Tóra
-HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA: 1:2000, hipoplasia pulmonar e hipertensão vascular
pulmonar, anomalias cardiovasculares; dificuldade respiratória, cianose, abdome escavado, RH na
cavidade tóracica; tratamento oclusão traqueal e correção do diafragma
●BOCHDALEK: 90%, posterolateral (esquerda 85%)
●MORGAGNI: anterior xifo-retroesternal (forame de Larry), pentalogia de Cantrell (defeitos
parede abdominal, esterno, diafragma, pericárdio do diafragma e cardíacos)
Abdom
-ONFALOCELE: coberta por membrana, cordão inserido no saco, 50% anomalias associadas
(tetralogia Fallot, pentalogia Cantrell); por rotação incompleta; tratamento fechamento primário
-GASTROSQUISE: sem membrana, lateral ao cordão, à direita, não extrofia fígado, 15%
anomalias associadas; por rotação incompleta; tratamento estabilizar primeiro e fechamento
primário (cuidado com síndrome compartimental, por aumento da pressão intra-abdominal)
-HÉRNIA UMBILICAL: fechamento incompleto da aponeurose abdominal, feminino e afro, cura
espontânea, 95% resolve até 6 anos
-HÉRNIA INGUINAL: não fecha e precisa operar (não é urgência), grande chance de encarcerar
-HÉRNIA EPIGÁSTRICA: massas entre umbigo e xifóide, não fecha e precisa operar;
diagnósticos diferenciais granuloma umbilical, persistência do ducto onfaloentérico (drena fezes
pelo umbigo)
Anomalia anorretai
- Masculino: ânus imperfurado com fístula retouretral
- Feminino: fístula retovestibular
- Aguardar 18-36h (saída de mecônio pela fístula), invertograma; colostomia em 2 bocas
- Anomalias associadas: VACTERL -> malformações vertebrais, atresia anal, cardíacas,
traqueoesofágicas, renais e membros
-HIRSCHSPRUNG: aganglionose congênita (Auerbach e Meissner), 80% retossigmoide,
associado a Down, distensão abdominal, vômitos biliosos, falha na passagem de mecônio em
24h, evento inicial perfuração ceco ou apêndice, zona de transição no RX é patognomônico (novo
RX em 24h -> retenção do contraste; solúvel em água já trata íleo e rolha meconial); confirmação
por biópsia retal, manometria anorretal (sem reflexo inibitório retoanal); complicações pós-
cirúrgicas estenose, acalásia esfíncter interno, disfunção esfincteriana, pseudoincontinência,
enterocolite
-ENTEROCOLITE NECROSANTE: RN prematuro, primeiras semanas, resposta inflamatória a um
insulto (cateterismo artéria umbilical), tríade distensão abdominal, enterorragia e pneumatose
intestinal; vômitos, aumento do resíduo gástrico, intolerância alimentar, instabilidade, letargia,
celulite abdominal; indicação cirúrgica absoluta é perfuração intestinal, laparotomia