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As normas e especificações relevantes para a execução de serviços de instalações elétricas e telefônicas, incluindo cabos, transformadores, caixas, proteções contra descargas atmosféricas e equipotencialização. Além disso, fornece informações sobre documentos normativos e procedimentos obrigatórios para a execução de obras.
O que você vai aprender
Tipologia: Provas
Compartilhado em 07/11/2022
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Não perca as partes importantes!
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PMBH
Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura - SMOBI
Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP
Diretoria de Planejamento e Controle de Empreendimentos - DPLC-SD
Departamento de Informações e Procedimentos Técnicos - DPIT- SD
Gerência de Normas e Padrões Técnicos - GENPA-SD
Este documento faz parte do Caderno de Encargos SUDECAP disponível no Portal PBH.
São reservados à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte todos os direitos autorais. Desde que o documento seja referenciado, é permitida a reprodução do seu conteúdo. A violação dos direitos autorais sujeita os responsáveis às sanções cíveis, administrativas e criminais previstas da legislação.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
Este capítulo do Caderno de Encargos SUDECAP tem como objetivo estabelecer diretrizes para a execução de serviços de instalações elétricas, telefônicas, cabeamento estruturado e proteção de descargas atmosféricas visando o alcance de resultado final técnico e em conformidade com as normas pertinentes.
CBMMG INSTRUÇÃO TÉCNICA N. 13 - Iluminação de Emergência
CBMMG INSTRUÇÃO TÉCNICA N. 14 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
Instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA-CONFEA
Manual do consumidor nº 11 - Materiais padronizados CEMIG
NBR 5101/18 - Iluminação pública - Procedimento
NBR 5349/97 - Cabos nus de cobre mole para fins elétricos - Especificação
NBR 5356/07 - Transformadores de potência - Parte 1 - Generalidades
NBR 5356/07 - Transformadores de potência - Parte 2 - Aquecimento
NBR 5356/07 - Transformadores de potência - Parte 3 - Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar
NBR 5356/07 - Transformadores de potência - Parte 4 - Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores
NBR 5356/15 - Transformadores de potência - Parte 5 - Capacidade de resistir a curtos-circuitos
NBR 5410/04 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5419/15 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 1 - Princípios gerais
NBR 5419/15 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2 - Gerenciamento de risco
NBR 5419/15 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3 - Danos físicos a estruturas e perigos à vida
NBR 5419/15 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4 - Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura
NBR 5431/08 - Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalações elétricas fixas domésticas e análogas - Dimensões
NBR 5461/91 - Iluminação
NBR 5624/11 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca - Requisitos
NBR 6323/16 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido - Especificação
NBR 6855/2021 - Transformador de potencial indutivo com isolação sólida para tensão máxima igual ou inferior a 52 kV - Especificação e ensaios
NBR 6856/21 - Transformador de corrente com isolação sólida para tensão máxima igual ou inferior a 52 kV
NBR 7117/20 - Parâmetros do solo para projetos de aterramentos elétricos - Parte 1 - Medição de resistividade e modelagem geoelétrica
NBR 7285/16 - Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6/1 kV - sem cobertura - requisitos de desempenho
NBR 8133/10 - Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca - Designação, dimensões e tolerâncias
NBR 8528/14 - Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos de combustão interna
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
Edificações coletivas
ND-5.3 - CEMIG - Fornecimento de energia elétrica em tensão primária 15 kV - Rede de distribuição aérea ou subterrânea
ND-5.5 - CEMIG - Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária - Rede de distribuição subterrânea
ND-5.30 - CEMIG - Requisitos para a conexão de acessantes ao sistema de distribuição Cemig D - Conexão em Baixa Tensão
ND- 5.31 - CEMIG - Requisitos para a conexão de acessantes ao sistema de distribuição Cemig D - Conexão em Média Tensão
Norma de Distribuição CEMIG ND 5.
NR-10 - Norma Regulamentadora nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
RDC-050-2002-Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde
Resolução RDC/ANVISA Nº 50, de 21 de fevereiro de 2002
Resolução Normativa ANEEL nº 482, de 17 de abril de 2012
Para os efeitos deste documento, além as definições descritas na NBR 14565 e NBR 16415, aplicam-se os seguintes termos e definições:
Caixas - componentes de uma instalação elétrica, destinados a conter as tomadas e interruptores de corrente, emendas, derivações e passagem de condutores elétricos; Canaletas e dutos plásticos aparentes - sistemas plásticos aparentes, para adaptação de caixas, derivações, terminações separadoras, tomadas, interruptores, placas, e os dutos com suas respectivas tampas aparafusadas ou encaixadas, que são instalados aparentes sobre paredes, forros, divisórias, dando um acabamento estético mais adequado; Conduletes - são caixas fabricadas em alumínio ou PVC desenvolvidas para aplicações em instalações elétricas aparentes de baixa tensão em edificações residenciais, comerciais e industriais; Condutor - é considerado um material que faz com que as partículas eletrizadas se movimentem facilmente. Conforme NBR NM 280, os condutores podem consistir de cobre flexível com ou sem revestimento metálico e alumínio sem revestimento metálico ou liga de alumínio. São geralmente denominados como fios e cabos; Disjuntor - dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado, dimensionado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida; Diferencial Residual (DR) - também chamado de Interruptor Diferencial Residual (IDR), é um dispositivo de proteção utilizado em instalações eléctricas, permitindo desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. O DR atua somente em casos de corrente de fuga, não de curtos circuitos; Disjuntor Diferencial Residual (DDR) - tem a mesma característica do DR, mas também funciona como disjuntor de proteção nos casos de sobrecorrentes de curto circuito e de sobrecarga; Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) - destinado a limitar as sobretensões e desviar correntes de surto. Contém pelo menos um componente não linear; Eletrocalha - são estruturas metálicas ou não, com ou sem tampa, destinadas a conter em seus interiores os condutores de um ou mais circuitos elétricos, que deverão suportar perfeitamente as condições ambientais, sendo instaladas de modo a não submeter os condutores elétricos a esforços mecânicos e térmicos; Eletrodo de aterramento - parte ou conjunto de partes do subsistema de aterramento capaz de realizar o contato elétrico direto com a terra dispersando a corrente da descarga atmosférica; Eletroduto - elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes. Os eletrodutos são
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
suficientemente fechados em toda a sua extensão, de modo que os condutores só possam ser instalados e/ou retirados por puxamento e não por inserção lateral. Podem ter instalação aparente, embutido em alvenaria ou enterrado. Entre as proteções providas estão aquelas contra esforço mecânicos, incêndio, riscos de explosão, radiação UV, condutores e acessórios; Equipotencialização - conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações causadas pelas descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações e equipamentos por elas servidos, além de reduzir riscos de choque elétrico. Tais medidas consistem tipicamente em ligações entre partes metálicas das instalações e destas ao SPDA, direta ou indiretamente (por meio de DPS;
Condições gerais
A instalação elétrica, incluindo, mas não se limitando ao projeto, construção, montagem, instalação, testes, comissionamento, partida, colocação em operação e manutenção deve, obrigatoriamente, obedecer ao estabelecido nos Requisitos e Padrões definidos para os sistemas de Iluminação Predial e Pública, além das recomendações do corpo principal deste documento.
É da responsabilidade da CONTRATADA a entrega dos serviços relacionados com a entrada de energia completa, em conformidade com as exigências da Concessionária e da ABNT.
Os materiais e equipamentos adotados devem atender, além das normas pertinentes, ao disposto neste Caderno de Encargos e também, às exigências de eficiência energética da PBH.
Os materiais e equipamentos deverão possuir classe e procedência impressos em placa de identificação ou dispositivo similar, além do nível de eficiência energética.
Recebimento de materiais
Para a emissão do Termo de Recebimento Provisório da obra, a documentação descrita a seguir deve ser criteriosamente analisada pela FISCALIZAÇÃO, sendo uma cópia ser anexada ao Manual do Usuário, integrando assim a documentação a ser entregue à PBH pela CONTRATADA:
Manual de operação e manutenção dos equipamentos adquiridos; Documentação técnica dos componentes empregados na obra; Certificado de garantia dos equipamentos adquiridos com o devido registro feito em conjunto com a SUDECAP.
Relatório de inspeção no fornecedor, quando aplicável, incluindo os documentos de responsabilidade técnica quando exigido.
Documentos solicitados pelas especificações e/ou requisições de projeto, inclusive os certificados de ensaios quando aplicáveis, os certificados exigidos para operação em área classificada, certificados para conexão de geração própria ao grid, aprovações da Anvisa, certificados referentes à eficiência energética, etc.
Inspeção de equipamentos e materiais
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos poderá ser realizada:
No local da obra: por meio de processo de inspeção visual. A FISCALIZAÇÂO poderá solicitar na inspeção a apresentação da documentação exigida pela SUDECAP quando da realização da inspeção; Na fábrica ou em laboratório: por meio de ensaios, a critério da FISCALIZAÇÃO. Neste caso, o fornecedor deverá avisar com antecedência a data da inspeção.
O processo de inspeção visual para recebimento constitui-se, basicamente, do cumprimento das atividades descritas a seguir:
Conferência das quantidades e condições dos materiais: que devem estar em perfeito estado, pintados, sem trincas e amassamentos, acondicionados de acordo com padrões de preservação, embalados e outras recomendações aplicáveis ao material constante do manual ou das recomendações do fornecedor; Conferência das áreas de estoque: que devem ser locais adequados de acordo com os tipos de materiais, sendo que, materiais sujeitos à oxidação, peças miúdas, cabos, luminárias, reatores, lâmpadas, interruptores, tomadas, eletrodutos de PVC e demais materiais sujeitos à modificação por intempéries, deverão estar em local abrigado;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
superfície interna de tubulação e vedação; Os eletrodutos subterrâneos devem ser instalados com declividade mínima de 0,5 % entre caixas de inspeção, de modo a assegurar a drenagem. Eletrodutos metálicos rígidos de aço galvanizado.
Deverão ser revestidos com banho de zinco fundido e poderão ser utilizados em instalações externas ou subterrâneas em contato direto com o solo. Os eletrodutos metálicos rígidos do tipo pesado e leve deverão obedecer às características da Tabela 1 e
Tabela 2.
Tabela 1 - Dimensões de eletrodutos rígidos de aço pesado apresentado na NBR 5597. Fonte ABNT (2013)
Diâmetro Nominal DN (mm)
Diâmetro Externo De (mm)
Espessura nominal da Parede (mm)
Massa teórica do eletroduto Sem luva (kg/m) Com revestimento de zinco
Com Revestimento de tinta 15 21,3 2,25 1,093 1, 20 26,9 2,25 1,414 1, 25 33,7 2,65 2,088 2, 32 42,4 3,00 2,989 2, 40 48 ,3 3,00 3,437 3, 50 60,3 3,35 4,812 4, 65 73,0 3,75 6,534 6, 80 88,9 3,75 8,035 7, 90 101,6 4,25 10,386 10, 100 114,3 4,25 11,741 11, 125 141,3 5,00 17,063 16, 150 168,3 5,30 21,611 21,
Tabela 2 - Dimensões de eletrodutos rígidos de aço leve apresentado na NBR 5624. Fonte: ABNT (2011).
Diâmetro Nominal DN
Diâmetro externo (mm) Espessura de parede teórica (mm)
Massa teórica (kg/m)
Rosca conforme NBR 8133 Mínimo Máximo
10 16,3 16,5 1,50 0,56 G 3/
15 20,0 20,7 1,50 0,71 G 1/
20 25,2 25,6 1,50 0,90 G 3/
25 31,5 31,9 1,50 1,15 G 1
32 40,5 41,4 2,00 1,99 G 11/
40 46,6 47,6 2,25 2,56 G 1 ½
50 58,4 59,0 2,25 3,24 G 2
65 74,0 74,9 2,65 4,85 G 2 ½
80 86,8 87,6 2,65 5,70 G 3
90 99,0 100,0 2,65 6,42 G 3 ½
100 111,6 113,0 2,65 7,44 G 4
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
Especificações básicas:
A galvanização dos eletrodutos será pelo processo de imersão à quente, em zinco fundido, conforme NBR 6323; Deverá ter a superfície interna lisa e isenta de arestas cortantes ou rebarbas; Os eletrodutos metálicos deverão ser sempre instalados com luvas, buchas e porcas vedadas com adesivo não secativo; Eletrodutos metálicos flexíveis; Serão utilizados em ligações de equipamentos elétricos de grande porte, tais como motores, bombas, compressores e geradores, que estão sujeitos a vibração. Não deverão ser embutidos, nem utilizados em partes externas das edificações; Não serão permitidas emendas em tubos flexíveis, que deverão formar trechos contínuos de caixa a caixa. Eletrodutos plásticos
Serão de cloreto de polivinila (PVC) rígido, devendo ser fornecidos em conformidade à Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5, abaixo:
Tabela 3 - Classificação quanto a resistência mecânica apresentada na NBR 15465. Fonte: ABNT (2008).
Eletroduto Classe de resistência mecânica
Rígidoa^ Pesado
Flexível
Leve Médio Pesado a (^) Os eletrodutos rígidos e suas conexões devem ser fabricados apenas na classe de resistência mecânica “pesado”.
Tabela 4 - Aplicação dos eletrodutos versus classificação apresentada na NBR 15465. Fonte: ABNT (2008).
Aplicação Classificação quanto à resistência mecânica
Classificação quanto à propagação de chama Tipo A: embutido em laje ou enterrado na área externa da edificação a
Médio Pesado
Propagante de chama Não propagante de chama
Tipo B: embutido em Alvenaria b
Leve Médio Pesado
Não propagante de chama
Tipo C: aparente c^ Pesado Não propagante de chama
a (^) Tipo A: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam confinados, sem a possibilidade de combustão. Para aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços de compressão de até 750 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “médio”. Para esforços de compressão de até 1.250 N, deve-se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”. b (^) Tipo B: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos em alvenaria. Para aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços de compressão de até 320 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “leve”, para esforços de até 750 N, deve-se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”. c (^) Tipo C: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam aparentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
Talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores. Caixas e dispositivos Caixas
Deverão ser empregadas caixas:
Em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores, exceto nos pontos de transição de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados com buchas; Em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores; Sempre que for necessário segmentar a tubulação; A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente acessíveis. Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) - são equipamentos desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de surto para o condutor de proteção elétrica, devidamente aterrado
Nos casos em que for necessário o uso de DPS e nos casos em que esse uso fizer parte da instalação fixa, mas não estiver alojado em quadros de distribuição (por exemplo, incorporados a tomadas de corrente), sua presença deve ser indicada por meio de etiqueta ou algum tipo de identificador similar, na origem ou o mais próximo possível da origem do circuito no qual se encontra inserido.
Disjuntores em caixa moldada, de baixa tensão
Serão instalados no interior dos quadros de distribuição e geral.
Deverão obedecer às características de tensão, corrente e frequência nominais. A capacidade de interrupção de curto-circuito simétrica deverá ser condizente com as características nominais de ajuste e variação de acordo com o número de polos do disjuntor.
Disjuntores interruptor de corrente diferencial residual à terra (dispositivo DR)
Correntes de fuga anormais que provocam riscos às pessoas, aumento do consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação e em último estágio incêndio, são monitorados e desligados pelo dispositivo DR. Funciona como um sensor que mede as correntes que entram e saem do circuito.
Em condições normais, a soma das correntes que saem da fonte em direção à carga deve ser igual à soma das correntes que retornam à fonte depois de passarem pela carga, resultando em corrente total nula. Em condições de volta à terra, parte da corrente que sai da fonte flui para terra através de alguma falha de isolamento do condutor ou contato humano com partes “vivas” da instalação. Nestas condições, a corrente que retorna à fonte é menor, causando um diferencial no dispositivo DR que irá atuar retirando o circuito de funcionamento.
O dispositivo DR deve ser instalado em associação com os disjuntores do quadro de distribuição, de forma a proporcionar uma proteção completa contra sobrecarga, curto-circuito e falta à terra.
A instalação destes dispositivos deverá ser efetuada por técnico especializado. Todos os condutores (fases e neutro) que constituem a alimentação da instalação a proteger devem ser ligados ao DR, conforme esquema fornecido pelo FABRICANTE.
A NBR 5410 recomenda e regulamenta a utilização destes dispositivos e suas prescrições devem, então, ser atendidas.
Tomadas e adaptadores
As tomadas e adaptadores adotados nas instalações elétricas devem estar em conformidade com os preceitos das NBR 14136, NBR 14936, NBR NM 60884-1 e NBR 6147.
Condutores: Especificação, instalação e cuidados
Os condutores terão suas seções transversais determinadas pela escala milimétrica e atenderão o disposto na NBR 5410.
Os condutores que estiverem sujeitos às solicitações mecânicas acidentais deverão possuir proteções contra
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
esforços longitudinais e transversais.
Todos os condutores isolados ou não serão identificados por cores ou etiquetas coloridas. A identificação por cores seguirá a Tabela 6:
Tabela 6 - Padronização das cores dos condutores apresentado na NBR 5410. Fonte: Adaptado de ABNT (2004)
IDENTIFICAÇÃO COR
Fase R Vermelho Fase S Branco Fase T Preto Neutro Azul claro Neutro aterrado (PEN) Azul-claro, com anilhas verde-amarelo Proteção Verde-amarelo ou verde Retorno Amarelo-cinza
As fitas para emendas ou derivações poderão ser:
Plásticas - fitas de cloreto de polivinila antichama, coberta num dos lados por substância adesiva; De elastômeros - elastômero em forma de fita. Instalação de condutores
Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características, no mínimo, equivalentes às dos condutores usados.
Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada a instalação, o sistema esteja livre de curto-circuito.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não fazer parte do cabo multipolar alimentador do mesmo. Deverão ser instalados de forma a ter assegurada sua proteção mecânica e a não conter qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.
Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu, cujas diferentes fases serão caracterizadas por cores convencionais.
As emendas de cabos e fios só poderão ser efetuadas em caráter excepcional, previamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO. Deverão possuir resistências de isolamento pelo menos igual a dos condutores e garantir a inexistência de queda de tensão e/ou aquecimento. Serão sempre executadas em caixas especialmente designadas para esse fim.
Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores tipo anilha, firmemente presos, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.
As emendas dos cabos de 240 V a 1000 V serão executadas com conectores de pressão ou luvas de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas com fitas de borracha moldável até se obter uma superfície uniforme sobre a qual serão aplicadas, em meia sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada isolante do condutor. As emendas dos cabos com isolamento superior a 1000 V deverão ser executadas conforme recomendações do FABRICANTE.
Circuito de áudio, radiofrequência e de computação deverão ser afastados de circuitos de força, tendo em vista a ocorrência de indução, de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de ruído. As extremidades dos condutores nos cabos não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.
Instalação de cabos em linhas aéreas
Para linhas aéreas, quando admitidas nas distribuições exteriores, os cabos deverão ser empregados com
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
e/ou de desmembramento em mais unidades, o que implica em atendimento conforme a norma ND-5.2.
Para os casos de utilização de subestação para atendimento em Média Tensão (MT), é importante cientificar que os custos de manutenção e implantação deste sistema são maiores que os do padrão de energia em Baixa Tensão (BT). Em decorrência, as unidades consumidoras só deverão ser atendidas por MT (subestação) quando a BT for inviável ou em situações onde ocorra uma das condições:
Cargas que exigem alimentação com níveis de tensão além dos limites da Baixa Tensão disponibilizada pela Concessionária; Simulações de fatura de energia, conforme horário de funcionamento e demanda e verificar que a tarifa binômia (demanda + consumo) apresenta vantagens financeiras em relação a tarifa monômia (consumo apenas). Aumento de carga
Para empreendimentos ou obras é permitido o acréscimo de carga existente até o limite de faixa de demanda provável a ser atendida pelo padrão de entrada existente conforme descrito nas NDs (Normas de Distribuição) da CEMIG.
Acréscimos de carga superiores aos descritos na referida ND deverão ser solicitados à CEMIG para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede e no padrão de entrada.
No caso de previsão de aumento de carga, a caixa para medição polifásica, eletrodutos, condutores e poste/ pontaletes poderão ser instalados de acordo com a previsão. Quando do aumento efetivo da demanda será alterado somente o disjuntor do padrão.
Desmembramento de medições
A edificação individual que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo ou em agrupamento de consumidores deverá ter seu padrão de entrada alterado de acordo com as prescrições da ND-5.2 CEMIG.
As instalações elétricas das unidades consumidoras a serem desmembradas deverão ser alteradas para a adequação de medição e proteção individual, observadas as condições não permitidas.
No caso de edificações geminadas, as unidades consumidoras só poderão ser desmembradas em entradas de serviço distintas, caso haja separação física entre elas ao longo de todo o terreno (muro, parede, cerca ou qualquer limitação física existente). Caso contrário, as unidades devem ser atendidas por uma única entrada de serviço, dimensionada pela da ND-5.2 da CEMIG.
Condições não permitidas
Não são permitidas, sob pena de corte no fornecimento de energia:
Interligação entre instalações elétricas internas de consumidores distintos, mesmo que o fornecimento seja gratuito; Interferência de pessoas não credenciadas pela CEMIG nos equipamentos de medição e lacres; Instalação de condutores ligados antes do medidor para ligações em instalações do consumidor; Utilização de uma única medição para edificações distintas, ou colocação de mais de um medidor para uma única edificação; Ligação de cargas que excedam o limite de fornecimento estabelecido no dimensionamento do padrão de entrada; Ligações que não constem na relação de cargas e que venham a causar perturbações indesejáveis na rede CEMIG e cargas geradoras de correntes harmônicas.
Em qualquer dessas condições a CEMIG poderá cortar o fornecimento de energia e/ou notificar o consumidor que os custos das alterações necessárias no sistema serão de sua responsabilidade.
Implantação padrão entrada e medição - Edificações coletivas
Aplica-se nos seguintes casos:
Edificações de uso coletivo, alimentadas em baixa tensão (220/127 V) por rede aérea de distribuição (norma a adotar: ND-5.2 CEMIG), com qualquer número de unidades consumidoras, incluindo-se as que possuem carga instalada superior a 75 kW; Edificações agrupadas, com área comum de circulação, mas que não geram medição de carga de
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
condomínio; Edificações geminadas.
Excetuam-se:
Unidades consumidoras sem área comum de circulação o atendimento é individual e a norma a adotar será a ND-5.1 da CEMIG; Unidades consumidoras localizadas em áreas de transmissão de rede aérea para subterrânea a norma a adotar será a ND-5.5 da CEMIG; Todo e qualquer projeto elétrico de edificações coletivas deve ser previamente aprovado pela CEMIG. Edificações coletivas alimentadas em tensão primária 15 kV
Edificações individuais ou pertencentes a unidades coletivas alimentadas em tensão primária 15 kV, por redes aéreas ou subterrâneas devem obedecer ao prescrito na norma ND-5.3 CEMIG.
Deverão ser adotadas as prescrições da norma ND-5.3 CEMIG relativas ao pedido de ligação e à aprovação da subestação consumidora projetada e executada.
Excetua-se o atendimento em tensão secundária (220/127 V) por rede subterrânea, em que a regulamentação a ser consultada é a ND-5.5 CEMIG, cujas prescrições são mandatórias para a aprovação pela concessionária. Casos de conflito entre as regulamentações devem ser apresentados à FISCALIZAÇÃO para definição da opção a ser seguida. Não são permitidas violações às prescrições de aplicação legal emitidas pelos governos, agências reguladoras, TACs (Termos de Ajuste de Conduta), órgãos ambientais e etc.
Geração própria de energia
Para instalações dotadas de geração própria deverão ser atendidos os requisitos estabelecidos nas ND 5. ou ND 5.31 da CEMIG.
A elaboração do projeto de sistemas fotovoltaicos e do projeto de instalações elétricas devem seguir os padrões constantes nas normativas técnicas assim como as diretrizes descritas nos Procedimentos de Projetos.
Controle no recebimento das instalações elétricas
Eventuais alterações em relação ao projeto somente poderão ser aceitas se aprovadas pelo FISCAL DO CONTRATO DA OBRA e pelo FISCAL DO CONTRATO DE PROJETOS. A aprovação aqui referida não isenta a CONTRATADA de sua responsabilidade. As alterações propostas devem ser registradas através de emissão da documentação do projeto afetada, devidamente identificada na Lista de Documentos de Projetos, assim como no projeto “ as built ”, que deverá ser entregue ao final dos serviços de implantação. Ainda assim, as alterações citadas não podem violar as diretrizes do projeto e devem ser acompanhadas pela documentação de responsabilidade técnica ART do CREA, emitida pelo proponente da revisão para a obra que inclua esta responsabilidade. A modificação, aprovada pelo FISCAL DE PROJETOS deve ser incluída na ART do emissor dos laudos ou prontuários exigidos para a instalação.
Após aprovadas e implementadas as modificações no Projeto / Obra, a CONTRATADA deverá realizar a respectiva revisão do Projeto ( as built ) e entregá-la juntamente com a documentação mencionada anteriormente.
A FISCALIZAÇÃO deverá realizar a inspeção de recebimento das instalações, conforme prescrição do Capítulo 7 da NBR 5410. Seguem alguns itens que poderão ser examinados:
Instalação dos condutores no que se refere as bitolas, aperto dos terminais e resistência, material e classe de isolamento, cujos valores deverão seguir as prescrições da NBR 5410; Todos os condutores do mesmo circuito (fase, neutro e terra) colocados no mesmo eletroduto; Sistema de iluminação e tomadas no que se refere a localização, fixações, acendimentos das lâmpadas e energização das tomadas; Quadros de distribuição quanto à operação dos disjuntores, aperto dos terminais dos condutores, proteção contra contatos diretos e funcionamento de todos os circuitos com carga total. Etiquetas de identificação dos circuitos, a placa de identificação do quadro, a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o funcionamento do trinco e fechadura; Funcionamento de todos os aparelhos fixos e dos motores, observando o seu sentido de rotação, as condições de ajuste dos dispositivos de proteção, medição de tensão, corrente e ruído; com a verificação da documentação que registra a execução dos ajustes pela contratada. Para equipamentos
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
A FISCALIZAÇÃO também deve verificar os requisitos técnicos conforme citado a seguir.
Na fase de execução das Fundações
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painéis ou na transição para a área abrigada ou edificação;
Quando a identificação da bitola do eletroduto não for possível por meio de inspeção visual deve ser verificada mediante a utilização de instrumentos de medição adequado.
Condutores Elétricos (fios e cabos)
Em relação aos eletrodutos e condutores, a verificação pode ser feita através de medição expedita utilizando- se trena ou instrumento similar, somando-se o comprimento desses itens, em paredes, tetos, pisos, solos ou shafts. O levantamento feito deve ser comparado com os projetos existentes, planilha orçamentária e boletins de medição.
Quando a identificação da bitola do fio ou cabo condutor não for possível por meio de inspeção visual deve ser verificada mediante a utilização de instrumentos de medição.
A FISCALIZAÇÃO deve-se atentar, também, para:
Execução dos circuitos em conformidade com o projeto, especialmente com relação às seções e tipo de cabo, conforme indicação ao longo dos condutores; Emendas dos condutores (solda ou conector) e seu isolamento nas caixas de passagem; Observância de cores distintas e conforme o padrão definido pela NBR 5410 e deste capítulo do Caderno de Encargos para os condutores elétricos (neutro, fase, terra e retorno); Identificação nos pontos terminais dos condutores; Observância de eletrodutos, com circuitos independentes nos pontos de tomada de uso específico (disjuntores específicos), alimentações especiais e sua identificação quanto ao uso.
A verificação das quantidades dos pontos de iluminação, interruptores, pontos de tomada e de outras caixas e quadros deverá ser feita por meio de contagem. O levantamento feito deve ser comparado com os projetos existentes, planilha orçamentária e boletins de medição.
A FISCALIZAÇÃO deve-se atentar, também, para:
Locação correta das caixas dos pontos de luz e quantidade, conforme estabelecido em projeto e sua fixação e proteção (com papel, por exemplo); Se as características, quantidade e qualidade das luminárias instaladas satisfazem às recomendações e especificações técnicas contidas no projeto. A comparação deve ser feita a partir dos dados técnicos, incluindo as características de luminância da luminária e tipo de lâmpada instalada; A análise da qualidade da iluminação deverá ser feita pelas recomendações do item 6 da NBR ISSO/CIE 8995-1:2013 e se referem a verificação do projeto desde que os itens anteriores estejam satisfeitos. Se as quantidades, características e qualidade dos interruptores e pontos de tomada de corrente instaladas atendem às recomendações contidas no projeto e especificações técnicas, inclusive a fixação dos interruptores e tomadas de corrente com utilização de parafusos apropriados; Prumo e alinhamento das placas das caixas de interruptores e tomadas de corrente.
A FISCALIZAÇÃO deve-se atentar, também, para:
Instalação dos dispositivos de proteção (disjuntores) em conformidade com o projeto (quantidade, classe de tensão, tipo de corrente Ca ou CC, capacidade nominal e de interrupção de corrente) e colocação das portinholas nos quadros; Nivelamento e alinhamento dos quadros e caixas; Identificação dos circuitos através de marcadores (anilhas) ou etiquetas; Execução dos quadros dos medidores em conformidade com o projeto aprovado na concessionária de energia local.
Levantamento (quantitativo para projeto)
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11.4.16.3.3 Fiação e cabeamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual que contempla a fiação e/ou cabeamento a ser instalado, o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e procedimentos anteriormente listados, incluindo a emissão dos respectivos relatórios de testes executados, com assinatura do responsável técnico e da FISCALIZAÇÃO.
11.4.16.3.4 Peças e acessórios
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, da unidade efetivamente instalada, que contempla todos os materiais, mão de obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à execução dos serviços e que inclua o comissionamento, teste e colocação em operação. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição, barramentos, conduletes, disjuntores, chaves, interruptores e tomadas, luminárias, reatores, lâmpadas e outros complementos para luminária.
O quadro geral de baixa tensão será pago pelo preço unitário contratual, que contempla o fornecimento e colocação de todos os seus constituintes, como disjuntores, barramento com a capacidade de corrente adequada e disjuntor geral, e toda a mão de obra de montagem, instalação, comissionamento, teste e colocação em operação.
11.4.16.3.5 Padrões de entrada de energia
Serão pagos pelo preço unitário contratual que contempla o fornecimento de todos os materiais necessários à sua instalação e que inclua o comissionamento, teste e colocação em operação seguindo as normas da CEMIG em função de sua capacidade e de acordo com as prescrições construtivas de projeto.
11.4.16.3.6 Postes
Os postes serão pagos pelo preço unitário contratual que contempla o fornecimento dos materiais e mão de obra necessários à sua instalação, observando-se os procedimentos anteriormente listados.
11.4.16.3.7 Sistemas de geração
Os sistemas de geração, geradores com acionamento mecânico por motores ou turbinas ou sistemas fotovoltaicos, serão pagos pelo preço unitário contratual que contempla o fornecimento dos materiais e mão de obra necessários à sua instalação, comissionamento, testes e colocação em operação observando-se os procedimentos anteriormente listados e após a aprovação da documentação final que incluirá todos os relatórios de testes com ART do responsável pelo teste e após a aceitação da concessionária com conexão da rede pública à entrada da edificação.
11.4.16.3.8 Exigência comum
A medição e o pagamento se dará após a realização dos ensaios e testes requeridos com a emissão dos respectivos relatórios de testes e ensaios atestando a qualidade da instalação e aprovação do relatório pela FISCALIZAÇÃO da SUDECAP.
Objetivo
Este item define os requisitos e padrões de projeto, construção, montagem, instalação, testes, comissionamento, partida, colocação em operação e manutenção da iluminação predial e pública.
A iluminação incluindo, mas não se limitando, ao projeto, montagem, instalação, testes, comissionamento, colocação em operação e manutenção, deve obrigatoriamente obedecer ao estabelecido nas recomendações que fazem parte deste documento, incluindo os demais documentos técnicos citados em referência.
Condições gerais
É de responsabilidade da CONTRATADA a entrega do sistema de iluminação testado, em condições de operação, conforme requisitos do projeto e da documentação exigida no contrato. Devem ser entregues os materiais sobressalentes requeridos. Quando exigido, deverá ser entregue manual de operação e realizados os treinamentos necessários para uso do sistema.
Quando houver a substituição de materiais, os mesmos deverão ser disponibilizados para decisão da FISCALIZAÇÃO quanto ao destino dos mesmos.
Iluminação Pública de Ruas, Praças e Parques
Em projetos que contemplem a instalação de novos pontos de iluminação pública, o setor responsável da SUDECAP deve ser acionado, para que dê suporte no direcionamento do projeto e assim, contribuir para que
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se obtenha a aprovação técnica junto à concessionária, de forma a incorporar estes pontos ao parque de iluminação pública de Belo Horizonte, ao término das obras.
A concessionária disponibiliza manual de instruções, formulários e modelos de projetos para padronização e atendimento às características exigidas, assim como demais diretrizes técnicas referentes ao tema. Tais documentos poderão ser acessados pelo site da concessionária podendo também ser solicitado ao setor responsável.
Diante da necessidade de alterações, a documentação a ser emitida, produzida “conforme construído” ( as built ), deverá ser submetida à análise e aprovação de alteração, incluindo justificativa para a mudança assim como seus impactos de custo, prazo e análise comparativa de vantagens e desvantagens, em decorrência da aplicação da devida alteração.
Nas aplicações de iluminação pública ou predial se faz necessária a utilização dos dispositivos com a tecnologia LED - Light Emitting Diode. Alternativas para aplicações específicas deverão ser apresentadas, com respectiva justificativa, e aprovadas pela SUDECAP.
Critérios de levantamento, medição e pagamento
Deverá ser realizada as verificações constantes nos documentos de projetos conforme diretrizes técnicas e normativas.
Levantamento (quantitativo para projeto)
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de instalações elétricas, devendo ser elaborada pelo próprio projetista conforme constante nos documentos de projeto e indicação de emissão deste. Eventuais discrepâncias encontradas entre o levantamento da obra e do projeto deverão ser comunicadas à FISCALIZAÇÃO da SUDECAP.
11.5.4.1.1 Luminárias, holofotes, projetores e demais dispositivos
O serviço será levantado no projeto de Iluminação, por tipo de equipamento.
11.5.4.1.2 Lâmpadas
O serviço será levantado no projeto de Iluminação, por tipo e potência de lâmpada.
11.5.4.1.3 Controles
O serviço será levantado no projeto de Iluminação, por tipo de dispositivos e/ou controle utilizado.
11.5.4.1.4 Peças e acessórios
O serviço será levantado no projeto de Iluminação, por unidade efetivamente instalada incluindo todos os materiais, mão de obra e procedimentos listados, necessários à execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas para instalação de controles, suportes, quadros de comando e outros complementos para luminária.
Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo do serviço efetivamente realizado, apropriado na obra.
As instalações só serão medidas após serem devidamente testadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO assim como concretizada a entrega de toda a documentação referente a obra, inclusive o projeto “ as built ”.
Pagamento
11.5.4.3.1 Geral
A realização do pagamento se dará em todos os casos com aprovação da documentação exigida no contrato, que deverá estar completa.
Para todos os pagamentos é exigida a emissão de lista de verificação preenchida pela FISCALIZAÇÃO de forma a comprovar a realização do serviço e/ou o fornecimento do material.
11.5.4.3.2 Luminárias, holofotes, projetores e demais dispositivos
O serviço será pago pelo preço unitário contratual que contempla o equipamento a ser instalado com a(s) lâmpada(s) instaladas, todos os acessórios e todas as conexões feitas, respectivos controles instalados, ligados e funcionais, suportes, pintura, mão de obra, encargos e os procedimentos anteriormente listados e acompanhados da lista de verificação preenchida e assinada pelo Fiscal da obra.