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Capítulo 7 Técnicas de comutação de tiristores, Exercícios de Topologia

Para iG = IGT, o tiristor se comporta como um diodo comum. 1. 1. Técnicas de comutação de tiristores. Introdução (disparo). Circuito ...

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Reginaldo85
Reginaldo85 🇧🇷

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bg1
20/05/2019
1
Capítulo 7
Técnicas de comutação de tiristores
Técnicas de comutação de tiristores
Introdução
Disparo: pulso de sinal no terminal de gatilho (forma controlada)
Em condução, há uma pequena queda de tensão entre anodo e catodo (0,25 a
2V)
Comutação do tiristor: procedimento de desligamento ou corte do tiristor
Os tiristores são amplamente utilizados em circuitos de alta corrente e/ou
tensão, mesmo com o desenvolvimento de outras chaves eletrônicas com
disparo e comutação mais simples (circuitos mais simples)
Obs. Antes do estudo das técnicas de comutação (desligamento)
dos tiristores serão vistas as técnicas de disparo dos mesmos.
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Capítulo 7

Técnicas de comutação de tiristores

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução

  • Disparo: pulso de sinal no terminal de gatilho (forma controlada)
  • Em condução, há uma pequena queda de tensão entre anodo e catodo (0,25 a

2V)

  • Comutação do tiristor: procedimento de desligamento ou corte do tiristor
  • Os tiristores são amplamente utilizados em circuitos de alta corrente e/ou

tensão, mesmo com o desenvolvimento de outras chaves eletrônicas com

disparo e comutação mais simples (circuitos mais simples)

Obs. Antes do estudo das técnicas de comutação (desligamento)

dos tiristores serão vistas as técnicas de disparo dos mesmos.

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

Formas de disparo do tiristor:

  1. Por pulso de gatilho
  2. Por sobretensão (a ser

evitado)

  1. Por dv/dt (corrigido por um

snubber )

  1. Por aumento na temperatura

(a ser evitado)

  1. Por luz (LASCR – light

activated silicon controlled

rectifier)

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

  • Com CH1 fechada o tiristor fica diretamento polarizado
  • Ao se fechar CH2: iB2↑ → iC2=iB1↑ → iC1↑ → iB2↑ → ação

regenerativa

  • Uma vez iniciada a ação regenerativa CH2 pode ser aberta

sem que o tiristor deixe de conduzir.

Analogia com dois

transistores BJT

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

Circuito (b):

  • O circuito RxC causa um atraso adicional na tensão de gatilho, estendendo o disparo para além de 90º.
  • D2 faz com que a tensão do capacitor acompanhe a tensão do semiciclo negativo da excitação, estabelecendo sempre a mesma condição inicial

quando do início do semiciclo positivo.

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

DIAC

Justaposição de duas

estruturas PNPN:

P1N1P2N2 e P2N1P1N

Normalmente, para disparo, a

tensão V deve exceder a tensão

V BO do dispositivo (tensão de

disparo)

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

Acionamento CA de uma carga utilizando-se um par

DIAC - TRIAC

Para carga resistiva

Técnicas de comutação de tiristores

Introdução (disparo)

Acionamentos por transformadores de pulso

Seja o circuito abaixo,

analisado no cap. 6

O circuito de disparo tem um nó de

referência, se ele for conectado aos

catodos dos tiristores (SCRs), surgirá

um curto-circuito. A solução poderia ser

obtida pelo uso de transformadores de

pulso.

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada - Autocomutação

  • Em circuitos com alimentação CC a comutação natural não

ocorre.

  • Utilizam-se circuitos de comutação (usada em conversores CC-

CC ( choppers ) e CC-CA (inversores)

  • Autocomutação (devido às características naturais do circuito) – Seja T 1 disparado em t=0s :

Fig. 7.

= sen ω t pt < π L

C i t V m m

I

S

p

() ( ) / 0

123

v t V ( t ) ω t π C S m m

()= 1 −cos( ω ) p/ 0 < <

LC

m ω =^1

Em t Tdesliga e 0 1

= π LC vC^ (t 0 ) =^2 VS

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada - Autocomutação

Fig. 7.

Essa topologia será utilizada na

comutação por impulso, a seguir.

Seja 0 e 0 0 ,com 0 0

C S v( ) -V i( ) V

Para Tdisparadoem 0 , 1 0 idt ( V ) dt C

di t s L

= sen ω tt < π L

C i t V m m ( ) ( ) p/ 0 0

v t V t ω t π C O m m

()= − cos( ω ) p/ 0 < <

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada – Comutação por impulso (ou comutação por tensão)

Fig. 7.

Para comutar T 1 , o mesmo deve ser polarizado reversamente.

Circuito de comutação

  • Inicialmente, supor T 1 conduzindo (corrente Im ) e C carregado com vC(t) = -V 0 = -VS
  • Quando T 2 for disparado → T 1 fica reversamente polarizado (é desligado)
  • T 2 conduzirá a corrente da carga, até C ficar carregado → vC(t) varia de -V 0 =-VS a VS

→ T 2 é desligado (corrente cai abaixo da corrente de manutenção)

  • Ao se disparar T 3 ocorre o mesmo visto na figura 7.3, vC(t) → -V 0 =-VS

T 1 é o tiristor principal

Técnicas de comutação de tiristores

Fig. 7.

Durante a

comutação

Circuito equivalente

Tempo de desligamento ( t off ):

  • Até que v C (t) alcance 0V
  • Deve ser maior que t q (tempo de

desligamento do tiristor – aprox. t rr

Seja a corrente de carga ( I m ) é constante:

C

I t I dt C

V

moff

t

O m

off

∫ 0

q m

O off t I

VC

t = quedevesermaiorque

Comutação forçada – Comutação por impulso (ou comutação por tensão)

Desvantagem do procedimento:

 Tempo de comutação depende da

carga ( Im )

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada – Comutação por pulso ressonante

Fig. 7.

  • Em t = t 2 , Dm começa a

conduzir

  • A energia no indutor será

armazenada no capacitor

  • vC(t) vai de VS a V 0

Em t = t 2 →

2 2 2

wL ( t )= LIm Em^ t = t 2 +t 0 ,^ i(t 2 +t 0 )=0^ e^ wL(t 2 +t 0 )=

C Sw t + t = CVV = VV 0

2 2 0 ( ) ,onde

2

( ) Logo ( ) ( ) 2 0 2 w t t w t C L

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada – Comutação por pulso ressonante

Fig. 7.

Ao se disparar T 3 v C (t) irá de V 0 para -V 0

2 2

m

C ∆ V = LI

2 0 2 w t t w t C L

C

L

V I

m

C

L

V I

v t t V V V

S m

C S

2 0 0

De forma análoga ao já visto

m

off I

VC

t

1

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada – Comutação por pulso ressonante

Fig. 7.

Seja L

C

I

V

I

I

x

m m

p (^) 0 = =

Para reduzir a corrente

direta de T 1 p/ zero

x > 1

Na prática L e C são

escolhidos para x=1,

 Também denominada comutação por corrente

 toff também depende da carga ( Im )

Técnicas de comutação de tiristores

Comutação forçada – Comutação Complementar

Fig. 7.

O disparo de um

tiristor comuta o

outro tiristor.

Seja T 1 e T 2 bloqueados e com v C = 0 p/ t < 0

Se em t = 0s T 1 é disparado:

e v V 1 - e p/ 0

2

2 1 2

C S

1 2

^ >

t

e R

V

i i R

V

i

R C

t

RC

t S C R

S R

Se em t = t 1 (ex: t 1 >5R 2 C) T 2 for disparado → T 1 comuta

1

( )

S

( )

C S

( )

2 1

e v Ve V 1 - e p/

1

1 1

1

1

1

2

t t

e R

V

i R

V

i

R C

tt RC

tt

RC

tt

S C

S R

−− − −

−−

Se em t = t 2 (ex: (t 2 -t 1 )>5R 1 C) T 1 for disparado

→ T 2 comuta

iR1 i R