelas auxiliares analíticas ou especiais, por sua vez, podem ocorrer em diversas classes e são subdivisões próprias da classe onde aparece. Como aponta Souza (2012, p. 61) “dois auxiliares são enumerativos e o outro, o apóstrofo, é um sinal de síntese, podendo ser também enumerativo [...]. São sempre sufixos”. Elas podem ser utilizadas em diversas partes das tabelas principais indicando sempre o mesmo conceito e aparecem com a configuração -1/-9, .01/.09 e ‘ (apóstrofo). São elas: Tabelas auxiliares especiais. Tabelas auxiliares especiais Analítica de ponto .01/.09 Indica conjuntos e subconjuntos de conceitos, tais como: estudos, atividades, processos, operações, instalações e equipamentos. Vem especificada na tabela sistemática Analíticas de hífen -1/-9 Aparecem em quase todas classes da tabela, acrescentando conceitos e subconceitos ao número principal. São subdivisões normais da CDU e chamadas de índices terminais. Apóstrofo ‘ Função integrativa, é utilizado para sintetizar subdivisões dentro de um mesmo número ou de subdivisões paralelas. Substitui o ponto ou traço. Fonte: (SOUZA, 2012, p. 62-64) Os sinais auxiliares apresentados acima possuem duas formas de citação, a horizontal e a vertical. Ordem horizontal (ou interna ou citação padrão): Utilizada para compor notações no momento da classificação, sua composição é feita pela inversão da ordem do arquivamento, ou seja, do particular para o específico, e é opcional. A sequência da ordem horizontal é mais bem compreendida pela tabela a seguir: Ordem horizontal ou de citação padrão. N NS Número simples
POZZATTI, Valéria Rodrigues de Oliveira et. al. Mundaneum: o trabalho visionário de Paul Otlet e Henri La Fontaine. Revista ABC, v.19, n.2, p. 202-209, set. 2014. Disponível em: https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/963/pdf_106. Acesso em 8 maio 2020.