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Análise sobre a frase "o carpinteiro que critica suas próprias ferramentas é um mal profissional?"
Tipologia: Resumos
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARMANDO ALVARES PENTEADO São Paulo-SP, 3 de outubro de 2023
No decorrer dos séculos inúmeros questionamentos em relação ao ser humano e suas formas de convivência em sociedade foram abordados por diversos pensadores em seus estudos, sendo o aspecto econômico que mesmo com seus avanços, ainda continua envolto de interrogações. Dentre todas as dúvidas que rodeiam a ciência por si e de como os economistas estão produzindo sua evolução científica, temos a de que se um profissional culpa suas ferramentas talvez ele seja um mal profissional, o que traz algumas problematizações a serem exploradas ao decorrer desta análise, afinal os pensamentos do profissional agora é elemento de estudo como o Paradoxo de Schrödinger. Em 1935 foi realizado o experimento mental do Paradoxo de Schrödinger pelo físico Erwin Schrödinger com o intuito de ilustrar a interpretação de Copenhague da mecânica quântica. A demonstração se baseia que só se sabe se o gato estará vivo ou morto em caso de abrir a caixa, mas se isso acontecer é alterada a possibilidade de ele estar vivo ou morto, ou seja, se não pode identificar o estado do corpo será dito que ele se encontra em todos os estados. Assim como Schrödinger, o filósofo Thomas Kuhn tem uma abordagem de análise em relação aos avanços da ciência e seus estudos que podem ser utilizados para discorrer sobre a seguinte sentença: “O carpinteiro que culpa suas ferramentas é um mal profissional?” como o relativismo, a mudança de paradigmas e a resistência à mudança, sendo a última exemplificada quando relacionamos com o ensaio de Schrödinger no momento que não se está disposto realizar a verificação do estado do gato, ou seja, muitas vezes a ciência receia a mudança efetiva, como o carpinteiro que está culpando suas ferramentas mas não busca uma mudança de ferramentas mais modernas e condizentes com a realidade da sua categoria. Nas suas obras Kuhn(1998) retrata que a ciência está composta por paradigmas, ou seja, o combo de teorias, experiências, instrumentos e métodos serve para estruturar um modelo, a realidade e seus eventos em conjunto ele expressa no seu livro A estrutura das revoluções científicas, que comunidades possuem variados paradigmas que ao caracterizar um “bom profissional” pode diferir de uma visão para outra, uma forma de ilustrar esse pensamento é que Weber(1864-1920) discorrer em uma de
critérios capitalistas o homem não existe perante a dialética capitalista, já Marx(1996)
argumentação de Kuhn evidencia a operação da ciência por meio dos paradigmas, que por sua vez na economia são as escolas econômicas, sendo lentes teóricas para uma análise dos eventos econômicos. Cada escola terá sua fundamentação e modelo, o que as diferenciam entre si, como por exemplos os fundamentos bases propostos pelo filósofo e economista Adam Smith(1776) no seu livro Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações sobre o Liberalismo que é a mínima intervenção do Estado nas atividades econômicas, a autorregulação do mercado e a livre concorrência, por outro lado temos os ideais apresentados pelo filósofo, sociólogo, jornalista e economista Marx(1848) juntamente com o empresário industrial Engels(1848) no livro O manifesto Comunista sobre o Marxismo, que possui como princípios bases a propriedade comunitária, a luta de classes e a intervenção do Estado nas atividades econômicas, entre outras. Os exemplos anteriores demonstram como cada escola assim como os paradigmas possuem suas particularidades que podem acarretar intensos debates entre as escolas por seus conceitos diferentes como ocorre nos paradigmas e os conflitos por estruturas conceituais diferentes. Do mesmo modo pode ser mais esclarecido a diferença de paradigmas presente nos exemplos ao relacionar com a sentença analisada “O carpinteiro que culpa suas ferramentas é um mal profissional?”, sendo que no olhar do liberalismo se apoia a responsabilidade individual onde cada indivíduo é responsável por suas escolhas e culpar sua ferramenta não é algo válido, que por sua vez o pensamento mais individualista atrai diversos interessados para esses conceitos afinal promove autonomia e liberdade, por outra visão, o marxismo diria que pode ser que o carpinteiro não possui outras ferramentas modernas devido a desigualdade socioeconômica gerando uma crítica às relações de classe e estrutura de poder, sendo essas críticas o maior atrativo para adesão ao marxismo, ou seja, uma luta para uma reestruturação econômica mais igualitária. Por fim, outra análise que pode ser realizada na economia baseada em Kuhn, é que paradigmas são alterados quando eles não solucionam mais os questionamentos, e na economia não funciona diferente. Por exemplo, no século XX ocorreu a denominada Grande Depressão deu ascensão ao modelo Keynesiano, pois a crise econômica que se estabeleceu mostrou que o antigo modelo macroeconômico não se adequa mais para o mundo naquele momento, ou seja, foi necessário o acúmulo de questões insatisfatórias não respondida pelo antigo paradigma para um novo se
ascender, assim como a ciência obtém revoluções para gerar uma evolução, a economia ao longo do tempo evolui conforme que novas ideias surgem para solucionar os enigmas existentes.