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Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90, dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 01 a 45 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. 2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões correta e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas. 5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue o CARTÃO-RESPOSTA. 7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação.
.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
_ QUI Em um experimento, verifica-se que uma amostra de zinco metálico reage com uma solução aquosa de áci- do clorídrico a 25 °C e 1 atm de acordo com a seguinte equação: Zn ( )s + 2 HC ( aq ) → H 2 ( )g +ZnC 2 (aq ) Durante a reação, o gás hidrogênio é coletado, e o tempo decorrido é cronometrado. A partir desses dados, obtém-se o gráfico representado a seguir.
0,
1 2 3 4 5
Volume de gás hidrogênio (H 2 ), em litros (L)
0,
0,
0,
0,
Tempo (minutos)
Considerando que a massa molar do Zn é 65,0 g/mol e que o volume molar do gás hidrogênio, nas condições pro- postas, é de 25,0 L, qual o valor da massa de zinco metá- lico consumida, em gramas, decorridos cinco minutos de experimento?
A 0, B 0, C 0, D 0, E 3,
_ BIO Crocodilos-do-nilo podem viver mais de 50 anos e crescer continuamente. Chegam a medir 6 metros de com- primento e a pesar cerca de 1 tonelada. Passam a maior parte do tempo na água, conseguindo permanecer muito tempo sem respirar. Alimentam-se de peixes e outras pre- sas. Conseguem produzir reservas alimentares em seu or- ganismo durante a abundância de caça. Nas margens dos rios, fazem escavações, criando câmaras que usam como abrigo durante os meses de escassez de alimento, perma- necendo todo esse período em repouso, mantendo baixa taxa metabólica. Os crocodilos-do-nilo sobreviveram à catástrofe da Era Mesozoica, quando um meteorito chocou-se contra a Terra; seus primos, os dinossauros, foram eliminados com as mu- danças que se seguiram, como a espessa camada de pó que cobriu a atmosfera, impedindo a entrada de luz.
Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/NileCrocodile- SRG001c.jpg. Acesso em: 18 jan. 2019. A vantagem adaptativa dos crocodilos-do-nilo em relação aos dinossauros foi a(o) A pecilotermia. B economia de energia. C oviparidade. D respiração pulmonar. E epitélio impermeável.
_ FIS Satélites geoestacionários estão sendo utilizados para universalizar o acesso à internet de alta velocidade no Bra- sil. Um desses satélites geoestacionários recebe sinais eletromagnéticos enviados a partir de uma estação na su- perfície da Terra e os reenvia de volta para o planeta, como mostra o esquema a seguir:
Eixo polar
Terra
Inclinação
Vertical
Satélite geoestacionário
HorizontalHorizontal
Radiação oriunda do satélite geoestacionário chega à Terra segundo uma direção inclinada em relação à horizontal Quando o satélite estacionário encontra-se sobre a mesma linha de longitude da antena, o ângulo máximo de incidência depende da latitude de localização da antena em relação à Linha do Equador (sobre a qual o satélite geoes- tacionário se encontra) e é dado pelo gráfico a seguir:
90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Latitude (graus) Inclinação máxima segundo a qual a radiação oriunda do satélite geoestacionário chega à terra
Inclinação máxima (graus)
45 50 55 60 65 70 75 80 85
Inclinação máxima segundo a qual a radiação oriunda do satélite geoestacionário chega à Terra
Com base no gráfico anterior, uma associação correta en- tre a latitude e a inclinação máxima correspondente do si- nal eletromagnético, respectivamente, é
A 4° e 85°. B 25° e 57°. C 45° e 40°.
D 80° e 12°. E 90° e 5°.
_ QUI Cristais líquidos (CLs) constituem importantes mate- riais eletrônicos moleculares, que combinam as proprieda- des de ordem do estado sólido e a fluidez do estado líquido. Esta combinação única de mobilidade molecular e ani- sotropia ótica, elétrica e magnética propicia aos CLs um vasto número de aplicações tecnológicas, destacando-se como componentes ativos em mostradores planos ( Liquid Crystal Displays , LCDs ) de celulares, tablets , laptops e ou- tros dispositivos. CRISTIANO, R. “Síntese de cristais líquidos derivados do nitroazobenzeno”. Química Nova , v. 37, 2014.
As propriedades dos CLs estão intimamente ligadas à sua estrutura molecular. Um exemplo genérico de uma molécula que constitui cristais líquidos está representado a seguir.
O 2 N
HC
CH C
N N C
C
C
CH
CH
CH
CH HC
CH
OC (^) nH (^) 2n + 1
Qual das espécies ilustradas a seguir apresenta as carac- terísticas estruturais necessárias para formar um cristal líquido? A
N
N
N
CH
HC NH
C
NH (^2)
C
C
H 3 C
C
C
C
C
CH HC
HC
CH
CH
CH
CH
CH
CH
C 12 H (^25)
CH
H 2 N C C N
CH CH
CH CH N C C C C OC^12 H^25
CH CH CH CH
CH CH CH^ CH D
HC OH
OH CH^ CH
CH C OH
CH CH
CH
CH 2 OH
OH
O
OH
O
CH O
CH 2 OH CH 2 OH
H 2 N C C S
O
O
NH CH CH
CH CH CH (^3)
_ QUI Uma coisa combustível como esta, queimando aos poucos, sem que a chama jamais se intrometa, é uma visão belís- sima, especialmente quando se aprende como a chama é vigorosa – como tem o poder de destruir a cera ao se apoderar dela, e de perturbar sua forma, se chegar perto demais. FARADAY, M. “A história química de uma vela”. As forças da matéria. Conferência I, 2003. p. 33.
Considerando que a cera citada no texto seja a parafina, um hidrocarboneto de fórmula geral CnH2n + 2 com n > 20, a equa- ção química análoga ao pensamento do cientista pode ser representada por
A C Hn n s O 2 CO 2 H O(g) 2 n 2 2 g^ n^ g^ n^ calor
( ) ( ) → ( ) + (^) ( + ) +.
B C Hn n s O 2 CO 2 H O(g) 2 n 2 2 g^ n^ g^ n^ calor
( ) ( ) → ( ) + (^) ( + ) −.
C n g n calor s n CO 2 ( ) + (^) ( + )H O(g) 2 + → C Hn n ( ) + O 2 ( ).g
D C Hn 2 n + 2 ( )s + calor→C Hn 2 n + 2 ( ). E C Hn 2 n + 2 ( )s + calor →C Hn 2 n + 2 ( ).g
_ FIS Uma ginasta fez uma exibição sobre a trave olímpica. O aparelho, composto de uma barra em formato de paralelepí- pedo, com comprimento de 5 m e massa de 20 kg, estava apoiado em dois suportes localizados junto às suas extremida- des, conforme a figura a seguir. A atleta, cuja massa era de 42 kg, realizou um movimento que consistia em caminhar de uma extremidade à outra da trave.
A B
Considerando g = 10 m/s^2 , que a barra é homogênea e que sensores foram colocados junto aos suportes para aferir a carga aplicada em cada um deles, as leituras, em newtons, de cada sensor variaram dentro do intervalo de
A 100 a 200. B 100 a 420. C 100 a 520.
D 200 a 310. E 200 a 420.
_ QUI A molécula representada a seguir é um importante fosfolipídio presente nos organismos superiores. Ela faz parte de um grupo de biomoléculas que contêm uma função oxigenada que sofre hidrólise, produzindo um ácido carboxílico e um álcool.
O
O
O (^) O P
O –
O
O
N+
O
A função orgânica oxigenada presente nessa molécula e a fórmula molecular do composto de caráter ácido proveniente de sua hidrólise são, respectivamente,
A cetona e C 16 H 32 O. B éter e C 16 H 32 O. C éster e C 16 H 32 O.
D éter e C 16 H 32 O 2. E éster e C 16 H 32 O 2.
_ QUI A foto a seguir mostra uma gota de orvalho sobre uma folha.
Disponível em: https://pixabay.com/pt/gotejamento-flor-amarelo-1972411/. Acesso em: 7 nov. 2018.
A folha contém cera e cutina, materiais derivados de ácidos graxos e que têm como função proteger a folha.
O formato esférico de uma gota em contato com a folha ocorre para
A diminuir a tensão superficial entre a água (polar) e a cera (polar). B diminuir a tensão superficial entre a água (polar) e a cera (apolar). C aumentar a tensão superficial entre a água (polar) e a cera (apolar). D aumentar a tensão superficial entre a água (polar) e a cera (polar). E aumentar a interação entre a água (polar) e a cera (apolar).
_ BIO O Rio Amur desemboca no Pacífico, na costa da Sibé- ria. Uma grande parte da natureza está preservada nes- sa região. Ali vive o tigre siberiano, que pode abater ursos mais jovens com relativa facilidade. Ursos têm uma dieta diversificada, mas, em determinada época do ano, comem grande quantidade de peixes, que sobem contra a corrente do rio para a reprodução. Uma espécie de águia da região costuma se alimentar desses peixes, mas, em períodos de escassez de alimento, utiliza carcaças de ursos deixadas pelo tigre. No entanto, a águia frequentemente tem sua re- feição perturbada pela presença de corvos, que disputam o mesmo alimento.
Considerando a teia alimentar apresentada, a relação eco- lógica entre
A urso e tigre é de competição. B tigre e corvo é de comensalismo. C águia e peixe é de parasitismo. D águia e corvo é de esclavagismo. E urso e águia é de predatismo.
_ QUI Em 1825, o então estudante Carl Jacob Löwig (1803- -1893), que trabalhava no laboratório de Leopold Gmelin (1788-1853), na Universidade de Heidelberg, trouxe con- sigo um líquido vermelho de odor muito desagradável que havia obtido passando gás cloro (Cl 2 ) em uma salmoura. Ele tratou esse líquido com éter etílico e, após a evapora- ção deste, isolou uma substância desconhecida que confe- ria as características supracitadas. OLIVEIRA, Rafael; AFONSO, J. “Bromo”. Química Nova Escola , v. 35, n. 1, 2013. Considerando que o líquido seja o bromo (Br 2 ) e que a sal- moura contenha ânions brometo (Br – ), a equação química que representa a reação de formação do líquido vermelho é A Br 2 ( ) + C H O 4 10 ( ) → C H BrO 4 9 ( ) +HBr( ). B Br −^ (aq ) + C H O 4 10 ( ) → C H BrO 4 9 ( ) +H+. C 2 Br −^ (aq ) + 2 C −(aq ) → Br 2 ( ) +C 2 ( ).g D 2 Br −^ (aq ) + C 2 ( )g → Br 2 ( ) + 2 C −(aq ). E Br 2 ( ) + 2 C −^ (aq ) → 2 Br −(aq ) +C 2 ( ).g
_ BIO O kiwi é uma ave endêmica da Nova Zelândia que tem o tamanho de uma galinha, não apresenta asas e esgueira- -se em meio à densa vegetação das florestas daquele país. De hábitos noturnos, busca seu alimento no solo. Possui bico longo, em cuja extremidade se localizam as narinas. Conta com seu olfato apurado para localizar alimento e pre- dadores, dos quais foge empregando suas longas patas, que permitem desenvolver alta velocidade. Essa ave ocupa, ainda, um nicho exclusivo e constitui casal monogâmico. Acerca do exposto, a ave kiwi A é uma espécie exótica da Nova Zelândia, dotada de características bem peculiares. B compete com outras espécies que apresentam nicho ecológico semelhante em seu ambiente. C não apresenta asas, ausência desencadeada pela falta de necessidade do órgão, promovendo sua atrofia ao longo de gerações. D possui características decorrentes de mutações induzi- das por fatores ambientais, como bico longo e ausência de asas. E possui características adaptativas típicas da espécie selecionada pelo ambiente, que atua como agente de seleção natural.
_ BIO A filogenia, ou sistemática evolutiva, representa grupos de seres vivos por meio de árvores filogenéticas, que indi- cam parentesco entre os grupos estudados. A sistemática atual é fundamentada nas ideias de Willi Hennig, que defi- ne alguns conceitos como se segue: Sinapomorfia: é uma característica em estado deriva- do (apomórfico), ou seja, que sofreu alguma modificação a partir de um estado ancestral; e que é compartilhada por dois (ou mais) grupos de organismos. Simplesiomorfia: é uma característica em estado an- cestral (plesiomórfico), ou seja, estado original da caracte- rística antes de uma modificação; e que é compartilhada por dois (ou mais) grupos de organismos. Convergência: é uma característica que se apresenta em mesmo estado em dois grupos de organismos, embora tenha diferentes origens evolutivas. As três categorias de formação de grupos na sistemá- tica, correspondentes às semelhanças dos seus constituin- tes, são baseadas em sinapomorfia (grupo monofilético), simplesiomorfia (grupo parafilético) ou convergência (grupo polifilético), conforme a seguinte figura:
Monofilético
Parafilético
Polifilético
Traduzido e adaptado de HENNIG, Willi. Phylogenetic Systematics , 1966.
A seguir, é possível analisar representações das duas hipóteses mais aceitas sobre a relação filogenética dos ar- trópodes com os demais invertebrados.
Hipótese 1
Mollusca
Articulata Annelida Arthropoda
Hipótese 2
Mollusca Annelida Nematoda
Lophotrocozoa Ecdyzozoa Arthropoda
O grupo chamado articulata, formado por anelídeos e ar- trópodes, é A monofilético na hipótese 1, sendo a segmentação do corpo uma simplesiomorfia. B parafilético na hipótese 1, sendo a segmentação do corpo uma convergência. C monofilético na hipótese 2, sendo a segmentação do corpo uma sinapomorfia. D polifilético na hipótese 2, sendo a segmentação do cor- po uma sinapomorfia. E polifilético na hipótese 2, sendo a segmentação do cor- po uma convergência.
_ FIS O Sol emite radiação que é composta de ondas ele- tromagnéticas de diferentes comprimentos de onda ou di- ferentes frequências. Uma parte importante dessas ondas é denominada radiação ultravioleta, mais conhecida como UV, e não é visível ao olho humano. A radiação ultravioleta é subdividida em UVA, UVB e UVC, de acordo com seu comprimento de onda. A tabela a seguir mostra algumas informações acerca de dois tipos de radiação ultravioleta provenientes do Sol, com seus respectivos efeitos.
Radiação
UVA
UVB
Bronzeamento Envelhecimento Manchas Câncer
Representação da onda Efeitos mais prováveis
Vermelhidão Queimadura Envelhecimento Manchas Câncer
∆t
∆t
Penetração dos raios na pele humana
Considerando os conceitos de ondulatória e analisando as informações contidas na tabela e na figura anteriores, a radiação A UVB é mais provável de bronzear a pele, não oferecen- do riscos de vermelhidão ou queimaduras. B UVA tem maior frequência de onda que a radiação UVB. C UVA tem maior velocidade, no vácuo, do que a radia- ção UVB. D UVA tem maior comprimento de onda e menor frequên- cia que a radiação UVB. E UVB tem maior poder de penetração na pele do ser humano.
_ BIO O solenodonte é um animal raro, encontrado em pou- cos lugares do planeta, como em algumas florestas da República Dominicana. Ele pertence ao grupo dos insetívo- ros, uma ordem muito antiga de mamíferos. Considera-se que os ancestrais desse tipo de animal espalharam-se pelo planeta e, com o tempo, originaram todos os outros tipos de mamíferos placentários, como os carnívoros, cetáceos, quirópteros etc.
Disponível em: <https://dominicantoday.com/dr/local/2018/01/22/joint-initiative-to-protect- rare-species/>. Acesso em: 23 nov. 2018. Sobre a história evolutiva dos animais, A o solenodonte, pertencente ao grupo dos insetívoros, é considerado ancestral dos placentários atuais. B o canguru e o ornitorrinco são mamíferos oriundos de insetívoros, pertencentes à classe do solenodonte. C o camaleão é um réptil que se alimenta de insetos, tendo, portanto, parentesco evolutivo próximo ao do solenodonte. D o processo de formação das espécies de mamíferos descrito é o de irradiação adaptativa. E o desenvolvimento embrionário inicial dos mamíferos gerados a partir dos insetívoros apresenta particulari- dades próprias relacionadas ao meio onde vivem.
_ BIO Pouco tempo após fazer contato com uma célula de cultura de tecidos, bactérias chamadas de Listeria são fagocita- das por células do hospedeiro. Uma vez no interior do fagossomo, o microrganismo secreta hemolisinas ( listeriolisina O , seu maior fator de virulência) e fosfolipases. [...] Cerca de duas horas e meia após a infecção, a bactéria começa a migrar através do citoplasma da célula, com veloci- dade proporcional ao comprimento da sua cauda de actina. Quando a bactéria alcança a membrana plasmática da célula infectada, uma protuberância é originada. A bactéria e sua cauda se inserem intimamente nessa estrutura, como um dedo em uma luva. Quando essa protuberância faz contato com uma célula hospedeira vizinha, esta segunda célula fagocita a protuberância da primeira, e a bactéria fica envolvida em uma dupla membrana. Em seguida, a dupla membrana é dis- solvida pelas enzimas bacterianas; a bactéria outra vez escapa para o citoplasma celular. Novos filamentos de actina são requisitados, a bactéria move-se em direção a outra célula e o ciclo se repete. TRABULSI, L. R. apud SILVA, Fernando Merlin da. Listeria monocytogenes : um perigo invisível nos alimentos. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, 2009. (Adapt.). Ciclo de vida intracelular de L. monocytogenes
Invasão (InIA/InIB)
Ciclo de vida intracelular de L. monocytogenes
Escape do fagossomo primário (Hly/PIcA/PlcB) Escape do fagossomo secundário (Hly/PIcA/PlcB)
Novo Ciclo
Multiplicação intracelular (Hpt)
Movimentação intracelular (ActA)
Disseminação (ActA) SILVA, Fernando Merlin da. Listeria monocytogenes: um perigo invisível nos alimentos. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, 2009. (Adapt.).
O texto e a figura descrevem o ciclo de vida da bactéria Listeria monocytogenes , um parasita intracelular. Nas células eucarióticas, há organelas que foram originadas por um mecanismo semelhante ao descrito anteriormente. Tais organelas são os(as)
A lisossomos, com enzimas digestivas para digerir membranas. B peroxissomos, com a enzima catalase para romper membranas. C centríolos, formadores de flagelos para a locomoção. D complexo de Golgi, que forma vesículas como os fagossomos. E mitocôndrias, com DNA próprio e capacidade de autoduplicação.
_ BIO A doença de Huntington é neurodegenerativa e heredi- tária. O gene responsável foi identificado no cromossomo 4 humano, e basta uma cópia do gene alterado para cau- sar os sintomas. Todos os indivíduos afetados pela doen- ça têm um dos pais afetados também; mulheres e homens são afetados em proporção semelhante. Os sintomas mais evidentes começam a aparecer entre 30 e 40 anos de ida- de e incluem a falta de coordenação motora e movimentos incontroláveis de membros e tronco. Trata-se de uma doen- ça progressiva para a qual não existe tratamento possível, levando o paciente a óbito em alguns anos.
De acordo com as informações apresentadas, a doença de Huntington tem herança
A autossômica recessiva. B autossômica dominante. C autossômica letal. D ligada ao sexo recessiva. E ligada ao sexo dominante.
_ FIS Uma pessoa, ao empurrar uma caixa de massa 4 kg, inicialmente em repouso e apoiada sobre uma superfície plana, aplicou sobre ela uma força impulsionadora F, para- lela ao piso, conforme a figura a seguir, cuja intensidade é variável de acordo com a relação: F = 3t, 0 ≤ t ≤ 5 s F = 26 N, t > 5 s
Devido à interação entre a caixa e a superfície, uma força de atrito passou a atuar sobre a caixa. Sua intensida- de variou de acordo com a relação: fat = F, se F ≤ 20 N fat = 18 N, se F > 20 N
Dessa forma, qual foi a aceleração da caixa no instante t = 9 s?
A 0 m/s^2 B 0,5 m/s^2 C 1,5 m/s^2 D 2,0 m/s^2 E 2,25 m/s^2
_ QUI A experiência de espalhamento das radiações alfa (α), também conhecida como experimento da folha de ouro (fi- gura 1), realizada por Geiger e Marsden, foi fundamental na elucidação da estrutura interna dos átomos. Figura 1
Placa circular recoberta internamente com material fluorescente
Bloco de chumbo (Pb)
Fragmento de polônio (Po)
Lâmina fina de ouro (Au)
Feixe de radiação alfa (α)
Esse experimento foi possível porque, anos antes, Rutherford realizou um outro experimento (figura 2) para identificar a natureza das radiações emitidas pelos átomos.
Figura 2 Tela fluorescente recoberta com sulfeto de zinco (ZnS)
Bloco de chumbo com amostra de polônio
Placas carregadas eletricamente
II (^) +
III I
Tempos depois, Rutherford pôde concluir que a radia- ção alfa (α) corresponde ao núcleo de um átomo de hélio. A linha que corresponde à trajetória da radiação alfa (α), na figura 2, e a explicação para seu comportamento são, respectivamente, A I, e seu desvio é maior por conta de sua menor massa comparada às outras emissões radioativas. B I, e seu desvio é maior por conta de sua maior massa comparada às outras emissões radioativas. C III, e seu desvio é menor por conta de sua maior massa comparada às outras emissões radioativas. D III, e seu desvio é menor por conta de sua menor mas- sa comparada às outras emissões radioativas. E II, e não há desvio porque a radiação alfa é uma onda eletromagnética.
_ BIO No organismo humano, as células estão imersas no fluido intersticial, que interage com o sangue. Alguns siste- mas também interagem com o sangue, trocando materiais com ele.
Sistema digestório Nutrientes
Resíduos metabólicos
CO 2
Pulmões
Vaso sanguíneo Célula
Fluido intersticial
O 2 Rins
Interações entre componentes do organismo humano
Nas interações do organismo apresentadas, verifica-se que
A o sangue e o fluido intersticial apresentam composição química que é mantida constante, em um estado de equilíbrio estático chamado homeostase. B sistema digestório, rins e pulmões não participam da manutenção do pH sanguíneo. C o fluido intersticial se forma com a saída total de plas- ma do interior dos capilares. D uma parte do líquido presente no fluido intersticial re- torna ao sangue e o excesso flui para vasos linfáticos. E o excesso de líquido intersticial é eliminado para a cavi- dade intestinal, passando a fazer parte das fezes.
_ FIS Em um dado momento de um jogo de futebol, o juiz api- ta falta, paralisando a jogada. Um jogador, então, posiciona a bola, de massa m, no ponto A e a chuta, com energia cinética K 0 joules, formando um ângulo β = 30° com o plano horizontal, em uma trajetória parabólica, conforme a figura a seguir.
g
A
B
v 0
β
Considere que, no local, o módulo da aceleração da gravidade é igual a g, e que a bola, ao atingir a altura máxi- ma de sua trajetória, no ponto B, possui energia potencial, em relação ao plano de lançamento, igual a U joules.
Ignorando eventuais efeitos dissipativos, a razão
(^0) é
igual a
A
_ QUI Um dos conservantes de alimentos mais utilizados é o ácido benzoico. Sua obtenção pode ser feita a partir da oxi- dação da molécula representada a seguir, nas condições indicadas na reação:
H C C H
CH 3
A estrutura do ácido benzoico e do subproduto X resultante da reação apresentada anteriormente são, respectivamente, A
C
O
H
C
O
H
CH 3
C CH 3
O
OH
C
O
OH
C
C CH 3
O
OH
C
O
H
D
C
O
OH
C
O
OH
C
O
OH
E
C CO 2
O
OH
_ QUI Para evitar o colapso dos alvéolos pulmonares durante a respiração, o organismo produz fosfolipídeos, como a dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), mostrada na figura a seguir. A DPPC é um surfactante pulmonar, que diminui a tensão superficial dentro do alvéolo ao mediar a interação entre o fluido alveolar (aquoso) e o ar interno do alvéolo.
O
O Parte B
Parte A
O (^) O P
O –
O
O
N+
O
Considere que a DPPC possa ser representada por: Parte A
Parte B
E que sua interação no alvéolo ocorra como mostra a figura a seguir: Esquema da superfície interna do alvéolo
Ar alveolar
Fluido alveolar (aquoso)
Do ponto de vista das forças intermoleculares, o posicionamento da molécula do surfactante no alvéolo ocorre porque
A a parte A, hidrofílica, interage com o fluido alveolar por ligações de hidrogênio, e a parte B, hidrofóbica, interage com o ar alveolar por forças de van der Waals. B a parte A, hidrofílica, interage com o fluido alveolar por forças de van der Waals, e a parte B, hidrofóbica, interage com o ar alveolar por ligações de hidrogênio. C a parte A, hidrofóbica, interage com o fluido alveolar por ligações de hidrogênio, e a parte B, hidrofílica, interage com o ar alveolar por forças de van der Waals. D a parte A, hidrofóbica, interage com o fluido alveolar por forças de van der Waals, e a parte B, hidrofílica, interage com o ar alveolar por ligações de hidrogênio. E a parte A faz ligações iônicas com a fase aquosa do líquido alveolar, e a parte B interage com o ar por ligações de hidrogênio.
_ QUI O carbonato de sódio é um material relativamente ino- fensivo e não tem efeito acentuado na pele e nas roupas. Autoridades em saúde industrial e doenças ocupacionais não o classificam como substância venenosa. Não é incluído como produto perigoso na legislação sobre transporte ro- doviário ou ferroviário. Disponível em: <https://cloud.cnpgc.embrapa.br/igu/category/s12-administracao/ c42-gestao/administracao/srh/fispq/laboratorios/Carbonato%20de%20sódio.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018.
Variando-se a temperatura e medindo, a cada variação, a solubilidade desse sal em água, obtém-se a tabela ilus- trada a seguir.
Temperatura (ºC) Porcentagem em massa (%) 0 7, 10 11, 20 17, 25 23, 30 28, 40 32, 50 32, 60 31, 70 31,
Qual gráfico pode representar a curva de solubilidade do carbonato de sódio?
A
Temperatura (°C)
Porcentagem em massa (%)
B
Temperatura (°C)
Porcentagem em massa (%)
Temperatura (°C)
Porcentagem em massa (%)
D
Temperatura (°C)
Porcentagem em massa (%)
E
Temperatura (°C)
Porcentagem em massa (%)
_ BIO Perto do arquipélago de Galápagos, há uma comu- nidade peculiar no fundo do mar, situada a centenas de metros de profundidade. Em total escuridão, encontram- -se vermes tubiformes e crustáceos sem pigmentos, que dependem de microrganismos procariontes como fonte de alimento. Esses organismos fazem parte do grupo das arqueas, que se desenvolvem em torno de fendas vulcâni- cas, cujas emanações fornecem substâncias inorgânicas usadas no metabolismo dos microrganismos. A liberação de energia para a síntese de matéria orgânica, que man- tém toda a cadeia alimentar, é proveniente das reações oxidativas. O processo bioquímico descrito é a A fermentação. B fotossíntese. C quimiossíntese. D respiração celular aeróbia. E respiração celular anaeróbia.
_ QUI A eletrodeposição é um processo muito utilizado no re- vestimento metálico de objetos decorativos e de joias. A figura ilustrada a seguir representa o funcionamen- to de um circuito elétrico durante certo tempo. Depois de aberto o circuito, verificou-se a deposição de 0,012 mol de estanho no bastão 1 e de 0,008 mol de ouro no bastão 2. Os valores das valências do estanho e do ouro foram subs- tituídas por x e y, respectivamente.
Solução aquosa contendo cátions Snx+
Bastão 1
Sn Au
Solução aquosa contendo cátions Auy+
Bastão 2
Considerando a carga de 1 mol de elétrons equivalente a 1 faraday (1 F), tem-se que
A 3x = 2y. B 2x = 3y. C x = y. D x = 4. E x = 1.
_ BIO Teste de DNA prevê a inteligência das pessoas Grosso modo , metade da inteligência de uma pessoa é herdada, ou seja, determinada pelos genes que ela car- rega (a outra metade depende da educação que ela rece- be e da vida que leva). A ciência sabe disso há mais de 60 anos – mas só de forma indireta, por meio de estudos que compararam a inteligência de irmãos gêmeos criados separadamente. Agora, isso mudou: um estudo conseguiu medir, de for- ma direta, o efeito do DNA sobre a inteligência das pessoas. Cientistas das universidades Harvard e de Edimburgo com- pararam o código genético e o grau de inteligência de 248 mil pessoas, que foram analisados por 29 estudos realiza- dos em vários países ao longo dos últimos dez anos. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/teste-de-dna-preve-a-inteligencia-das- pessoas/>. Acesso em: 14 nov. 2018.
O emprego do termo “código genético” no texto está A errado, pois o código genético corresponde ao signifi- cado específico dos códons em termos de aminoácidos a serem incorporados a proteínas. B errado, pois o código genético é universal, ou seja, o DNA dos humanos não apresenta diferenças que pos- sam ser comparadas. C errado, pois o código genético é degenerado, o que tor- na impossível qualquer forma de comparação de DNA entre os indivíduos analisados. D correto, pois cada pessoa tem DNA único; as diferen- ças comparadas foram introduzidas por mutações e recombinações aleatórias. E correto, pois os códons que determinam as sequências de aminoácidos nas proteínas dos indivíduos analisa- dos podem ser diferentes.
_ BIO O ornitorrinco tem hábitos geralmente crepusculares e noturnos. Suas preferências alimentares são por animais carnívoros, especialmente insetos, vermes e crustáceos de água doce. Como os patos, é muito adaptado para viver em lagoas e rios, especialmente por possuir membranas inter- digitais, as quais são mais acentuadas nas patas dianteiras.
Disponível em: <http://animais.culturamix.com/informacoes/mamiferos/curiosidades-sobre-o- ornitorrinco>. Acesso em: 13 nov. 2018. (Adapt.). O ornitorrinco é um animal muito peculiar, pertencente à subclasse dos monotremados e à classe dos mamíferos. Entretanto, ele apresenta uma importante diferença em re- lação a todos os outros tipos de mamíferos. Essa diferença ocorre, pois os ornitorrincos A não possuem glândulas mamárias. B não possuem pelos. C são ovíparos. D realizam respiração branquial quando adultos. E excretam predominantemente amônia.
MT - 2o^ dia | Ciclo 1 - Página 20
_ MAT Considere uma sala de aula em que estão presentes 97 alunos nascidos em dias distintos de um mesmo ano.
A partir da situação apresentada, é possível garantir que, nessa turma, pelo menos
A 15 alunos fazem aniversário no mesmo dia da semana, não considerando a data do calendário. B 9 alunos fazem aniversário no mesmo mês do ano. C 5 alunos têm a letra inicial do nome igual. D 2 alunos terão gabaritos idênticos para uma prova de 90 questões com 5 alternativas cada. E 50 alunos nasceram no mesmo semestre.
_ MAT Em uma fábrica, constatou-se que eram necessários 8 dias para produzir certo número de aparelhos utilizando os serviços de 7 operários, cada um trabalhando 3 horas por dia. Considere que, nessa fábrica, todos os operários apresentam a mesma capacidade produtiva.
Para reduzir para exatamente 2 dias o tempo de produção do mesmo número de aparelhos nessa fábrica, uma das possíveis soluções seria
A duplicar o número de operários. B duplicar o número de operários e o número de horas trabalhadas por dia. C triplicar o número de operários. D triplicar o número de horas trabalhadas por dia. E triplicar o número de operários e o número de horas trabalhadas por dia.
_ MAT Uma família deseja construir, no quintal de sua casa, um espaço privativo sobre uma área com formato retan- gular, de tal forma que a soma dos comprimentos de duas paredes adjacentes desse espaço seja igual a 8 m. Ao efe- tuar o orçamento da obra com uma construtora, eles foram informados de que o custo aproximado do projeto idealiza- do seria de R$ 100,00 por metro quadrado.
Sabendo que o orçamento realizado considerou toda a área relativa ao piso do espaço privativo, o custo total má- ximo que a obra desejada pode vir a ter é de
A R$ 700,00. B R$ 800,00. C R$ 1 200,00.
_ MAT O Hotel Unique, localizado na cidade de São Paulo, tem uma arquitetura que chama a atenção pelo fato de sua fachada ter a forma de um arco.
Disponível em: https://blog.polomarmores.com.br. Acesso em: 26 out. 2018.
Em seu projeto, o arquiteto Ruy Ohtake planejou a fa- chada do Hotel Unique como um arco de circunferência ins- crito em um retângulo ABCD de 100 m de comprimento e 25 m de altura, como mostra a figura a seguir. D 100 m
25 m
C
A M B
Observe que o arco CD^ tangencia a base AB do retân- gulo em seu ponto médio M. O raio da circunferência que contém o arco CD^ é igual a A 37,5 m. B 50 m. C 62,5 m.
D 75 m. E 125 m.
_ MAT Para a realização de uma exposição, carros e mo- tocicletas foram estacionados em um pátio, totalizando 40 veículos. Considerando carros (todos com 4 rodas) e motos (todas com 2 rodas) e desconsiderando os estepes, o número total de rodas nesse pátio é 130. Quantos carros foram estacionados nesse pátio? A 40 B 30 C 25