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APOSTILA DE ELETRONICA ANALOGICA
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Eletrônica - REE III Circuitos lógicos digitais - Teoria
Circuitos combinatórios
© SENAI-SP, 2003
Trabalho editorado pela Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP, a partir dos conteúdos extraídos da apostila homônima, Circuitos lógicos digitais - Teoria,. São Paulo, 1991 (Reparador de Equipamentos Eletrônicos III).
Digitalização UNICOM - Terceirização de Serviços Ltda
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Av. Paulista, 1313 - Cerqueira Cesar São Paulo - SP CEP 01311- Telefone Telefax SENAI on-line
(0XX11) 3146- (0XX11) 3146- 0800-55- E-mail Home page
senai@sp.senai.br http://www.sp.senai.br
O objetivo que norteou a elaboração do material didático Circuitos combinatórios foi o de apresentar, de uma forma organizada, clara e objetiva, os aspectos fundamentais da eletrônica.
Esperamos que esse manual sirva como instrumento de apoio ao estudo de uma matéria essencial para os que se iniciam ao campo da eletrônica.
Introdução
Você já sabe que os circuitos lógicos executam a equações booleanas. Sabe, também, que é possível determinar circuitos lógicos através de expressões booleanas extraídas da tabela-verdade.
Contudo, os circuitos lógicos construídos diretamente das expressões booleanas da tabela-verdade é um processo complexo. Tais circuitos podem ser simplificados, o que facilita sua montagem e diminui o custo do sistema pela economia dos blocos lógicos necessários a sua construção.
Nesta unidade, vamos tratar dos postulados, teoremas, propriedades e identidade da álgebra booleana. Isso nos permitirá realizar a simplificação das expressões booleanas facilitando, desse modo, a execução dos circuitos combinatórios.
Circuitos combinatórios ou combinacional é aquele cuja saída depende das combinações das variáveis de entrada.
Você deve ter presente, ao iniciar esta unidade, os seguintes tópicos da álgebra booleana:
Teoremas de De Morgan
Os teoremas de De Morgan são empregados para simplificar as expressões algébricas booleanas.
Primeiramente, vamos demonstrar e comprovar as leis postuladas por De Morgan. Em seguida, veremos a aplicação desses postulados.
Teorema 1 O complemento do produto é igual à soma dos complementos. Ou seja:
Vamos demonstrar o teorema utilizando a tabela-verdade.
Compare e veja como os resultados de cada termo das expressões são iguais.
Este teorema pode também ser deduzido pela equivalência entre blocos lógicos, como por exemplo: A .B(porta NE) ← → A + B (porta OU)
Esse teorema pode ser aplicado para mais de duas variáveis; ou seja:
A .B.C...N= ( A + B + C + ...N )
Equações lógicas
Para resolver qualquer problema, ou antes de iniciar um projeto lógico, constrói-se primeiramente, a tabela-verdade.
Da tabela-verdade, extrai-se a expressão booleana correspondente à operação exata de um circuito digital.
Expressão booleana de soma de produtos Pela análise da tabela-verdade de uma operação OU-EXCLUSIVO, vamos de mostrar como extrair uma expressão booleana de soma de produtos.
A tabela-verdade mostra que apenas as linhas 2 e 3 da tabela geram a saída 1.
A outra combinação de variáveis que gera 1 é a da linha três. Essas variáveis são o
Ao realizar a soma desses produtos ( A. B + A. B ), temos a expressão booleana completa, ou seja:
Esta é uma expressão de soma de produtos ou de termo mínimo.
OU cujo diagrama de blocos lógicos está abaixo mostrado.
Em resumo, o procedimento comum na elaboração de um projeto lógico é o seguinte:
Expressão booleana de produto de somas Pela análise de uma operação OU-EXCLUSIVO, vamos demonstrar como extrair uma expressão booleana de produtos de somas.
Vemos que as linhas 1 e 4 da tabela geram a saída 0 ; pelas quais vamos extrair a
expressão booleana será:
Contudo, o nosso objetivo é chegar à saída Y. Devemos, por isso, proceder à inversão da expressão:
Temos então, a expressão booleana das variáveis das linhas 5 e 8 ; submetidas ao teorema de De Morgan, estas variáveis darão um termo da expressão booleana, ou seja:
1 o termo 2 o termo (A .B.C) + (A.B.C )
Portanto, a expressão booleana de termos máximos (produto de somas) será:
Sabemos que a expressão booleana é implementada através de um circuito de portas lógicas.
O diagrama de blocos OU-E, a seguir é a implementação da expressão retirada da tabela-verdade.
Observe que as saídas das portas OU estão alimentando uma porta E.
Aplicação de teoremas de De Morgan e de equações lógicas booleanas As leis e as propriedades fundamentais da operação da álgebra booleana permitem resolver problemas e projetos lógicos em diversas áreas.
Através de um exemplo, vamos demonstrar a aplicação desses princípios. Para isso é bom lembrar os passos a serem seguidos na resolução de um problema lógico:
Esse é o processo a ser seguido na resolução da situação-problema apresentada a seguir.
Situação-problema No setor de operação de uma empresa, um alarme deverá disparar toda a vez que ocorrer uma das seguintes situações:
O primeiro passo para resolução do problema é a elaboração da tabela-verdade.
Ao analisar o problema, temos três variáveis a considerar:
Identificadas as variáveis de entrada, estabelecemos a convenção em binário para as situações existentes:
Na linha 7, as entradas são A, B e C. A expressão booleana é:
A expressão booleana total será composta pela interligação desses quatro termos por uma operação OU.
Essa expressão, também chamada expressão canônica, pode ser representada pelo diagrama de blocos de portas E e OU mostrado a seguir.
A expressão canônica que apresenta uma operação soma lógica (porta OU) como principal, é chamada de soma de produtos.
Como vimos antes, a expressão booleana pode também ser extraída a partir dos resultados Y = 0. A expressão que iremos obter será um produto de somas. No caso do exemplo apresentado, a tabela-verdade apresenta nas linhas 1, 2, 6, 8 - Y = 0.
A B C Y 1 0 0 0 0 A.B.C 2 0 0 1 0 A .B.C 3 0 1 0 1 4 0 1 1 1 5 1 0 0 1 6 1 0 1 0 A. B. C 7 1 1 0 1 8 1 1 1 0A. B. C
A expressão booleana final é:
Inverte-se a equação para obter a expressão de Y:
Simplificando a equação pela aplicação do teorema de De Morgan, temos:
Embora essa expressão se apresente de forma diferente (produto de somas) daquela extraída pelos resultados Y = 1 (soma dos produtos), ambas são iguais, o que pode ser comprovado através da tabela-verdade como é mostrado a seguir.
Y 1 = A .B.C+A.B.C+A.B.C+A.B.C=Y 2 =A+B+C.A+B+C.A+B+C.A+B+C
A B C A B C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C Y 1 A+B+C A+B+C A+B+C A+B+C Y 2 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
Teoremas de absorção
Os teoremas de absorção são os que definem identidades utilizadas para a simplificação de expressões booleanas.
Quatro são os teoremas de absorção: A (A + B) = A A + AB = A
Teorema 4
Empregando a tabela-verdade, obtemos:
A B A A + BAA + B). A. B( 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1
verdade.
Simplificação de expressões algébricas
De modo geral, a expressão booleana extraída da tabela-verdade é longa e complexa. Como você já sabe, a expressão booleana tirada da tabela-verdade é a base para a construção do circuito lógico. De fato, se a expressão fosse muito grande, a construção do circuito lógico demandaria muitas portas lógicas, às vezes desnecessárias, o que tornaria o projeto lógico muito caro.
As expressões booleanas podem ser simplificadas ou minimizadas através de dois métodos:
Método algébrico de simplificação Na simplificação de expressões booleanas pelo método algébrico, não há uma ordem determinada a ser seguida. Conforme a necessidade, aplicam-se os postulados, as propriedades, os teoremas e as identidades até obter uma forma reduzida da expressão original.
Através de exemplos, vamos demonstrar como simplificar ou minimizar uma expressão algébrica extraída de uma tabela-verdade.
Exemplo
1
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3
4
4
Pela identidade básica , obteremos: A + A = 1 e 1. B C = BC Portanto: Y = B C + 3
4
Pela identidade básica , obteremos: A + A = 1 e 1. B C= BC Portanto, Y = (^) , 1 e 2
3 e 4
Aplicando novamente a propriedade distributiva , obteremos:
C + C = 1 e 1. B = B
Exemplo Vamos demonstrar a simplificação da mesma expressão (exemplo 1) a partir de uma maneira diferente de agrupar os termos.
1
2
3
4