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Calcificação: Processos, Tipos e Características Histopatológicas, Notas de estudo de Patologia

O processo de calcificação, explicando como ocorre o acúmulo de cálcio em locais inadequados. Descreve os diferentes tipos de calcificação, incluindo a distrófica, metastática e idiopática, e detalha suas características histopatológicas. Além disso, o documento discute a formação de cálculos e a influência de hormônios como a calcitonina e o paratormônio no processo de deposição de cálcio.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 27/02/2025

Stuly
Stuly 🇧🇷

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Consiste no acúmulo de cálcio em locais
que não deveriam existir tendo o processo
de calcificação, onde não está associado
ao colágeno.
O cálcio está presente entre 1 a 2KG no
corpo humano, do qual a sua maioria
(90%) estão distribuídos nos dentes e
ossos no formato de hidroxiapatita.
Cerca de 500 mg/ dia estão associados a
mobilização (reabsorção e deposição),
esse processo patológico de calcificação e
bastante frequente, mas não tem
consequências graves.
Processos de calcificação:
Tecido ósseo mineralizado = colágeno
Calcificações patológica = substratos
celulares (necrose ou vivas).
Ambos os processos têm semelhança no
nível químico onde possuem proteínas
especificas como osteopontina,
osteocalcina e osteonectina em
processos de calcificações patológicas.
O cálcio e usado para:
Coagulação sanguínea;
Contração muscular;
Neurônios.
Quando ocorre a produção em excesso do
cálcio no organismo ele acaba tendo que
se depositar em algum lugar, no qual vai
escolher um ambiente propício para a sua
deposição.
A calcitonina vai estimular o processo de
deposição de cálcio nos ossos, onde a
deposição vai diminuir e o cálcio presente
no sangue estimulando as glândulas
parótidas para liberar o paratormônio.
A quantidade de cálcio e controlada pelos
hormônios onde as precipitações de sais
de cálcio levam a um desequilíbrio.
Como ocorre?
As alterações de cálcio extracelular
dependem da alta concentração celular,
tendo níveis de cálcio intracelular,
podendo ocorrer em regiões de:
Células mortas: regiões de necrose
(individual ou grupo)
Células vivas: lesões irreversíveis em casos
contínuos de calcificação.
O cálcio vai se depositar nos fosfolipídios
de celular mortas.
Calcificações Patológicas:
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Consiste no acúmulo de cálcio em locais que não deveriam existir tendo o processo de calcificação, onde não está associado ao colágeno.

O cálcio está presente entre 1 a 2KG no corpo humano, do qual a sua maioria (90%) estão distribuídos nos dentes e ossos no formato de hidroxiapatita.

Cerca de 500 mg/ dia estão associados a mobilização (reabsorção e deposição), esse processo patológico de calcificação e bastante frequente, mas não tem consequências graves.

Processos de calcificação:

Tecido ósseo mineralizado = colágeno

Calcificações patológica = substratos celulares (necrose ou vivas).

Ambos os processos têm semelhança no nível químico onde possuem proteínas especificas como osteopontina, osteocalcina e osteonectina em processos de calcificações patológicas.

O cálcio e usado para:

 Coagulação sanguínea;  Contração muscular;

 Neurônios. Quando ocorre a produção em excesso do cálcio no organismo ele acaba tendo que se depositar em algum lugar, no qual vai escolher um ambiente propício para a sua deposição. A calcitonina vai estimular o processo de deposição de cálcio nos ossos, onde a deposição vai diminuir e o cálcio presente no sangue estimulando as glândulas parótidas para liberar o paratormônio. A quantidade de cálcio e controlada pelos hormônios onde as precipitações de sais de cálcio levam a um desequilíbrio. Como ocorre? As alterações de cálcio extracelular dependem da alta concentração celular, tendo níveis de cálcio intracelular, podendo ocorrer em regiões de: Células mortas: regiões de necrose (individual ou grupo) Células vivas: lesões irreversíveis em casos contínuos de calcificação. O cálcio vai se depositar nos fosfolipídios de celular mortas.

Calcificações Patológicas:

Características Histopatológicas:

Em tecido não mineralizados a calcificação fica basofílica, áreas amorfas (sem forma), sem núcleo.

A calcificação se inicia nas mitocôndrias, onde são estruturas susceptíveis ao acumulo de cálcio, pois, são estruturas que apresentam uma concentração maior de cálcio no seu interior diferente do exterior, levando a perca de função e posteriormente a morte celular.

O acúmulo de cálcio pode ser de algumas formas, sendo eles:

Distrófica:

Sendo uma modificação local nos tecidos, não dependem de viveis plasmáticos de cálcio, sendo ela um dos acúmulos mais comum, sendo associada a necrose de coagulação, caseosa e gordurosa, sendo um processo gradual com a presença de grânulos biofílicos e periféricos.

Sendo mais comum em lesões hialinizadas, presente em:

 Vasos (aterosclerose e arteriosclerose);  Tendões;

 Válvulas cardíacas  Tumores (bem comum) Metastática: São calcificações heterotópica, provocada pelo aumento de calcemia em tecidos onde não existia lesão prévia, tendo uma translocação do cálcio, onde o cálcio foi reabsorvido do tecido ósseo não sendo depositado em outros locais. Pode acometer tecidos normais (vivos), os níveis séricos de cálcio são aumentados levando ao seu acúmulo, saindo no plasma para um local propicio para a sua deposição. Pode ser causado por um aumento na absorção de cálcio, metabolização excessiva de cálcio nos ossos e aumento do paratormônio. Pode acontecer em mucosas gástricas, rins, pulmões, artérias, veias pulmonares, sendo esses ambientes ácidos tendo uma maior precipitação pelo cálcio. A precipitação de cálcio se inicia nas mitocôndrias, onde o paratormônio favorece a entrada de cálcio nas células e quando tem a morte celular ocorre o envolvimento da mesma pelo cálcio. Idiopáticas: Consiste na deposição de calcificação de forma cutânea, mas não se sabe a sua causa, sendo múltiplos sem lesão previa. Calculose: Consiste na formação de um cálculo, a calcificação de um órgão oco ou em estruturas tubulares que não possuem um transporte sanguíneo.