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Guias e Dicas
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Célula-cuidando-uns-dos-outros, Transcrições de Teologia

Como podemos unidos cuidar uns dos outros

Tipologia: Transcrições

2020

Compartilhado em 01/02/2020

claudio-ferreira-82
claudio-ferreira-82 🇧🇷

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 1ª Edição: março/

Transcrição: Fabiana Faria Copidesque: Nicibel Silva Revisão: Adriana Santos Capa e Diagramação: Junio Amaro

Introdução

A certeza de que o Senhor está conosco alegra o nosso coração. Nós queremos engrandecê-lo, dizer o quanto O amamos. A Palavra diz que nós amamos porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19). Essa é uma verdade para vivermos a cada instante da nos- sa vida. Ele disse: “Nunca, nunca te deixarei, jamais te desampararei”. Por isso, podemos caminhar de uma forma vitoriosa, experimentando cada vez mais a graça de conhecer o Senhor.

células. Temos células em toda a cidade. São reuni- ões em grupos pequenos, de sete a quinze pessoas, que acontecem uma vez por semana, seja em casa, escritório, salas de escolas, a questão não é o local, mas o grupo que se reúne para orar, edificar uns aos outros com a Palavra de Deus, testemunhos, etc. A visão que Deus tem nos dado é de que a igre- ja pode ter um número infinito de membros, mas cada membro tem valor. Valor no sentido de que na Igreja de Jesus não existe o que chamamos de clérigos e leigos, todos são sacerdotes, podem orar, pregar, anunciar a Palavra do Senhor. Ou seja, todos devem ser pastoreados e devem também pastore- ar. Muitas vezes há uma compreensão equivocada sobre isso. Todos nós somos ovelhas. Quem gera ovelhas? Muitas pessoas acreditam que só o pastor gera ovelhas, mas ele cuida das ovelhas para que elas gerem outras ovelhas. Porém, sabemos que o pastor também é uma ovelha e assim ele também deve gerar ovelhas. A realidade é que ovelha gera ovelhas. Nas células, um grupo gera outros grupos. Quando uma célula acontece numa casa, os vizinhos podem ser impactados com a Palavra de Deus. Há uma profecia que será cumprida: “Como

as águas cobrem o mar, toda a terra vai se encher da glória do conhecimento do Senhor” (Hc 2.14). Como isso pode acontecer? Por meio de você! Ovelha gera ovelha. E o pastor faz o quê? Cuida das ovelhas. E a maneira de cuidar delas é por meio de pequenos grupos. Mas quem vai levar a cidade de Belo Hori- zonte aos pés do Senhor são as ovelhas. “Senhor, temos declarado o poder transformador da sua Palavra. Conceda-nos a graça, a sabedoria, a unção para que a sua Palavra continue nos edifi- cando, consolando, exortando, trazendo salvação e apontando o caminho da reconciliação. Senhor, pu- rifica-nos pela sua Palavra, alcance nossos corações, para que realmente possamos ver o cumprimento da sua Palavra que diz: ‘como as águas cobrem o mar, toda a terra vai se encher do conhecimento da glória do Senhor’. Em nome de Jesus, amém!”’

fez na minha vida. Dizia: “Eu encontrei Jesus e Ele transformou a minha vida”. Havia dentro de mim uma nova realidade, todos podiam perceber a diferença em minha vida, a paz que emanava, eu transpirava amor. Era Jesus. E todos esses anos tenho feito isso, dividido com outras pessoas o que Jesus fez em minha vida. É o fruto. Em Mateus, capítulo 9, versos 35 e 37, está escrito: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades [...] E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Jesus diz sobre pregar, anunciar o evangelho. Ele percorria todas as cidades. Hoje temos internet, telefone, são tantas formas de chegar às pessoas, e o que estamos fazendo com tudo isso? Veja o verso 36: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor”. Só em Belo Horizonte somos quase 2,5 milhões de habitantes^1. Milhares que não conhecem o Senhor. “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos”. (Mateus 9.37). “Vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam (^1) Dados IBGE 2010

aflitas e exaustas.” Querido (a), tantas pessoas estão morrendo sem conhecer Jesus, é tempo de darmos frutos de semearmos o que Jesus fez. Tivemos notícia há algum tempo de que um menino de 13 anos cometeu suicídio. Ele deixou um bilhete escrito: “Estou triste”. As pessoas estão aflitas. Às vezes achamos que as pessoas aflitas são apenas aquelas com mais de 50 anos. Não. As pessoas, sejam jovens, adultos, velhos estão aflitos, cansados, “exaustos” como diz o texto de Mateus 9. Quando conversamos com alguém, seja no ônibus, no metrô, elevador, escritório, onde quer que estivermos, encontramos o semblante de pessoas aflitas. Quanta gente vivendo um casamen- to de “fachada”, relacionamentos destruídos. Seja em mansões ou nas favelas, as pessoas estão va- zias. Exaustas de procurarem a verdade, de busca- rem um sentido para a vida. Transitam de igreja em igreja, de religião em religião. Os versos 37 e 38 di- zem que Jesus se dirigiu aos discípulos: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalha- dores para a sua seara”. Ouço todo tipo de orações, mas dificilmente alguém pedindo: “Senhor, mande

semeador como o ceifeiro”. Você pode questionar se este tempo da colheita vai realmente chegar, mas creia, já chegou, estamos vivendo um tempo de co- lheita, nunca houve nas pessoas tanta sede e fome de Deus como agora, porém, muitas estão sendo enganadas; por isso, precisamos levar a verdade da Palavra de Deus a elas. Precisamos frutificar. E Mateus, capítulo 3, verso 8, está escrito: “Pro- duzi, pois, frutos dignos de arrependimento”. Quando uma pessoa aceita Jesus como Senhor e Salvador da sua vida, tudo muda; ela tem a vida transforma- da e passa a produzir frutos dignos de arrependi- mento. Situações delicadas na família são solucio- nadas, há um brilho diferente, um amor, um carinho pelo próximo. Ela começa a produzir frutos dignos de arrependimento, passa a caminhar conforme os princípios da Palavra de Deus. O mundo espera que a Igreja, que somos nós, saia não apenas para distribuir folhetos, mas que as pessoas possam ver Jesus na nossa vida. Precisa- mos ser referência para aqueles que não conhecem a Jesus, eles não têm Bíblia, vão lê-la por meio da nossa vida. Eles verão Jesus em nós. A Palavra diz: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento.” Em

João, capítulo 15, verso 16, está escrito: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. Imagine se a presidente da República o convi- dasse para ser ministro, você não aceitaria? Maior que a presidente é Jesus, e Ele escolheu você. Mui- tas vezes pensamos que Ele escolhe os capacitados, mas Ele capacita os escolhidos. E por que muitas ve- zes as suas orações não são respondidas? A respos- ta está no verso 16: Precisamos dar frutos. A Palavra diz: “A fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. Não são as minhas pala- vras, mas as de Jesus. Ele nos escolheu. De que ma- neira Jesus nos escolheu? Gosto muito de comprar frutas, escolher uma por uma. Sempre que vou ao mercado comprar frutas percebo que ao lado do lo- cal onde elas estão expostas há também um caixote que serve como lixo. Os funcionários do mercado estão sempre olhando as frutas e quando uma ou outra está podre, defeituosa, mal cheirosa, é jogada ao lixo. Eu nunca escolho as frutas do lixo. Sempre

a

ImportâncIa

de cuIdar

dos Frutos

Deus diz que nos escolheu para que possamos dar frutos. “E o vosso fruto permaneça”. Muitas pes- soas dizem que ganharam vidas para Jesus. Mas onde estão esses frutos? Quando uma pessoa rece- be a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, ela preci- sa ser acompanhada, cuidada, discipulada. Porque

Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifique- mos para Deus”. Uma vez que Jesus morreu por nós, fomos libertos da escravidão da lei e da escravidão do pecado, e agora somos livres para experimen- tarmos a vida abundante de Cristo. Agora veja a oração que Paulo escreveu em Filipenses, capítulo 1, verso 9 ao 11: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conheci- mento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”. Ele pede que o amor cresça. “Que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção [...]”. Que fruto é esse? É fácil reconhecer o fruto da macieira, a maçã; da bananeira, a banana; do abacateiro, o abacate. Mas o fruto na nossa vida é espiritual, não é um fruto tangível, palpável. E esse fruto pode ser produzido em todos os períodos da vida. O fruto espiritual está descrito em Salmos 92, versos 12 a 15: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na

velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça”. É um fruto para ser produzido em todos os períodos da vida. A idade chega, mas continuamos produzindo. Con- fesso que tenho sido mais frutífero neste período da minha vida, já outros são mais frutíferos logo no início da conversão, no primeiro amor, mas depois esfriam. A vontade do Senhor é que sejamos frutífe- ros em todos os períodos da vida. E para que o fruto floresça é preciso semear. Em Mateus capítulo 13, a partir do verso 3, há uma descrição dos terrenos que devemos semear: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas e di- zia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um [...] Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? [...]