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O estudo de um circuito rl em série utilizado como filtro passa-baixa e passa-alta. O circuito é alimentado por uma fonte de tensão alternada e o objetivo é estudar o comportamento do módulo da impedância complexa, as tensões e correntes no circuito em função da frequência angular. O documento inclui gráficos de amplitude de tensão, ganho de tensão e módulos potências ativos para o filtro rl em série passa-baixa e passa-alta.
Tipologia: Trabalhos
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Campo Grande/MS
Novembro de 2021
I-INTRODUÇÃO TEÓRICA
As ondas mecânicas são
uma perturbação que se
propaga em um meio
elástico, ou seja, a
propagação da onda em
um meio material acontece
por meio da
propagação da energia da
onda por meio das
vibrações das partículas
constituintes
do meio. Na propagação
das ondas mecânicas
0Lorre o transporte de dois
tipos de
energia: energia cinética e
potencial.
Uma onda mecânica é
chamada de longitudinal,
quando as vibrações das
ondas são paralelas à
direção de propagação. Por
ser uma onda longitudinal,
seu som
se propaga por meio de
pequenas variações do
meio material. Uma onda é
transversal
somente quando produz
vibrações que são
perpendiculares à direção
de propagação.
Em um s0Lido as
perturbações podem fazer,
som varia, se propagando
mais
rápido ou mais lento. De
modo geral, a vel0Lidade
do som se propaga de
forma mais
eficaz em sólidos do que
em líquidos, e se propaga
de maneira mais eficaz em
líquidos
do que em gases. A
temperatura em que o
meio se encontra também
interfere na
vel0Lidade do som.
Quando se s0Lta uma barra
verticalmente, pode-se ver
que essa barra “pula”
ao atingir o s0Lo, ou seja,
quando ela é s0Lta e se
ch0La contra o piso, 0Lorre
um pulso
de compressão em sua
parte inferior. Como o
pulso se propaga pela
barra acaba
atingindo sua parte
superior, e assim é
refletido, retornando à sua
parte inferior.
Quando esse pulso atinge a
parte inferior da barra,
acaba que restaurando a
forma
do meio. Na propagação
das ondas mecânicas
0Lorre o transporte de dois
tipos de
energia: energia cinética e
potencial.
Uma onda mecânica é
chamada de longitudinal,
quando as vibrações das
ondas são paralelas à
direção de propagação. Por
ser uma onda longitudinal,
seu som
se propaga por meio de
pequenas variações do
meio material. Uma onda é
transversal
somente quando produz
vibrações que são
perpendiculares à direção
de propagação.
Em um s0Lido as
perturbações podem fazer,
não somente as ondas
longitudinais e
transversais, mas também
as ondas de torção.
São as propriedades de
inércia e de elasticidade do
meio material que vão
definir a vel0Lidade em
que a onda mecânica vai
se propagar. Essa
elasticidade do
do que em gases. A
temperatura em que o
meio se encontra também
interfere na
vel0Lidade do som.
Quando se s0Lta uma barra
verticalmente, pode-se ver
que essa barra “pula”
ao atingir o s0Lo, ou seja,
quando ela é s0Lta e se
ch0La contra o piso, 0Lorre
um pulso
de compressão em sua
parte inferior. Como o
pulso se propaga pela
barra acaba
atingindo sua parte
superior, e assim é
refletido, retornando à sua
parte inferior.
Quando esse pulso atinge a
parte inferior da barra,
acaba que restaurando a
forma
original dela, por isso, ela
exerce uma força sobre o
piso. Então o piso acaba
exercendo uma força sobre
a barra, fazendo assim a
barra saltar para cima
Designamos um circuito RL, conforme a Figura 1, como um circuito que contenha
ass0Liação em série de um resistor e um indutor, com uma força eletromotriz de corrente
alternada. Quando analisado em função da frequência esses circuitos funcionam como filtros
elétricos para rejeitar ruídos e transientes de tensão, como queda de raios.
Utilizando a relação matemática dada pela Equação 6:
cos t = sen
t +
= e
❑
2
Podemos reescrever a Equação 5 como:
L
t
= ω L
0
e
❑
2
O valor
e
❑
2 apresentado na Equação 7 indica que a tensão no indutor está adiantada
de
rad com relação à corrente no circuito e
L
é a reatância indutiva.
Substituindo as Equações 1, 4 e 7 na Equação 3 determinamos a relação do valor
máximo da corrente,
0
(𝜔), com o valor máximo da tensão aplicada (tensão de pico), V 0
, em
função da frequência angular, ω, do sinal aplicado.
0
¿ (8.a)
0
0
0
(8.b)
0
0
R + j ω L
(8.c)
Analisando-se a Equação 8.c temos que a amplitude máxima da corrente alternada,
0
para um circuito RL em série submetido a uma tensão alternada é um número complexo e
depende da amplitude máxima da tensão, V 0
, dos parâmetros R e L do circuito assim como
da frequência ω do sinal aplicado. O módulo da amplitude máxima da corrente, |
0
()|, que é
o valor mensurável com a ajuda de um osciloscópio, é dada pela Equação 9:
0
√
0
0
¿
0
R + j ω L
0
R − j ω L
0
|
RL
|
0
√
2
+( ω L )
2
A dependência entre o valor do módulo da amplitude máxima de corrente,
0
, que percorre o circuito Rl em série em função da frequência angular do gerador de
sinais, ω, é apresentada na Figura 2.
Figura 2 -Comportamento do módulo da amplitude máxima da corrente, ¿
0
∨¿,que percorre um circuito RL
em série, para um indutor L = 88mH e um resistor R= 1,2 kΩ e amplitude máxima de tensão V 0
= 10V,
em função da frequência angular do gerador de sinais.
Fonte : Retirado do roteiro do professor.
A frequência natural do circuito,
ω
0
(rad/s), também chamada de frequência de
corte em eletrônica, por ser uma característica própria (intrínseca) de cada circuito RL foi
apresentada em destaque na Figura 2. Nesta Figura, também observamos que para
frequências muito menores que a frequência natural, ω ≪
ω
0
, o módulo da amplitude de
corrente (que é o valor mensurável), é máximo pois a reatância indutiva vai a zero (veja
Figura 4) e a impedância complexa do circuito tende a R e a corrente tende à um valor
constante igual a V0/R ou seja, um circuito puramente resistivo como num circuito RL em
série CC. Para frequências muito maiores que a frequência natural, ω ≫
ω
0
, o módulo da
amplitude de corrente tende a zero pois a reatância indutiva tende a infinito e o indutor se
comporta como um circuito aberto. Para os valores intermediários de frequência, ω, o
módulo da amplitude de corrente depende fortemente da frequência, ω, do sinal aplicado. É
importante destacar que para a frequência natural do circuito, ω0, a amplitude máxima da
corrente do circuito é igual ao seu valor eficaz, ou seja: I eficaz
0
√ 2
0
Substituindo-se o valor da amplitude máxima da corrente, no circuito RL em série
dada pela Equação 8.c na expressão da corrente complexa dada pela Equação 2, temos que a
corrente complexa que percorre o circuito RL série é expressa pela Equação 10:
I ( ,t )=
(
0
R + j ω L
)
sen ( t )=
(
0
R + j ω L
)
I.a - Impedância Complexa do Circuito RL em Série
Figura 4 -Comportamento do módulo da impedância complexa de um circuito RL em série para R = 1,2 kΩ e
L = 88 mH e amplitude do valor de tensão V 0
= 10 V, em função da frequência angular, ω.
Fonte : Retirado do roteiro do professor.
Analisando-se o comportamento do módulo da impedância complexa do circuito RL
em série, ¿
RL
( ω )∨¿, apresentado na Figura 4, é possível verificar que para baixas
frequências, ω ≪ ω o
, o módulo da impedância complexa se torna igual ao valor da
resistência elétrica do resistor, ¿
RC
∨¿→ R e o indutor se comporta como um curto-circuito
(observe que na Figura 4, a escala do módulo da impedância está em potências de 10). Para
altas frequências, ω ≫ ω o
, a impedância cresce muito rapidamente (da ordem de
5kΩ/década) pois a reatância indutiva aumenta linearmente com a frequência (indutor como
circuito aberto). O módulo da impedância complexa para frequência angular igual a
frequência natural (ou de corte) é igual ao valor da resistência elétrica, R, multiplicado por
√
I.b – Tensões Complexas no Resistor e no indutor do Circuito RL em Série
Conhecendo-se as expressões para a corrente,
I (ω, t) (Equação 10), que percorre o
circuito Rl em série, a expressão da impedância complexa,
(ω, t) (Equação 12), e seu
módulo,
¿ Z (ω)| (Equação 13) e sabendo-se que o circuito Rl em série é um divisor de
tensão, podemos expressar as relações das quedas de tensões no resistor,
R
(ω, t) (Equação
14.a), e indutor,
L
(ω, t) (Equação 15.a) como a seguir:
R
( ω ,t )= R
I ( ,t )= R
(
0
R + j ω L
)
(14.a)
Onde:
¿
( ω )=
RL
0
( R + j ω L )
0
(14.b)
L
( ω , t )=
L
I ( t )= j ωL
(
0
R + j ω L
)
(15.a)
Onde:
0 L
( ω )=
L
RL
0
= j ωL
(
R + jω L
)
0
j ω L
( R + j ω L )
0
(15.b)
I.c – Ângulo de Fase do Circuito RL em Série
O ângulo de fase, φ(ω), entre a tensão aplicada pelo gerador e a corrente no circuito
pode ser determinado analisando-se a representação das grandezas das tensões complexas no
plano complexo, apresentado na Figura 5, onde uma tensão senoidal do gerador apresenta
um ângulo de fase inicial θ e sabendo-se que:
a corrente no resistor R não apresenta diferença de fase em relação à tensão do gerador;
a tensão no indutor apresenta uma diferença de fase de +
rad com relação à corrente no
circuito.
A frequência angular gira no sentido anti-horário.
Figura 5 -Representação das tensões complexas do circuito RL em série no plano complexo
Fonte : Retirado do roteiro do professor.
A partir da Figura 5 e utilizando as Equações 14.b e 15.b temos:
tan ()=
|
L
|
|
R
|
|
0 L
|
|
0 R
|
(16.a)
¿ arctan (
) (16.b)
Na Equação 16.a, os valores |
0 L
|e |
0 R
| s ão os módulos das amplitudes máximas
que são os valores mensuráveis (com o auxílio de um osciloscópio) das tensões complexas
no capacitor e no resistor, respectivamente.