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Características Gerais dos Vírus, Notas de aula de Microbiologia

Uma visão geral sobre as características dos vírus, incluindo sua estrutura, composição genética, mecanismos de replicação e diversidade de formas de transmissão e doenças que podem causar. O documento aborda a natureza microscópica e a ausência de estruturas celulares dos vírus, sua composição básica e a variação na morfologia e no tipo de material genético viral. Também discute o processo de replicação viral e classifica os ciclos de replicação. São apresentados exemplos de diferentes tipos de vírus e suas formas de transmissão e doenças, enfatizando a importância do entendimento sobre esses agentes infecciosos para o desenvolvimento de estratégias de prevenção, tratamento e controle de surtos.

Tipologia: Notas de aula

2011

À venda por 27/09/2024

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vanessa-elise-soares-da-silva 🇧🇷

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS
Os vírus são agentes infecciosos microscópicos que
não têm a capacidade de se replicar de forma
independente, necessitando de células hospedeiras para se
multiplicar. Eles são considerados seres em uma zona
cinzenta entre o vivo e o não vivo, apresentando
características únicas que os diferenciam de outras formas
de vida. Entre suas características gerais, destaca-se sua
pequena dimensão, geralmente medindo entre 20 a 300
nanômetros, e a ausência de estruturas celulares.
A estrutura dos vírus é composta basicamente por
material genético, que pode ser DNA ou RNA, e uma capa
proteica chamada capsídeo, que protege o material
genético e facilita a infecção das células do hospedeiro.
Alguns vírus apresentam uma camada adicional chamada
envelope, composta por lipídios, que é adquirida da
membrana da célula de onde o vírus se origina. A
morfologia dos vírus é bastante variada: eles podem ser
esféricos, helicoidais ou complexos. A composição do
material genético viral também é diversificada, podendo ser
de fita simples ou dupla, linear ou circular, o que
influenciará diretamente em seu ciclo de vida e estratégias
de replicação.
A replicação viral ocorre em várias etapas que
começam com a absorção do vírus à superfície da célula
hospedeira, seguida pela penetração do material genético
na célula. Após a liberação do genoma viral, ele utiliza a
maquinaria celular para produzir novos componentes virais,
que se juntam para formar novos vírus. Esses novos vírus
podem então ser liberados na célula hospedeira, tornando-
se livres para infectar outras células. O ciclo de replicação
pode variar de acordo com o tipo de vírus, sendo
classificado em lítico (que causa a morte da célula
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS

Os vírus são agentes infecciosos microscópicos que não têm a capacidade de se replicar de forma independente, necessitando de células hospedeiras para se multiplicar. Eles são considerados seres em uma zona cinzenta entre o vivo e o não vivo, apresentando características únicas que os diferenciam de outras formas de vida. Entre suas características gerais, destaca-se sua pequena dimensão, geralmente medindo entre 20 a 300 nanômetros, e a ausência de estruturas celulares. A estrutura dos vírus é composta basicamente por material genético, que pode ser DNA ou RNA, e uma capa proteica chamada capsídeo, que protege o material genético e facilita a infecção das células do hospedeiro. Alguns vírus apresentam uma camada adicional chamada envelope, composta por lipídios, que é adquirida da membrana da célula de onde o vírus se origina. A morfologia dos vírus é bastante variada: eles podem ser esféricos, helicoidais ou complexos. A composição do material genético viral também é diversificada, podendo ser de fita simples ou dupla, linear ou circular, o que influenciará diretamente em seu ciclo de vida e estratégias de replicação. A replicação viral ocorre em várias etapas que começam com a absorção do vírus à superfície da célula hospedeira, seguida pela penetração do material genético na célula. Após a liberação do genoma viral, ele utiliza a maquinaria celular para produzir novos componentes virais, que se juntam para formar novos vírus. Esses novos vírus podem então ser liberados na célula hospedeira, tornando- se livres para infectar outras células. O ciclo de replicação pode variar de acordo com o tipo de vírus, sendo classificado em lítico (que causa a morte da célula

hospedeira) ou lisogênico (em que o material genético se integra ao genoma da célula sem matá-la imediatamente). Diversos exemplos de vírus ilustram a variedade de formas de transmissão e doenças que podem causar. O vírus da gripe, por exemplo, é transmitido por gotículas respiratórias e pode resultar em epidemias sazonais. O HIV, que causa AIDS, é transmitido principalmente por fluidos corporais, enquanto o vírus da hepatite B se espalha pelo contato com sangue contaminado e fluidos corporais. Doenças como sarampo, rubéola e varicela são causadas por vírus que se espalham facilmente através do ar, enquanto outros, como o vírus Ebola, têm uma taxa de mortalidade mais alta e são transmitidos por contato direto com fluidos corporais de indivíduos infectados. As infecções e doenças virais de importância médica são muitas e suas consequências podem variar de leves a graves. Além das já citadas, podemos mencionar a covid- 19, causada pelo SARS-CoV-2, uma doença que ganhou destaque global nos últimos anos devido à sua rápida propagação e grave impacto na saúde pública. Outros vírus, como os da febre amarela e dengue, apresentam grande relevância em regiões tropicais e subtropicais, onde são transmitidos por mosquitos. O entendimento sobre esses vírus, suas características, modos de transmissão e as doenças que provocam é crucial para desenvolver estratégias de prevenção, tratamento e controle de surtos, refletindo a importância da virologia na saúde pública contemporânea.