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Guias e Dicas
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Citopatologia Ginecológica: Atrofia do Epitélio Escamoso, Slides de Citologia

A atrofia do epitélio escamoso da ectocérvice e da vagina, um processo decorrente da deficiência estrogênica. Explica as características citológicas da atrofia, incluindo a presença de células parabasais, glóbulos azuis e pseudoparaqueratose. Apresenta imagens de esfregaços cervicovaginais, ilustrando os padrões citológicos da atrofia e suas variações. Útil para estudantes de medicina e profissionais da área da saúde que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a citopatologia ginecológica.

Tipologia: Slides

2020

À venda por 02/03/2025

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tatiana-rodrigues-qul 🇧🇷

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CITOPATOLOGIA
GINECOLÓGICA ATROFIA
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CITOPATOLOGIA

GINECOLÓGICA

ATROFIA

A atrofia do epitélio escamoso da ectocérvice e da vagina é decorrente da deficiência estrogênica. Assim, não há o amadurecimento das células escamosas, e o epitélio se restringe às camadas de células basais e parabasais. Nos esfregaços, há predomínio de células parabasais, muitas vezes com alterações degenerativas, devido à frequente dessecação associada à escassez de muco endocervical. Ainda podem ocorrer alterações reativas, especialmente nos processos inflamatórios. Os esfregaços atróficos são relacionados também a um maior percentual de resultados insatisfatórios, devido à baixa celularidade das amostras. O padrão citológico atrófico é visto na infância, na pós-menopausa, no pós-parto, na pós-ooforectomia, na pós-irradiação e devido à ação de alguns medicamentos. Padrão de células intermediárias: padrão não cíclico de células intermediárias. Ocorre geralmente na perimenopausa e no início da menopausa. Padrão de células parabasais cianofílicas (padrão atrófico típico), visto em qualquer fase da menopausa. Padrão de células parabasais eosinofílico: onde há frequente pseudoparaqueratose. É associado habitualmente aos estágios avançados da menopausa. Na pós-menopausa os seguintes padrões citológicos podem ser encontrados: É importante ressaltar que muitas vezes o padrão citológico não tem relação com o tempo de menopausa. Por outro lado, não é obrigatório o desenvolvimento do padrão de atrofia acentuada.

Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Células parabasais isoladas e distribuídas em agrupamentos pseudossinciciais. Os limites citoplasmáticos são indistintos nas células agrupadas. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Agrupamento pseudossincicial de células parabasais. Os limites citoplasmáticos são mal definidos. Esse tipo de conjunto celular pode ser confundido com aqueles encontrados no carcinoma in situ. Contudo, as bordas nucleares lisas auxiliam na caracterização dessas células como benignas. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células parabasais em agrupamento pseudossincicial. Os limites citoplasmáticos são mal definidos. Apesar da sobreposição nuclear, há disposição unidirecional dos núcleos. Estes são alongados, aumentados de volume. As bordas nucleares são lisas, com cromatina finamente granular. As células na margem do conjunto mostram citoplasma mais bem definido.

Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células parabasais agrupadas em arranjo pseudossincicial. Observar os limites citoplasmáticos mal definidos, os núcleos volumosos, tendendo a ovalados, com bordas lisas e cromatina finamente granular. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Agrupamento de células parabasais lembrando células glandulares endocervicais. Às vezes não é fácil distinguir esses dois tipos celulares na atrofi a. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Vários agrupamentos pseudossinciciais de células parabasais e frequentes núcleos desnudos (setas). Há discreta alteração da polaridade nuclear em alguns conjuntos (setas vermelhas).

Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. “Fundo” granular, não sendo possível a identificação da flora vaginal. Há frequente pseudoparaqueratose (setas), comum na vaginite atrófica. Há filamentos basofílicos, resultantes da lise nuclear (seta vermelha). Vaginite atrófica. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células parabasais isoladas com pseudoeosinofilia e tumefação nuclear. Presença de células pseudoparaqueratóticas (seta). Há vários neutrófilos e piócitos. Atrofia. Amostra cervicovaginal, citologia de meio líquido, Papanicolaou, 400x. Células escamosas parabasais contendo glicogênio citoplasmático (observar a cor acastanhada do citoplasma, especialmente na sua porção mais central). Este padrão é raramente visto nos esfregaços atróficos e é referido como atrofi a androgênica.

Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Histiócitos mono e multinucleados. Estas células são comuns na atrofia, e a sua presença não tem causa determinada. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. “Fundo” granular lembrando diátese tumoral. Célula pleomórfica orangeofílica (devido à coagulação das proteínas citoplasmáticas) com cariorrexe (seta), podendo simular uma célula displásica ou maligna. Atrofia. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células alongadas podem ser vistas em alguns esfregaços atrófi cos e se assemelham às células em fibra do carcinoma escamoso. É importante observar nesta figura a ausência de anormalidades nucleares.