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Caracterização de Enzimas, Trabalhos de Bioquímica

Relatório de aula prática de Bioquímica sobre a caracterização das proteínas.

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 17/06/2022

biabarros
biabarros 🇧🇷

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2022.1
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA BIOQUÍMICA BÁSICA
EQUIPE
ANA BEATRIZ DE BARROS SILVA
ANA KÉSIA DE OLIVEIRA BRITO
CAROLINE ALCANTARA COSTA
ELLEN OLIVEIRA CUNHA
TURNO
MANHÃ
TURMA
A1
DATA
PROFESSOR(A)
EDNA MORI
AULA PRÁTICA
CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
1 INTRODUÇÃO
Podemos definir enzimas como proteínas que catalisam reações químicas as quais
ocorrem em seres vivos. Essas enzimas aceleram a velocidade das reações sem alterar seu
produto final, contribuindo para o metabolismo. Sem as enzimas, muitas reações seriam
extremamente lentas. Segundo Sônia, praticamente todas as enzimas conhecidas são proteínas,
sendo que algumas moléculas apresentam uma porção não protéica. A parte protéica é a
apoenzima e a não protéica é o cofator, chamado de coenzima quando se trata de uma molécula
orgânica.
Durante a reação, as enzimas não mudam sua composição e também não são consumidas.
Assim, elas podem participar várias vezes do mesmo tipo de reação, em um intervalo de tempo
pequeno.
A manutenção da vida celular depende da contínua ocorrência de um conjunto de reações
químicas que devem atender duas exigências fundamentais: precisam ser altamente específicas,
de modo a gerar produtos definidos, e devem ocorrer a velocidades adequadas à fisiologia
celular a insuficiência na produção ou remoção de metabólitos pode levar a condições
patológicas. (MARZZOCO; TORRES, 2015, p. 03).
OBJETIVOS GERAIS
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – BIOQUÍMICA BÁSICA

EQUIPE ANA BEATRIZ DE BARROS SILVA ANA KÉSIA DE OLIVEIRA BRITO CAROLINE ALCANTARA COSTA ELLEN OLIVEIRA CUNHA TURNO MANHÃ TURMA A1 DATA 17 /0 5 / PROFESSOR(A) EDNA MORI AULA PRÁTICA CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES DAS ENZIMAS 1 INTRODUÇÃO Podemos definir enzimas como proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres vivos. Essas enzimas aceleram a velocidade das reações sem alterar seu produto final, contribuindo para o metabolismo. Sem as enzimas, muitas reações seriam extremamente lentas. Segundo Sônia, praticamente todas as enzimas conhecidas são proteínas, sendo que algumas moléculas apresentam uma porção não protéica. A parte protéica é a apoenzima e a não protéica é o cofator, chamado de coenzima quando se trata de uma molécula orgânica. Durante a reação, as enzimas não mudam sua composição e também não são consumidas. Assim, elas podem participar várias vezes do mesmo tipo de reação, em um intervalo de tempo pequeno. A manutenção da vida celular depende da contínua ocorrência de um conjunto de reações químicas que devem atender duas exigências fundamentais: precisam ser altamente específicas , de modo a gerar produtos definidos, e devem ocorrer a velocidades adequadas à fisiologia celular – a insuficiência na produção ou remoção de metabólitos pode levar a condições patológicas. (MARZZOCO; TORRES, 2015, p. 03). OBJETIVOS GERAIS

Caracterizar as propriedades das enzimas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Submeter as soluções contendo enzimas a diversos testes como: temperatura, pH, concentração e especificidade a fim de verificar as diversas reações a que elas possam sofrer alterações, comprovando suas propriedades. MATERIAIS E MÉTODOS Utilizando os materiais já separados, demos início dos procedimentos para a realização do experimento prático, conforme será descrito, ao longo do processo. Foi dado início separando-se 23 tubos de ensaios em uma estante própria, utilizando inicialmente 4 tubos na primeira fileira, onde, em seguida identificamos-os, com caneta marcadora, na parte superior, com: E1, E2, E3 e E4, onde seriam efetuados os testes acerca da Especificidade Enzimática. Em seguida, fazendo uso de pipetas, foi-se colocando solução de enzimas (alfa-amilase e sacarase) e, na sequência, solução de proteínas, em cada um dos tubos, ficando da seguinte forma:  Tubo E1: 1ml de sacarase + 1ml de sacarose a 1%;  Tubo E2: 1ml de sacarase + 1mL de amido a 5%;  Tubo E3: 1ml de alfa-amilase + 1mL de sacarose a 1%;  Tubo E4: 1ml de alfa-amilase + 1mL de amido a 5%. Estes 4 tubos foram colocados em banho maria por 20 minutos. Após o tempo decorrido, foi adicionado em cada tubo 1mL de Solução de Benedict. Dando continuidade, separamos mais 2 tubos de ensaio, onde marcamos sua parte superior com a indicação T1 e T2 a fim de realizarmos o teste referente à termolabilidade das enzimas. Adicionamos água destilada e solução de sacarase aos dois tubos ficando da seguinte forma:  Tubo T1: 1mL de água destilada + 1mL de sacarase;  Tubo T2: 1mL de água destilada + 1mL de sacarase. O Tubo 1 foi colado em banho de ebulição a 37° até ferver e o Tubo 2 ficará em repouso. Em seguida Para continuarmos o experimento separamos agora 5 tubos de ensaio e marcamos a parte superior com as seguintes identificações: CE1, CE2, CE3, CE4 e CE5, para realizarmos os

 Tubo PH3: 2,5 mL de amido + 2,0 mL de solução tampão pH 7 + 0,5mL de alfa-amilase;  Tubo PH4: 2,5 mL de amido + 2,0 mL de solução tampão pH 10 + 0,5mM de alfa- amilase. Após a adição das substâncias, em cada um dos tubos adicionou-se 1 gota de Lugol, agitando- os e levando ao banho de ebulição a 37º por 15 minutos. Para o 6º teste, onde será avaliada a influência da concentração dos substratos, separou- se mais 4 tubos de ensaio, marcando-os com caneta na parte superior com as inscrições: CS1, CS2, CS3 e CS4. Em cada tubo foram adicionadas solução de amido, água destilada e solução de alfa-amilase, ficando da seguinte forma:  Tubo CS1: 1,0 mL de amido + 3,5 mL de água destilada + 0,5 mL de alfa-amilase;  Tubo CS2: 2 ,0 mL de amido + 2 ,5 mL de água destilada + 0,5 mL de alfa-amilase;  Tubo CS3: 3 ,0 mL de amido + 1 ,5 mL de água destilada + 0,5 mL de alfa-amilase;  Tubo CS4: 4 ,0 mL de amido + 0 ,5 mL de água destilada + 0,5 mL de alfa-amilase. Após a adição das substâncias, os 4 tubos foram levado ao banho maria por 15 minutos. Decorrido este tempo, retirou-se os tubos do banho e adicionou-se 2 gotas de lugol em cada tubo e agitou-se a fim de observar os resultados. RESULTADOS E DISCUSSÃO

  1. Teste da Especificidade Enzimática Após o aquecimento durante 20 minutos, dos tubos catalogados em E1, E2, E3, E4, notou-se que o tubo E1 apresentou uma cor amarelada já os demais foram vistos com a cor azul. Provando que cada enzima tem seu substrato correspondente, o qual fará com que a reação aconteça o mais rápido possível. No caso desse experimento a sacarase terá como substrato a sacarose e a alfa-amilase o amido.
  1. Teste da Termolabilidade das Enzimas Logo em seguida à fervura do tubo T2, foi visto que houve alteração na cor, mostrando a notável desnaturação da proteína causada pelo aumento da temperatura.
  2. Teste da Influência da Concentração da Enzima Depois da ação do banho-maria nos quatro tubos foi possível perceber que agora eles não estavam mais da mesma cor. Isso serviu para demonstrar que a concentração da enzima e do seu respectivo substrato em uma solução pode influenciar na reação e consequentemente na sua temperatura de desnaturação. Quanto mais próxima for a quantidade da enzima na solução em relação ao substrato, mais rápido será a desnaturação dela.
  1. Teste da Influência da Concentração do Substrato Por conta da alteração da quantidade de substrato nos tubos, observou-se uma escala colorimétrica gradiente em tons de azul escuro bastante fechado, sendo que o tubo CS apresentava o tom mais escuro “mais claro”, seguindo para os tubos CS2, CS3 e sendo o CS o mais escuro de todos. Isso prova que a quantidade de substrato presente na solução altera o tempo de reação, haja vista que grandes quantidades de substrato aumentam as chances de interação das enzimas com seus substratos, proporcionando uma maior velocidade da reação até determinado ponto. CONCLUSÃO É possível determinar as alterações enzimáticas a partir de testes laboratoriais, comprovando o que foi proposto em sala de aula, utilizando diversas soluções enzimáticas, tampões, modificação de temperatura, bem como concentrações de substratos. Fica claro que a atividade enzimática é afetada por diversos fatores como temperatura, concentração, termolabilidade, especificidade, substrato e ph, podendo ser influenciadas da seguinte forma:  Temperatura: o aumento da temperatura auxilia o aumento da atividade enzimática. A exposição à fervura pode acarretar em perda da atividade enzimática. O resfriamento desacelera a velocidade da reação.  Concentração: a concentração influencia na velocidade até que a reação chegue no ponto de saturação, momento em que as enzimas já estarão ligadas aos substratos.  pH: tem importância pois afeta o funcionamento da enzima, já que a enzima precisa de pH ideal para atuar de forma adequada no seu meio.

Questões:

  1. Das propriedades estudadas nesta aula prática qual é a mais característica da catálise enzimática? A propriedade mais característica seja a especificidade.
  2. Explicar porque o aquecimento até a fervura determina perda de atividade das enzimas. O calor faz com que as enzimas sofram desnaturação protéica, essa desativa as estruturas secundárias, terciárias ou quaternárias, deixando apenas a estrutura primária, que são os aminoácidos, ligados entre si.
  3. Citar as enzimas, seus respectivos substratos e produtos que foram utilizados neste trabalho prático. Enzimas Substratos Produtos a. b. c. Enzima: Alfa-amilase | Substrato: Amido Enzima: Sacarase | Substrato: Sacarose REFERÊNCIAS CORSINO, Joaquim. Bioquímica. Ed. UFMS, 2009. DIAS, Diogo Lopes. "Conceito de pH"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/conceito-ph.htm. Acesso em 24 de março de 2022. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica , 4ª ed., Ed. Guanabara Koogan, 2015. SANTIAGO, Sônia Aparecida. Ciências Moleculares e Celulares. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional A.A., 2015.