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Uma visão abrangente sobre teorias científicas, abordando conceitos fundamentais como classes de fenômenos, variáveis (independente, dependente, interveniente, condicional e de estudo), tipos de hipóteses (causal, não causal, principal, explicativa e de teste), e métodos de teste de teorias. explica a importância da generalização, organização do conhecimento e testabilidade em teorias científicas, ilustrando com exemplos práticos em diferentes áreas, como política internacional, política doméstica, economia e sociedade. o texto também discute a construção de boas explicações causais, probabilísticas e a importância de variáveis e condições iniciais.
Tipologia: Resumos
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VAN EVERA, Stephen. Guide to methods for students of Political Science. Cornell: Cornell University Press, 1997. pp. 1- 48 O QUE É UMA TEORIA?
▪ Crises financeiras. ▪ Ciclos de crescimento econômico. ▪ Distribuição de renda. o Na sociedade: ▪ Revoluções sociais. ▪ Mudanças culturais. ▪ Conflitos étnicos. ▪ E por que é útil utilizar classes de fenômenos?
▪ Fenômeno que media a relação entre a variável independente e a dependente (ex.: “Fotossíntese é a variável interveniente entre luz solar e crescimento da grama”). o Variável Condicional (Condition Variable - CV) ▪ Fenômeno que governa a força do impacto da variável independente sobre a dependente (ex.: “A quantidade de chuva modula o impacto da luz solar no crescimento da grama”). o Variável de Estudo (Study Variable - SV) ▪ A variável que se está investigando, que pode ser independente, dependente, interveniente ou condicional. o TIPOS DE VARIÁVEIS ▪ Variáveis Quantitativas
o A hipótese nula (geralmente denotada como H 0 ) é uma afirmação que propõe a ausência de efeito, relação ou diferença entre variáveis em um estudo. Ela é formulada para ser testada diretamente, funcionando como um ponto de partida que será aceito ou rejeitado com base nos dados. o OU SEJA: Se a minha hipótese causal é: “A alfabetização (variável independente) causa democracia (variável dependente)”, minha hipótese nula consequentemente será “Não há relação entre a alfabetização e a democracia.” ▪ OU SEJA, a hipótese nula NEGA a hipótese que se quer testar. o Tipos de Condição ▪ Condição Antecedente (Antecedent Condition)
Revolução Francesa (variável dependente) foi influenciada por condições iniciais como desigualdade social extrema e uma crise financeira prévia.” ▪ CONDIÇÃO INUS
Ou seja, a evidência precisa não refutar a hipótese ou teoria. Em outras palavras, se a teoria é verdadeira, a evidência deve passar pelo “hoop” (a “argola”), mas não precisa necessariamente confirmá-la de maneira tão forte quanto o “smoking gun”. ▪ Baixa evidência conclusiva: O hoop test não confirma uma teoria, mas simplesmente mostra que ela não foi refutada. ▪ Fácil de passar: A teoria não é falsificada, mas a evidência de apoio ainda pode ser fraca. ▪ Risco: Esse teste é um pouco mais permissivo, pois a teoria pode continuar em vigor, mesmo sem evidências fortes. ▪ Exemplo no contexto de política externa: ▪ Exemplo: Se uma teoria afirma que as democracias tendem a ser mais pacíficas em suas relações internacionais, o “hoop test” pode ser verificar se os países democráticos em um determinado período não estiveram envolvidos em guerras, sem necessariamente provar que todos os democratas mantêm a paz. A ausência de evidência contrária ainda manteria a hipótese viável. o Mitos da Metodologia ▪ Mito 1: A ciência política requer métodos radicalmente diferentes das ciências naturais.