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Este documento discute a natureza e as funções de jesus cristo como mediador do pacto da graça, sua ressurreição e exaltação, a vocação eficaz, a justificação, a adoção, a santificação, o arrependimento que conduz à vida, e a perseverança dos crentes. Além disso, aborda a certeza da graça e salvação, a comunhão em glória com cristo e os deveres exigidos no primeiro e terceiro mandamentos.
Tipologia: Notas de estudo
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1. Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta. 0 fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Rom. 11:36; 1 Cor. 10:31; Sal. 73:24-26; João 17:22-24. 2. Donde se infere que há um Deus? A própria luz da natureza no espírito do homem e as obras de Deus claramente manifestam que existe um Deus; porém só a sua Palavra e o seu Espírito o revelam de um modo suficiente e eficazmente aos homens para a sua salvação Rom. 1:19-20; 1 Cor. 2:9-10: II Tim. 3,15-17. 3. Que é a Palavra de Deus? As Escrituras Sagradas, o Velho e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática. II Tim. 3:16; 11 Pedro 1:19 21; Isa. 8:20; Luc. 16:29, 31; Gal. 1:8-9. 4. Como se demonstra que as Escrituras são a Palavra de Deus? Demonstra-se que as Escrituras são a Palavra de Deus - pela majestade e pureza do seu conteúdo, pela harmonia de todas as suas partes, e pelo propósito do seu conjunto, que é dar toda a glória a Deus; pela sua luz e pelo poder que possuem para convencer e converter os pecadores e para edificar e confortar os crentes para a salvação. O Espírito de Deus, porém, dando testemunho, pelas Escrituras e juntamente com elas no coração do homem, é o único capaz de completamente persuadi-lo de que elas são realmente a Palavra de Deus. Os. 8:12; 1 Cor. 2:6-7; Sal. 119:18, 129, 140; Sal. 12:6; Luc. 24:27; At. 10:43 e 26;22; Rom, 16:25-27; At. 28:28; Heb. 4:12; Tiago 1:18; Sal. 19:7-9; Rom. 15:4: At 20:32; João 16:13-14. 5. Que é o que as Escrituras principalmente ensinam? As Escrituras ensinam principalmente o que o homem deve crer acerca de Deus e o dever que Deus requer do homem. João 20:31; 11 Tim. 1:13. 6. Que revelam as Escrituras acerca de Deus? As Escrituras revelam o que Deus é, quantas pessoas há na Divindade, os seus decretos e como Ele os executa. Mas. 3:16-17; Isa. 46:9-10; At. 4:27-28, 7. Quem é Deus? Deus é espírito, em si e por si infinito em seu ser, glória, bem-aventurança e perfeição; todo - suficiente, eterno, imutável, insondável, onipresente, infinito
em poder, sabedoria, santidade, justiça, misericórdia e clemência, longânimo e cheio de bondade e verdade. João 4:24; Exo. 3:14; Job. 11:7-9; At. 5:2; I Tim. 6:15; Mat. 5:48; Rom. 11:35-36 Sal. 90:2 -145:3 e 139:1, 2, 7; Mal. 2:6; Apoc. 4:8; Heb. 4:13; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Deut. 32:4; Exo. 34:6.
8. Há mais que um Deus? Há um só Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Deut. 6:4: Jer. 10:10; 1 Cor. 8:4. 9. Quantas pessoas há na Divindade? Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais. Mat. 3:16-17, e 28:19; 11 Cor. 13:14; João 10:30. 10. Quais são as propriedades pessoais das três pessoas da Divindade? O Pai gerou o Filho, o Filho foi gerado pelo Pai, e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, desde toda à eternidade. Heb. 1:5-6; João 1:14 e 15:26; Gal. 4:6. 11. Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai? As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertencem. Jer. 23:6; Isa. 6:3, 5, 8; João 12:41; At. 28:25; 1 João 5:20; Sal. 45:6; At. 5:3-4; João 1:1; Isa. 9:6; João 2:24-25; 1 Cor. 2:10-11; Col. 1:16; Gen. 1:2; Mat. 28:19; 11 Cor. 13:14. 12. Que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são os atos sábios, livres e santos do conselho da sua vontade, pelos quais, desde toda a eternidade, Ele, para a sua própria glória, imutavelmente predestinou tudo o que acontece, especialmente com referência aos anjos e ,os homens. Isa. 45:6-7; Ef. 1:11; Rom. 11:33; Sal. 33:11: Ef. 1:4; Rom. 9:22-23. 13. Que decretou Deus especialmente com referência aos anjos e aos homens? Deus, por um decreto eterno e imutável, unicamente do seu amor e para patentear a sua gloriosa graça, que tinha de ser manifestada em tempo devido, elegeu alguns anjos para a glória, e, em Cristo, escolheu alguns homens para a vida eterna e os meios para consegui-la; e também, segundo o seu soberano poder e o conselho inescrutável da sua própria vontade (pela qual Ele concede, ou não, os seus favores conforme lhe apraz), deixou e predestinou os mais à desonra e à ira, que lhes serão infligidas por causa dos seus pecados, para patentear a glória da sua justiça. I Tim. 5:21; Ef. 2A0; II Tess. 2:13-14; 1 Pedro 1:2; Rom. 9:17-18, 21-22; Judas 4; Mat. 11:25-26.
liberdade para comer do fruto da terra; pondo as criaturas sob o seu domínio; e ordenando o matrimônio para o seu auxílio; em conceder-lhe comunhão com Deus, instituindo o dia de descanso, entrando em um pacto de vida com ele, sob a condição de obediência pessoal, perfeita e perpetua, da qual a árvore da vida era um penhor, e proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal sob pena de morte. Gen. 1:28, e 21:15-16, e 1:26, e 3:8, e 2:3, Exo. 20:11; Gal. 3:12; Gen. 2:9, 16-17.
21. Continuou o homem no estado em que Deus o criou no princípio? Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, pela tentação de Satanás transgrediram o mandamento de Deus, comendo do fruto proibido, e por isso caíram do estado de inocência em que foram criados. Gen. 3:6-8, 13. 22. Caiu todo o gênero humano na primeira transgressão? O pacto sendo feito com Adão, como representante, não para si somente, mas para toda a sua posteridade, todo o gênero humano, descendendo dele por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na primeira transgressão. At. 17:26; Gen. 2:17. 23. A que estado ficou reduzido o gênero humano por essa queda? Essa queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria. Rom. 5:12; Gal. 3:10. 24. Que é pecado? Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou a transgressão de qualquer lei por Ele dada como regra, à criatura racional. Rom. 3:23; 1 João 3:4; Gal. 3:10-12. 25. Em que consiste o pecado desse estado em que o homem caiu? O pecado desse estado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão na qual este foi criado e na corrupção da sua natureza pela qual se tornou inteiramente indisposto, incapaz e oposto a todo o bem espiritual e inclinado a todo o mal, e isso continuamente: o que geralmente se chama pecado original, do qual precedem todas as transgressões atuais. Rom. 5:12, 19 e 5:6, e 3:10-12; Ef. 2:3; Rom.8:7-8; Gen. 6:1; Tiago 1:14-15; Mat. 15:19. 26. Como é o pecado original transmitido de nossos primeiros pais à sua posteridade? O pecado original é transmitido de nossos primeiros pais à sua posteridade por geração natural, de maneira que todos os que assim procedem deles são concebidos e nascidos em pecado. Sal 51:15; João 3:6. 27. Qual é a miséria que a queda trouxe sobre o gênero humano?
A queda trouxe sobre o gênero humano a perda da comunhão com Deus, o seu desagrado e maldição; de modo que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e justamente expostos a todas as punições, neste mundo e no vindouro. Gen. 3:8, 24; Ef. 2:2-3; 11 Tim. 2:26; Luc. 11:21-22; Heb. 2:14; Lam. 3:39; Rom. 6:23; Mat. 25:41, 46.
28. Quais são as punições do pecado neste mundo? As punições do pecado neste mundo são: ou interiores, como cegueira do entendimento, sentimentos depravados, fortes ilusões, dureza de coração, remorso na consciência e afetos baixos; ou exteriores como a maldição de Deus sobre as criaturas por nossa causa e todos os outros males que caem sobre nós em nossos corpos, nossos bens, relações e empregos -juntamente com a morte. Ef. 4:18; Rom, 1:28; 11 Tess. 2:11; Rom. 2:5; Isa. 33:14; Rom. 1:26; Gen. 3:17; Deut. 28:15; Rom. 6:21, 23. 29. Quais são as punições do pecado no mundo vindouro? As punições do pecado no mundo vindouro são a separação eterna da presença consoladora de Deus e os tormentos mais penosos na alma e no corpo, sem intermissão, no fogo do inferno para sempre II Tess. 1:9; Mar. 9:47-48: Luc. 16:24, 26; Apoc. 14:11. 30. Deixa Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria? Deus não deixa todos os homens perecer no estado de pecado e miséria, em que caíram pela violação do primeiro pacto comumente chamado o pacto das obras; mas, por puro amor e misericórdia livra os escolhidos desse estado e os introduz num estado de salvação pelo segundo pacto comumente chamado o pacto da graça. I Tess. 5:9; Gal. 3:lC; Tito 3:4-7, e 1:2. 31. Com quem foi feito o pacto da graça? O pacto da graça foi feito com Cristo, como o segundo Adão, e nEle, com todos os eleitos, como sua semente. Gal. 3:16; Isa. 53:10-11; e 59:21. 32. Como é manifestada a graça de Deus no segundo pacto? A graça de Deus é manifestada no segundo pacto em Ele livremente prover e oferecer aos pecadores um Mediador e a vida e a salvação por Ele; exigindo a fé como condição de interessá-los nEle, promete e dá o Espírito Santo a todos os seus eleitos, para neles operar essa fé, com todas as mais graças salvadoras, e para os habilitar a praticar toda a santa obediência, como evidência da sinceridade da sua fé e gratidão para com Deus e como o caminho que Deus lhes designou para a salvação. Gen. 3:15: Isa. 4:3-6; João 326, 6:27; Tito 2:5; 1 João 5:11-12; João 3:36, 1:2; Prov. 1:23; Luc. 11:13; 1 Cor. 12:3, 9; Gal. 5:22-23; Eze. 34:27; Tiago 2:18, 12; II Cor. 5:14-15; Ef. 2:10.
39. Qual a necessidade de o Mediador ser homem? Era necessário que o Mediador fosse homem para poder levantar a nossa natureza e obedecer à lei, sofrer e interceder por nós em nossa natureza, e simpatizar com as nossas enfermidades; para que recebêssemos a adoção de filhos, e tivéssemos conforto e acesso com confiança ao trono da graça. Rom. 8:34; 11 Fed. 1:4; Mat. 5:17; Gal. 4:4, Rom. 5:19; Heb. 2:4; e 7:24-25, e 4:15- 16; Gal. 4: 40. Qual a necessidade de o Mediador ser Deus e homem em uma só pessoa? Era necessário que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse Deus e homem e isto em uma só pessoa, para que as obras próprias de cada natureza fossem aceitas por Deus a nosso favor e que nós confiássemos nelas como as obras da pessoa inteira. Mat. 1:21, 23 e 3:17; 1 Ped. 2:6. 41. Por que foi o nosso Mediador chamado Jesus? O nosso Mediador foi chamado Jesus, porque salva o seu povo dos pecados. Mat. 1:21. 42. Por que foi o nosso Mediador chamado Cristo? O nosso Mediador foi chamado Cristo, porque foi acima de toda a medida ungido com o Espírito Santo; e assim separado e plenamente revestido com toda a autoridade e poder para exercer as funções de profeta, sacerdote e rei da sua igreja, tanto no estado da sua humilhação, como no da sua exaltação. Mat. 3:16; João 3:24; Sal. 45:7, João 6:27; At. 3:22; Luc. 4:18, 21; Heb. 5:5-6; Isa- 9:6-7. 43. Como exerce Cristo as funções de profeta? Cristo exerce as funções de profeta revelando a igreja em todos os tempos, pelo seu Espírito e Palavra, por diversos modos de administração, toda a vontade de Deus em todas as coisas concernentes à sua edificação e salvação. João 1:18; 1 Pedro 1:10-12; Heb. 1:1-2; João 15:15; Ef. 4:11-13; João 20:31. 44. Como exerce Cristo as funções de sacerdote? Cristo exerce as funções de sacerdote oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifício sem mácula, a Deus, para ser a reconciliação pelos pecados do seu povo e fazendo contínua intercessão por ele. Heb. 9:14, 28, e 2:17, e 7:35. 45. Como exerce Cristo as funções de rei? Cristo exerce as funções de rei chamando do mundo um povo para si, dando- lhe oficiais, leis e disciplinas para visivelmente o governar; dando a graça salvadora aos seus eleitos; recompensando a sua obediência e corrigindo-os por causa dos seus pecados; preservando-os por causa dos seus pecados; preservando-os e sustentando-os em todas as tentações e sofrimentos; restringindo e vencendo todos os seus inimigos, e poderosamente dirigindo
todas as coisas para a sua própria glória e para o bem do seu povo; e também castigando os que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho. Isa. 55:5; Gen. 49:10; 1 Cor. 12:28; João 15:14; Mat. 18:17-18; At. 5:31; Apoc. 22:12, e 3:19; Rom. 8:37-39; 1 Cor. 15:25; Rom. 14:11, e 8:28; 11 Tess. 1:8; Sal. 2:9.
46. Qual foi o estado da humilhação de Cristo? O estado da humilhação de Cristo foi aquela baixa condição, na qual, por amor de nós, despindo-se da sua glória, Ele tomou a forma de servo em sua concepção e nascimento, em sua vida, em sua morte e depois até à sua ressurreição. Fil. 2:6-8; 11 Cor. 8:9. 47. Como se humilhou Cristo na sua concepção e nascimento? Cristo humilhou-se na sua concepção e nascimento, em ser, desde toda a eternidade o Filho de Deus no seio do Pai, quem aprouve, no cumprimento do tempo, tornar-se Filho do homem, nascendo de uma mulher de humilde posição com diversas circunstâncias de humilhação fora do comum. I João 1:14, 18; Luc. 2:7. 48. Como se humilhou Cristo na sua vida? Cristo humilhou-se na sua vida, sujeitando-se à lei, a qual perfeitamente cumpriu, e lutando com as indignidades do mundo, as tentações de Satanás e as enfermidades da carne, quer comuns à natureza do homem, quer as procedentes dessa baixa condição. Gal. 4:4; Mat. 5:17; Isa. 53:2-3; Heb. 12:2-3; Mat. 4:1; Heb. 2:17-18. 49. Como se humilhou Cristo na sua morte? Cristo humilhou-se na sua morte porque, tendo sido traído por Judas, abandonado pelos seus discípulos, escarnecido e rejeitado pelo mundo, condenado por Pilatos e atormentado pelos seus perseguidores, tendo também lutado com os terrores da morte e os poderes das trevas, tendo sentido e suportado o peso da ira de Deus, Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado, sofrendo a penosa, vergonhosa e maldita morte da cruz. Mat. 27:4, e 26:56; Isa. 53:3; Mat, 27:26; Luc, 22:44; Mat. 27:46; Isa. 53:10; Mat. 20:28; Fil. 2:8; Gal. 3:13. 50. Em que consistiu a humilhação de Cristo depois da sua morte? A humilhação de Cristo depois da sua morte consistiu em ser ele sepultado, em continuar no estado dos mortos e sob o poder da morte até ao terceiro dia; o que, aliás, tem sido exprimido nestas palavras: Ele desceu ao inferno (Hades). 1 Cor. 15:3-4; Mat. 12:40. 51. Qual é o estado de exaltação de Cristo? O estado de exaltação de Cristo compreende a sua ressurreição, ascensão, o estar sentado à destra do Pai, e a sua segunda vinda para julgar o mundo. I Cor. 15:4; Luc. 24:51; Ef. 4:10, e 1:20; A 1:11.
Cristo há de ser exaltado na sua vinda para julgar o mundo, em que, tendo sido injustamente julgado e condenado pelos homens maus, virá segunda vez no último dia com grande poder e na plena manifestação da sua glória e da do seu Pai, com todos os seus santos e anjos, com brado, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, para julgar o mundo em retidão. At. 3:14-15; Mat. 24:30; Luc 9:26, I Tess. 4:16; At. 17:31.
57. Quais são os benefícios que Cristo adquiriu pela sua mediação? Cristo, pela sua mediação, adquiriu a redenção, juntamente com todos os mais benefícios do pacto da graça. Heb. 9:12; 1 Cor. 1:20. 58. Como nos tornamos participantes dos benefícios que Cristo adquiriu? Tornamo-nos participantes dos benefícios que Cristo adquiriu, pela aplicação deles, a nós, que é especialmente a obra do Espírito Santo. João 1:12; Tito 3:5-6; João 16:14-15. 59. Quem são feitos participantes da redenção mediante Cristo? A redenção é aplicada e eficazmente comunicada a todos aqueles para quem Cristo a adquiriu, os quais são nesta vida habilitados pelo Espírito Santo a crer em Cristo conforme o Evangelho. João 6:37, 39 e 10:15-16; Ef. 2:8; João 3:5. 60. Poderão ser salvos por viver segundo a luz da natureza aqueles que nunca ouviram o Evangelho e por conseguinte não conhecem a Jesus Cristo, nem nEle crêem? Aqueles que nunca ouviram o Evangelho e não conhecem a Jesus Cristo, nem nEle crêem, não poderão se salvar, por mais diligentes que sejam em conformar as suas vidas à luz da natureza, ou às leis da religião que professam; nem há salvação em nenhum outro, senão em Cristo, que é o único Salvador do seu corpo, a Igreja. Rom. 10:14; 11 Tess. 1:8-9; Ef. 2:12: João 3:18, e 8:24; 1 Cor. 1:21; Rom. 3:20, e 2:14-15; João 4:22: At. 4:12; Ef. 5:23. 61. Serão salvos todos os que ouvem o Evangelho e pertencem à Igreja? Nem todos os que ouvem o Evangelho e pertencem à Igreja visível serão salvos, mas unicamente aqueles que são membros verdadeiros da Igreja invisível. Rom. 9:6; Mat. 7:21. 62. Que é a Igreja visível? A Igreja visível é uma sociedade composta de todos quantos, em todos os tempos e lugares do mundo, professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos. 1 Cor. 1:2; Gen. 17:7; At. 2:39; 1 Cor. 7:14. 63. Quais são os privilégios da Igreja visível?
A Igreja visível tem o privilégio de estar sob o cuidado e governo especial de Deus; de ser protegida e preservada em todos os tempos, não obstante a oposição de todos os inimigos; e de gozar da comunhão dos santos, dos meios ordinários de salvação e das ofertas da graça por Cristo a todos os membros dela, no ministério do Evangelho, testificando que todo o que crer nEle será salvo, não excluindo a ninguém que queira vir a Ele. Isa. 4:5-6; Mat. 16:18; At. 2:42; Sal. 147:19-20; Ef. 4:11-12; Rom. 8:9; João 6:37.
64. Que é a Igreja invisível? A Igreja invisível é o número completo dos eleitos, que têm sido e que hão de ser reunidos em um corpo sob Cristo, a cabeça. Ef. 1:10; 22-23; João 11:52 e 10:16. 65. Quais são os benefícios especiais de que gozam por Cristo os membros da Igreja invisível? Os membros da igreja invisível gozam por Cristo da união e comunhão com Ele em graça e gloria. João 17:21, 24; 1 João 1:3. 66. Qual é a união que os eleitos têm com Cristo? A união que os eleitos têm com Cristo é a obra da graça de Deus, pela qual são eles espiritual e misticamente, ainda que real e inseparavelmente, unidos a Cristo, seu Cabeça e esposo o que se efetua na sua vocação eficaz. Ef. 2:5; 1 Cor. 6:17; João 10:28; EL 5:23; 1 Cor. 1:9; 1 Pedro 5:10. 67. Que é vocação eficaz? Vocação eficaz é a obra do poder e graça onipotente de Deus, pela qual (do seu livre e especial amor para com os eleitos e sem que nada neles o leve a Isto), Ele, no tempo aceitável, os convida e atrai a Jesus Cristo pela sua palavra e pelo seu Espírito, iluminando os seus entendimentos de urna maneira salvadora, renovando e poderosamente determinando as suas vontades, de modo que eles, embora em si mortos no pecado, tornam-se por isso prontos e capazes de livremente responder à sua chamada e de aceitar e abraçar a graça nela oferecida e comunicada. Ef. 1:18-20; 11 Tim. 1:8-9; Tito 3:4-5; Rom. 9:11; 11 Cor. 5:20; e 6:2, João 6:44; 11 Tess. 2:13-14; At. 26:18; Eze. 11:19; João 6:45; Fil. 2:13. 68. Os eleitos são os únicos eficazmente chamados? Todos os eleitos, e somente eles, são eficazmente chamados; ainda que outros o possam ser, e multas vezes são exteriormente chamados pelo ministério da palavra e tenham algumas operações comuns do Espírito, contudo, pela sua negligência e desprezo voluntário da graça que é oferecida, são justamente deixados na sua incredulidade e nunca vêm sinceramente a Jesus Cristo. At. 13:48, e 2:47; Mat. 22:14, e 13:20-21; Sal. 81:11-12; João 12:38-40. 69. Que é a comunhão em graça que os membros da Igreja invisível têm com Cristo?
cuidado e dispensações paternais, são admitidos a todas as liberdades e privilégios dos filhos de Deus, feitos herdeiros de todas as promessas e co- herdeiros com Cristo na glória. 1 João 3:1; Ef. 1:5; Gal. 4:4-5: João 1:12; II Cor. 6:18; Apoc. 3:12; Gal. 4:6; Sal. 103:13; Mat. 6:32; Rom. 8:17.
75. Que é santificação? Santificação é a obra da graça de Deus, pela qual os que Deus escolheu, antes da fundação do mundo, para serem santos, são nesta vida, pela poderosa operação do seu Espírito, aplicando a morte e a ressurreição de Cristo, renovados no homem interior, segundo a imagem de Deus, tendo os germes do arrependimento que conduz à vida e de todas as outras graças salvadoras implantadas em seus corações, e tendo essas graças de tal forma excitadas, aumentadas e fortalecidas, que eles morrem, cada vez mais para o pecado e ressuscitam para novidade de vida. Ef. 1:4; 1 Cor. 6:11; 11 Tess. 2:13; Rom. 6:4~6; Fil. 3:10; Ef. 4:23-24; At. 11:18; 1 João 3:9; Judas. 20; Ef. 3:16-19; Col. 1:10-11; Rom. 6:4-6. 76. Que é o arrependimento que conduz à vida? 0 arrependimento que conduz à vida é uma graça salvadora, operada no coração do pecador pelo Espírito e pela Palavra de Deus, pela qual, reconhecendo e sentindo, não somente o perigo, mas também a torpeza e odiosidade dos seus pecados, e apreendendo a misericórdia de Deus em Cristo para com os arrependidos, o pecador tanto se entristece pelos seus pecados e os aborrece, que se volta de todos eles para Deus, tencionando e esforçando-se a andar constantemente com Deus em todos os caminhos da nova obediência. Luc. 24:47; II Tim. 2:25; João 16:8-9; At. 11:18, 20:21; Eze. 18:30, 32; Luc. 15:17-18; Eze. 36-31. e 16:61, 63; Sal. 130:34; Joel 2:12-13; Jer. 31:18-19; II Cor. 7:11; At. 26:18; 1 Reis 8:47-48; Eze. 14:6; Sal. 119:59, 128; Rom. 6:17-18; Luc. 19:8. 77. Em que difere a justificação da santificação? Ainda que a santificação seja inseparavelmente unida com a justificação, contudo elas diferem nisto: na justificação Deus imputa a justiça de Cristo, e na santificação o seu Espírito infunde a graça e dá forças para a exercer. Na justificação o pecado é perdoado, na santificação ele é subjugado; aquela liberta a todos os crentes igualmente da ira vingadora de Deus, e isto perfeitamente nesta vida, de modo que eles nunca mais caem na condenação; esta não é igual em todos os crentes e nesta vida não é perfeita em crente algum, mas vai crescendo para a perfeição. I Cor. 6:11, e 1:30; Rom. 4:6, 8; Eze. 36:27; Rom. 6:6, 14, e 8:1, 33-34; Heb. 5:12-14; 1 João 1:8, 10; 11 Cor. 7:1: Fil. 3:12-14. 78. Como é que a santificação dos crentes é imperfeita? A santificação dos crentes é imperfeita por causa dos restos do pecado que permanecem neles, e das perpétuas concupiscência da carne contra o espirito; por isso são eles, muitas vezes arrastados pelas tentações e caem em muitos
pecados, são impedidos em todos os seus serviços espirituais, e as suas melhores obras são imperfeitas e manchadas diante de Deus. Rom. 7:18, 23; Gal. 5:17; Heb. 12:1; Isa. 64:6.
79. Não poderão os crentes verdadeiros cair do estado de graça, em razão das suas imperfeições e das multas tentações e pecados que os surpreendem? Os crentes verdadeiros, em razão do amor imutável de Deus e do seu decreto e pacto de lhes dar a perseverança, da união inseparável entre eles e Cristo, da contínua intercessão de Cristo por eles e do Espírito e semente de Deus permanecendo neles, nunca poderão total e finalmente cair do estado de graça, mas são conservados pelo poder de Deus, mediante a fé para a salvação. Jer. 31:3; João 13:1; 11 Tim. 2:19; Beb. 13:2021; 11 Sam. 23:5; 1 Cor. 1:8-9; Heb. 7:25; Luc. 22:32; 1 João 3:9, e 2:27; Jer. 32:40; João 10:28; 1 Ped. 1:5; Fil. 1:6. 80. Poderão os crentes verdadeiros ter certeza infalível de que estão no estado da graça e de que neste estado perseverarão até a salvação? Aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo, e se esforçam por andar perante Ele com toda a boa consciência, podem, sem uma revelação extraordinária, ter a certeza infalível de que estão no estado de graça, e de que neste estado perseverarão até a salvação, pela fé baseada na verdade das promessas de Deus e pelo Espírito que os habilita a discernir em si aquelas graças às quais são feitas as promessas da vida, testificando aos seus espíritos que eles são filhos de Deus. I João 2:3; 1 Cor. 2:12; 1 João 4:13, 16 e 3:14,. 18-21, 24; Heb. 6:11-12; Rom. 8:16; 1 João 5:13; 11 Tim. 1: 12. 81. Têm todos os crentes sempre a certeza de que estão no estado da graça e de que serão salvos? A. certeza da graça e salvação, não sendo da essência da fé, crentes verdadeiros podem esperar muito tempo antes do consegui-la; e depois de gozar dela podem sentir enfraquecida e interrompida essa certeza, por muitas perturbações, Pecados, tentações e deserções; contudo nunca são deixados sem uma tal presença e apoio do Espírito de Deus, que os guarda de caírem em desespero absoluto. II Ped 1:10; 1 João 5:13; Sal. 77:7-9, e 22:1 e 31:22, e 73:13-15, 23; 1 João 3:9; Isa. 54:7-11, 82. Em que tempo se realiza a comunhão em glória que os membros da Igreja invisível têm com Cristo? A comunhão em glória que os membros da Igreja Invisível têm com Cristo realiza-se nesta vida e imediatamente depois da morte, e é finalmente aperfeiçoada na ressurreição e no dia do juízo. II Cor 3:18; Col. 3:3; Luc. 23:43; 11 Cor. 5:8; 1 Tess. 4:17. 83. Qual é a comunhão em glória com Cristo de que os membros da Igreja invisível gozam nesta vida?
virtude da ressurreição de Cristo, como cabeça deles, serão ressuscitados em poder, espirituais e incorruptíveis, e feitos semelhantes ao corpo glorioso dEle; e os corpos dos ímpios serão por Ele ressuscitados para vergonha, como por um juiz ofendido. At. 24:15; I Cor. 15:51-53: I Tess. 4:15-17; I Cor. 15:21-23, 42-44; Fil. 3:21; João 5:28-29; Dan. 12:2.
88. Que se seguirá imediatamente depois da ressurreição? Imediatamente depois da ressurreição se seguirá o juízo geral e final dos anjos e dos homens, o dia e a hora do qual homem nenhum sabe, para que todos vigiem, orem e estejam sempre prontos para a vinda do Senhor. Mat. 16:27; II Ped. 2:4; 11 Cor. 5:10; Mat. 36, 42, 44.
89 Que sucederá aos ímpios no dia do juízo? No dia do juízo os ímpios serão postos à mão esquerda de Cristo, e sob clara evidência e plena convicção das suas próprias consciências terão pronunciada contra si a terrível, porem justa, sentença de condenação; então serão excluídos da presença favorável de Deus e da gloriosa comunhão com Cristo, com e seus santos, e com todos os santos anjos e lançados no inferno, para serem punidos com tormentos indizíveis, do corpo e da alma, com o diabo e seus anjos para sempre. Mat. 25:23, e 22:12; Luc. 19:22; Mat. 25:41-42, 46; II Tess. 1:8-
90. Que sucederá aos justos no dia do juízo? No dia do juízo os justos, sendo arrebatados para encontrar a Cristo nas nuvens, serão postas à sua destra e ali, abertamente, reconhecidos e justificados, se unirão com Ele para julgar os réprobos, anjos e homens; e serão recebidos no céu, onde serão plenamente e para sempre libertados de todo o pecado e miséria, cheios de gozos inefáveis, feitos perfeitamente santos e felizes, no corpo e na alma, na companhia de inumeráveis santos e anjos, mas especialmente na imediata visão e fruição de Deus o Pai, de nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo, por toda a eternidade. É esta a perfeita e plena comunhão de que os membros da Igreja invisível gozarão com Cristo em glória, na ressurreição e no dia do juízo. I Tess, 4:17; Mat. 25:33, e 10:32; I Cor. 6:2-3; Mat. 25:34, 46; Ef. 5:27; Sal 16:11; Heb. 12:22-23; I João 3:2; I Cor, 13:12; I Tess. 4:17-18. 91. Qual é o dever que Deus requer do homem? 0 dever que Deus requer do homem é obediência à sua vontade revelada. Deut. 29:29; Miq. 6:8; I Sam. 15:22. 92. Que revelou Deus primeiramente ao homem como regra da sua obediência? A regra de obediência revelada a Adão no estado de inocência, e a todo o gênero humano nele, além do mandamento especial de não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, foi a lei moral. Gen. 1:27; Rom. 10:5, e 2:14:15; Gen. 2:
93. Que é a lei moral? A lei moral é a declaração da vontade de Deus, feita ao gênero humano, dirigindo e obrigando todas as pessoas à conformidade e obediência perfeita e perpétua a ela - nos apetites e disposições do homem inteiro, alma e corpo, e no cumprimento de todos aqueles deveres de santidade e retidão que se devem a Deus e ao homem, prometendo vida pela obediência e ameaçando com a morte a violação dela. Deut. 5:1, 31, 33; Luc. 10:26-28; Gal 3:10; I Tess. 5:28; Luc. 1:75; At. 24,:16; Rom. 10:15. 94. É a lei moral de alguma utilidade ao homem depois da queda? Embora nenhum homem, depois da queda, possa alcançar a retidão e a vida pela lei moral, todavia ela é de grande utilidade a todos os homens, tendo uma utilidade especial aos não regenerados e outra aos regenerados. Rom. 8:3; Gal. 2:16; I Tim. 1:8. 95. De que utilidade é a lei moral a todos os homens? A lei moral é de utilidade a todos os homens, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os, a andar conforme a essa vontade; para os convencer de que são incapazes de a guardar e do estado poluto e pecaminoso da sua natureza, corações e vidas; para os humilhar, fazendo-os sentir o seu pecado e miséria, e assim ajudando-os a ver melhor como precisam de Cristo e da perfeição da sua obediência. Lev. 20:7-8; Rom. 7:12; Tiago 2:10; Miq. 6:8; Sal. 19:11-12; Rom. 3:9, 20, 23 e 7:7, 9, 13; Gal. 3:21-22; Rom. 10:4. 96. De que utilidade especial é a lei moral ,aos homens não regenerados? A lei moral é de utilidade aos homens não regenerados para despertar as suas consciências a fim de fugirem da ira vindoura e forçá-los a recorrer a Cristo; ou para deixá-los inescusáveis e sob a maldição do pecado, se continuarem nesse estado e caminho. I Tim. 1:9-10; Gal. 3:10, 24; 1:20, 97. De que utilidade especial é a lei moral aos regenerados? Embora os que são regenerados e crentes em Cristo sejam libertados da lei moral, como pacto de obras, de modo que nem. são justificado, nem condenados por ela; contudo, além da utilidade geral desta lei comum a eles e a todos os homens é ela de utilidade especial para lhes mostrar quanto devem a Cristo por cumpri-la e sofrer a maldição dela, em lugar e para bem deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a manifestar esta gratidão por maior cuidado da sua parte em conformarem-se a esta lei, como regra de sua obediência. Rom. 6:14 e 7:4, 6; Gal. 4:4-5; Rom. 3:20 e .8:1, 34 e 7:24-25; Gal. 3:13-14; Rom. 8:3- 4; II Cor. 5:21; Col. 1:12-14; Rom. 7:22 e 12:2; Tito 2:11-14. 98. Onde se acha a lei moral resumidamente compreendida?
Devemos considerar nos dez mandamentos - o prefácio, o conteúdo dos mesmos mandamentos e as divinas razões anexas a alguns deles para lhes dar maior força.
101. Qual é o prefácio dos dez mandamentos? O prefácio dos dez mandamentos é: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão". Nestas palavras Deus manifesta a sua soberania como JEOVA (Senhor), o eterno, imutável e todo-poderoso Deus, existindo em si e por si, cumprindo todas as suas palavras e obras, manifestando que é um Deus em pacto, com todo o seu povo e com o Israel antigo; que assim como tirou a estes da servidão do Egito, assim nos libertou do cativeiro espiritual, e que, portanto, é nosso dever aceitar a Ele só por nosso Deus e guardar todos os seus mandamentos. Exo. 20:2; Isa. 44:6; Exo. 3:14 e 6:13; At. 17:24, 28; Gen. 17:7; Rom. 3:29; Luc. 1:74- 75 1 Pedro 1:15-18. 102. Qual é o resumo dos quatro mandamentos que contêm o nosso dever para com Deus? O resumo dos quatro mandamentos que contêm o nosso dever para com Deus é amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento. Luc. 10:27. 103. Qual é o primeiro mandamento? O primeiro mandamento é: "Não terás outros deuses diante de mim." Exo. 20:3. 104. Quais são os deveres exigidos no primeiro mandamento? Os deveres exigidos no primeiro mandamento são - o conhecer e reconhecer Deus como único verdadeiro Deus e nosso Deus, e adorá-lo e glorificá-lo como tal; pensar e meditar nÊle, lembrar-nos dÊle, altamente apreciá-lo, honrá-lo, adorá-lo, escolhê-lo, amá-lo, desejá-lo e temê-lo; crêr nÊle, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nÊle; ter zêlo por Ele; invocá-lo, dando-Lhe todo louvor e agradecimentos, prestando-Lhe toda a obediência e submissão do homem todo; ter cuidado de o agradar em tudo, e tristeza quando Ele é ofendido em qualquer coisa; e andar humildemente com Ele. I Cron. 28:9; Deut. 26:17; Isa. 43:10; Sal. 95:6-7; Mat. 4:10; Sal. 29:2; Mat. 3:16; Sal. 63:6; Ec. 12:1; Sal. 71:19; Mat. 1:6; Isa. 45:23; Jos. 24:22; Deut. 6:5; Sal. 73:25; Isa. 8:13; Exo. 14:31; Isa. 26:4; Sal. 130:7; e 37:4; e 12:11; Rom. 12:11; Fil. 4:6; Jer 7:23; Tiago 4:7; I João 3:22; Sal. 119:136; Jer. 31:18; Miq. 6:8. 105. Quais são os pecados proibidos no primeiro mandamento? Os pecados proibidos no primeiro mandamento são - o ateísmo, negar ou não ter um Deus; a idolatria, ter ou adorar mais do que um Deus, ou qualquer outro juntamente com o verdadeiro Deus ou em lugar dÊle; o não tê-lo e não confessá-lo como Deus, e nosso Deus; a omissão ou negligência de qualquer coisa devida a Ele, exigida neste mandamento; a ignorância, o esquecimento, as
más concepções, as falsas opiniões, os pensamentos indignos e ímpios quanto a Ele; o pesquisar audaz e curioso dos seus segredos; toda a impiedade, todo o ódio de Deus, egoísmo, espírito interesseiro e tôda a aplicação desordenada e imoderada do nosso entendimento, vontade ou afetos e outras coisas e o desvio destes de Deus, em tudo ou em parte; a vã credulidade, a incredulidade, a heresia, as crenças errôneas, a desconfiança, o desespêro; a resistência obstinada e a insensibilidade sob os juízos de Deus; a dureza de coração; a soberba; a presunção; a segurança carnal; o tentar a Deus; o uso de meios ilícitos, a confiança nos lícitos; os deleites e gozos carnais; um zêlo corrupto, cego e indiscreto; a tibieza e o amortecimento nas coisas de Deus; o alienar-nos e apostatar-nos de Deus; o orar ou prestar qualquer culto religioso a santos, anjos ou qualquer outra criatura; todos os pactos com o diabo; o consultar com ele e dar ouvidos às suas sugestões; o fazer dos homes senhores da nossa fé e consciência; o fazer pouco caso e desprezar a Deus e aos mandamentos; o resistir e entristecer o seu Espírito; o descontentamento e impaciência com as suas dispensações; acusá-lo estultamente dos males com que Ele nos aflige, e o atribuir o louvor de qualquer bem que somos, temos ou podemos fazer à fortuna, aos ídolos, a nós mesmos, ou a qualquer outra criatura. Sal. 14:1; Ef. 2:12; Jer. 2:27-28; I Tess. 1:4; Sal. 81:11; Isa. 43:22-23; Jer. 4:22; Ose. 4:1-6; Jer. 2:32; At.17:23, 29; Isa. 40:18; Sal. 50:21; Deut. 29:29; Tito 1:16; Heb.12:16; Rom. 1:30; II Tim. 3:2; Fil. 2:21; I João 2:15-16; e 4:1; Heb. 3:12; Gal. 5:20; At. 26:9; Sal. 78:22; Gen. 4:13; Jer. 5:3; Isa. 43:25; Rom. 2:5; Jer. 13:15; Sal. 19:13; Sof. 1:12; Mat. 4:7; Rom. 3:8; Jer. 17:5; II Tim. 3:4; Gal. 4:17; Apoc. 3:1 e 3:16; Ez. 14:5; Isa. 1:4-5; Oze. 4:12; Apoc. 19:10; Col. 2:18; Rom. 1:25; lev. 20:6; At. 5:3; II Co. 1:24; Deut. 32:15; Prov. 13:13; At. 7:51; Ef. 4:30; Sal. 73:2-3; Job. 1:22; Luc. 12:19; Dan. 5:23; Deut. 8:17; Hab. 1:16.
106. Que nos ensina especialmente pela palavras "além de mim" no primeiro mandamento? As palavras "além de mim" no primeiro mandamento ensinam-nos que Deus, que tudo vê, nota especialmente e se ofende muito, com o pecado de ter-se qualquer outro Deus, de maneira que elas sirvam de argumento para nos dissuadir desse pecado e de agravá-lo com uma provocação mui ousada; assim como para nos persuadir e fazer como diante dos olhos de deus tudo o que fizemos no seu serviço. Sal. 44:20-21; I Cron. 28: 107. Qual é o segundo mandamento? O segundo mandamento é: "Não farás para tí imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra; nem de coisas que haja debaixo da terra. Não as adorarás nem lhe dará culto, porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte e zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e que usa de misericórdia até mil gerações com a queles que me amam e que guardam os meus preceitos." Exo. 20:4-6.