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O avô assiste junto com o netinho, enquanto os pais ainda não chegam do trabalho. Rafael pede: “Vô, vamos preparar nossa pipoca antes de assistir ao filme?” Os.
Tipologia: Exercícios
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Aulas de Ensino Religioso? A educação da consciência religiosa é direito de todos. Para garantir esse direito, a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 33, apresenta o Ensino Religioso (ER) como parte integrante da educação básica. Há quatro grandes temas que fundamentam esse ensino. São eles: a compreensão da história, a interpretação da cultura, a busca de sentido e a compreensão da experiência religiosa.
A compreensão da história O fato religioso está presente em diferentes grupos, nações e períodos e quem não o compreende também não compreenderá a história humana. A saga dos faraós do Egito, dos imperadores romanos, dos índios americanos; as carrancas escandinavas e asiáticas; a colonização do Brasil; a história da arte, da arquitetura; a relação entre sagrado e profano e tantos outros aspectos culturais não seriam entendidos na sua essência sem o reconhecimento do fato religioso. O ER oferece uma outra perspectiva para a análise da história.
A interpretação da cultura A antropologia fala do processo espontâneo que se dá no interior das culturas, responsável pela manutenção e transmissão das tradições de geração em geração. Quanto mais consciente e intencional for esse processo, tanto mais serão fortalecidas a própria identidade cultural e a capacidade de conviver com o diferente e respeitá-lo. O ER será responsável por desenvolver essa competência da questão religiosa.
A busca de sentido As perguntas fundamentais da existência humana - De onde vim? Para onde vou? etc.
Compreensão da experiência religiosa O que caracteriza a experiência é a mudança gerada na relação sujeito e fato (acontecimentos). Toda grande mudança nasce de um momento interior, íntimo, vivido na relação com o eu e o não-eu. Por isso, podemos dizer que a experiência corresponde sempre a um aspecto de envolvimento pessoal e um aspecto de interpretação do que foi vivido. Paulo Freire, sobre isso, diz o seguinte: “O homem é um ser que está no mundo e com o mundo. Se apenas estivesse no mundo não haveria transcendência nem se objetivaria a si mesmo. Mas como pode objetivar-se, pode também distinguir entre um eu e um não-eu. Isso o torna um ser capaz de relacionar-se; de sair de si; de projetar -se nos outros; de transcender. Essas relações não se dão apenas com os outros, mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo, nisso se apoiaria o problema da religião”. (FREIRE, 1981) A religiosidade é inerente ao ser humano. Se não a educamos estamos empobrecendo a sua humanidade. Dessa forma, o ER deve criar condições para que o educando possa interpretar suas experiências religiosas, trazê-las ao nível consciente e, assim, gerar mudanças significativas na própria vida e nas relações sociorreligiosas.
OLIVEIRA, Adalgisa A. Mundo Jovem. Ano XLI, nº 333, Fevereiro, 2003.
SUMÁRIO
1 – Família
1.1 - Relacionamento entre pais e filhos
Quando menino eu era impaciente, arreliado e áspero no tratamento com as outras pessoas. Quando desejava alguma coisa, ao invés de solicitar com educação, azucrinava os ouvidos alheios até que, para se livrarem de mim, davam-me o que pretendia. Assim, transformara-me em uma criança pouco simpática. Eu percebia que aquilo aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava- me por satisfeito. Mas, está claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passaram a tratar-me de igual maneira. Cresci um pouco e de certa feita me apercebi de que a situação era desconfortável e me preocupei sem, entretanto, saber como me modificar. O aprendizado me foi dado em um domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me para a margem do riacho que coleava entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente pretendi que ela devia sair e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu estava ficando, como sempre, impaciente e irritado. Foi quando meu pai se aproximou de mim.
Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente: — Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho. Acompanhei-o e ele se deteve perto na fogueira que havia acendido com gravetos do bosque. E me disse: — Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável. Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga pôs a cabeça de fora e caminhou tranquilamente em direção a mim. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observando: — Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade. Autor Desconhecido
Versículos do capítulo 6 do livro de Efésios da Bíblia. Filhos e pais 1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), 3 para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
ATIVIDADES
Quando o pai morreu, os filhos começaram a cavar, aqui, ali, por todo lugar; e no ano seguinte eles tiveram uma grande colheita. Riqueza escondida não havia. Mas o pai foi sábio, ao mostrar-lhes, antes da sua morte, que o trabalho é um tesouro. Jean de La Fontaine http://ensinoreligiosoemdestaque.blogspot.com.br/2012/07/texto-e-atividade- 2.html
ATIVIDADES
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. –“Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho. –“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão. Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, ás vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair no chão. O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: -“O que você está fazendo?” O menino respondeu docemente: - “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.” O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou toalha da mesa sujava...
Reflexão
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram. Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que “saber ganhar” a vida não é a mesma coisa que “saber viver”. Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que a vida não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo. Aprendi que quando decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para os outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas. Aprendi que ainda tenho muito que aprender. Aprendi que você deveria passar esta mensagem para todos os seus amigos, às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca se esquecerão como você as tratou. Autor Desconhecido http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/tigela_madeira .htm
ATIVIDADES
conversam entre si. A desculpa é que a vida é corrida, que há muito trabalho e é preciso cuidar da sobrevivência. Mas de que adianta sobreviver sem amor? Trabalhar para usufruir sozinho? Ganhar dinheiro, viajar, consumir sem ter alguém para compartilhar? Autor Desconhecido
ATIVIDADES
Rafael, de quatro anos e meio é esperto, vivo, comunicativo. Gosta de chamar à atenção e é tão carinhoso que ninguém consegue negar-lhe nada. Seus pais e avós diante dele tentam ser severos e exigir que ele deixe espaço também para sua irmãzinha de 2 anos. Na pressa de querer participar de tudo, Rafael fica às vezes impaciente, teimoso, enquanto não consegue o que quer. Todos sentem que sua maneira de agir esconde uma necessidade grande de se sentir amado. O avô não mora com Rafael. Sua casa é no mesmo bairro. Pela manhã, caminhando, passa pela casa de Rafael e vê seu filho, o pai de Rafael, regando as plantas antes de ir para o trabalho. Conversam sobre tudo, mas sempre há algum fato novo do filho e netinho para levar os dois a sorrirem felizes.
O avô de Rafael sabe fazer pipoca como ninguém e o neto sabe disso. O melhor dia é quinta-feira à noitinha, quando o avô, que tem um trabalho com horário variável, coloca-se à disposição. A mãe, ao ir a uma reunião, deixa Rafael na casa do avô. Os dois têm assunto. Sempre há novidades. Rafael gosta de ver, com ele, desenho na televisão. O avô assiste junto com o netinho, enquanto os pais ainda não chegam do trabalho. Rafael pede: “Vô, vamos preparar nossa pipoca antes de assistir ao filme?” Os dois vão para a cozinha. Rafael sobe na cadeira. O avô fica por trás. Deixa-o participar na feitura da pipoca. Deixa-o firme na cadeira para que não caia, pois ele se mexe muito, rindo alto, feliz em seu trabalho. A pipoca vai estalando, enchendo a panela, misturando o barulho com as risadas estrepitosas de Rafael feliz. Naquela noite, bem no meio da preparação, Rafael encostou a cabeça no peito do avô, abraçou-o e disse com aquele jeitinho carinhoso muito dele: “Obrigado, vovô”! O avô sentiu subir dentro de si uma emoção gostosa, como quando um sentimento de felicidade toma conta de todo o seu ser. Pensou: Deus está conosco, cuidando de nós. Mostra grande amor por nós, com carinhos como este do neto. Deus está sempre acompanhando nossa vida, ajudando-nos, deixando que aprendamos a enxergar em cada gesto sua presença carinhosa. Deus nos ama de maneira que está além de nossa compreensão e do que esperamos. O amor de Deus é perfeito, sempre se mostra, se comunica. Precisamos ter olhos de fé para enxergar e comover-nos com este amor e dizer com gratidão: “Obrigado, muito obrigado, Senhor por tua atenção e carinho.” Mons. Paulo Daher (adaptado)
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