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slide da aula de choque em pediatria com caso clinico ficticio
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
SAVP - AHA 2021
CASOS CLÍNICOS
E
QUESTÕES
Criança com 6 anos de idade em fase escolar, do sexo masculino, é atendida no pronto atendimento pois há 3 dias iniciou quadro de tosse e dor torácica (ventilatório- -dependente), além de cansaço e dificuldade para respirar. A mãe relata que apresentou picos de febre de até 40 ºC e 3 episódios de vômitos. No exame físico estava em REG, descorada 2+/4+, palidez cutânea com discreto livedo reticular e hipoativa. O exame pulmonar evidencia diminuição importante do murmúrio vesicular à esquerda, FR = 42 ipm, tiragem de fúrcula e tiragem intercostal, SatO2 = 90% em ar ambiente. Na avaliação cardiovascular havia BRNF sem sopros, FC = 155 bpm e PA = 88 x 54 mmHg. Tempo de enchimento capilar = 4 segundos. Não havia sinais de irritação meníngea e após administração de 40 ml/kg de Ringer lactato o exame físico permanece inalterado.
O que chama a atenção no caso? O diagnóstico mais provável para essa criança? O que causou?
- Qual tipo de choque define melhor a condição de deterioração constatada
- Quais as principais causas desse choque?
A- Oferecer oxigenoterapia por máscara, puncionar acesso venoso calibroso, realizar expansão volêmica 20ml/kg de solução fisiológica 0,9% e iniciar antibioticoterapia. B- Colher exames laboratoriais e somente após, iniciar antibioticoterapia em acesso venoso periférico. C- Puncionar acesso venoso e intubar a criança o mais rápido possível, iniciando ventilação mecânica. D- Iniciar hidratação venosa vigorosa após puncionar acesso venoso central, iniciando antibioticoterapia após a coleta de exames laboratoriais.
Oferecer oxigenoterapia por máscara, já que o paciente tem hipoxemia (Sat. O ≤ 92%), puncionar acesso venoso calibroso, para poder realizar expansão volêmica 20ml/kg de solução fisiológica 0,9% e iniciar antibioticoterapia
Menina de 1 ano apresenta diarreia aquosa, explosiva e volumosa, cerca de 5 episódios ao dia, há 3 dias. Mãe refere que as fezes parecem ácidas e que desde o início houve o aparecimento de “assaduras”. Relata que, quando a criança fica em jejum, não evacua. Apresentou febre, de até 38 ºC, no primeiro dia. Não urinou nas últimas 12 horas. Exame físico: sonolenta, FC 140 bpm, FR 36 irpm, pulsos finos, perfusão periférica de 3 segundos, PA 72 x 40 mmHg.
Quais são as hipóteses diagnósticas para o tipo de diarreia aguda e para o estado da criança?
Criança com 9 meses de idade chega ao Pronto Atendimento com história de vários episódios de vômitos e diarreia há 48 horas. Segundo os pais, a menor há 12 horas não aceita nenhum tipo de alimentação e liquido e está sem urinar nesse período. Apresenta o seguinte quadro ao exame físico: irritada, taquipneia, sem esforço respiratório com ausculta respiratória normal, taquicardia, pressão sistólica adequada para a idade, pulsos periféricos fracos e centrais normais, extremidades pálidas e frias.
A criança apresenta algum tipo de choque? Qual o tratamento inicial mais adequado para esse caso?
A- Choque séptico; hidrocortisona 2 mg/kg. B- Choque hipovolêmico; SF0,9%/LR 20 ml/kg em 20 minutos. C- Choque cardiogênico; adrenalina 2 mcg/kg/min. D- Choque obstrutivo; prostraglandina 0,01 mg/kg/min.
Este lactente apresenta perdas de líquidos decorrentes de vômitos e diarreia. Encontra-se taquicárdico, normotenso, com pulsos fracos e extremidades frias. Este choque é hipovolêmico, que é considerado o mais comum em crianças.
O tratamento do choque hipovolêmico deve ser feito através da administração de
solução cristaloide em alíquotas de 20ml/Kg com reavaliação clínica após cada etapa.
A- solicitar cultura de orofaringe para documentar infecção estreptocócica e prescrever amoxicilina. B- administrar antitérmico e penicilina benzatina. C- colher hemograma, PCR e culturas, e aguardar o resultado para definir conduta. D- encaminhar paciente para sala de emergência, solicitar expansão com 10 mL/kg de albumina a 5% e primeira dose de antibiótico intravenoso. E- encaminhar paciente para sala de emergência, administrar expansão com soro fisiológico 20 mL/kg e primeira dose de antibiótico intravenoso.
Expansão de soro fisiológico de 20ml/kg , antibioticoterapia endovenosa e monitorização são as medidas iniciais mais importantes na abordagem do choque séptico.
No paciente com hipotensão arterial associada a déficit neurológico
e à ausência de vasoconstrição periférica (extremidades quentes e
bom débito urinário), deve-se suspeitar de:
Qual o principal sinal clínico dessa hipótese diagnóstica?
Um lactente, 5 meses de idade, é encaminhado ao Departamento de Urgência e Emergência devido a um quadro de letargia progressiva e febre baixa intermitente. A mãe relata que há aproximadamente 15 dias o paciente iniciou sinais e sintomas de infecção das vias aéreas superiores com melhora após 7 dias, porém manteve febre baixa a cada 2 ou 3 dias; evoluiu com prostração progressiva e nas últimas 24 horas apresentou respiração rápida e desconfortável, não aceitando a fórmula infantil há várias horas. Nega patologias pregressas, alergias ou uso de medicamentos. Ao exame físico: letárgico, pupilas isocóricas e isofotorreagentes, membranas mucosas hipohidratadas, palidez cutâneo-mucosa, extremidades frias e acinzentadas. FC: 192 bpm, FR: 60 irpm, SatO2: 92% em AA, PA: 75-55mm/Hg. Ritmo de galope, sem sopros, pulsos periféricos fracos, crepitações em bases pulmonares, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito e ruídos hidroaéreos diminuídos.
Com base no caso exposto, o paciente apresenta características clínicas de:
e desconfortável, inapetência,
acinzentadas,
bases pulmonares, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito.
O paciente apresenta um choque compensado, isto é, sem hipotensão, devido a uma
miocardite viral que alterou a contratilidade cardíaca, levando a um choque
cardiogênico.