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Informações sobre cirurgias gástricas, como vagotomias e gastrectomias, e suas técnicas, como piloroplastia e Y de Roux. São abordados os efeitos das cirurgias no ácido gástrico e na inervação do estômago e duodeno, além de relações anatômicas e síndromes relacionadas. O texto também descreve a técnica de gastrostomia Stamn.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
VAGOTOMIAS: corte no nervo vago que reduz a secreção do ácido gástrico pela diminuição da estimulação colinérgica das células parietais (secretam HCL), tornando-as menos responsáveis pela gastrina (estimula secreção de HCl e a motilidade do estômago). Tem maior utilidade em úlceras duodenais/pépticas. Antes da vagotomia: gastrectomia subtotal. A vagotomia diminui o pico do débito de ácido gástrico em 50% e associada a antrectomia diminui em 85% Inervação Estômago e duodeno: sistema simpático e parassimpático (X). Podem ser: ● Troncular: secção dos nervos vagos; as vezes com piloroplastia, podendo haver refluxo biliar. Importante ressaltar que o relaxamento pilórico é mediado por estimulação vagal e uma vagotomia sem a drenagem pode causar retardo no esvaziamento gástrico. ● Seletiva: secciona os ramos direito e esquerdo principais do nervo vago imediatamente distal aos ramos celíaco e hepático, necessitando também de procedimento de drenagem pilórica. Desenervação apenas do estômago,; requer drenagem (piloroplastia). Não é mais utilizada pois mantém a recorrência de úlceras. ● Super seletiva: desnerva somente a porção ácido-secretora do estômago; deve ser preservado dois ou três ramos para o antro e o piloro. ○ Menos complicações GASTRECTOMIA : Incluem as antrectomias, gastrectomias parciais e subtotais. Removem a porção do estômago contendo a úlcera, as células que produzem gastrina e um número variável de células produtoras de ácido, dependendo da extensão da ressecção, sendo que nas antrectomias não são removidas essas células.. É necessário reconstrução do estômago após a ressecção para reestabelecer a continuidade do trânsito gastrointestinal. Existem três principais técnicas cirúrgicas para reconstrução: Billroth I, Billroth II e reconstrução em Y de Roux, sendo esta última a mais utilizada. RELAÇÕES ANATÔMICAS DO ESTÔMAGO
PILOROPLASTIA - Alargar a abertura na parte inferior do estômago. Indicações: estenose de piloro na infância -> pode evoluir Estenose péptica (é mais rara). O piloro segura o esvaziamento gástrico para facilitar a absorção; contrai para segurar o alimento em processo digestivo e após esse processo ele vai relaxando gradualmente e liberando alimentos para serem absorvidos no jejuno. ● ´TECNICA DE HEINECKE-MIKULICZ: incisão longitudinal no nível da transição gastroduodenal; ligadura dos vasos da túnica submucosa; sutura no sentido transversal; ancorar um pedículo de epiplon. SECCIONAR AS FIBRAS MUSCULARES.
■ PROBLEMA: Não possui mais piloro!!! Toda secreção, de bile e suco pancreático inundam o estômago, o piloro impedia o refluxo ALCALINO. ● GASTRITE DE REFLUXO ALCALINO: volta de secreção biliar e pancreática para o estômago, causando muita dor e vômitos. ● BILLROTH II: gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal seguido de anastomose gastrojejunal. ○ Gastrectomia parcial -> inflamação ou outro motivo o duodeno fica com alteração fibrosada -> gastrojejunostomia para resolver, funde o estômago com o jejuno. A alça (coto) duodenal será suturada a alça jejunal para facilitar o suprimento de bile e suco pancreático. ■ Entretanto acaba ficando uma alça cega, que “enche” e volta para o jejuno, concluindo o trânsito ou podendo levar a complicações tardias, para evitar isso, é realizada o Y de Roux.. ○ ■ PROBLEMA: o alimento vai do estômago para a alça eferente, o alimento passa muito rápido e necessita de insulina para a digestão no delgado, ocorrendo pico de insulina (e hipoglicemia). Ocorre repulsão a B2. É necessário reduzir alimentos hipercalóricos e fracionar a alimentação. É chamado o ● DUMPING: esvaziamento rápido para o duodeno e intestino delgado. Podendo ocasionar picos de insulina e quadros de hipoglicemia. ● Dumping precoce: epigastralgia 20min após refeição ● Dumping tardio: hipoglicemia 2h após refeição.
■ SÍNDROME DA ALÇA AFERENTE : é o trecho da alça entre o duodeno (fechado) e o estômago. Nessa síndrome, esse trecho esvazia mal e cursa com DOR seguida de vômitos biliosos que aliviam essa dor (quando a alça é esvaziada). ■ SÍNDROME DA ALÇA EFERENTE = Dumping tardio. : alça jejunal. O alimento vai do estômago para a alça eferente, o alimento passa de forma rápida e necessita de insulina rapidamente, ocasionando hipoglicemia. Y DE ROUX : Anastomose do estômago com o jejuno, ressecando a alça que fica “pendurada” e faz a anastomose com o jejuno. O ramo distal do Roux é anastomosado com o jejuno proximal de forma término-lateral. Uma parte do estômago é separado em uma bolsa, e o resto do estômago ficará contornado. As duas partes são separadas e grampeadas. O segundo passo é no intestino, que é cortado de 30-45 cm abaixo do final do estômago. A primeira parte do intestino (o duodeno) vai ser contornado. A extremidade superior da segunda parte (o jejuno) é puxada para cima e conectada na bolsa gástrica (criada na parte 1). A extremidade inferior do duodeno é reconectada ao jejuando em um ponto mais baixo. A nova configuração tem o formato de um y. A comida e o suco digestivo se encontram quando as alças em Y se cruzam. Em gastrectomia total: Anastomose esôfago-jejunal término-terminal/lateral + anastomose jejuno-jejunal término lateral. Em gastrectomia parcial: Anastomose gastro-jejunal término-terminal/lateral + anastomose jejuno-jejunal término-lateral. ● TÉCNICA: Nessa técnica cirúrgica, o antro gástrico é ressecado do estômago. Inicia-se com a liberação do estômago do ligamento gastrocólico e incisando o omento menor até a artéria gástrica direita, tomando o cuidado de fazer a ligadura da artéria e do ligamento gastroepiploico. Esses passos permitem a visualização do duodeno proximal, permitindo sua secção. Posteriormente, localiza-se a incisura angularis na curvatura menor, referencial anatômico para separar o antro do corpo do estômago, seccionando transversalmente o estômago nesta altura até a completa ressecção antral, não podendo esquecer de realizar a ligadura da artéria epiploica direita na curvatura maior. Finalmente, após retirada da peça ressecada, prossegue-se para a reconstrução com o estômago remanescente.
Vascularização da a. Mesentérica superior e seus ramos; a. Mesentérica inferior e seus ramos; arcada de Riolan. Colectomia direita e transversa são parciais. Apendicecotomia.