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Uma visão abrangente das cardiopatias congênitas, cobrindo sua classificação (acianogênicas e cianogênicas), diagnóstico (exames complementares como ecocardiograma e cateterismo) e tratamento (clínico e cirúrgico). discute detalhadamente diferentes tipos de cardiopatias, incluindo suas manifestações clínicas, abordando também a crise hipóxica na tetralogia de fallot e suas complicações. o texto é informativo e útil para estudantes de medicina.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
anormalidades na estrutura e na função cardiocirculatória, presente no nascimento, mesmo que diagnosticada na idade adulta período de desenvolvimento de cardiopatias congênitas: 8-10s (quando o coração está se formando)
sopro- importante determinar as características
Sopro- é um sinal e não uma doença, deve estabelecer se apresenta algum risco para o paciente ou não, através de suas características e presença de sinais e sintomas associados.
Sopro diastólico→ sempre maligno
Sopro sistólico→ pode ou não ser benigno
taquidispnéia hipoxemia- cianose e baqueteameno digital (nem todas crianças apresentam) alterações de pulso baixo ganho ponderal arritmias síncope choque cardiogênico crises hipoxêmicas palptações
→ na suspeita diagnóstica
anamnese exame físico- saber determinar as características do exame físico cardiovascular eletrocardiograma radiografia de tórax→ saber calcular o ICT + observação da trama vascular pulmonar (saber se tem uma cardiopatia de hiperfluxo, normofluxo ou hipofluxo pulmonar)
ecocardiograma: fetal, transtorácico, transesofágico o ECO é o padrão ouro para diagnóstico de cardiopatias congenitas, sendo o TT o mais utilizado em crianças (boa janela) cateterismo tomografia ressonância
a partir da SATURAÇÃO, classificamos em cianogênica: sat.<92% acianogênica: sat.>92% a partir do FLUXO PULMONAR, classificamos em hipofluxo- obstrução na artéria pulmonar fluxo normal hiperfluxo- mais sangue chega para a artéria pulmonar
SHUNT moderado- grande: cansaço para mamar (interrupção frequente) taquidispneia e sudorese excessiva IVA de repetição IC aguda (pode ser a primeira manifestação) baixo ganho ponderal tratamento clínico suporte nutricional medicações anticongestivas: captopril, furosemida, espironolactona, hidrocloro, digoxina profilaxia para endocardite cirurgico: correção dos defeitos complicações desnutrição infecções- pneumonia de repetição, endocardite infecciosa ICC arritmia hipertensão pulmonar
obs: a presença de hipertensão pulmonar contraindica a realização de cirurgias para a correção da cardiopatia
i. desdobramento constante fixo de B ii. sopro sistólico em ejeção, discreto (1-2+ em 6+) no foco pulmonar, ocorre devido hiperfluxo
as manifestações clínicas dependem do grau de obstrução discreta: assintomática moderada: VE: sinais de baixo débito cardíaco (palidez, sudorese fria, vertigem) VD: dispneia e fadiga- mais assintomáticos graves: dor precordial, síncope, morte súbita tratamento clínico: seguimento medicações: propanolol cirúrgico x hemodinâico
crises hipoxêmicas
d. exame físico
frêmito sopro sistólico rude no foco pulmonar (estenose pulmonar) B2 ÚNICA estálido aórtico protossistólico
e. exames complementares
ECG: desvio do eixo para direita, sinais de sobrecarga de câmaras direita raio-x de tórax: coração em bota (aumento de VD e TP escavado) ECO cateterismo: estudo da árvore pulmonar
f. tratamento
clinico- realizado até necessidade cirúrgica suporte nutriconal BB: propanolol 1 a 6 mg,kg, dia ferro profilaxia para endocardite infecciosa cirurgico: correção de urgência correção total complicações tardia (pós-operatório) insuficiência pulmonar dilatação e disfunção do VD arritmias reoperação- quanto mais tardia, melhor crise hipoxêmica
💡 Crise hipoxêmica comum dos 3-18 meses acentuação abrupta da cianose- por aumento da resistência vascular pulmonar (choro, movimento intestinal) u diminuição da resistência vascular sistêmica (calor, hipotensão, drogas, exercícios) clínica- crise hipoxêmica cianose intensa e generalizada agitação taquidisneia (acidose) pode ou não evoluir para síncope, convulsão, coma e óbito tratamento posição genupeitoral (aumenta a pressão sistêmica) e oxigênioterapia morfina 0,1mg por kg (IM) correção dos distúrbios metabólicos correção da anemia ou poliglobulia infecções (tratar( BB(propanolol)- se o paciente estiver ESTÁVEL prostaglandina E1-período neonatal(posterga o fechamento do canal arterial) cirurgia de urgência
É um episódio agudo de cianose intensa e hipóxia , que pode acontecer em crianças com Tetralogia de Fallot — especialmente bebês entre 2 e 4 meses.
Vamos imaginar o coração da criança com Tetralogia como um “túnel congestionado”:
Cianose intensa e súbita Irritabilidade , choro inconsolável Taquipneia Pode evoluir para hipotonia , convulsões e até parada cardiorrespiratória se não for tratada rápido.
Crianças maiores com TOF aprendem instintivamente a agachar durante a crise.
💡 Por quê?
O agachamento aumenta a resistência vascular sistêmica , fazendo o sangue desviar menos pela CIV e ir mais pros pulmões. Resultado: melhora a oxigenação.
desnutrição energético- proteica crises hipoxêmicas policetemia (secundária à hipoxemia crônica): AVE infecções: abcesso cerebral, endocardite bacteriana arritmias cardíacas óbito