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... a sua dinâmica geral. A atividade se inicia com a entrega para cada grupo de trabalho de ... Vídeo: Programa Pensando em Minas: Saúde mental dos jovens.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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do Legislativo Câmaras Municipais Parceiras
Apoio: Realização:
Sempre que realizar as atividades, lembre-se de registrá-las e compartilhar as melhores experiências no espaço de Boas Práticas que está no Módulo Gestão, na plataforma de EAD da ELE/ALMG.
Mãos à obra!
Este caderno de atividades foi desenvolvido pela equipe da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, revisado e formatado pela equipe da Escola do Legislativo da ALMG
- ELE/ALMG.
É importante que cada grupo possa ir anotando todas as questões que foram levantadas, por cada um de seus membros. O objetivo não será buscar saber o que está certo ou errado. Mas, sim, permitir que o grupo possa apresentar quais informações prévias possuem sobre o tema e seus subtemas.
3º momento: Finalizadas as conversações e os registros (recomendamos que seja reservado uns 30 minutos para isso), cada grupo será convidado a apresentar rapidamente o resultado do seu trabalho para todos.
Após a apresentação de todos os grupos deve se reservar um tempo para o debate geral. Ao longo das conversações, o responsável pela atividade (monitor) poderá, caso tenha os conhecimentos necessários, apresentar alguns esclarecimentos, corrigir algumas compreensões equivocadas, problematizar simplificações ou preconceitos.
Essa atividade poderá constituir uma importante ferramenta de engajamento dos jovens e de planejamento para futuras atividades do projeto, já que mapeia conhecimentos, dúvidas e interesses do grupo.
Observação: Se houver apenas um grupo na oficina, o momento de apresentação poderá ser adaptado para o formato de um bate-papo com o monitor da atividade.
Sugestão de bibliografia:
Documento: Texto base sobre o tema e subtemas do PJ Minas 2002 (recurso digital). Documento de referência produzido pela Coordenação Estadual do projeto, com apoio da PUC Minas. Disponível em: https://www.almg.gov.br/ export/sites/default/educacao/parlamento_jovem/2022/documentos/texto- base/saude-mental-texto-base2022.pdf Vídeo: Programa Pensando em Minas: Saúde mental dos jovens (aproximadamente 1 hora e 40 minutos de duração). Disponível em https:// www.youtube.com/watch?v=UCatSdLJE5g. Artigo: SAMPAIO, Mariá L.; BISPO JÚNIOR, José P. Entre o enclausuramento e a desinstitucionalização: a trajetória da saúde mental no Brasil. Trabalho, Educação e Saúde, v. 19, 2021, e00313145. DOI: 10.1590/1981-7746-sol00313 https:// www.scielo.br/j/tes/a/9ZyYcsQnkDzhZdTdHRtQttP/?format=pdf&lang=pt
OFICINA 1 – Saúde Mental em Mapas
- Duração: Aproximadamente 2 horas e 20 minutos. Essa atividade acontecerá em dois momentos / dias diferentes. - Materiais: Folha(s) A2, lápis, canetas, canetinhas coloridas, régua, pincel atômico vermelho e mapa impresso da cidade. - Objetivo: Incentivar os jovens participantes a descobrirem, por meio de uma tarefa prática, as políticas públicas de saúde mental que existentes nos seus municípios.
Passo a passo
1º dia – 1 hora
Sensibilização e Preparação (20 minutos): Informar aos participantes sobre os objetivos da atividade e como será a sua dinâmica em dois momentos. A primeira etapa da atividade consistirá em organizar uma roda de conversa e lançar questionamentos se os estudantes conhecem quais são as políticas públicas de saúde mental no município e iniciar um debate sobre o assunto.
Conversação (40 minutos): Para organizar os diálogos, iniciar com uma breve explicação sobre o assunto (Políticas Públicas de Saúde Mental). Será preci- so que o monitor se prepare antecipadamente para a atividade e tenha, em mãos, algumas informações previamente levantadas sobre a temática, sobre as políticas e equipamentos existentes no município. Uma boa roda de con- versa deve buscar explorar os conhecimentos que o grupo trouxer e acres- centar novas informações e dados para que o grupo possa aprender, coleti- vamente, com a dinâmica. O monitor pode sistematizar as informações que forem sendo levantadas pelo grupo, ou pode solicitar que os próprios partici-
SUBTEMA 1
POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO E
TRATAMENTO EM SAÚDE MENTAL
Materiais complementares:
Caderno: Caderno de Atenção Básica: Saúde Mental (recurso digital – 173 pá- ginas). Produzido pelo Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Es- tratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde. Publicado em 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_ saude_mental.pdf Cartilha: Residências terapêuticas: o que são, para que servem (recurso digital – 20 páginas). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programá- ticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde. Publicado em 2004. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/120.pdf Manual: Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como Lu- gares da Atenção Psicossocial nos Territórios. (recurso digital - 45 páginas). Pu- blicado em 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ centros_atencao_psicossocial_unidades_acolhimento.pdf Manual: Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua. Departamento de Atenção Básica (recurso digital – 100 páginas). Brasília: Minis- tério da Saúde. Publicado em 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/ docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf Notícia: Projeto cria programa de saúde mental no SUS em razão da pandemia. Publicada pelo portal da Câmara dos Deputados em 2021. Disponível em: https:// www.camara.leg.br/noticias/746404-projeto-cria-programa-de-saude-mental- -no-sus-em-razao-da-pandemia/ Relatório: Saúde Mental no SUS: Cuidado em Liberdade, Defesa de Direitos e Rede de Atenção Psicossocial. Relatório de Gestão 2011-2015. Ministério da Saúde: Bra- sília. Publicado em 2016. Disponível em: Microsoft Word – Relatório Gestão 2011- 2015 FINAL 2.docx (saude.gov.br)
Materiais de apoio:
Site: Portal do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponibiliza acesso a recursos digitais de mapas dos municípios. Disponível em: https://www. ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.html?caminho=cartas_e_ma- pas/mapas_municipais/colecao_de_mapas_municipais/2020/ Site: Saúde Mental. Mantido pelo Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: Saúde mental — Português (Brasil) (www.gov.br) Site: Saúde Mental. Mantido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Disponível em: https://www.saude.mg.gov.br/saudemental
OFICINA 2 – Desvendando o CAPS
- Duração: Aproximadamente 2 horas e 20 minutos. Essa atividade acontecerá em dois momentos. - Materiais: Computador, caixa de som e projetor multimídia (para projeção de vídeo). Folhas A4 brancas e coloridas, lápis, canetas, pincel atômico, lápis de cor, giz de cera, revistas, gravuras, cola branca, durex colorido etc. (para produção de cartilhas). - Objetivo: Conhecer o CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) da cidade, o que as pessoas conhecem e pensam sobre o assunto a partir de entrevistas feitas pelos participantes e de uma roda de conversa.
Passo a passo
1º dia (50 minutos)
Sensibilização e Preparação (20 minutos): Informar aos participantes sobre os objetivos da atividade e como será a sua dinâmica em dois momentos. Em seguida, passar o vídeo “Papo Saúde - Conheça o CAPS” ( link do vídeo no material de apoio).
Debate a partir de questões observadas no vídeo (40 minutos): Questio- nar e fomentar o debate entre os participantes a partir das questões: o que eles conhecem sobre o CAPS da cidade? Como ele funciona? O monitor deve permitir que os participantes relatem se já tiveram alguma experiência (direta ou indireta) com o CAPS e quais são as atividades são desenvolvidas nele. O monitor deve conduzir essa atividade com cuidado para evitar que relatos pessoas, caso surjam, não reforcem preconceitos ou estereótipos que possam existir.
Após o debate, deverá ser proposto aos participantes a realização de en- trevistas com seus familiares para se levantar informações sobre os conhe- cimentos que possuem sobre o CAPS. A entrevista poderá ser estendida para grupos de amigos ou conhecidos. O monitor deverá contribuir para a estruturação das perguntas e a organização desse levantamento junto ao grupo, explicitando que os resultados das entrevistas serão socializados no segundo dia da atividade.
Materiais de apoio:
Site: Listagem dos CAPS, para consulta / pesquisa, por estado e municípios. Site mantido pelo Ministério da Saúde do Brasil. Importante ferramenta de apoio para pesquisa sobre esse equipamento nas localidades. Disponível em: https://sage. saude.gov.br/paineis/planoCrack/lista_caps.php?output=html& Vídeo: Conhecendo o CAPS (aproximadamente 2 minutos de duração). Realiza- do pelo Telessaúde SC. Apoio: UFSC | SUS | Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1rNueM-JqCQ
Referências bibliográficas complementares:
Artigo: QUEIROZ, Yasmin Livia; FERREIRA, Cintia Bragheto e SILVA, Alerran- dra Manuela Ferreira. Práticas em um CAPS de Minas Gerais. Revista da SPA- GESP (2013). Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677- -29702013000200010&script=sci_abstract Documentário: Eu não sou louco (vídeo – aproximadamente 15 minutos de duração). Publicado em: 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=14wnzV6elDI Documento: Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas(os) no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial (recurso digital). Publicação do Conselho Federal de Psicologia e Conselho Regional de Psicologia. Brasília (2013). Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/11/CAPS_05.07.pdf Documento: Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial (recurso digital – 84 páginas). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde. Publicado em 2004. Disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf Podcast: CAPS – Centro de Atenção Psicossocial. Psiquiatria à Deux- episódio 34, produzido pelos médicos psiquiatras Rondinelli Salvador Silva e Yara Garcia Sil- va. Publicado em: 2021. Duração: aproximadamente de 16 min. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/3EihpxODptlLg63R6yOkow?si=5DfC6-wERXO- -JM06VYOAsA&utm_source=whatsapp
OFICINA 3 – Manicômio de Barbacena: O Holocausto
Brasileiro.
- Duração: Aproximadamente 3 horas e 30 minutos (dividido em dois momentos distintos). - Materiais: Papel branco, lápis ou canetas, computador, projetor multimídia, caixa de som. - Objetivo: Sensibilizar os jovens sobre a evolução das políticas de saúde mental no Brasil, principalmente no que diz respeito aos tratamentos de forma hospitalar e manicomial, que eram comuns antes da reforma psiquiátrica.
Passo a passo
1º dia (2 horas)
Sensibilização e Preparação (30 minutos): O oficineiro deverá fazer uma breve apresentação para os alunos sobre a definição de política pública de saúde mental e como elas operam / funcionam. Posteriormente, deverá apresentar uma breve contextualização histórica dessas políticas, a sua evo- lução, dando ênfase ao tratamento hospitalar e manicomial, que é o tema desta oficina. Depois disso, ele irá colocar a música “Minha Sina”, de Luizi- nho Gonzaga, que trata sobre a realidade dos pacientes dos manicômios e da luta antimanicomial e pela luta para a reforma psiquiátrica.
Projeção do Filme (1 hora e 25 minutos): Momento destinado à exibição do longa: “Manicômio de Barbacena: O Holocausto Brasileiro”.
É interessante pensar no fornecimento de algum petisco (pipoca, biscoitos ou balas) e bebidas leves (se houver estrutura e o espaço da projeção com- portar alimentação).
Após a exibição do filme é possível que se continue com as próximas etapas. Mas devido ao tempo total de projeção, é recomendável interrupção e con- tinuidade em um próximo encontro.
2º Dia (1 hora e 30 minutos)
Recuperação do filme e produção de texto (30 minutos): Neste momento, os alunos serão agrupados da forma que o oficineiro julgar a melhor (em duplas, trios ou pequenos grupos) e eles irão deverão produzir pequenos textos sobre a temática da oficina. Para estimular a atividade o monitor
Quando vai desembestar E me jogaram num lugar Cheio de muros No meio de muita gente Que era pra eu me curar Naquele páteo a minha cura demorava E era gente que andava E não saía do lugar Me colocaram Dentro de um quarto forte Onde eu vi a minha morte Me abraçando devagar Depois tomei descarga de eletrochoque Perdi todos os meus sentidos E acordei ainda lá O tempo corre, o tempo voa Mas não passa Tô perdendo a minha raça A vontade de lutar E todo mundo procurando a loucura Onde está a minha loucura A loucura onde é que tá Ai,ai,ai. Linha do tempo: A evolução das políticas em saúde mental no Brasil. Publica- do no site do NEXO em 2021. Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/ linha-do-tempo/2021/A-evolu%C3%A7%C3%A3o-das-pol%C3%ADticas-em- -sa%C3%BAde-mental-no-Brasil
Materiais complementares:
Livro: ESVIAT, Manuel. Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,
OFICINA 1 – Reflexões sobre saúde mental
Duração: 1 hora e 30 minutos
Materiais: Computador, projetor multimídia, powerpoint, folhas com sentimentos impressos (tamanho A6), papel e caneta (para anotações dos grupos durante as atividades da oficina).
Objetivo: Essa oficina se divide em duas partes, sendo a primeira um esforço para entender o que os jovens pensam sobre saúde mental e esclarecer eventuais dúvidas e corrigir alguns equívocos, a segunda consiste em discutir maneiras mais eficientes para lidar com alguns sentimentos negativos.
Passo a passo:
1º) Apresentação da oficina e roda de conversa introdutória (1h): Com o intuito de introduzir os jovens a um melhor entendimento sobre o tema da saúde mental e como promovê-la, de forma individual e coletivamente, essa primeira parte é destinada a uma discussão introdutória sobre a temá- tica. Esse debate pode ser feito em uma roda de conversa em que, por meio de perguntas direcionadas ao grupo, será colocado em pauta temas impor- tantes para a reflexão coletiva. O monitor deve se preparar para a condução dessa atividade. O ideal e criar um espaço que favoreça, de forma ordeira e respeitosa, o espaço de fala para todos os que quiserem dialogar sobre as questões anunciadas. Para complementar esse momento, o monitor pode utilizar algumas imagens ilustrativas e palavras-chaves (projetadas em uma apresentação em powerpoint), a fim de ilustrar as conversações e contribuir para a fixação dos principais conceitos e ideias.
SUBTEMA 2:
ESTRATÉGIAS DA COMUNIDADE PARA
PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL
Materiais de apoio:
Cartilha: Janeiro Branco: Por uma cultura da saúde menta. Recurso digital, pro- duzido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (16 páginas). Disponível em: https://proaes.ufra.edu.br/images/Cartilha_Janeiro_Branco_UFRA_2021_1.pdf Site: 5 dicas para cuidar da saúde mental e emocional o ano todo. Publicado pela PUC São Paulo em 2021. Disponível em: https://www.pucrs.br/blog/5-di- cas-para-cuidar-da-saude-mental-e-emocional-o-ano-todo/ Portal: Saúde mental. Produzido pela UFMG, contêm uma diversidade de ma- teriais: vídeos, dados, informações, textos, links. Disponível em: https://www. ufmg.br/saudemental/saude-mental/o-que-e-saude-mental/ Site: Saúde Mental. Produzido e mantido pelo Hospital Albert Einstein: Disponí- vel em: https://www.einstein.br/saudemental
OFICINA 2 – Rede Conectados
Duração: As atividades estrutura- das abaixo, ao contrário das de- mais, compõem um ciclo integrado de ações e oficinas, de diversos tipos, voltados para o fomento de atividades de estudo, debate e ação ligadas ao subtema 2. Por esse motivo, não há estimativa de duração geral, pois as atividades foram pensadas para durarem cer- ca de 4 semanas. Essa proposta poderá ser tomada como modelo para organização de outro ciclo formativo (mais compacto) ou apropriada em partes, de acordo com o interesse ou a capacidade de implementação local.
Materiais: Computador, acesso à internet, cartolinas para elaboração de cartazes, material para escrita diverso e artigos de decoração.
Objetivos: Sensibilizar os participantes do projeto a voltarem o olhar para o seu entorno e realizarem um levantamento sobre situações que podem ser promotoras de saúde ou de doença e propor intervenções que possam ser promotoras de saúde mental. A proposta é que essa aproximação com a comunidade aconteça em três etapas que compreendem: “conectar, explorar e transformar”, conforme passo a passo que segue.
Passo a passo:
Conectando com o SEU meio:
Essa etapa consiste na identificação dos alunos, sobre a sua pró- pria comunidade, dos desafios e oportunidades que ela dis- põe para a promoção da saúde mental local. Sendo assim, ela se estrutura conforme descrito abaixo:
Roda de Conexão: No dia da apresentação do subtema 2, reservam-se 45 minutos , divididos em 3 tempos de 15 minutos. Essa fase consistirá em um compartilhamento entre os jovens, que deverão ser organizados em três ou quatro grupos distintos (que serão mantidos como grupos de re - ferência ao longo dessa dinâmica), de suas experiências pessoais sobre os meios nos quais estão inseridos (família, escola, etc), e o que visualizam como situações desafiadoras e promotoras da saúde mental. Inicialmen- te, cada grupo contará com 15 minutos para esse mapeamento. Após o primeiro tempo, os grupos se reorganizam com novos componentes dos outros grupos e repetem a mesma dinâmica. No terceiro tempo, também
a sua relevância em relação ao subtema e descrever, de modo claro e objetivo, o modelo de operação (se projetos/ações), ou a sua natureza (se dados/ infor- mações).
A partir desse ponto, cada grupo deverá iniciar a idealização de uma apresentação^1 desse levantamento de base comunitária, suas conside - rações e uma análise SWOT 2. Ou seja, deverão organizar uma matriz que considere Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças dos cenários identificados. Para esse exercício poderão ser utilizados os materiais para elaboração de cartazes. A apresentação deverá ser feita para toda equipe do PJ.
Exemplo de uma matriz SWOT
FORÇAS Fatores internos e positivos desse levantamento
Fatores internos e negativos desse levantamento
OPORTUNIDADES Fatores externos e positivos desse levantamento
Fatores externos e negativos desse levantamento
Transformando o meio:
Nessa etapa final, a partir de toda experiência pregressa, os grupos de - verão propor projetos de intervenção comunitária, especialmente de pe- queno porte, que poderão ser realizados pelos integrantes dos grupos (podendo contar com rede de parceiros e apoiadores locais diversos).
As intervenções podem variar de modelo e forma. Podem ser pensadas: a abertura de contas para publicação de conteúdo especializado no Insta- gram; campanhas comunitárias com a produção de cartazes; organização de mutirões de apoio psicológico feitos em praças públicas com parceria com órgãos especializados e/ou universidades.
Pede-se a observância da viabilidade prática e acessível da implementação da ideia diante dos recursos disponíveis para o grupo e suas comunidades, além da possibilidade de extensão da proposta como mecanismo legislati- vo. O intuito é a criatividade. Vale lembrar: a criatividade é a capacidade de resolver problemas. Por isso, cada uma das proposições deve focar em um problema em específico que tenham mapeado ao longo das etapas anterio- res e agirem incisivamente para melhora e/ou superação desse problema pautado.
1 A ser realizada no encontro da semana 3. 2 Maiores informações sobre essa metodologia disponíveis no material de apoio.
Discuta novas questões necessárias para implementação da solução proposta pelo grupo.
Proposta de Cronograma
O cronograma a seguir leva em consideração um cenário de encontros semanais para a realização do Parlamento Jovem de Minas, em que a con- tagem se inicia a partir da introdução do subtema 2.
Quando O que Duração ideal
Encontro I - Semana 1 Roda de Conexão (^) tempos de 15 minutos cada45 minutos divididos em 3
Intervalo I - Semana 1-2 Exploração de campo 1 semana
Encontro II - Semana 2
Análise e tratamento de informações
Tempo de rendimento produtivo da interação, reservando, no mínimo, 30 minutos do tempo total Orientação sobre apresentação e SWOT e início da interação prática 30 minutos no mínimo