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Paralisia Cerebral: Tipos, Causas e Impactos na Interação Infantil, Esquemas de Comunicação

Este documento discute as conclusões de piaget sobre a retardação cognitiva de crianças ruralistas iranianas em comparação com crianças urbanas, e o papel crucial do conhecimento detalhado dos tipos de paralisia cerebral para a compreensão dos recursos e estratégias da tecnologia assistiva. O texto aborda as causas diversas da deficiência física, incluindo lesões cerebrais e medulares, doenças infecciosas e traumas. Além disso, o documento descreve os tipos e efeitos da espasticidade, atetose e paralisia cerebral mista, e a importância da comunicação alternativa e ampliada para pessoas com dificuldades ou ausência da fala.

O que você vai aprender

  • Quais são as causas possíveis de deficiência física?
  • Qual é a importância da comunicação alternativa e ampliada para pessoas com dificuldades ou ausência da fala?
  • Como a tecnologia assistiva pode ajudar pessoas com paralisia cerebral?
  • Quais são os tipos e efeitos da espasticidade, atetose e paralisia cerebral mista?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Boto92
Boto92 🇧🇷

4.6

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
LUCIANA LOPES DAMASCENO
INTRODUÇÃO DE RECURSOS DA TECNOLOGIA ASSISTIVA EM AMBIENTE
COMPUTACIONAL NO TRABALHO COM ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL
SALVADOR BAHIA , 2013. PG 26-36
CAPÍTULO 1
CARACTERIZANDO PARALISIA CEREBRAL
Quando a criança demora a sustentar a cabeça, sentar, engatinhar e andar,
se tornam mais difíceis a exploração do ambiente e o contato com novas
experiências. Para Schirmer, Browning, Bersch e Machado (2007), a ausência
dessas ações priva a criança de experiências sensoriais.
No processo de desenvolvimento, uma das coisas que diferencia um bebê
com deficiência física de outro é que ele, pela impossibilidade de deslocar-
se para explorar espontânea e naturalmente o meio, passa a ter privações
de experiências sensoriais. (SCHIRMER; BROWNING; BERSCH;
MACHADO, 2007, p. 19).
A dificuldade motora pode comprometer a qualidade da interação da criança
com o ambiente e sua ação sobre os objetos e o espaço, fatores importantes para o
desenvolvimento de novas aprendizagens. Galvão Filho (2004) dialoga sobre isto
quando cita a importância que Piaget atribui à ação e ao movimento do sujeito no
meio social para o bom desenvolvimento cognitivo.
Além da importância atribuída por Piaget à ação, ao movimento, também é
destacado por ele, como fundamental para o desenvolvimento cognitivo, a
qualidade e a intensidade das interações. Sobre esse aspecto, Braga (1995,
p. 25) chama a atenção para as conclusões de Piaget sobre o atraso
cognitivo de crianças da zona rural do Irã em comparação com crianças de
área urbana do mesmo país. ―Conclui que o retardo observado era
causado pela combinação da falta de atividade e movimento, associada à
falta de objetos para manipular e à interação social precária‖. (GALVÃO
FILHO, 2004, p. 26, grifos do autor).
Essas crianças necessitarão de ajuda para compensar privações motoras e
sensoriais causadas pela deficiência física. Necessitam, muitas vezes, de uma
equipe multidisciplinar envolvendo profissionais de áreas diversas: médicos,
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LUCIANA LOPES DAMASCENO INTRODUÇÃO DE RECURSOS DA TECNOLOGIA ASSISTIVA EM AMBIENTE COMPUTACIONAL NO TRABALHO COM ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL SALVADOR – BAHIA , 2013. PG 26- 36

CAPÍTULO 1

CARACTERIZANDO PARALISIA CEREBRAL

Quando a criança demora a sustentar a cabeça, sentar, engatinhar e andar, se tornam mais difíceis a exploração do ambiente e o contato com novas experiências. Para Schirmer, Browning, Bersch e Machado (2007), a ausência dessas ações priva a criança de experiências sensoriais. No processo de desenvolvimento, uma das coisas que diferencia um bebê com deficiência física de outro é que ele, pela impossibilidade de deslocar- se para explorar espontânea e naturalmente o meio, passa a ter privações de experiências sensoriais. (SCHIRMER; BROWNING; BERSCH; MACHADO, 2007, p. 19). A dificuldade motora pode comprometer a qualidade da interação da criança com o ambiente e sua ação sobre os objetos e o espaço, fatores importantes para o desenvolvimento de novas aprendizagens. Galvão Filho (2004) dialoga sobre isto quando cita a importância que Piaget atribui à ação e ao movimento do sujeito no meio social para o bom desenvolvimento cognitivo. Além da importância atribuída por Piaget à ação, ao movimento, também é destacado por ele, como fundamental para o desenvolvimento cognitivo, a qualidade e a intensidade das interações. Sobre esse aspecto, Braga (1995, p. 25) chama a atenção para as conclusões de Piaget sobre o atraso cognitivo de crianças da zona rural do Irã em comparação com crianças de área urbana do mesmo país. ―Conclui que o retardo observado era causado pela combinação da falta de atividade e movimento, associada à falta de objetos para manipular e à interação social precária‖. (GALVÃO FILHO, 2004, p. 26, grifos do autor). Essas crianças necessitarão de ajuda para compensar privações motoras e sensoriais causadas pela deficiência física. Necessitam, muitas vezes, de uma equipe multidisciplinar envolvendo profissionais de áreas diversas: médicos,

fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores, profissionais da área de tecnológica etc., além da família. Neste capítulo 1, trato especificamente da Paralisia Cerebral, estudando definições, tipos, causas. O conhecimento detalhado dos tipos da paralisia cerebral é imprescindível para a compreensão dos recursos e estratégias da Tecnologia Assistiva utilizados em cada caso de paralisia cerebral. 1.1 DIFERENTES TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ―A deficiência física é definida, atualmente, como uma desvantagem, resultante de um comprometimento ou de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho motor de determinada pessoa‖ (MACIEL, 1998, p. 52). Esse impedimento, em alguns casos, a depender do comprometimento, dificulta ou impossibilita uma vida mais independente. A deficiência física pode se manifestar de diversas formas, atingindo partes ou membros do corpo, alterando o seu funcionamento e o desenvolvimento do indivíduo, podendo tornar o indivíduo mais ou menos dependente, de acordo com o nível da lesão. O grau do comprometimento ou tipo de acometimento no cérebro pode levar a uma paralisia ou paresia. ―Paralisia é quando o membro está paralisado e Paresia é quando o membro está parcialmente paralisado‖ (OLIVEIRA, 2008, p. 104). As causas da deficiência física são diversas, como: lesões cerebrais, lesões medulares, doenças infecciosas, amputações etc. Maciel (1998) define mais detalhadamente algumas causas da deficiência física: No adulto, a deficiência física pode resultar de um acidente vascular cerebral (derrame), de traumatismo craniano, de lesão medular ou de amputação. Em relação às crianças, algumas se tornaram deficientes em decorrência de meningite, traumatismo craniano por uma queda muito forte, parada respiratória provocada por um choque anafilático (alergia a anestesia) durante uma cirurgia, malformações ocasionadas por remédios tomados pela mãe durante a gestação (sequelas de talidomida, por exemplo) e outros problemas. (MACIEL, 1998, p. 58).

A condição da qualidade do tônus muscular, da localização da lesão e localização do problema do movimento, define a condição e o desempenho motor da pessoa com paralisia cerebral. 1.2 CAUSAS DA PARALISIA CEREBRAL Segundo Gersh (2007), a paralisia cerebral é causada por dois motivos: a) malformações do desenvolvimento cerebral; b) dano neurológico ao cérebro em desenvolvimento da criança. A malformação acontece durante a multiplicação dos neurônios na criança, nos primeiros meses de gestação. Quando o cérebro não consegue produzir a quantidade suficiente de células cerebrais, a comunicação entre essas células pode ser prejudicada, ou as células não migram para a área correspondente à sua função (GERSH, 2007). O dano neurológico é provocado por uma lesão no cérebro, podendo ocorrer antes, durante ou depois do nascimento da criança. Alguns problemas podem provocar dano neurológico, segundo Gersh (2007, p. 2):  ^ Falta de oxigênio antes, durante ou após o nascimento;  ^ sangramento no cérebro;  danos tóxicos ou envenenamento por álcool ou drogas usadas pela ^ mãe durante a gravidez;  trauma cefálico resultante de um dano ao nascer, queda, acidente de  automóvel^ ou outras causas;  icterícia grave, níveis de glicose muito baixos ou outros distúrbios metabólicos (distúrbios que geralmente prejudicam o uso de energia pelo corpo ou impedem a degradação ou a produção dos elementos  construtores do corpo);  infecções do sistema nervoso, como a encefalite ou a meningite. (GERSH, 2007, p. 2). Estes problemas citados pelo autor prejudicam o cérebro imaturo ou ainda em desenvolvimento, o que muitas vezes leva a uma paralisia cerebral. No quadro 1. constam os fatores de risco para a lesão cerebral.

Quadro 1Fatores de risco para lesões cerebrais Fatores de risco pré-natais  Diabete ou hipertireoidismo maternos;   Hipertensão arterial materna;   Desnutrição materna;   Convulsões ou deficiência mental materna;   Colo do útero incompetente (dilatação prematura), causando parto prematuro;   Sangramento materno, originado por placenta prévia (condição em que a placenta recebe uma parte do colo do útero e causa sangramento quando este se dilata) ou abruptio placenta (descolamento prematuro da placenta da parede uterina). Fatores de risco natais  Parto prematuro (menos de 37 semanas de gestação);   Rompimento prolongado das membranas amnióticas, durante mais de 24 horas, ocasionando infecção fetal;   Frequência cardíaca fetal gravemente deprimida (latente) durante o parto, indicando sofrimento fetal;   Apresentação anormal, como apresentação pélvica, facial ou transversa, que dificulta o parto. Fatores de risco neonatais  Nascimento prematuro – quanto mais precoce for o parto, mais provável será que o bebê tenha dano cerebral;   Asfixia – oxigênio insuficiente para o cérebro, devido a problemas respiratórios ou fluxo sanguíneo reduzido no cérebro;   Meningite – infecção na superfície do cérebro;   Convulsões causadas pela atividade elétrica anormal do cérebro;   Hemorragia interventricular (IVH) – sangramento para os espaços internos do cérebro ou para o tecido cerebral;   Encefalomalacia periventricular (PVL) – dano a tecido cerebral localizado em torno dos ventrículos (espaços preenchidos com fluido), devido à falta de oxigênio ou a problemas de fluxos sanguíneos. Fonte: Gersch, 2007, p. 23.

Além da classificação da paralisia cerebral com base no tipo de tônus muscular, especialistas também classificam a paralisia cerebral com base na localização da lesão. 1.4 CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL A paralisia cerebral, para Bax (2000), classifica-se em dois tipos: a) paralisia cerebral tipo Espástica – os membros são frágeis e rígidos. A pessoa que tem paralisia cerebral espástica apresenta movimentos pobres e fracos, dificuldade com movimentos. Em sua abordagem, Oliveira (2008) explica os efeitos da espasticidade: OLIVEIRA, 2008, p. 105). O estrabismo 5 , assim como a catarata 6 , a miopia 7 , o astigmatismo 8 , a deficiência visual cortical 9 , entre outras, comuns em pessoas com paralisia cerebral, junto com a dificuldade motora, muitas vezes dificulta a funcionalidade da ação do sujeito no espaço ou sobre o objeto, pois ele pode: necessitar que o objeto esteja mais próximo para enxergá-lo (miopia); fazer movimento de cabeça para desviar do borrão no centro da visão e enxergar melhor com uma visão periférica etc. Esta é uma questão importante para ser investigada. b) paralisia cerebral tipo Atetóide – apresenta constantes movimentos involuntários, mesmo quando tenta permanecer parado, interferindo na sua marcha, na ação de pegar e agarrar algo, e em atividades com movimentos coordenados. Gersh (2007) descreve porque ocorre a dificuldade de pegar um objeto: ―A flexão (^5) Estrabismo – (vesguice) no estrabismo os olhos não focalizam conjuntamente. Um olho pode virar para dentro (esotropia) ou para fora (exotropia) (GERSH, 2007, p. 59). (^6) Catarata – pode bloquear as imagens visuais, impedindo-as de penetrar na retina e causando deficiências visuais, inclusive visão borrada e ambliopia (GERSH, 2007, p. 59). 7 Miopia – visão de perto (GERSH, 2007, p. 59). (^8) Astigmatismo – visão borrada causada pela curvatura anormal da córnea (GERSH, 2007, p. 59). (^9) Deficiência visual cortical – resultado de damos aos centros visuais cerebrais no córtex cerebral (GERSH, 2007, p. 60).

(inclinação) involuntária do punho e a abertura (espalhamento) dos dedos das mãos podem dificultar o alcance de objetos‖ (GERSH, 2007, p. 20). Ainda segundo Gersh (2007), a paralisia cerebral tipo Atáxica é um outro tipo que também apresenta movimentos involuntários, mas quando parado não apresenta movimento involuntário, e assim consegue realizar movimentos desejados, embora inábeis. c) paralisia cerebral do tipo mista – o sujeito apresenta tanto o tônus muscular rígido (espástico) quanto o tônus flutuante, apresentando movimentos involuntários. É o que afirma Gersh: Essas crianças têm tanto o tônus muscular espástico da paralisia cerebral piramidal quanto os movimentos involuntários da paralisia cerebral extrapiramidal, porque apresentam lesões nas áreas piramidal e extrapiramidal do cérebro. (GERSH, 2007, p. 20). 1.5 CLASSIFICAÇÃO COM BASE NA LOCALIZAÇÃO DOS PROBLEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MOVIMENTO Com base na localização dos problemas quanto à distribuição de movimento, a paralisia cerebral se classifica de dois modos: monoplegia, diplegia, hemiplegia, tetraplegia e hemiplegia dupla, discriminados a seguir. Monoplegia – quando a paralisia afeta apenas um membro (braço ou perna) em um dos lados da criança. Diplegia – a paralisia afeta principalmente os membros inferiores (MMII) e pode também apresentar leve comprometimento dos membros superiores (MMSS). Devido aos músculos espásticos da perna, as crianças com diplegia tendem a ficar em pé apoiado nos dedos dos pés, com as pernas cruzadas – isto é, mantêm suas pernas e seus pés muito juntos, em uma posição cruzada, quando estão em posição vertical. (GERSH, 2007, p. 21). Hemiplegia – um dos lados do corpo é afetado, o braço geralmente é mais afetado que a perna.

Quando existe, além do comprometimento motor, a ausência ou dificuldade da linguagem oral, a interação da pessoa com paralisia cerebral e o meio é ainda mais prejudicada. O distúrbio de fala é comum nas pessoas com paralisia cerebral. Este distúrbio acontece porque: [...] os mesmos problemas de tônus muscular que dificultam o controle de outros movimentos do corpo também dificultam o controle dos seus movimentos motores orais – movimentos dos músculos da mandíbula, dos lábios, da língua e faciais usados na fala. Em razão dos problemas com os músculos do tronco, também podem ter controle respiratório insuficiente para falarem em voz alta ou com suficiente clareza para serem compreendidas. (GERSH, 2007, p. 26). A comunicação é importante para a interação das pessoas com paralisia cerebral, que também têm o que dizer. Existem pessoas com paralisia cerebral com graves comprometimentos motores e de comunicação oral, que compreendem tudo ao seu redor, mas não conseguem se expressar através da fala, utilizando-se de sinais de comunicação mais primitivos, como gestos, sons, movimentos motores pequenos ou grandes etc. Para que a comunicação seja de qualidade, há necessidade de uma comunicação mais clara e compreensível entre a pessoa com ausência ou dificuldade de fala e o receptor da mensagem. Neste caso, a Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) apresenta-se como um recurso que auxilia a comunicação de pessoas com dificuldade ou ausência da fala. Ávila, Passerino e Rodrigues (2009) definem a CAA segundo a American Speech-Language-Hearing Association (1991): O grupo de recursos comunicativos conhecido como Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) é composto por técnicas de desenvolvimento da oralidade e escrita em sujeitos com déficit de linguagem. A CAA é definida pela American Speech-Language-Hearing Association (ASHA, 1991) como o uso de componentes, tais como símbolos, recursos, estratégias e técnicas, de modo a fornecer os subsídios necessários para que se estabeleça a comunicação entre os sujeitos. (ÁVILA; PASSERINO; RODRIGUES, 2009, s/p; Anais, p. 632-645). A tecnologia tem facilitado a vida de pessoas com paralisia cerebral, através de recursos específicos criados para ajudar nas dificuldades de cada um. A comunicação alternativa é uma conquista dessas tecnologias. Pensar em recursos para as pessoas com deficiência significa enxergar possibilidades e valorizar as potencialidades desses sujeitos. ―A partir desses estudos de possibilidades e da

6 observação das capacidades da pessoa com PC, pode-se buscar os equipamentos ou auxílios necessários à otimização do potencial de cada um‖ (GALVÃO FILHO, 2004, p. 25). Esses equipamentos e auxílios acima citados são recursos chamados de Tecnologia Assistiva (TA). A TA tem um papel significativo no processo de interação das pessoas com deficiência e o meio social, pois permite não só a criação e o uso de recursos adaptados às necessidades de cada pessoa, mas também a utilização de estratégias e metodologias para a interação do sujeito com o ambiente de aprendizagem. A Tecnologia Assistiva será tratada, mais especificamente, no capítulo 2