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Resolução de Sistemas Lineares: Introdução e Método de Gauss-Jordan, Notas de estudo de Geometria

Neste documento, apresentamos uma resolução geral de sistemas lineares e argumentos geométricos para ilustrar os exemplos. O objetivo final é apresentar um algoritmo conhecido como escalonamento, destinado à resolução e análise de sistemas lineares. A documento aborda definições básicas, como a soma e multiplicação por escalar de matrizes, e analisa alguns exemplos de sistemas lineares.

O que você vai aprender

  • Como se define a soma de duas matrizes reais A e B?
  • Qual é a definição de uma matriz real Am×n?
  • Qual é o método de Gauss-Jordan e como é utilizado para resolver sistemas lineares?
  • Como se define a forma escalonada de uma matriz real A?
  • Qual é a definição de multiplicação por escalar de uma matriz real A por um escalar α?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Futebol13
Futebol13 🇧🇷

4.5

(202)

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Cap´ıtulo 1
Matrizes e Sistemas Lineares
Neste primeiro cap´ıtulo, esbo¸camos um resumo de resolu¸ao de sistemas lineares, e apre-
sentamos, sempre que poss´ıvel, argumentos geom´etricos que ilustrem os exemplos. Nosso
objetivo final ser´a a apresenta¸ao de um algoritmo conhecido como escalonamento, destina-
do `a resolu¸ao e an´alise de sistemas lineares.
Antes de mais nada, vamos relembrar algumas propriedades das matrizes. Por uma matriz
real Am×n, de ordem m×n(lˆe-se mpor n), entenderemos um conjunto de mn valores reais,
indexados aij, 1 ime 1 jn, como no exemplo abaixo :
Exemplo 1
Am×n= (aij) =
a11 a12 ·· · a1n
a21 a22 ·· · a2n
.
.
..
.
..
.
..
.
.
am1am2·· · amn
Os elementos aij ser˜ao ditos entradas ou coeficientes da matriz Am×n.
As opera¸oes elementares com matrizes nos ser˜ao bastante ´uteis, donde relembramos a
Defini¸ao 1 (Soma de Matrizes) Sejam A= (aij)eB= (bij )matrizes de ordem m×n,
com coeficientes reais. Definimos a soma C=A+Bcomo sendo a matriz C= (cij )tal que
cij =aij +bij,1ime1jn.
Exemplo 2
121
2 2 0
1 0 3
+
121
22 0
1 0 3
=
0 222
22 0 0
2 0 0
Defini¸ao 2 (Multiplica¸ao por escalar) Sejam Am×n= (aij)uma matriz com coefici-
ente reais e αR. Definimos o produto B=αA como sendo a matriz Bm×n= (bij)tal que
bij =αaij ,1im,1jn.
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Cap´ıtulo 1

Matrizes e Sistemas Lineares

Neste primeiro cap´ıtulo, esbo¸camos um resumo de resolu¸c˜ao de sistemas lineares, e apre- sentamos, sempre que poss´ıvel, argumentos geom´etricos que ilustrem os exemplos. Nosso objetivo final ser´a a apresenta¸c˜ao de um algoritmo conhecido como escalonamento, destina- do `a resolu¸c˜ao e an´alise de sistemas lineares. Antes de mais nada, vamos relembrar algumas propriedades das matrizes. Por uma matriz real Am×n, de ordem m × n (lˆe-se m por n), entenderemos um conjunto de mn valores reais, indexados aij , 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n, como no exemplo abaixo :

Exemplo 1

Am×n = (aij ) =

a 11 a 12 · · · a 1 n a 21 a 22 · · · a 2 n .. .

am 1 am 2 · · · amn

Os elementos aij ser˜ao ditos entradas ou coeficientes da matriz Am×n.

As opera¸c˜oes elementares com matrizes nos ser˜ao bastante ´uteis, donde relembramos a

Defini¸c˜ao 1 (Soma de Matrizes) Sejam A = (aij ) e B = (bij ) matrizes de ordem m × n, com coeficientes reais. Definimos a soma C = A + B como sendo a matriz C = (cij ) tal que cij = aij + bij , 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n.

Exemplo 2

 

Defini¸c˜ao 2 (Multiplica¸c˜ao por escalar) Sejam Am×n = (aij ) uma matriz com coefici- ente reais e α ∈ R. Definimos o produto B = αA como sendo a matriz Bm×n = (bij ) tal que bij = αaij , 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n.

2 CAP´ITULO 1. MATRIZES E SISTEMAS LINEARES

Exemplo 3

Defini¸c˜ao 3 (Produto de Matrizes) Sejam Am×n = (aij ) e Bn×k = (bij ) matrizes com coeficientes reais. Ent˜ao, definimos o produto das matrizes A e B como sendo a matriz Cm×k = (cij ) de modo que

cij =

∑^ n

l=

ailblj

Exemplo 4

   

4 × 3

3 × 2

4 × 2

Consideremos agora o seguinte sistema linear :  

3 x + 2y + z = 0 − 2 x + 2y − z = 1 x − y + 3z = 2

Utilizando as defini¸c˜oes anteriores, vemos que este sistema pode ser escrito na forma matricial 

x y z

e, inspirados pela an´alise deste caso particular, escrevemos, de modo mais geral, a

Defini¸c˜ao 4 Um sistema linear com k equa¸c˜oes e n inc´ognitas x 1 , ..., xn ´e uma equa¸c˜ao matricial da forma

Ak×nXn× 1 = Bk× 1 ,

onde Ak×n e Bk× 1 s˜ao matrizes reais e

X =

x 1 .. . xn

4 CAP´ITULO 1. MATRIZES E SISTEMAS LINEARES

F003.wmf

Figura 1.3: Sistema imposs´ıvel

comum de tais trˆes retas, ou, em outras palavras, n˜ao existir´a um ponto (x, y) do plano capaz de satisfazer simultˆaneamente as trˆes equa¸c˜oes em quest˜ao (ver figura) Uma r´apida inspe¸c˜ao geom´etrica nos permite analisar todas as possibilidades de solu¸c˜ao para um sistema linear em duas inc´ognitas e duas equa¸c˜oes. De fato,

  1. se as equa¸c˜oes representam, no plano euclidiano, retas concorrentes, a solu¸c˜ao do siste- ma ser´a ´unica (o ponto em que as retas concorrem), e, o sistema, poss´ıvel e determinado;
  2. se as equa¸c˜oes representam retas distintas e paralelas, n˜ao h´a ponto de intersse¸c˜ao, e, portanto, o sistema n˜ao tem solu¸c˜ao (imposs´ivel);
  3. finalmente, se as equa¸c˜oes representam retas coincidentes, qualquer ponto destas retas ´e solu¸c˜ao, e portanto, temos infinitas solu¸c˜oes(sistema poss´ivel e indeterminado).

Consideremos agora o seguinte sistema linear, em trˆes equa¸c˜oes e trˆes inc´ognitas :  

x + y + z = 1 2 x + y − z = 1 x − y + z = 0

Como o leitor poder´a facilmente verificar, a tripla ordenada (^13 , 12 , 16 ) ´e a ´unica solu¸c˜ao deste sistema. Como interpret´a-la geometricamente? Bem, as equa¸c˜oes da forma ax + by + cz + d = 0 representam planos no espa¸co euclidiano, e, para o exemplo em quest˜ao, temos ent˜ao trˆes planos que se interseptam em um ´unico ponto : (^13 , 12 , 16 ) (ver figura). No entanto, diversas outras situa¸c˜oes poderiam ocorrer; por exemplo, dados trˆes planos no espa¸co, poder´ıamos ter a intersec¸c˜ao comum destes planos em uma reta. Este ´e o caso exemplificado pelo sistema linear abaixo :  

x + y + z = 1 x − y + 2z = 0 x + 5y − z = 3

Este sistema ´e indeterminado, e sua solu¸c˜ao ´e dada por qualquer ponto que esteja sobre a reta 3y + x − 2 = 0, como pode ser visto na figura abaixo. Vocˆe pode encontrar esta solu¸c˜ao por substitui¸c˜ao, mas o m´etodo do escalonamento, que estudaremos em breve, se mostrar´a

F004.wmf

Figura 1.4: Sistema poss´ıvel e determinado

F005.wmf

Figura 1.5: Sistema poss´ıvel e indeterminado

absolutamente efetivo para realizar tal tarefa. Finalmente, note-se que um sistema em trˆes inc´ognitas e apenas duas equa¸c˜oes nunca poder´a ser determinado, uma vez que dois planos n˜ao podem se interseptar em um ´unico ponto, mas t˜ao somente, quando for o caso de serem concorrentes, em uma reta. Apenas a t´itulo de ilustra¸c˜ao, exibimos abaixo um sistema trˆes por trˆes que n˜ao possui solu¸c˜ao, e tamb´em a raz˜ao geom´etrica deste fato (os planos s˜ao paralelos).

F006.wmf

Figura 1.6: Sistema imposs´ıvel

x + y + z = 0 x + y + z = 3 x + y + z = − 3

1.1. ESCALONAMENTO, OU O M ETODO DE GAUSS-SIEDEL´ 7

Ak×nXn× 1 = Bk× 1 (1.1) onde A e B s˜ao matrizes com coeficientes reais e

X =

x 1 .. . xn

Por solu¸c˜ao de um sistema linear entendemos o conjunto das matrizes X de coeficientes reais que satisfazem 1.1. Dado um sistema linear como em 1.1, chamaremos a matriz

S =

a 11 · · · a 1 n b 11 .. .

ak 1 · · · akn bk 1

de matriz aumentada do sistema, e, sobre tal matriz, definimos as seguintes opera¸c˜oes, chamadas opera¸c˜oes elementares :

  1. e 1 : remanejar a ordem das linhas de S;
  2. e 2 : multiplicar uma linha de S por um real λ 6 = 0;
  3. e 3 : trocar a r-´esima linha de S pela r-´esima linha mais λ vezes a s-´esima linha, λ ∈ R − 0, r 6 = s.

Uma matriz obtida de S atrav´es de um n´umero finito de opera¸c˜oes elementares ser´a dita linha-equivalente `a S Mostraremos agora que realizar sobre S qualquer das opera¸c˜oes descritas acima n˜ao altera a solu¸c˜ao do sistema 1.1.

Teorema 1 Sejam S e S′^ matrizes aumentadas de sistemas lineares dados. Se S e S′^ s˜ao linha-equivalentes, ent˜ao os sistemas lineares em quest˜ao possuem a mesma solu¸c˜ao.

A demonstra¸c˜ao do teorema ´e imediata, e fica ser´a deixada como exerc´ıcio para o leitor. Uma vez que transforma¸c˜oes elementares n˜ao alteram o conjunto de solu¸c˜oes de um sistema linear, vamos utiliz´a-las para resolver tais sistemas. Sistematizamos o processo como se segue.

  1. Dado um sistema linear como em 1.1, montamos a matriz aumentada do sistema :

S =

a 11 · · · a 1 n b 11 .. .

ak 1 · · · akn bk 1

  1. Tomamos o primeiro i tal que a entrada ai 1 seja diferente de zero, e realizamos, atrav´es da opera¸c˜ao elementar e 1 , a permuta¸c˜ao da primeira e da i-´esima linhas.

8 CAP´ITULO 1. MATRIZES E SISTEMAS LINEARES

  1. Atrav´es da opera¸c˜ao e 2 , multiplicamos a primeira linha^2 por (^) a^111
  2. Atrav´es da opera¸c˜ao e 3 , tornamos zero todas as entradas da primeira coluna, bastando, para tal, somar a i-´esima linha com −ai 1 vezes a primeira linha. Ap´os este passo, devemos estar com uma matriz da forma

    

1 a a^1211 · · · b a^1111 0 −a 21 a a^1211 + a 22 · · · −a 21 a a^1211 + b 21 .. .

0 −ak 1 a a^1211 + ak 2 · · · −ak 1 a a^1211 + bk 1

1 a(1) 12 · · · b(1) 11 0 a(1) 22 · · · b(1) 21 .. .

0 a (1) k 2 · · ·^ b

(1) k 1

  1. Determinamos o menor i ≥ 2 tal que ai 2 6 = 0, e, atrav´es da opera¸c˜ao e 1 , realizamos o permuta¸c˜ao das segunda e i-´esima linhas.
  2. Atrav´es de e 2 , multiplicamos a segunda linha^2 por (^) a^1 (1) 22
  1. Como no item 3, utilizamos e 3 para tornar zero as entradas da seegunda coluna abaixo de a (1) 22 , ontendo uma matriz da forma         1 a(2) 12 a(2) 13 · · · a(2) 1 n b(2) 11 0 1 a(2) 23 · · · a(2) 2 n b(2) 21 0 0 a(2) 33 · · · a(2) 3 n b(2) 31 .. .

0 0 a(2) k 3 · · · a(2) kn b(2) k 1

O processo ´e ent˜ao repetido para a terceira coluna, e assim sucessivamente, at´e que tenhamos chegado a ´ultima linha. Neste est´agio, diremos que a matriz S est´a escalonado, ou reduzidaa forma escada. Resolvamos um exemplo concreto, para fixar as id´eias.

Exemplo 5 Reduzir `a forma escada a matriz

   

(^2) ap´os a poss´ıvel permuta¸c˜ao!

10 CAP´ITULO 1. MATRIZES E SISTEMAS LINEARES

Exemplo 7 Reduza a forma escalonada o sistema linear abaixo; analise o sistema quantoas suas solu¸c˜oes.

  

x + y + z + w = 1 x − y + z − w = 2 x + y − z + w = 3

Matriz aumentada do sistema : 

Escalonando,

Logo, (^)   

z = − 1 y + w = −^12 x + y + z + w = 1

x = (^52) z = − 1 y + w = −^12 O que esta solu¸c˜ao representa geometricamente em R^4?

1.2 Exerc´ıcios

  1. Determinar a e b para que o sistema abaixo seja poss´ıvel e determinado :     

3 x − 7 y = a x + y = b 5 x + 3y = 5a + 2b x + 2y = a + b − 1

  1. Determinar o valor de k para que o sistema { x + 2y + kz = 1 2 x + ky + 8z = 3

tenha :

(a) solu¸c˜ao ´unica; (b) nenhuma solu¸c˜ao; (c) mais de uma solu¸c˜ao.

1.2. EXERC´ICIOS 11

  1. Resolver, por escalonamento, os seguintes sistemas, expressar as solu¸c˜oes em termos de geradores e interpretar geometricamente os resultados obtidos :

(a) { 4 x + 3y − z + t = 0 x − y + 2z − t = 0

(b)   

x + 5y + 4z − 13 w = 3 3 x − y + 2z + 5w = 2 2 x + 2y + 3z − 4 w = 1

(c)   

x − y + 2z − t = 0 3 x + y + 3z + t = 0 x − y − z − 5 t = 0

  1. Dado o sistema   

3 x + 3y − 2 z − t = 2 5 x + 2y + z − 2 t = 1 2 x − y + 3z − t = − 1

(a) Determine a solu¸c˜ao do sistema homogˆeneo associado. (b) Determine a solu¸c˜ao do sistema dado. (c) Expresse a solu¸c˜ao anterior em termos de geradores.

  1. Resolva o sistema { (^2) u +^

3 1 v^ = 8 u −^

1 v =^ −^1

  1. Discuta os seguintes sistemas

(a)   

x + z = 4 y + z = 5 ax + z = 4

(b)   

 

x + z + w = 0 x + ky + k^2 w = 1 x + (k + 1)z + w = 1 x + z + kw = 2

1.2. EXERC´ICIOS 13

  1. Determine os valores de a, b e c que fa¸cam com que o gra´afico do polinˆomio p(x) = ax^2 + bx + c passe pelos pontos (1, 2), (− 1 , 6), (2, 3).
  2. Dados f (x) = ax^2 + bx + c e g(x) = 2ax + b, determine os valore de a, b e c para que f passe pelos pontos (− 1 , 0), (2, −9) e que 2 seja raiz de g.
  3. Determinar os polinˆomios reais q(x) do segundo grau que verificam a identidade q(x) = q(1 − x)∀x ∈ R.
  4. Considere as matrizes reais: A =

e B =

x y

. Determine valores reais para k, x e y tais que AB = kB.

  1. Repita o exerc´ıcio anterior para as matrizes ( 2 1 1 2

e

Este exerc´ıcio merece algum coment´ario. Cada valor obtido para o escalar k ´e chamado um autovalor da matriz A, e cada solu¸c˜ao B correspondente ´e chamada de autovetor de A associado ao autovalor k. Vocˆe seria capaz de interpretar geom´etricamente a situa¸c˜ao com a qual estamos lidando?

  1. Encontre os autovalores e os autovetores das seguintes matrizes :  
  1. Considere os seguintes sistemas lineares abaixo, onde os coeficientes tomam valores no corpo dos complexos (C). { 2 x + (−1 + i)y + w = 0 3 y − 2 iz + 5w = 0

1 + i 2

x + 8y − iz − w = 0 2 3 x^ −^

1 2 y^ +^ z^ + 7w^ = 0

O segundo sistema pode ser obtido a partir do primeiro atrav´es de opera¸c˜oes elemen- tares?

  1. Encontre todas as solu¸c˜oes do sistema { (1 − i)x − iy = 0 2 x + (1 − i)y = 0
  2. Considere o sistema de equa¸c˜oes AX = 0, onde A =

a b c d

´e uma matriz com coeficientes complexos. Mostre que :

14 CAP´ITULO 1. MATRIZES E SISTEMAS LINEARES

(a) Se ad − bc 6 = 0, o sistema AX = 0 possui apenas a solu¸c˜ao trivial x = y = 0. (b) Se ad − bc = 0 e alguma entrada de A ´e n˜ao nula, ent˜ao existe uma sol¸c˜ao (x^0 , y^0 ) tal que (x, y) ´e solu¸c˜ao se, e somente se, existe um escalar complexo k tal que x = kx^0 e y = ky^0.

  1. Encontre duas matrizes 2 × 2 distintas tais que A^2 = 0 mas A 6 = 0.
  2. Sejam A, B matrizes tais que AB = I, onde I ´e a matriz identidade da ordem ne- cess´aria. Mostre que BA = I. Isto ´e v´alido para matrizes de quaisquer ordens?
  3. Seja (^) ( C 11 C 12 C 21 C 22

uma matriz 2 × 2. Mostre que existem matrizes 2 × 2 tais que C = AB − BA se, e somente se, C 11 + C 22 = 0.

  1. Mostre que a matriz     

1 12 · · · (^1) n 1 2

1 3 · · ·^

1 n+ .. .

1 n

1 n+1 · · ·^

1 2 n− 1

´e invers´ıvel.