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Carta aos acionistas, Notas de estudo de Crescimento

Carta aos acionistas ... ponto de equilíbrio, ou até um pouco melhor, em um futuro próximo. ... Por exemplo, o Citi tem o compromisso de apoiar as pequenas ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Saloete
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Carta aos acionistas
Deixe-me agora analisar o progresso da nossa empresa em 2014
na direção dessas metas e, também, manter você atualizado sobre
outras realizações importantes, além de alguns contratempos que
ocorreram durante o ano.
Não há dúvida de que avançamos em relação às duas primeiras
metas. Nossos ativos fiscais diferidos – baixas da era da crise contra
ganhos futuros – não desaparecerão logo. Mas mostramos que
podemos utilizar esses ativos de forma consistente e em níveis
mais altos do que muitos previram ou esperavam, gerando capital
regulamentar adicional. Ao utilizar US$ 3,3 bilhões dos nossos ativos
fiscais diferidos em 2014, ultrapassamos o nível de 2013 em US$ 800
milhões e agora utilizamos US$ 5,8 bilhões nos dois últimos anos.
No que se refere à segunda meta, trabalhamos para conduzir o Citi
Holdings para o ponto de equilíbrio até 2015 e o fizemos em 2014,
antes do esperado. Apesar de poder haver flutuações de trimestre
para trimestre, estamos comprometidos em manter o Holdings no
ponto de equilíbrio, ou até um pouco melhor, em um futuro próximo.
Adicionalmente, em 2014, reduzimos os ativos do Holdings em mais
16%, devido a vendas de ativos e liquidações contínuas. Durante
o ano passado, tomamos medidas importantes para a venda da
OneMain, que anunciamos recentemente e esperamos encerrar
Michael L. Corbat
Diretor Executivo
Prezados acionistas,
Para o Citi, o ano de 2014 foi um marco histórico, passamos por
transformações importantes, embora prudentes e cuidadosas,
respeitando o alcance e estrutura da nossa organização. Foi
também um ano de desafios, mas também de algumas realizações
significativas, muitas vezes não tão aparentes. Se voltarmos no
tempo, podemos ver o quanto nossa empresa progrediu em tão
pouco tempo.
Em quase todos os aspectos, o Citi se tornou, nos últimos dois anos,
uma instituição mais forte, mais segura, mais simples e eficiente.
Seria muito simples dizer que simplesmente “restabelecemos” nossa
posição de capital desde a crise. Na verdade, nosso capital agora
ultrapassa os níveis anteriores à crise, atingindo a marca de quase
US$ 140 bilhões em capital regulamentar e um índice de capital
comum de Nível 1 - 10,6%. E mantemos mais de US$ 400 bilhões
em ativos líquidos de alta qualidade.
O Citi também está mais simples, o que pode ser comprovado
através de várias métricas. Nosso efetivo agora é de 241 mil
funcionários, uma redução significativa se comparado ao máximo
do passado que atingiu a marca máxima de 375 mil funcionários.
Encerramos mais de 60 negócios que foram avaliados como não
necessários. Nosso balanço é menor e se compõe de ativos de maior
qualidade. Ativos no Citi Holdings, que já alcançaram os US$ 700
bilhões, estão agora abaixo dos US$ 100 bilhões. E encolhemos o
número das nossas pessoas jurídicas para simplificar ainda mais
nossa estrutura e governança.
Em resumo, o Citi de hoje não é o banco de antes, pois comprovou
ao mercado que resistiu e emergiu da crise financeira. É uma
organização diferente – uma empresa que voltou às suas raízes
como o banco de consumo, comercial e institucional mais global
do mundo, um parceiro escolhido por multinacionais e clientes com
visão global, que fazem negócios em todas as partes do mundo.
Quando assumi como diretor executivo minha meta era, e continua
sendo, explorar esse progresso, posicionar a organização no mercado
apresentando todo o seu potencial Para esse fim, defini quatro
metas específicas para o Citi: primeiro, utilizar nossos ativos
fiscais diferidos; segundo, conduzir o Citi Holdings para o ponto de
equilíbrio; terceiro, gerar ganhos consistentes e qualidade; quarto,
ser conhecido como uma instituição indiscutivelmente estável e forte.
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Carta aos acionistas

Deixe-me agora analisar o progresso da nossa empresa em 2014 na direção dessas metas e, também, manter você atualizado sobre outras realizações importantes, além de alguns contratempos que ocorreram durante o ano.

Não há dúvida de que avançamos em relação às duas primeiras metas. Nossos ativos fiscais diferidos – baixas da era da crise contra ganhos futuros – não desaparecerão logo. Mas mostramos que podemos utilizar esses ativos de forma consistente e em níveis mais altos do que muitos previram ou esperavam, gerando capital regulamentar adicional. Ao utilizar US$ 3,3 bilhões dos nossos ativos fiscais diferidos em 2014, ultrapassamos o nível de 2013 em US$ 800 milhões e agora utilizamos US$ 5,8 bilhões nos dois últimos anos.

No que se refere à segunda meta, trabalhamos para conduzir o Citi Holdings para o ponto de equilíbrio até 2015 e o fizemos em 2014, antes do esperado. Apesar de poder haver flutuações de trimestre para trimestre, estamos comprometidos em manter o Holdings no ponto de equilíbrio, ou até um pouco melhor, em um futuro próximo.

Adicionalmente, em 2014, reduzimos os ativos do Holdings em mais 16%, devido a vendas de ativos e liquidações contínuas. Durante o ano passado, tomamos medidas importantes para a venda da OneMain, que anunciamos recentemente e esperamos encerrar

Michael L. Corbat Diretor Executivo

Prezados acionistas,

Para o Citi, o ano de 2014 foi um marco histórico, passamos por transformações importantes, embora prudentes e cuidadosas, respeitando o alcance e estrutura da nossa organização. Foi também um ano de desafios, mas também de algumas realizações significativas, muitas vezes não tão aparentes. Se voltarmos no tempo, podemos ver o quanto nossa empresa progrediu em tão pouco tempo.

Em quase todos os aspectos, o Citi se tornou, nos últimos dois anos, uma instituição mais forte, mais segura, mais simples e eficiente.

Seria muito simples dizer que simplesmente “restabelecemos” nossa posição de capital desde a crise. Na verdade, nosso capital agora ultrapassa os níveis anteriores à crise, atingindo a marca de quase US$ 140 bilhões em capital regulamentar e um índice de capital comum de Nível 1 - 10,6%. E mantemos mais de US$ 400 bilhões em ativos líquidos de alta qualidade.

O Citi também está mais simples, o que pode ser comprovado através de várias métricas. Nosso efetivo agora é de 241 mil funcionários, uma redução significativa se comparado ao máximo do passado que atingiu a marca máxima de 375 mil funcionários. Encerramos mais de 60 negócios que foram avaliados como não necessários. Nosso balanço é menor e se compõe de ativos de maior qualidade. Ativos no Citi Holdings, que já alcançaram os US$ 700 bilhões, estão agora abaixo dos US$ 100 bilhões. E encolhemos o número das nossas pessoas jurídicas para simplificar ainda mais nossa estrutura e governança.

Em resumo, o Citi de hoje não é o banco de antes, pois comprovou ao mercado que resistiu e emergiu da crise financeira. É uma organização diferente – uma empresa que voltou às suas raízes como o banco de consumo, comercial e institucional mais global do mundo, um parceiro escolhido por multinacionais e clientes com visão global, que fazem negócios em todas as partes do mundo.

Quando assumi como diretor executivo minha meta era, e continua sendo, explorar esse progresso, posicionar a organização no mercado apresentando todo o seu potencial Para esse fim, defini quatro metas específicas para o Citi: primeiro, utilizar nossos ativos fiscais diferidos; segundo, conduzir o Citi Holdings para o ponto de equilíbrio; terceiro, gerar ganhos consistentes e qualidade; quarto, ser conhecido como uma instituição indiscutivelmente estável e forte.

até o final desse ano. E, depois de cuidadosa análise, anunciamos nossa intenção de deixar vários negócios não essenciais institucionais e de consumo, o que será comunicado como parte do avanço do Citi Holdings. Essa mudança nos permite realocar esses recursos para negócios com um potencial muito maior para entregar valor aos clientes e gerar retornos para a empresa.

Passando agora para a terceira meta, nosso registro de entrega de qualidade e ganhos consistentes é, até agora, combinado. Produzimos muitos trimestres fortes que mostram o poder da nossa franquia e o que essa empresa pode fazer de melhor. Mas o ambiente continua desafiador e nossos resultados também foram reduzidos por uma série de competências legais e acertos, além de significativos encargos de reposicionamento.

Assim, mesmo diante desses desafios, tivemos um progresso substancial em todas as nossas linhas de negócios. Na nossa franquia de consumo, simplificamos ainda mais nossas ofertas de produtos ao mesmo tempo em que aumentamos o número de clientes cujas principais interações com o banco são feitas através de canais digitais. Como resultado, estamos satisfeitos com o aumento da satisfação do cliente, conforme medido pelo Net Promoter Scores.

Tivemos também um progresso considerável na racionalização e redimensionamento das redes de agências e do país. Não vimos o potencial para obter retornos apropriados nos 11 mercados que marcamos para desinvestimento em 2014. Avançando, nossa rede essencial de consumo incluirá esses 24 países onde temos alguma mistura de escala, vantagem competitiva, história e conhecimento. Fechamos as vendas nas nossas franquias de varejo na Grécia e na Espanha e assinamos contratos para vender as franquias do Peru e do Japão. E, num ambiente que continua a ser desafiador, nossos negócios nos EUA tiveram bom desempenho, enquanto o crescimento internacional mostrou-se modesto.

Nossa franquia institucional teve bom desempenho durante todo o ano, já que nos concentramos em atender os clientes essenciais, e os negócios de serviços bancários institucionais continuaram mostrando um sólido crescimento nas receitas. No Investment Banking, ganhamos uma fatia do mercado com nossos clientes alvo na maioria das regiões e geramos um forte crescimento da receita. E, apesar do ambiente de baixas taxas de juros, o setor de Treasury and Trade Solutions e o Private Bank também apresentaram aumento das receitas. Enquanto nossos negócios de mercados foram afetados pela menor atividade dos clientes até o final do ano, continuaremos a tomar medidas para garantir que esses negócios estão corretamente dimensionados para o ambiente que vemos à frente.

Sei que, para preencher o potencial dessa empresa, precisamos executar nossa estratégia ao máximo e deixar de minar nosso progresso com ferimentos auto-infligidos. Isso é porque tornei a ética e a execução a essência da minha agenda como diretor

executivo. Agir eticamente em tudo o que fazemos é um imperativo cultural e comercial. Isso afeta também os resultados. Multas e acertos consomem capital que pode ser usado de outra forma para investir na nossa empresa ou ser devolvido para vocês, nossos acionistas. Agir eticamente é, antes de tudo, nossa licença para fazer negócios. E mais importante ainda é a integridade, a moeda através da qual ganhamos e merecemos a confiança dos nossos clientes, que é a base necessária de tudo o que fazemos.

E quero deixar absolutamente claro que ainda temos o compromisso de alcançar em 2015 as metas definidas para o retorno sobre ativos da empresa e para nossa taxa de eficiência. Apesar de desafiador para ser atingido nesse ano, essas metas estão ao alcance, se as condições de mercado continuarem estáveis. Tudo que realizamos nos dois últimos anos foi em preparação para esse ano. E tenho certeza de que estaremos prontos.

Receitas líquidas Citicorp 2014: US$ 71 bilhões

Por região

América do Norte 45%

Ásia 21%

América Latina 19%

Europa, Oriente Médio e África 15%

(^1) Os resultados excluem Corporativos/Outros.

Por negócio

Global Consumer Banking 53%

Serviços de títulos e mercados ICG 23%

ICG Banking 24%

ICG: Grupo de Clientes Institucionais

Receitas Líquidas do Citicorp 2014^1

Todas essas realizações, assim como muitas outras, posicionaram bem nossa empresa para 2015 e o futuro. Mesmo assim, sei muito bem que o futuro jamais está garantido. E o que todos vocês esperam, e merecem, é nada menos que ver essas ações e esses investimentos valerem a pena para o resultado da empresa e no preço de nossas ações. Tenho certeza de que valerão a pena, e sei que você – e o mundo – logo verão o potencial integral dessa franquia realizado.

No início de fevereiro, 280 dos líderes seniores do Citi se encontraram para a reunião anual e para definir a agenda do ano. Jamais deixei uma reunião com tanto otimismo e energia. As pessoas mantiveram suas cabeças erguidas e aguardaram com ansiedade a possibilidade de ajudar a criar um futuro brilhante para essa empresa. Estamos todos determinados a fazer de 2015 o ano em que demonstraremos conclusivamente o que nossa empresa pode fazer.

Agradeço sua contínua confiança e crença em mim, e luto todos os dias para conquistá-las.

Atenciosamente,

Michael L. Corbat Diretor Executivo, Citigroup Inc.

No dia 11 de março, recebemos a boa notícia de que a Reserva Federal não ofereceu nenhuma objeção ao nosso plano de capital para 2015. Isso significa que, a partir do segundo trimestre desse ano, aumentaremos nossos dividendos trimestrais de um centavo por ação para cinco centavos e começaremos um programa de reaquisição de ações ordinárias até US$ 7,8 bilhões.

Esses valores são significativos e representam o cumprimento de uma promessa que fizemos há muito tempo. Ainda mais importante são as mudanças que fizemos no nosso processo de planejamento do capital. Pretendemos poder devolver o capital para vocês, de maneira consistente, daqui em diante. E sabemos que, para fazer isso, todo o progresso que fizemos em 2014 para melhorar nossos processos precisa não apenas estar integrado na forma como fazemos negócios, mas também precisa continuar no futuro. O desafio de refinar e atualizar constantemente nosso planejamento de capital é uma parte permanente da nossa missão agora, e continuará para sempre. O nível será sempre elevado para toda a indústria. E os funcionários da Reserva Federal deixaram claro que, por causa da franquia global exclusiva do Citi, eles nos considerarão no padrão mais alto – o padrão que temos o compromisso de atingir.

Em 2014, fortalecemos e aprofundamos nossas iniciativas para ajudar as comunidades que servimos. Por exemplo, o Citi tem o compromisso de apoiar as pequenas empresas e ajudar a criar empregos. Há quatro anos, prometemos emprestar US$ 24 bilhões durante três anos para pequenas empresas dos EUA, um aumento substancial nos nossos empréstimos para pequenas empresas, e não só ultrapassamos essa meta, mas sustentamos esses níveis e não nos arrependemos. Apenas em 2014 emprestamos outros US$ 9,2 bilhões para pequenas empresas americanas, quase o dobro do valor de cinco anos antes.

A iniciativa foi desenvolvida em conjunto com importantes parceiros nacionais com habilidade e capacidade demonstrada para implementar programas de impacto e apoiar os jovens a transformarem ambição em realização.

Além do investimento financeiro e da assistência técnica que é oferecida pela Citi Foundation, centenas de funcionários do Citi ofereceram tempo e conhecimento especializado voluntário para os programas do Pathways to Progress, ajudando como treinadores, orientadores e líderes de workshops de criação de habilidades profissionais.

Nesse ano, a iniciativa Pathways to Progress será expandida globalmente para cidades fora dos Estados Unidos.

“Parabenizo a Citi Foundation e seus parceiros

por colocarem as necessidades das crianças

em primeiro lugar e por se unirem no

Pathways to Progress. A parceria inovadora

entre essas organizações ajudará os jovens da

nossa nação a terem sucesso dentro e fora da

sala de aula, ao mesmo tempo fortalecendo

e criando uma classe média próspera.”

  • Arne Duncan, Secretário do Departamento de Educação dos EUA.