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Guias e Dicas
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Capítulo 2 A abordagem - Páginas Pessoais, Notas de estudo de Psicologia

ou do desenvolvimento do feto tem a vèr com uma abordagem psicoló- ... quisadores da abordagem inatista-maturacionista não tinham como ob-.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Roseli
Roseli 🇧🇷

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bg1
FONTANA, R.; CR
pedagógico. São pauUZ, N. psicologia
lo: Atual, L997. e trabalho
Referêncía Capítulo 2
A abordagem
in atis t a-matu raci onis ta
Todos nós ouvimos ou dissemos coisas como: ..Ele ainda não
tem maturidade para aprender a ler"; "Meu filho tem uma aptidão incí-
vel para a matemática"; "A Marina é tão interigente! puxoü ao pai!',.
Maturidade, aptidão, inteligência são temas trâdicionarmenie abor-
dados pelapsicologia numa perspectiva que atribui um papel central a
fatores biológicos no desenvorvimenro àa criança. Essa perspectiva,
que estamos denominando' iìzatis ta- maturac ionista, part" do pàncípio
de que fatores hereditiírios ou de rnaturação são mais importantes p*'u o
desenvolvimento da criança e pÍÌra a determinação de sias capacidades
do que os fatores relacionados à aprendizagem e à experiêricia.
Mas o que são esses fatores hereditiírios ou de mãturação?
A hereditariedade pode ser entendida como um conSunto de quali_
dades ou caracteísticas que estão fixadas nacnança,já,áo nascirnento.
ou seja, quando falamos em hereditariedade estamos nos referindo à
herança genética individual que a criança recebe de seus pais. Todos
sabemos que traços como, por exemplo, a cor dos olhos e áo cabero, o
tipo sanguíneo, o formato da orelha e da boca estão determinados
geneticamente quando nascemos.
A idéia de maturação refere-se a um padrão de mudanças comum a
todos os membros de determinada espéõie, que se verifióa durante a
vida de cada indivíduo. o crescimento do feto dentro do útero da mãe,
por exemplo, segue um padrão de mudanças biologicamente determi_
nado. As transformações do corpo, o crescimento dos órgãos, etc. acon_
tecem de acordo com uma seqüência predeterminada, qire, a princípio,
não dependeria de fatores extemos.
você pode estar se perguntando o que essa história de cor dos olhos
ou do desenvolvimento do feto tem a vèr com uma abordagem psicoló-
gica da mahrridade, das aptidões e da inteligência.
E que,.na .psicologia, teóricos da perspectiva inatista_maturacio_
nista supõem que, do mesmo modo que ã coidos olhos, aptidões indivi-
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São pau^ pedagógico.^ UZ, CRR.; FONTANA,^

L997.Atual,^ lo:^ trabalho e N.^ psicologia^ Referêncía^ atis (^) t (^) a-matu raci^ in^ A (^) abordagem 2 Capítulo onis (^) ta^

dissemos coisasnós^ ouvimos ou^ Todos^ já^

nãocomo: ainda^ ..Ele

a ler";^ tem maturidade^ para aprender

uma aptidão incí-^ filho^ tem^ "Meu^

Marinaa^ matemática";^ "A^ vel^ para^

abor-são temas^ trâdicionarmenie^ inteligência^ Maturidade,^ aptidão,^ ao^ pai!',.é^ tão interigente!^ puxoü^

numa perspectiva quedados^ pelapsicologia^

central (^) aatribui um^ papel^

biológicos no desenvorvimenro^ fatores^

Essa perspectiva,àa criança.^ iìzatis estamos denominando'^ que^

do pàncípiomaturac^ ionista,^ part"^ ta-^

ou de (^) rnaturaçãofatores hereditiírios^ de que^

p*'u osão^ mais importantes^

e (^) pÍÌrada^ criança^ desenvolvimento^ capacidadesde^ sias^ a^ determinação^ à (^) aprendizagemfatores relacionados^ do que^ os^ e à (^) experiêricia.^ hereditiírioso quesão^ esses^ fatores^ Mas^ ou (^) de (^) mãturação?^

ser entendida como um^ A^ hereditariedade pode

(^) conSunto de quali_ que estãoou^ caracteísticas^ dades^ nascirnento.^ fixadas nacnança,já,áo

hereditariedadeseja,^ ou^ quando falamos em

(^) àestamos^ nos referindo^

individual que a criança^ herança^ genética^

Todosrecebe de^ seus^ pais.^

(^) por exemplo,^ sabemos que traços como, (^) e (^) áo cabero, o^ a^ cor^ dos olhos

o formato da orelha e da^ tipo^ sanguíneo,^

boca estão determinadosjá

A idéia de maturação refere-senascemos.quando geneticamente

comumde^ mudanças^ a^ um padrão^ (^) a

os membros de determinada espéõie,^ todos^

durante ase^ verifióa^ que^

o indivíduo.^ crescimento do^ vida^ de cada dentro do útero (^) da mãe,^ feto^ segue (^) um (^) padrão de mudanças^ por exemplo,^ determi_^ biologicamente^

do (^) corpo, o crescimentonado.^ As^ transformações^ dos (^) órgãos, etc. (^) acon_^ (^) seqüência^ tecem de acordo com uma a (^) princípio,predeterminada, qire,^

(^) estar (^) se (^) perguntandovocê pode^ não dependeria de fatores extemos. dos (^) olhoshistória^ de^ cor^ o que^ essa^

do (^) feto temou do^ desenvolvimento^ (^) psicoló-^ a^ vèr com uma abordagem e^ das^ aptidões^ gica^ da mahrridade,

inatista_maturacio_^ teóricos da perspectiva^ E^ que,.na^ .psicologia,^ da^ inteligência.

mododo mesmo^ nista supõem que,^

olhos, aptidões indivi-^ ã^ coidos^ que^

característicasduais e inteligência são

já herdadas dos pais e, portanto,

biologicamente estão determinadas quando a^ criança^ nasce.^ Ou^ então que,^ à^ inaneila^ do^ cresciillento^ das partes do

coipo,^ o desenvolvimento

do^ comportamento e^ das habilidades

governado^ por^ da criança é um processo^ de^ maturação^ biológica,^

independentemente^ da^ aprendizagem e^ da experiência.essas^ concepções que^ estudaremos^ São^

no decorrer^ deste^ capítulo.

A^ questão das diferenças^ indiúduais

e^ a^ hereditariedade

6frlho^ da inteligência: de^ peixe,

peixinho é?"

Por^ que^ as^ pessoas são^ diferentes

umas^ das outras? Por que algu-

ma--s.-c1ianças^ parecem^ mais^ inclinadas para atividades

artísticas,^ en- quanto outras se saem melhor com^ os nú- meros? Foram perguntas desse^ tipo^ quepri- orientaram, no começo do século,^ as^ meiras investigações psicológicas sobre^ o problema da natureza hereditária^ das^ apti- dões e da inteligência.por^ qué uma pes- Interessados em saber (^) soa é diferente da outrã quãnto^ ã^ traços de- (^) personalidade, de_ habilidades, de^ desempe-intelectual, etc, -:, pesquisadores^ pro---.--^ -^ nho -- curaram obter dados que permitissem^ esta- belecer comparações errtre pessoas.^ Eles constataram, então, quepessoas com uma aptidão especial (um^ artista,^ por exemplo) normalmente tinham^ familiares qUê apresentavam o mesmo tipo^ de^ aptidão.que gêmeos (^) Ou, ainda, idênticos^ apresenta- vam aptidões e nível intelectual^ com^ umgrau de semelhança maior do que o encon- trado entre irmãos não gêmeos.^ Por outro lado, identificaram diferenças^ de^ aptidões^ e de traços mentais entre homens^ e^ muìheres

ensinada.^ Do^ mesmo^ modo, crianças

clife-brancas e negras apresentam desempenho de^ determinadasre!ç4g no tarefas em razão da herança ge- suas raças, e irão de^ diÍ'eleilças irética de cultilrais^ ou^ de oportunidaCes.

Foi^ nessa^ linha^ da^ preocupação^ com

âs^ diferenças^ individuais^ que prirneiros^ se desenvolveram os estudos psicológicos com o

objetivo^ de

pioneiros avaliar a inteligência. Um dos

desses estudos,^ o^ pesquisador

interessou-se especialmentefrancês Alfred Binet,

pela^ mensuração^ da

através de^ testes. inteligência Binet concebia^ a^ inteligência^

(^) como uma aptidão geral que não de- pende das informações^ ou^ das experiências adquiridas

:l:.^ :..1 :.^ : ,i^ '^ :^ :..: 6 ''''''',1' no decorrer da

Gêmeos:^ centrc de inleresse nos^ estudos^ sobrehereclüariedade.;.r:Ìrltì Ì:,1i::i':tiì:::f^ ììliiiÌìï^

ou entre^ raças^ diferentes. Essas constatações foram^ interpretadas^ como indicadoras^

de^ que os fatores inatos^ são^ mais poderosos

na^ determinação^ das^ aptidões^ indivi-

duais e do grau em que^ estas^ podem

desenvolver do que^ a^ experiên-se^ cia, o meio^ social e^ a^ educação.^ O

papel do^ meio social,^ segundo^ essa perspectiva inatista,^ se^ restringe^ a

impedir^ ou^ a^ permitir^ que^ essas^ apti- dões semanifestem.^ uma criança^ Assim,^ filha,^ -^

neta^ ou sobrinha^ de^ músicos^ apre--^ senta^ inclinação e facilidade para

aprender^ herdou^ música porque

de

"dom" seus familiares a aptidão, o

para a música,^ e^ não porque^ foi

educada^ num ambiente em que, provavelmente,

a^ música^ é^ valorizada^ e

nasceu em^ e^ viveu até Alfred. Binet 1857

lgLl.^ Formou-se^ em

mas desde^ cedo^ interessou-se Medicina, pela^ psicologia^ da^ crian- e^ do^ defi.cíente,^ área ein que^ se ça

tornou^ conhecido. Em 1904, quando era diretor do^ Labora--^ -^ -

tóüo^ de Psicologirt^ Fìsiológica^ da,

Universi-

partícipou^ dnde de Sorbonne, de uma comis- são de médicos, educadores^ e^ cíentistas, no- meados pelo minístro^ da^ Instrução

Públìca da

França,^ que tinhn^ como^ objetivo

estabelecer

métodos^ e^ recomendaçõesformular^

para^ o

mentais. ensino de crianças deficientes Bìnet qn.u .. inc umbii.o,. d.a, tar-efa.. dp.. d,e s

0 li^ e^ r^.^ am...^.^.

instrumento^ que^ permitisse idenrtficar

as^ crian-

mentalmente^ defic^ ientes. ças^ Como^ resultado^ de^ seu trabalho

nessa

pesquisas^ comissão e de suas anteriores,

èle publicou em^ 1905, com^ a^ colaboração

de

a primeira^ escala Théodore Simon,

para:a

medida^ da^ inteligência^ geral-^ Essa

escala,

que se tornou^ conhecida^ como^ escala Bínet-Símon,^ passou^ por^ duas revisões:

primeira, a

pouco em 1908, e a segunda, em 19ll,

antes^ da que o desenvolvimentoPode-se dizer

mãrcou o dessa escLtltt

início^ da^ medida^ da inteligência,

tal^ como^ a^ conhecemos hoje.

Binet^ Os testes de e^ Simon^ foram^

Íraduzidos^ e^ utilizados^ também

em^ muitos^ outros países^ e^ deran't

orìg'em'a inúmeras^ revisões,

realizadas^ por^ outros pesquisadores, bem

cbmo inspiraram^ a

elaboração^ de^ outros^ testes^ de inteligência.No^ Brasil,^ seus^ estudos^ e^ testes

introduzidos^ em^1916 foram^

por^ educadores^ ligados^ ao^ Inboratórío

Psicologia Pedagógi- de

ca^ do^ Rio^ de^ Janeiro.

Einet? Quenz foi morie^ de Binet.

'ffidffiffiffiffi^

:fllffiffiffiffffiffi

vés de^ algumas^ de^ suas^ realizações. Por isso,

para^ construir um^ teste de

.inteligência,^ Binet^ precisava conhecer

o^ que^ criarças^ capazes^ de.são^

lãzer em^ cada idacie.Essa^ tarnbém^ foi^ uma necessidade

experimentada por Gesell. Preo- compreender^ evolução da criança,cupado em a^

ele^ procurou^ estabele- cer^ escalas^ de desenvolvimento^ que permitissem comparar os compor-tamentos^ de^ uma criança com^ aqueles

que eram^ esperados,^ ou conside- "normais",^ rados para^ sua^ faixa^ etária.Mas como^ foram^ criados^ os^ testes de

inteligência^ e^ estabelecidas^ as escalas^ de desenvolvimento?^ Essa^ é^ uma^ pergunta importante, porque

sua^ resposta^ nos^ mostra um pouco como^ conhecimento^ é^ produzidoo^

na área^ da^ psicologia. Partindo do^ princípio^ de^ que^ a^ hereditariedade

e a maturação^ são^ os^ fatores mais decisivos^ na^ determinação da^ inteligência

e^ na^ evolução^ do comporta- quanto Gesell dedicaÍam-se mento da criança, tanto Binet a pesquisas.

Pesquisando a^ criança:^ a^ construção

dos testes de

inteligência^ Binet partiu^ da^ experimentação e da

observação^ do que^ as^ crianças eram^ capazes de^ fazer^ em^ idades variadas. Ele procurou selecionar

proble- mas ou questões^ cuja^ solução^ envolvesse

os^ efeitos^ combinados^ da aten- dojuízo^ e^ do^ raciocínio^ e^ não^ dependesse ção,

de^ aprendizagens anteriores. Essas,,questões..eram organi-zadas

gm^ grupas^ par^ idadg,^ dc^ 4qordo

com^ o^ seguinte^ critério:^ se^ um^ teste era

resolvido^ satisfatoriamente^ por a9OVo das^ crianças^ 607o de^ determinada idade

estudadas,^ ele^ era^ consi- derado adequado para aquela^ idade.^ Um exemplo:^ se^ todas^ quaseou^

todas^ as^ crianças de^6 anos^ fossem capazes de^ comparar dois^ pesos,^ essa

tarefa^ era considerada^ muito^ fácil

para^ essa^ idade;^ se^ 6OVo^ a90Vo^ das

crianças^ de^5 anos estudadas^ resol-

vessem^ problema^ de maneira^ correta,o^

ele era aceito^ como^ adequado para^ essa^ fàixa^ etária. Do mesmo modo,

se^ quase nenhuma das^ crianças

de^4 anos estudadas conseguisse

copiar um^ quadrado, essa^ tarefa

era

considerada difícil demais paraessa

idade.Seguindo esse procedimento, Binet^ selecionava^ um número^ deter- minado^ de^ tarefas, em ordem^ crescente de

dificuldade, para cada^ idade. Assim,^ o^ seu^ teste de^ inteligência^

geral, destinado^ a^ avaliar^ pessoas dos 3 anos até a^ idade adulta,^ era^ composto

por^ vários conjuntos^ de^ proble- mas: um^ para as^ crianças^ de^3 anos,

para outro para as de 4 anos, outro as^ de^5 anos,^ e assim^ sucessivamente.^ Por^ meio^ desses testes, a^ inteligência

pelo^ desempenho é avaliada nas^ tarefas. O^ número^ de testes^ que

a^ criança^ consegue^ resolver^ determi- quociente na a sua idade mental ou o seu (QI).^ ela^ con-de^ inteligência^ Se^ seguir resolver todos^ os testes^ propostos

para^ a sua^ idade,^ sua^ inteligên- cia^ normal.^ Se^ ela tambémserá considerada

resolver corretamente^ al- guns dos testes^ propostos^ para^ crianças mais

velhas,^ seu^ estàrá^ acimaQI^ da^ média.^ E^ se, ao^ contrário,^ elaacertar

apenas questões^ propostas para crianças mais novas,^ sua^ inteligência

será^ consideradaabaixo^ da^ média.

VocêsabeoqueéoQI?por^ nuita^ gente com^ a^ própria Embora confundido^

intelìgên'

(quociente^ intelectual)^ cía, o QIé

basicamente uma comparação ídade^ mental^ e^ a ídade^ real da entre a

(idade cronológica). criança um^ tes-A idade mental é deïenninada pelo número de^ tarefas^ de^ te^ que a^ criança^ consegLle^ ,esolver^ corretamente. Por

exemplo,^ se^ ela acertatodas^ as^ tarefos^ atfibuídas^ ao

grupo^ de^ l0^ anos,^ diz-se^ que ela

tenz idnde mental de ]0 anos, seja

qualfor^ sua^ idade crcnolóçica.quando se d.itide^ a^ idade mental^ de uma^ criançaO QIé obticto

pela^ cronológíca.-Suponhantossua ídade

que uma criança de^ I res.olver todos os^ problemas propostos anos consiga

para^ a idade de^ I0^ anos, mas nada além^ desse^ nível. Diremos

que^ suaidade^ men- qUQ-l^ ts.] é-de-parp calculaì^ o seu IQ ç,^

l0^ por^ 8,^ o QI, dividiremos

'^ Porque^ dã^ um^ tesultaìlo^ de 1,25.^

convenção;-esse^ resultado^ é^ mul-por para que'o possa^ ser^ ücpresso em númerostiplicado 100, QI que, em nosso^ exemplo,^ a^ críança^ tem um^ inteiros. Isso significa QI é consíderadò acimadarnédia. de 125, queidade mental^ x^100 ^Ì = (^) vt idud. .;nológi"a a'idqde mentàl^ e^ a^ idade^ cronológicaforem Assim, a quandoinferíor as mestnas, o.QI .serd.semitre lAA-^ Se^ a.idade.mentaLfor^

. à idade^ cronológica,^ os^ resultados serão sempre ìnferìores a

100,

da^ média.o que indicará um QI abaixo

Se,^ ao^ contnirio,^ a idade

mental^ superior à^ ídade^ çronológíca, ofor^

será^ sempre supe-QI^

da média. rior a 100, ou acimn criança:^ a^ elaboração Pesquisando a

de das escalas

desenvolümentode^ Binet,^ Gesell também^ À^ semelhança^

da observação^ e se utilizou

com^ crianças para da experimentação

de^ desen- elaborar suas escalas volvimento. No^ entanto,^ ele^ introduziu

uma importante inovação técni- ca na^ observação e no registro do comportamento

da^ criança:^ as^ câme-

ras cinematográficas.^ Na^ Clínica^ do^ Desenvolvimento

emda Criança, criada por ele

1930 na^ Universidade^ de^ Yale, Gesell

fotográ- montou um observatório

que^ de^ 4 metros fico, era^ um hemisfério^

de de diâmetro e 2,5 metros e^ nas^ paredes laterais altura, equipado no alto

cinemato- com câmeras gráficas.^ Enquanto^ Gesell submetia

testes^ sem- as crianças a vários-^ â^ descobrir^ o^ que^ são capazespre voltados

em cada idade^ as defazer -^ câmeras.rodavam, registrando todas

apresentavam. as reações que elas

,*#dÍjfi,l$#J$#ffffi^

#,ffi4ffi-wiltttïdi

Os (^) fihnes obtidos (^) elarn posterioÌmente (^) anaÌisados. (^) Gesell prccura-

va. (^) então. destacar (^) diversos (^) aspectos cla evoÌr-rção (^) do (^) comportamento

da (^) criança. (^) A (^) postura, a iocomoção, Jogos, a ação de^ agarrar.^ os^ as (^) con-

dutas sociais, (^) etc. eram (^) minuciosamente

nhar sozinha. com apoio, subir em cadeilas ou sofás e cami-começar a engatinhar, colocar-se de pé e andarcos de cada faixa etária, como, por exemplo, vel estabelecer quecomportamentos eram típi- A partir dessas análises, tomava-se possí- vimento da criança.poftamentos tomam no deconer do desenvoi- objetivo de captar as formas que esses com- analisados e descritos com o

aumento do controie (^) da cabeça: (^) gradativamente (^) as (^) costas (^) do (^) bebê (que. no recém-nascido,são (^) aredondadas) ficam (^) mais alinhadas, e (^) a (^) criança

iorna-se (^) capaz (^) de (^) manter (^) a (^) cabeça (^) levairtaria, potlendo, enião, pelmane-

cer (^) sentada sem (^) apoio.

Essas pesquisas, (^) baseadas na (^) análise dos (^) filmes,'foram (^) denomina-

das por Gesell pesquisas normativas,

que visavam à apreensão já do

ritmo seqüência e da "normais" do

(^) desenvolvimento. (^) Assim, (^) ao (^) enumè-

rar (^) os (^) comportamentos (^) considerados (^) típicos (^) de cada (^) faixa etária, (^) é esse

ritmo e essa seqüência que as escalas de

(^) desenvolvimento (^) expressam.

Tânto Binet quanto Gesell (^) ocuparam-se em^ A^ questão doscomportamentos típicos (^) definir (^) os (^) comportamen-

tos (^) típicos (^) de (^) cada (^) faixa etáia, (^) embora

Como apontamos, Gesell não apenas destacava já quais são os a partir de perspectivas diferentes.

comportamentos infantis comuns

a determinada idade, mas também

procurava retratar a maneira como

(^) esses (^) comportamentos (^) evoluem,

transformam-se. E o caso, por exemplo, da

(^) capacidade (^) da (^) criança (^) de

É possível observar, nas figuras^ manter-se sentada sem apoio.

a seguir, que a evolução desse

comportamento (^) deve-se ao progresso (^) do alinhamento (^) das costas (^) e (^) do a (^) criança (^) "normal" (^) deve (^) apresentar (^) tais bilidades (^) educacionais (^) a (^) que tenha (^) acesso:ou viva (^) as (^) condições materiais e (^) as (^) possi- importa (^) o (^) lugar (^) e (^) a (^) época (^) em (^) que (^) a (^) criança que (^) as crianças (^) vivem. (^) Desse (^) modo, (^) não tores externos (^) ou do (^) contexto social (^) em comportamento (^) são independentes (^) de (^) fa- mento leva (^) a (^) supor (^) que tais (^) padrões (^) de minação da inteligência e (^) do (^) desenvolvi- maturação) (^) são (^) os (^) mais decisivos (^) na (^) deter-^ fatores (^) biológicos (^) (hereditariedade (^) e^ mento (^) da (^) criança. O pressuposto (^) de que (^) osde avaliar (^) a (^) inteligência ou o desenvolvi-^ drões (^) de (^) comportamento (^) com (^) a (^) finalidade^ dizer (^) que (^) Binet (^) e (^) Gesell (^) estabeleceram (^) pa-Podemos Mas, (^) apesar (^) das diferenças, realizá-los (^) na (^) idade (^) tida como (^) adequada-^ cial, (^) mas (^) sim (^) a capâcidâde (^) da criança (^) de^ típicos (^) não (^) o (^) interessaram de (^) modo (^) espe- (^) ì,1^ mento dos (^) comportamentos (^) consideradosda criança. (^) A (^) evolução (^) ou (^) o (^) desenvolvi-^ como (^) indicadores (^) do nível (^) de (^) inteligênciadeterminada idade, pudessem (^) ser (^) tomados^ com (^) aqueles (^) compoÍtamentos que, (^) numa - (^) por (^) sua vez,-...Binet, (^) preocupava-se cotttmle tktfalta havencks (^) cleuneclortLrtlo,é (^) unifontrctltetlle 'qà o dorso (^) tlo (^) bebê".i/. senunts (^) cle (^) vida: r .. (^) "./ Printeiras (^) I.. (^) ,(Ã. lwË ..-sS,

J

" :^ .,ì..r,.:i.^ i.-^ vacilação.^ ereta^ senxcabeça^ é^ mantitla^ alinhutlo^ e^ alem o^ dorso^ nzdis^ semtums o bebê^ Entre^ ló^ e^20 :ìIr_^ rJ''.i;^ .11.: para afrente.^ pender o corpo^ uinda^ te^ rule^ ctPorenr o^ DeDelevcutlct^ ntttis,^ cobeçtt^ sejd^ urrctloncltulo^ e (^) a^ uintlcr é^ semanas o^ drirso^ Ertrc^ I^ e^12 nT0ntetrtos.por alguttscubeça^ é^ erguitltt^ arredorttlutlo^ e (^) a^ Ìenr^ o dor.rosentanas o behê^ Entre^ I^ e 6

diJererttes (^) tlo (^) desenvoLvimento (^) ínfantil. Engalinhar (^) e (^) and.ar (^) sozìnho: (^) est.iSios.. (^) j. ..... (^) .i..;..... .::j..

No entanto, é importante lembrar que^ comportamentos.

(^) eles chegaram (^) à (^) def,rnição

dos padrões (^) de (^) compoÍtamento (^) de cada

fuxa etána a partir de pesqui-

sas (^) realizadas (^) nas (^) primeiras (^) décadas (^) do (^) sécúlo, (^) com (^) determinados gru-

pos de crianças e norte-americ4nas)r(francesas

Logo, os comporta-

*'"4tl#:ürrÌ3[iir';rili,aitr] ri (^) n!;i: (^) ri:lìittij:i, (^) i't (^) :. (^) i,u (^) ìl: (^) ri:rii: (^) :.

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