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Este documento fornece uma visão abrangente sobre os carcinomas, um tipo de câncer de pele muito comum. Ele aborda os principais tipos de carcinomas, como o carcinoma basocelular (cbc) e o carcinoma espinocelular (cec), detalhando suas características clínicas, fatores de risco e opções de tratamento. O texto destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular para pacientes que já tiveram essa patologia, uma vez que o risco de desenvolver novos cânceres de pele é maior. Com informações detalhadas e relevantes, este documento pode ser útil para estudantes de medicina, profissionais de saúde e pacientes interessados em compreender melhor essa condição dermatológica.
Tipologia: Esquemas
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Os carcinomas são neoplasias malignas derivadas de células epiteliais da derme e dos anexos cutâneos, constituindo o tipo de câncer mais comum na pele. Como ocorre com a maioria das neoplasias, chance maior de cura ocorre quando mais precocemente for realizado o tratamento, geralmente cirúrgico. Ademais, é sempre importante acompanhar um paciente que já tivera essa patologia, visto que a chance de desenvolver um câncer de pele em outro local é maior quando comparado com os demais Os principais são:
redondas ou ovais, elas devem ser encaradas como esféricas para um tratamento mais efetivo.
2. CBC SUPERFICIAL Apresentam-se como lesões eritematosas, finamente enrugada, com apagamento do relevo normal da epiderme e ulcerações superficiais. Sua forma pode ser arredondada ou irregular, com ou sem limites precisos. Pode ser multifocal, com áreas aparentemente normais intercaladas com áreas de lesão. Tem maior tendência a ocorrer no tronco em áreas de pele não expostas ao sol.
São lesões que não apresentam relevo e possuem grande conteúdo fibrótico. Na maioria das vezes é branca ou amarelada, de consistência endurecida e raramente sangra ou evolui para úlcera. A invasão é mais frequente na derme do que em tecidos subcutâneos, sendo estas mal delimitadas e se assemelha a uma cicatriz esbranquiçada. Deve-se realizar biopsia incisional.
4. CARCINOMA BASOESCAMOSO/ BASOESPINOCELULAR Este tumor apresenta áreas com características de CBC e áreas com características de CEC. É um carcinoma mais agressivo , podendo, em alguns casos, evoluir para quadro de metástase. Mais predominante em homens. Suas lesões predominam em região de cabeça e pescoço apresentam maior índice de recidiva, sendo mais semelhante ao CEC do que ao CBC.
incidência vem aumentando nas últimas décadas de forma progressiva e aumenta com o passar dos anos de exposição. Ocorre predominantemente em áreas expostas ao sol, principalmente em região de cabeça e pescoço. Possui maior incidência em áreas do planeta com maior incidência de raios UV (mais próximas da linha do Equador). Sua etiopatogenia se dá a partir da exposição à radiação UV (tanto a UVA quanto a UVB (B tem menor comprimento de onda e é mais carcinogênica), que se associa a lesões no gene supressor p53. Importante lembrar que ele tem efeito cumulativo. Além disso, condições hereditárias que se associam com maior risco são presença de xeroderma pigmentoso e albinismo, sendo mais incidente em indivíduos de pele claro, olhos claros, cabelos loiros e ruivos, indivíduos que exercem atividades ao ar livre. A associação com cicatrizes ou feridas crônicas, como úlceras de Marjolin , que é um CEC que pode se desenvolver a partir destas lesões, podendo surgir após vários anos, metastatizar e cursar com alto índice de mortalidade. O quadro clínico possui morfologia variada, sendo a lesão mais encontrada a ceratose actínica. Além disso, observa-se máculas eritematosas associadas a escamas aderentes com pouca ou nenhuma infiltração. Algumas são pigmentadas e podem ter extensão periférica, já outras podem mostrar hiperceratose (semelhante a corno cutâneo). Por fim, a coloração é semelhante à da pele ou rósea/acastanhada. A lesão inicial é o CEC in situ (formas mais comuns são a Papulose Bowenoide, Doença de Bowen e Eritroplasia de Queyrat). A partir do CEC in situ, a lesão não tratada evolui para CEC invasivo (pápulas ou placas firmes, cor da pele ou róseas, lisas ou hiperceratóticas, quase sempre em áreas expostas ao sol e geralmente ulceradas). Podem ser pruriginosas ou dolorosas, não cicatrizam, sangram ao mínimo trauma.
O seu diagnóstico é semelhante ao do CBC devendo sempre ser realizada a biopsia do local, seja ela incisional ou excisional. Por existirem vários subtipos, algumas lesões menos diferenciadas apresentam menor taxa de sucesso terapêutico, maior chance de metástases e maior incidência de recorrência. Por isso deve ser feito o estadiamento clínico e patológico (quando menor o T, M e N melhor o prognostico e melhor o tratamento para o paciente). O tratamento é cirúrgico, sendo que quando houver cometimento linfonodal considerar o procedimento de linfadenectomia (metástases linfonodais estão associadas a redução expressiva nas taxas de cura). De maneira geral, as margens devem ser de 1 cm. Porém, podem variar de acordo com o grau de diferenciação tumoral e localização da lesão. Como tratamento alternativo existe a radioterapia (indicada como tratamento inicial em casos de que não é possível realizar a cirurgia por algum caso), curetagem e cauterização, criocirurgia, cirurgia micrográfica.