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A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou família.
Tipologia: Notas de estudo
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3.1. Conceitos e Factos 3.2. Escolha Intertemporal 3.3. Rendimento Permanente e Ciclo de Vida 3.4. Função Consumo
Cada indivíduo ou família decide, em cada momento, como dividir o seu rendimento disponível entre consumo e poupança. Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista à satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas, como alimentação, vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país exótico. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou família. A decisão entre consumo e poupança é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.
Conhecer as necessidades das pessoas ajuda-nos a compreender o seu comportamento em termos do consumo de bens e serviços. Abraham Maslow (1943) propôs uma teoria hierárquica com cinco níveis de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, de auto- estima, e de realização pessoal. Quando uma pessoa satisfaz as suas necessidades de um nível básico, passa a procurar satisfazer as suas necessidades do nível imediatamente superior. O consumo permite satisfazer necessidades básicas, influencia as relações sociais, e chega a definir, em certa medida, a imagem e a própria identidade da pessoa.
(^1) Este texto de apoio (1E207 Macroeconomia II, FEP-UP, 2009-10) não dispensa a frequência das aulas e a consulta da bibliografia recomendada. Comentários e sugestões: João Correia da Silva (joao@fep.up.pt).
Em consequência do crescimento económico, o rendimento disponível e o consumo das famílias portuguesas tem crescido ao longo dos anos. Comparando o consumo actual com o que se observava em 1960, verificamos que a quantidade de bens materiais à disposição das pessoas é hoje mais do que cinco vezes maior.
Rendimento e Consumo das Famílias (1960-2006) (milhões de euros, a preços de 2000)
0
20.
40.
60.
80.
100.
120.
140.
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Produto Interno Bruto (a preços de mercado) Rendimento disponível das famílias Consumo das famílias
Figura 3.1: Rendimento e Consumo das Famílias (Portugal, 1960-2006). Fontes: INE e “A Situação Social em Portugal” (ICS-UL).
Naturalmente, a evolução do consumo privado é semelhante à do rendimento disponível das famílias (que, por sua vez, tem uma forte associação com a evolução do produto).
Nestes últimos 50 anos, a estrutura da despesa em bens de consumo alterou-se significativamente. Aumentou a fracção dedicada à habitação, transportes, comunicações e serviços em geral, tendo diminuído a importância relativa da despesa em bens alimentares, e, em menor medida, em vestuário e calçado.
O consumo privado é a maior componente da despesa, representando cerca de 2/3 do produto da economia.
Composição da Despesa em Portugal (PIBpm) (milhõe s de e uros, a preços de 2000)
0
20.
40.
60.
80.
100.
120.
140.
1978 1983 1988 1993 1998 2003 2008
C G I X Z Y
Figura 3.3: Produto Interno Bruto pela óptica da Despesa (Portugal, 1978-2008). Fontes: Banco de Portugal e INE.
Em 2006, os residentes em Portugal adquiriram cerca de 65% da produção interna (os restantes 35% foram exportações), e importaram um volume de bens igual a 43% do produto. A absorção totalizou 109% do produto, dividindo-se em consumo privado (66% do PIB), consumo público (20%) e investimento (23%).
Absorção em Portugal, 2008 (%PIB, base 2000)
Y-X=64% Y-X=64%
X=36% Z=47%
C=67%
G=20%
I=24%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Produto Origem Procura Figura 3.4: Absorção por componente da Despesa (Portugal, 2008). Fonte: INE.
Nos últimos anos, o consumo final nacional (público e privado) foi superior ao rendimento disponível líquido da nação. A poupança líquida da nação foi negativa.
Rendimento Disponível e Consumo da Nação (milhões de euros, a preços de 2000)
80.
90.
100.
110.
120.
130.
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Rend. Disp. Bruto da Nação Rend. Disp. Líquido da Nação Consumo Final Nacional
Figura 3.5: Rendimento Disponível da Nação e Consumo Final da Nação (Portugal). Fonte: Instituto Nacional de Estatística.
A poupança líquida das famílias portuguesas foi, no entanto, positiva. Entre 2000 e 2004, o consumo privado ascendeu a 91% do rendimento disponível bruto das famílias, e a 97% do rendimento disponível líquido das famílias.
Rendimento Disponível e Consumo das Famílias (milhões de euros, a preços de 2000)
65.
70.
75.
80.
85.
90.
2000 2001 2002 2003 2004
R. Disp. Bruto das Fam. R. Disp. Líq. das Fam. Consumo das Fam.
Figura 3.6: Rendimento Disponível das Famílias e Consumo das Famílias (Portugal). Fonte: Instituto Nacional de Estatística.
Segundo esta formulação, um aumento unitário do rendimento induz um aumento do consumo que é inferior à unidade (igual a c unidades). É de notar também que a taxa de poupança vai diminuindo com a diminuição do rendimento disponível, sendo mesmo negativa se o rendimento for inferior ao consumo autónomo. Nesse caso, além de consumirem todo o seu rendimento, os agentes ainda consomem parte da sua riqueza.
Esta relação entre a taxa de poupança e o rendimento disponível observa-se empiricamente numa análise cross-section. Famílias com rendimentos superiores tendem a ter taxas de poupança mais elevadas.
Mas a análise das séries temporais do rendimento disponível e da poupança já não confirma esta relação. O rendimento disponível aumentou muito nas últimas décadas, enquanto que a taxa de poupança se manteve relativamente estável.
Consumo e Poupança das Famílias (1960-2006) (milhões de e uros, a preços de 2000)
0
20.
40.
60.
80.
100.
120.
140.
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35% PIBpm Ydisp Cpriv Tx poup
Figura 3.8: Consumo e Poupança das Famílias (Portugal, 1960-2006). Fontes: INE e “A Situação Social em Portugal” (ICS-UL).
Dada a sua restrição orçamental, cada indivíduo ou família deve escolher o fluxo de consumo ao longo do tempo que maximiza o seu bem-estar. Em cada momento, ao decidir um nível de consumo, C , o indivíduo ou família decide também, implicitamente, a poupança e as possibilidades de consumo futuro.
Com o objectivo de compreender o comportamento macroeconómico do consumo e da poupança, vamos estudar um modelo microeconómico simples, no qual o chamado agente representativo decide como dividir o seu rendimento entre consumo presente, C 1 , e consumo futuro, C 2. A escolha recairá na combinação que maximize a utilidade do agente, U(C 1 ,C 2 ) , entre aquelas que não violam a sua restrição orçamental.
A taxa marginal de substituição de consumo futuro por consumo presente indica a quantidade de consumo futuro que o agente está disposto a trocar por uma unidade de consumo no presente, mantendo-se o seu nível de utilidade constante. Analiticamente, a TMS é igual à razão entre as utilidades marginais.
2 12 1 UMg TMS = UMg
As preferências do agente podem representar-se através de um mapa de indiferença. O agente procurará situar-se numa curva de indiferença tão afastada da origem quanto possível, dentro das suas possibilidades orçamentais. Graficamente, a taxa marginal de substituição corresponde ao declive (em valor absoluto) da curva de indiferença.
A taxa de juro nominal , i , relaciona a poupança em unidades monetárias com o rendimento futuro que esta proporciona, também em unidades monetárias. Poupar uma unidade monetária proporciona um rendimento adicional no futuro igual a 1+i unidades monetárias. A taxa de juro real , r , estabelece a mesma relação, mas considerando quantidades de bens, ou poder de compra, em vez de unidades monetárias. Abdicar de consumir uma unidade de bens no presente permite ao agente aumentar o seu consumo futuro em 1+r unidades.
A partir da taxa de juro nominal e da taxa de inflação, podemos determinar a taxa de juro real. Abdicar de uma unidade de consumo no presente é equivalente a poupar P 1 unidades monetárias. Essa poupança proporciona (1+i)·P 1 unidades monetárias no futuro, que permitem comprar (1+i)·P 1 /P 2 unidades de bens de consumo. Ou seja, abdicar de uma unidade de consumo no presente permite um aumento de consumo futuro igual a (1+i)/(1+π) unidades.
1 r^1 i
Supondo que o agente consome toda a sua riqueza, não deixando qualquer herança, o seu consumo futuro fica automaticamente determinado pela sua decisão presente. Podemos escrever, de forma equivalente, a sua restrição orçamental em termos nominais ou em termos reais.
2 2 1
2 2 1 1
12 2 12 2 1 1
2 2 2 2 1 1 1 1
C Y r S
C Y i S
C Y i Y C
Y i Y C P
P C P Y i P Y P C
d
d
d d
d d
d d
π
π π
Podemos, portanto, analisar o problema da repartição do rendimento disponível entre consumo e poupança considerando apenas grandezas reais.
Manipulando a expressão anterior, obtemos a restrição orçamental intertemporal do agente representativo. Pode interpretar-se como sendo a igualdade entre o valor actualizado das despesas presentes e futuras em consumo, e o valor actualizado de todos os seus rendimentos presentes e futuros, que é a riqueza , Ω.
d d
d d
d d
C rC Y r Y
C r C Y r Y
C Y r Y C
1 2 1 2
2 1 2 1
2 2 1 1
Graficamente, a restrição orçamental intertemporal do consumidor representa-se como um segmento de recta com uma inclinação igual ao preço relativo do consumo presente em termos de consumo futuro. Cada unidade adicional de consumo presente implica abdicar de 1+r unidades de consumo no futuro, portanto, o preço (relativo) de uma unidade de consumo no presente, em termos de unidades de consumo futuro, é 1+r.
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
declive = – (1+r)
Y 1^ d
Y 2^ d^ A
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
declive = – (1+r)
Y 1^ d
Y 2^ d^ A
Figura 3.10: Restrição orçamental intertemporal.
igualdade entre a taxa marginal de substituição e o preço relativo entre consumo futuro e consumo presente.
r UMg TMS = 1 + r ⇔ UMg = 1 + 2 12 1
No caso representado na figura, a poupança óptima é positiva. O agente torna-se credor.
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
C 1
C 2
ponto óptimo
U max
Y 2^ d
Y 1^ d C 1
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
C 1
C 2
ponto óptimo
U max
Y 2^ d
Y 1^ d Figura 3.12: Escolha óptima.
Aumentos da riqueza do agente (de Y 1 d , Y 2 d , ou a existência de alguma riqueza inicial, Ω 0 ) induzem, normalmente, aumentos tanto do consumo presente como do consumo futuro.
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
C 1
C 2
novo óptimo
U max
C 2 '
C 1 ' Ω'
Y 2^ d
Y 1^ d (^) C 1
Ω
( 1 + r )⋅ Ω
C 1
C 2
novo óptimo
U max
C 2 '
C 1 ' Ω'
Y 2^ d
Y 1^ d Figura 3.13: Efeito de um aumento da riqueza.
O impacto de uma variação da taxa de juro pode ser decomposto num efeito de substituição e num efeito rendimento.
Um aumento da taxa de juro torna o consumo presente mais caro relativamente ao consumo futuro. O efeito de substituição , que consiste na substituição do bem que se torna mais caro pelo bem que se torna mais barato, age no sentido da diminuição do consumo presente (aumento da poupança).
C 1
C 2 U max
C 2 '
C 1 '
mais poupança
subida da taxa de juro
C 1
C 2 U max
C 2 '
C 1 '
mais poupança
subida da taxa de juro
C 1
C 2
menos poupança
U max
C 2 '
C 1 '
descida da taxa de juro
C 1
C 2
menos poupança
U max
C 2 '
C 1
C 2
menos poupança
U max
C 2 '
C 1 '
descida da taxa de juro
Figura 3.14: Efeito substituição de uma variação da taxa de juro.
Um aumento da taxa de juro faz aumentar o benefício associado à poupança, tal como o custo do endividamento. Os agentes credores são beneficiados, em prejuízo dos agentes devedores. O efeito rendimento faz aumentar o consumo presente e futuro (diminui a poupança) dos credores, e diminuir o consumo presente e futuro (aumenta a poupança) dos devedores.
Em geral, os indivíduos e as famílias gostam de manter um nível de consumo estável ao longo do tempo. Com base nesta percepção, Friedman (1957) avançou com a hipótese do rendimento permanente, enquanto que Modigliani e Brumberg (1954) propuseram a hipótese do ciclo de vida.
Tanto a hipótese do rendimento permanente como a hipótese do ciclo de vida conciliam: o comportamento das séries temporais do consumo e da taxa de poupança (segundo as quais a taxa de poupança se tem mantido relativamente estável ao longo do tempo, ainda que o rendimento disponível das famílias tenha aumentado muito significativamente); com as observações cross-section (segundo as quais os agentes com maiores níveis de rendimento apresentam taxas de poupança maiores).
3.3.1 A Hipótese do Rendimento Permanente
Segundo a hipótese do rendimento permanente , os agentes consomem, em cada período, uma fracção daquele que supõem ser o seu nível de rendimento médio (o seu rendimento permanente):^3
Ct = k ⋅ Yt^ P.
Os indivíduos podem ter expectativas adaptativas relativamente ao seu nível de rendimento permanente. Um rendimento diferente do esperado leva agente a rever as suas
(^3) Ao consumo em função do rendimento permanente pode chamar-se função consumo de longo prazo.
expectativas relativamente ao rendimento médio futuro. A nova expectativa passa a ser uma média entre a expectativa anterior e o rendimento obtido no período presente.
Yt P = Yt − P 1 + j ⋅( Ytd − YtP − 1 )=( 1 − j )⋅ YtP − 1 + j ⋅ Yt^ d
O nível de consumo, segundo a hipótese do rendimento permanente, fica dado por:^4
Ct = k ⋅ YtP ⇔ Ct = k ⋅( 1 − j )⋅ YtP − 1 + k ⋅ j ⋅ Yt^ d.
Verificamos que as propensões marginais para o consumo no curto prazo e no longo prazo são diferentes. Um agente reage de forma diferente a uma variação temporária do rendimento e a uma variação permanente do rendimento. No curto prazo, a PMC é igual a k·j. No longo prazo, a PMC é igual a k :
; k j. Y k PMC C Y
LP (^) tPt CP ∆ tdt = ⋅
Figura 3.17: Função consumo de curto prazo e de longo prazo.
(^4) Ao consumo em função do rendimento corrente (rendimento disponível do próprio período) pode chamar- se função consumo de curto prazo.
(^112)
1 1 ⇒ = = − ⋅ − ⋅ − ⋅ ⇒ = ⋅ − ⋅ >
− −
− −
t^ d
tP td CPtd
tP CP tdt
t td t td tP td td tP
Y
k j Y dY
ds Y k j k j Y Y s S
S Y C Y k j Y k j Y k j Y k j Y
3.3.2 A Hipótese do Ciclo de Vida
Segundo a hipótese do ciclo de vida , os agentes fazem previsões relativas a todos os seus rendimentos futuros, planeando o seu consumo até ao final da vida de forma a que este permaneça estável. Os agentes estimam, portanto, uma restrição orçamental intertemporal.
Suponhamos que um indivíduo tem uma esperança de vida igual a L , e que planeia reformar-se no momento R. Se esperar ter um fluxo de rendimentos constante, Y , até à idade de reforma, o seu rendimento total esperado (disponível para consumo ao longo da vida) é Y·R. Se tiver uma riqueza inicial igual a A , para poder manter o seu nível de consumo ao longo de toda a sua vida, o indivíduo deverá fixar:
C ⋅ L = A + Y ⋅ R ⇔ C = L^ A + L^ R ⋅ Y
Assim, durante o período em que trabalha, o agente vai poupando (acumula riqueza). A evolução da riqueza é dada por A+(Y-C)·t , atingindo o valor máximo, A+(Y-C)·R , no momento da reforma. A partir desse momento, o agente vai consumir a sua riqueza, que vai diminuindo ao longo do tempo, sendo dada por A+(Y-C)·R – C·(t-R) = A+Y·R – C·t , anulando-se no final da vida.
Se o agente tiver uma riqueza inicial, A , então poderá sustentar um nível superior de consumo. Poupará, assim, uma menor fatia do seu rendimento corrente. Antes da reforma, a sua taxa de poupança é dada por:
s = Y^ −^ C = 1 − = 1 − −
Figura 3.18: Evolução do rendimento, consumo e activos ao longo da vida.
A propensão marginal para o consumo no longo prazo, ou seja, resultante de variações de Y , que podemos interpretar como um rendimento permanente (apesar de cessar no momento da reforma), é igual a R/L , em que R e L são o tempo de trabalho e o tempo de vida que o indivíduo espera ter pela frente, respectivamente.
Como a poupança de um indivíduo depende da fase do ciclo de vida em que se encontra, a taxa de poupança da economia depende da proporção de agentes em cada fase do ciclo de vida. O envelhecimento populacional deverá ser acompanhado por uma redução da taxa de poupança. Sendo a estrutura demográfica estável, é de esperar que a taxa de poupança se