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Informações detalhadas sobre o calendário vacinal de ruminantes, incluindo doenças como pneumonia enzoótica, salmonelose, tristeza parasitária bovina, clostridioses, botulismo, leptospirose, raiva bovina, herpesvírus da encefalite bovina, ectima contagioso, linfadenite caseosa, clostridioses e febre aftosa. São abordados os agentes causadores, espécies acometidas, taxas de morbidade e mortalidade, perdas econômicas ocasionadas e vacinas recomendadas para cada doença. Voltado para estudantes de medicina veterinária e produtores rurais, visando fornecer informações relevantes para a prevenção e controle dessas enfermidades em rebanhos de ruminantes.
Tipologia: Esquemas
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Universidade de Passo Fundo – UPF
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina: Clínica Médica de Ruminantes
Professor: Carlos Bondan
Acadêmicos: Paulo Dalagno e Rogher Loss Pinto
Passo Fundo, Maio de 2020.
Os nomes das doenças causadas por esses vírus são PNEUMONIA ENZOÓTICA. Clinicamente é muito parecido. Ambos os vírus podem causar desde infecções subclínicas a pneumonias agudas, pneumo nias severas em animais jovens. Fazem parte do complexo. N o co mp le xo te m uma ser ie de bac tér ias, ma s co m r e lação a isso, a cred ita - se q ue 90% das p ne umo nias bacteria nas de bezerros tem origem vira l. Vacina Inforce Zoetisé recomendada para vacinação de bovinos saudáveis, incluindo vacas prenhes, para a prevenção de doença respiratória
SALMONELOSE
A Salmonelose é uma doença infecciosa caracterizada pela ocorrência de febre, diarréia,
desidratação e fraqueza; podendo ainda causar perdas reprodutivas (abortos no período final da
gestação) e septicemia em bezerros recém-nascidos. Observa-se uma grande variabilidade nos
sinais clínicos e na severidade da infecção de acordo com o estado de saúde e o nível de produção
do rebanho. VACINA TIFOPASTEURINA BACTERIANA CONTRA PASTEURELOSE
BOVINA
A tristeza parasitária dos bovinos (TPB), causada por Babesia bovis, Babesia bigemina e
Anaplasma marginale a vacinação de bezerros é recomendada a partir do terceiro ou quarto mês
de vida (clostridioses, brucelose, leptospirose e outras) quando o nível de anticorpos colostrais é,
praticamente, nulo. Dois tipos de vacinas atenuadas, contra a TPB, estão sendo utilizados no Brasil.
Uma refrigerada, à semelhança do que se faz na Austrália e no Uruguai, e outra congelada em
nitrogênio líquido. Ambas as vacinas são tríplices (8. bovis, 8. bigemina e A. centra/e).
FEBRE AFTOSA As espécies acometidas são animais biungulados, ou seja, animais que possuem dois dedos. Os mais afetados são bovinos de leite e de corte e os suínos. A doença não é do tipo mortal chegando a 2% o índice de mortalidade entre adultos e 20% em rebanho jovem, já a taxa de morbidade é extremamente elevada. As perdas são classificadas em diretas (carne, leite, abortos, mortes, etc.) e indiretas, devido aos problemas que causam na comercialização de carnes ou ainda como sendo de curto, médio e longo prazo de acordo com o período de pós-infecção. Ourovac ® Aftosa. Vacina bivalente contra a febre aftosa. Em qualquer idade a cada 6 meses. A critério da autoridade sanitária, outros esquemas poderão ser adotados.
LINFADENITE CASEOSA
Vacina glanvac 6
Mamíferos ,aves, répteis e anfíbios portadores ou reservatórios de leptospiras assumem grande importância na transmissão da leptospirose para as espécies produtivas: bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, eqüinos e suínos. A morbidade da leptospirose é considerada alta na maioria do mundo, quanto a sua mortalidade possui um índice baixo porém significativo. A leptospirose é uma doença transmissível entre animais e humanos que traz grandes prejuízos principalmente em bovinos, devido a sua grande influência na queda de produção, infertilidades, abortamentos e mortalidade em bezerros. Vacina Leptoferm; para bovinos, recomenda-se dose única. Para suínos são necessárias duas vacinações iniciais, com intervalo de três a seis semanas. Revacinação: recomenda-se revacinação anual com dose única.
RAIVA BOVINA
Acomete a espécie bovina de ambos os sexos A enfermidade apresenta alta taxa de mortalidade e irreversível a tratamentos, já a morbidade usualmente inferior a 10%. Estima-se que a raiva bovina na América Latina cause prejuízos anuais de centenas de milhões de dólares, provocados pela morte de milhares de cabeças, além dos gastos indiretos que podem ocorrer com a vacinação de milhões de bovinos e inúmeros tratamentos pós-exposição (sorovacinação) de pessoas que mantiveram contato com animais suspeitos Vacina: Raivacel Multi; Animais primovacinados deverão ser revacinados 30 dias após a 1ª vacinação. Profilático: vacinar os animais anualmente. Preventivo: a critério do Médico Veterinário.
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA
Bovinos jovens, usualmente até 8 meses de idade, podendo ocasionalmente acometer animais mais velhos. O Herpesvírus da Encefalite Bovina ou Herpesvírus Bovino tipo 5 (BHV-5) causa infecções de baixa morbidade e alta mortalidade. O grande prejuízo econômico causado por essa doença é observado pelo retardo no crescimento dos animais jovens, menor produção leiteira, morte embrionária e fetal, abortamento com maior frequência, no segundo e terceiro trimestres de gestação e eficiência reprodutiva reduzida. Vacina: Fertiguard; Animais não vacinados (primovacinação) devem receber duas doses com intervalo de 21 a 30 dias. Recomenda- se aplicação de dose de reforço de 5ml a cada 12 meses. Bezerros filhos de mães vacinadas devem receber a primeira dose após os 4 meses de idade. Vacas prenhes podem ser vacinadas.
DIARRÉIA VIRAL BOVINA
Acomete vacas e bezerros. Por ser um vírus, tem fácil disseminação no rebanho e alta morbidade/mortalidade. Os prejuízos reprodutivos acarretam perdas econômicas sérias, pois o vírus tem a capacidade de penetrar a placenta e, posteriormente infectar o feto, ocasionando mortalidade embrionária, abortos, infertilidade e baixas taxas de concepção. Além disso, há também perdas produtivas por meio da produção reduzida de leite, aumento do número de dias em aberto, diminuição da qualidade geral do leite e atrasos no crescimento normal dos animais, que também resultarão em perdas econômicas significativas. Vacina: Poliguard; Animais não vacinados (primovacinação) devem receber duas doses com intervalo de 21 a 30 dias. Recomenda- se a aplicação de dose de reforço de 5 mL a cada 12 meses. Bezerros filhos de mães vacinadas devem receber a primeira dose após os 4 meses de idade. Vacas prenhes podem ser vacinadas.
c) Morbidade e mortalidade: A forma disseminada visceral é uma das causas da síndrome da ovelha magra, levando a prejuízos pela intensa redução da produção e morte do animal.
d) Perdas ocasionadas: redução na produção de lã, carne e leite, além da condenação de carcaças e couro.
e) Vacina utilizada: VAC STARVAC® , 1 dose vacinar aos 4 meses de idade e a 2 dose revacinar 4 semanas após a 1 vacinação. ANIMAIS VACINADOS: Revacinar anualmente.
a) Doença: clostridiose, As bactérias do gênero Clostridium são responsáveis pela produção de diversas toxinas causando diferentes enfermidades, de acordo com o efeito produzido no organismo animal. Os clostrídios são divididos em três grupos. O primeiro é o grupo neurotóxico (tétano e botulismo) o segundo grupo consiste de clostrídios com efeito histotóxico (carbúnculo sintomático, edema maligno e hemoglobinúria bacilar), e o terceiro é o enterotoxigênico (enterotoxemia).
b) Espécies acometidas: ovinos, caprinos, bovinos
c) Morbidade e mortalidade: morbidade variável e mortalidade é alta e em um curto período de tempo
d) Perdas ocasionadas: perdas excessivas de animais não vacinados e manejados de forma adequada
e) Vacina utilizada: COVEXIN 9®, Caprinos e ovinos: 2ml/semestral
a) Doença: RAIVA, é uma doença quase invariavelmente fatal que afeta várias espécies animais. É causada por um vírus da família Rhabdoviridae , gênero Lyssavirus , e transmitida principalmente a partir da inoculação viral via saliva de um animal infectado. Duas variantes do vírus são descritas no Brasil, uma associada ao ciclo selvagem, isolada de bovinos e morcegos, e outra associada ao ciclo urbano, isolada de cães, gatos e humanos
b) Espécies acometidas: Duas variantes do vírus são descritas no Brasil, uma associada ao ciclo selvagem, isolada de bovinos e morcegos, e outra associada ao ciclo urbano, isolada de cães, gatos e humanos
c) Morbidade e mortalidade: inevitavelmente fatal
d) Perdas ocasionadas: inevitavelmente fatal
e) Vacina utilizada: Rabmune ® Em animais jovens a 1ª dose deve ser aplicada aos 3 meses de idade ou antes disso a critério do médico veterinário, repetindo-se outra dose 30 dias após. Revacinações de 12 em 12 meses.
a) Doença: Pododermatite infecciosa/footrot, Na patogenia da doença estão envolvidas duas bactérias: Dichelobacter nodosus, gramnegativa, e vive exclusivamente no tecido do casco dos ruminantes; e Fusobacterium necrophorum, habitante normal do trato digestivo de ruminantes. Esta última é a principal causadora da dermatite interdigital ou frieira, que cria um meio de anaerobiose nas lesões, favorecendo o estabelecimento de D. nodosus.
b) Espécies acometidas: ovinos, caprinos, bovinos
c) Morbidade e mortalidade: morbidade pode chegar a 100% e mortalidade a 1%
d) Perdas ocasionadas: dificuldade de locomoção para se alimentar traz uma série de consequências para o animal, e a primeira delas é o emagrecimento
e) Vacina utilizada: FOOT-VAC®
Semestralmente, 2 aplicações antes do período das chuvas, com intervalo de 30 dias
a) Doença: febre aftosa é uma doença altamente contagiosa e uma das mais temidas mundialmente, pertencido à lista A da OIE
b) Espécies acometidas: todos os animais ungulados como bovinos, suínos, ovinos, caprinos bem como animais selvagens (veados, búfalos, antílopes, lamas, camelos, girafas, elefantes, ratos) de todos os sexos e idades. Os humanos podem esporadicamente desenvolver formas sub-clínicas da doença.
c) Morbidade e mortalidade: morbidade de 20% por causa da dificuldade de comer, e mortalidade 2%
d) Perdas ocasionadas: perdas económicas elevadas na produção, prejuízos no que respeita a exportação e custos elevados em programas de erradicação e vacinação.
e) Vacina utilizada: não vacinar ovinos e caprinos
Ectima contagioso ectimavac® Única, repetindo na prixima pariçao Linfadenite Caseosa VAC STARVAC® A partir de três meses com reforço aos 30 dias e Linfadenite repetir anualmente Clostridiose COVEXIN 9® 2ml/ Não vacinados aplicar duas doses com intervalo de quatro semanas, apartir da 3a semana de idade em filhos de mães não vacinadas e a partir da 10a semana de idade em filhos de mães vacinadas. Animais já
vacinados revacinação anual e em gestantes 4 semanas antes do parto. Raiva Rabmune ® Anual/ a partir de 4 meses de idade (só em regiões em Raiva que haja casos confirmados) Foot rot FOOT-VAC® Semestralmente, 2 aplicações antes do período das chuvas, com intervalo de 30 dias
Febre aftosa NÃO VACINA SE DESCOBERTO QUE VACINOU, MULTA