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Petrópolis um livro de orientação moral e religiosa para o Ensino Religioso do 6º ao 9º ano. A forma prática que achamos oportuna foi escolher textos ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Aulas de Ensino Religioso? A educação da consciência religiosa é direito de todos. Para garantir esse direito, a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 33, apresenta o Ensino Religioso (ER) como parte integrante da educação básica. Há quatro grandes temas que fundamentam esse ensino. São eles: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
A compreensão da história O fato religioso está presente em diferentes grupos, nações e períodos e quem não o compreende também não compreenderá a história humana. A saga dos faraós do Egito, dos imperadores romanos, dos índios americanos; as carrancas escandinavas e asiáticas; a colonização do Brasil; a história da arte, da arquitetura; a relação entre sagrado e profano e tantos outros aspectos culturais não seriam entendidos na sua essência sem o reconhecimento do fato religioso. O ER oferece uma outra perspectiva para a análise da história.
A interpretação da cultura A antropologia fala do processo espontâneo que se dá no interior das culturas, responsável pela manutenção e transmissão das tradições de geração em geração. Quanto mais consciente e intencional for esse processo, tanto mais serão fortalecidas a própria identidade cultural e a capacidade de conviver com o diferente e respeitá-lo. O ER será responsável por desenvolver essa competência da questão religiosa.
A busca de sentido As perguntas fundamentais da existência humana - De onde vim? Para onde vou? etc. - não são apenas capricho de mentes desocupadas. Elas compõem a busca necessária ao desenvolvimento humano. O papel fundamental da educação é abrir possibilidades de respostas, para que o sentido da vida vá além da própria vida. O objetivo do ER não é responder às questões, mas criar condições para que essa reflexão se dê num ambiente educativo onde haja espaço para o diálogo, o debate, a pesquisa e a síntese pessoal e coletiva.
Compreensão da experiência religiosa O que caracteriza a experiência é a mudança gerada na relação sujeito e fato (acontecimentos). Toda grande mudança nasce de um momento interior, íntimo, vivido na relação com o eu e o não-eu. Por isso, podemos dizer que a experiência corresponde sempre a um aspecto de envolvimento pessoal e um aspecto de interpretação do que foi vivido. Paulo Freire, sobre isso, diz o seguinte: “O homem é um ser que está no mundo e com o mundo. Se apenas estivesse no mundo não haveria transcendência nem se objetivaria a si mesmo. Mas como pode objetivar-se, pode também distinguir entre um eu e um não-eu. Isso o torna um ser capaz de relacionar-se; de sair de si; de projetar -se nos outros; de transcender. Essas relações não se dão apenas com os outros, mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo, nisso se apoiaria o problema da religião”. (FREIRE, 1981) A religiosidade é inerente ao ser humano. Se não a educamos estamos empobrecendo a sua humanidade. Dessa forma, o ER deve criar condições para que o educando possa interpretar suas experiências religiosas, trazê-las ao nível consciente e, assim, gerar mudanças significativas na própria vida e nas relações sociorreligiosas.
OLIVEIRA, Adalgisa A. Mundo Jovem. Ano XLI, nº 333, Fevereiro, 2003.
1 – Conhecimento
1.1 Autoconhecimento
AUTOCONHECIMENTO
Autoconhecimento é conhecer a si mesmo, as características da personalidade, os próprios sentimentos, inclinações, gostos, preferências, necessidades, sonhos, etc. O autoconhecimento é muito importante para a nossa vida. Quando nos conhecemos compreendemos melhor nossas próprias atitudes. Somos capazes de nos perdoar, porque somos capazes de reconhecer nossos erros e recomeçar. Quando compreendemos as razões das nossas ações é muito mais fácil mudá-las quando preciso.
Certa tarde, numa floresta distante, o rei dos animais ridicularizava impiedosamente um mosquito dizendo:
ATIVIDADE
Às vezes nem eu mesmo sei quem sou. às vezes sou. "o meu queridinho", às vezes sou "moleque malcriado". Para mim tem vezes que eu sou rei, herói voador, cowboy, lutador, jogador campeão. às vezes sou pulga, sou mosca também, que voa e se esconde de medo e vergonha. Às vezes eu sou Hércules, Sansão vencedor, peito de aço goleador! Mas o que importa
vai perder 100% das vezes em que não procurar, vai estacionar 100% das vezes em que não ousar caminhar. Como disse o filósofo da música Raul Seixas: “Tenha fé em Deus, tenha fé na vida, tente outra vez...” Se você sonhar, poderá sacudir o mundo, pelo menos o seu mundo... Se você tiver de desistir de alguns sonhos, troque-os por outros. Pois a vida sem sonhos é um rio sem nascente, uma praia sem ondas, uma manhã sem orvalho, uma flor sem perfume. Sem sonhos, os ricos se deprimem, os famosos se entediam, os intelectuais se tornam estéreis, os livres se tornam escravos, os fortes se tornam tímidos. Sem sonhos, a coragem se dissipa, a inventividade se esgota, o sorriso vira um disfarce, a emoção envelhece. Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Por isso, desejo sinceramente que você...
Os sonhos e a juventude Jovens, vocês não precisarão de sonhos se optarem por gastar o dinheiro dos seus pais, explorá-los e achar que eles são obrigados a satisfazer seus desejos. Também não precisarão de sonhos para dizer que eles são chatos, caretas, ultrapassados, controladores, impacientes e incompreensivos. Mas precisarão de muitas lágrimas para garimpar o ouro que se esconde no coração de seus pais. Precisarão de sonhos para entender que eles não deram tudo o que vocês quiseram, mas deram tudo o que puderam. Precisarão dos “sonhos sábios” para entender e suportar os “nãos” dos seus pais, pois os “nãos” de quem os amam irão prepará-los para suportar um dia os “nãos” da vida. Precisarão de sonhos para descobrir que seus pais perderam noites de sono para que vocês dormissem tranquilos, derramassem lágrimas para que vocês fossem felizes, adiaram alguns sonhos para que vocês sonhassem. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o índice de desemprego entre os jovens é altíssimo. Muitos não terão chance no mercado competitivo e agressivo. A situação piora porque muitos estão despreparados para ousar, criar, empreender. Mas não tenham medo. Saibam que seus pais e outras pessoas apostam em vocês, apesar das suas falhas; acreditam em vocês, apesar dos seus defeitos. Por isso, agora, vocês precisam de grandiosos sonhos para enfrentar a vida de peito aberto, se preparar para trabalhar seus medos, vencer suas crises, superar sua passividade e amar os desafios. Assim, escaparão do rol dos frustrados, sairão da sombra dos seus pais e construirão sua própria história. CURY, Augusto. Nunca desista de seus sonhos. Ed. Sextante, 2004. NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS!
ATIVIDADE
Faça uma relação das coisas de que você já desistiu. Você pensaria em retomá-las? Como?
Faça um desenho de uma bandeira, no caderno, e divida-a em 6 partes Lembre-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir das seis perguntas:
1 - Qual o seu maior sucesso individual? 2 - O que gostaria de mudar em você? 3 - Qual a pessoa que você mais admira? 4 - Em que atividade você se considera muito bom? 5 - O que mais valoriza na vida? 6 - Qual a sua maior dificuldade?
As respostas podem ser por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever, não esqueça de colocar o número correspondente a pergunta. Pintar e enfeitar como quiser a sua bandeira. Compartilhar a bandeira com a turma. Os alunos comentam o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo. http://www.mundojovem.com.br/dinamicas/minha-bandeira-pessoal
O que faz com que um homem reaja violentamente contra uma mulher?
Acho que a melhor resposta para essa pergunta é: nenhuma das anteriores. Nada justifica a violência que milhares de mulheres sofrem no mundo inteiro.
Por trás da história da violência contra a mulher, há uma longa lista de fatos: desconhecimento, falhas na legislação, descompromisso social, falta de solidariedade e, acima de tudo, o silêncio e o medo de denunciar os agressores. Esses dois últimos itens são os maiores aliados desse crime contra as mulheres.
A falta de compromisso das autoridades e das próprias vítimas, o medo de denunciar, o desconhecimento da lei ou a total ausência de normas que punam o delito, entre outras coisas, são o que tornaram essa prática tão comum nas sociedades latino-americanas e em todos os lugares do mundo marcados por uma conduta machista.
A violência contra a mulher se define por todo ato que possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico. Ameaças, coação ou privação de liberdade, violência doméstica e qualquer outro tipo de ação, crimes passionais, exploração sexual de mulheres e meninas, violação, mutilação genital feminina, casamento precoce e forçado, infanticídio de meninas, ataques com ácido, entre outros.
De acordo com a Organização das Nações Unidas “(…) uma em cada três mulheres é maltratada e coagida a manter relações sexuais, ou submetida a outros abusos. Entre 30% e 60% das mulheres que já tiveram um parceiro sofreram alguma vez violência física ou sexual por parte do companheiro, e 48% das meninas e jovens com idades entre 10 e 24 anos afirmam ter tido suas primeiras relações sexuais sob coação”.
Como podemos observar, essa é uma realidade para mulheres de todo o planeta, o que confirma a necessidade de intervenção dos estados, das autoridades, da sociedade, da família e, acima de tudo, das próprias mulheres.
Esses dados são um chamado às mulheres que vivem esta situação e às que ocupam cargos políticos ou posições de liderança, para que conscientizem o mundo sobre essa realidade.
Este é um convite a todas as mulheres, para que superem seus medos, ergam a voz, superem os preconceitos e façam valer seus direitos como seres humanos.
Se você for vítima de:
Lesões à integridade física, emocional e sexual – o que inclui socos, empurrões, puxões de cabelo, beliscões, insultos, gritos, ameaças, humilhações e relações sexuais não consentidas, por exemplo, a primeira
Coisa que deve fazer é:
Quebrar o silêncio e falar com alguém sobre essa situação. Esse “alguém” pode ser sua melhor amiga, um parente, um vizinho ou as autoridades da sua cidade.
O silêncio é seu pior inimigo e um dos principais motivos de você estar passando por isso.
Em caso de agressão, tente sair de perto ou fugir do agressor. Chame a polícia, vá a um hospital ou à casa de um amigo que possa ajudá-la. E, o mais importante, DENUNCIE.
É preciso mudar a mentalidade de todas as mulheres. Nada justifica esses atos. Nem o álcool ou as drogas, nem o ciúme ou a insegurança, nem o amor ou a falta dele, nem a religião, a raça ou os fatores econômicos.
Nada justifica e nenhum homem, por qualquer motivo, tem o direito de maltratar, agredir, ameaçar ou insultar a mulher.
http://discoverymulher.uol.com.br/familia/atitude-e-superacao/violencia-contra-a-mulher/
ATIVIDADE
Reflita e discuta sobre as questões abaixo: a) Menino não chora. b) Meninas brincam de boneca. Meninos só brincam de luta, guerrinha. c) Mulher deve aprender a cozinhar, lavar e passar.
Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.