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Guias e Dicas
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Caso clínico sobre paciente asmatico, Exercícios de Farmácia

Caso clínico criado pelo grupo de alunos

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 05/06/2022

stanley-dias
stanley-dias 🇧🇷

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NOVA FACULDADE
SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTE COM ASMA
Grupo: Brendo, Laila, Paula,
Alberto de 39 anos, com diagnóstico de asma, hipertensão, comparece à emergência
deste hospital no dia 25/04/21 com queixa de mialgia, dispneia e tosse há quatro dias
de forma intermitente, principalmente na hora de dormir. Durante a anamnese, ele
confessa que utilizando de forma racional os medicamentos carvedilol 12,5mg e
salbutamol 100 mcg, que havia sido prescrito pelo seu pneumologista e cardiologista.
Tomou 1 dose da coronavac. Estava com saturação de oxigênio atual de 87%, P.A
13,9 e com febre de 38,1 graus. Procurou ajuda médica, pois está com muito de estar
com COVID-19. Foi internado no mesmo dia na unidade 5B. O médico responsável
prescreveu dexametasona 6mg IV, enoxaparina 40mg IV. Vitamina D3 e zinco. No dia
27/04/21 houve controle da temperatura corporal (36,3) C° e alívio das dores
musculares, mas sem melhoria do quadro de dispneia (O2 83%). PCR-RT positivo
Sars-cov-2 28/04/21.
Durante o acompanhamento farmacêutico realizado no dia 28/04/21, na farmácia
clínica, foi detectado uma interação medicamentosa grave do carvedilol x salbutamol
que estava deteriorando o quadro de insuficiência respiratória do paciente. Isso
ocorreu porque o carvedilol estava competindo pelos receptores beta2-adrenergicos e
atrapalhando o efeito agonista no salbutamol para produzir o efeito de
broncodilatação. A intervenção foi realizada junto a equipe multidisciplinar para realizar
a troca do anti-hipertensivo por outro de característica betabloqueadora seletiva
(atenolol, metoprolol) para o coração. Nessa situação a principal meta seria estabilizar
a saturação de O2 acima de 90%. Contra indicação de cetoprofeno/ibuprofeno para
COVID-19, se atentar ao nível de plaquetas (abaixo de 39.000mm3) do paciente
devido a interação dexametasona x enoxaparina com risco de sangramento,
monitoramento de saturação de O2, frequência respiratória. Alberto no dia 29/04/21
teve melhora significativa na saturação O2 com 96%. No dia 03/06/21 o paciente teve
alta com sua saúde restabelecida e com PCR-RT negativo para Sars-Cov-2.

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NOVA FACULDADE

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTE COM ASMA

Grupo: Brendo, Laila, Paula, Alberto de 39 anos, com diagnóstico de asma, hipertensão, comparece à emergência deste hospital no dia 25/04/ 21 com queixa de mialgia, dispneia e tosse há quatro dias de forma intermitente, principalmente na hora de dormir. Durante a anamnese, ele confessa que utilizando de forma racional os medicamentos carvedilol 12,5mg e salbutamol 10 0 mcg, que havia sido prescrito pelo seu pneumologista e cardiologista. Tomou 1 dose da coronavac. Estava com saturação de oxigênio atual de 8 7 %, P.A 13,9 e com febre de 3 8,1 graus. Procurou ajuda médica, pois está com muito de estar com COVID- 19. Foi internado no mesmo dia na unidade 5B. O médico responsável prescreveu dexametasona 6mg IV, enoxaparina 40mg IV. Vitamina D3 e zinco. No dia 27/04/2 1 houve controle da temperatura corporal (36,3) C° e alívio das dores musculares, mas sem melhoria do quadro de dispneia (O2 8 3 %). PCR-RT positivo Sars-cov- 2 28/04/2 1. Durante o acompanhamento farmacêutico realizado no dia 28/04/21, na farmácia clínica, foi detectado uma interação medicamentosa grave do carvedilol x salbutamol que estava deteriorando o quadro de insuficiência respiratória do paciente. Isso ocorreu porque o carvedilol estava competindo pelos receptores beta2-adrenergicos e atrapalhando o efeito agonista no salbutamol para produzir o efeito de broncodilatação. A intervenção foi realizada junto a equipe multidisciplinar para realizar a troca do anti-hipertensivo por outro de característica betabloqueadora seletiva (atenolol, metoprolol) para o coração. Nessa situação a principal meta seria estabilizar a saturação de O2 acima de 90%. Contra indicação de cetoprofeno/ibuprofeno para COVID- 19 , se atentar ao nível de plaquetas (abaixo de 39.000mm3) do paciente devido a interação dexametasona x enoxaparina com “risco de sangramento”, monitoramento de saturação de O2, frequência respiratória. Alberto no dia 29/04/ teve melhora significativa na saturação O2 com 96%. No dia 03/06/21 o paciente teve alta com sua saúde restabelecida e com PCR-RT negativo para Sars-Cov-2.