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Perspectiva Cultural e Avaliação de Um Livro Didático de Inglês para Negócios, Resumos de Cultura

Um estudo sobre como a perspectiva cultural ajudou um professor de inglês para negócios a melhor avaliar um livro didático utilizado em uma instituição universitária. Os autores utilizam a definição de cultura como modelos, uma perspectiva crítica sobre globalização e a commodificação da língua para capturar aspectos do tratamento dado à cultura no livro que não eram facilmente revelados durante o uso diário. O documento discute o contexto educacional, conceitos de globalização, cultura e materiais didáticos, e realiza uma análise do livro business result: elementary.

O que você vai aprender

  • Como a globalização e a commodificação da língua afetaram o tratamento dado à cultura no livro?
  • Como os autores utilizaram a definição de cultura como modelos na análise do livro?
  • Quais são as consequências da commodificação da língua para a maneira como as pessoas a preservam e promovem ela?
  • Como o livro Business Result: elementary apresenta cultura em sua estrutura e atividades?
  • Qual perspectiva cultural influenciou a avaliação do livro didático de Inglês para Negócios?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Florentino88
Florentino88 🇧🇷

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ISSN: 1677-9797
BUSCANDO ENTENDER A PERSPECTIVA CULTURAL DE UM LIVRO DIDÁTICO
DE INGLÊS PARA NEGÓCIOS
Osvaldo Succi Junior
Sandra Regina Buttros Gattolin de Paula
Universidade Federal de São Carlos
Resumo: Este trabalho busca demonstrar como uma perspectiva cultural auxiliou um professor de Inglês
para Negócios a melhor avaliar um livro didático usado com alunos de um Centro Universitário. Após
selecionar um livro didático específico e utilizá-los com muitas turmas diferentes, um professor percebe
que o material de apoio é, por vezes, muito “seco” e chega à conclusão que cultura pode ser um dos
fatores intervenientes. À medida que o professor pesquisa mais e mais sobre cultura, torna-se claro que o
termo não é de fácil definição o quê, por sua vez, faz com que a análise pareça excessivamente teórica e
distante. Contudo, com o apoio da definição de cultura enquanto modelos de Shore (1996), de um olhar
crítico sobre globalização e a transformação da língua em commodity, os autores parecem conseguir
capturar partes do tratamento dado à cultura no livro didático que não eram facilmente reveladas durante a
utilização diária do material.
Palavras-chave: modelos culturais; análise de material didático; Inglês para Negócio
Abstract: This paper attempts to demonstrate how a cultural perspective has helped a Business English
teacher better evaluate a course book used with College students. After selecting a specific course book
and having used it with many different groups of students, a teacher realizes that the supporting material is
too “dry” at times and comes to the conclusion that culture might be one of the intervening factors. As the
teacher researches more and more about culture, it becomes clear that the term evades a simple definition
which, in its turn, makes the analysis seem excessively theoretical and distant. However, supported by
Shore’s (1996) definition of culture as models, a critical look at globalization and the commodification of
language, the authors seem to capture parts of the treatment given to culture in the course book that were
not easily seen during day-to-day utilization of the material.
Keywords: cultural models; course book evaluation; Business English
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BUSCANDO ENTENDER A PERSPECTIVA CULTURAL DE UM LIVRO DIDÁTICO

DE INGLÊS PARA NEGÓCIOS

Osvaldo Succi Junior

Sandra Regina Buttros Gattolin de Paula

Universidade Federal de São Carlos

Resumo : Este trabalho busca demonstrar como uma perspectiva cultural auxiliou um professor de Inglês para Negócios a melhor avaliar um livro didático usado com alunos de um Centro Universitário. Após selecionar um livro didático específico e utilizá-los com muitas turmas diferentes, um professor percebe que o material de apoio é, por vezes, muito “seco” e chega à conclusão que cultura pode ser um dos fatores intervenientes. À medida que o professor pesquisa mais e mais sobre cultura, torna-se claro que o termo não é de fácil definição o quê, por sua vez, faz com que a análise pareça excessivamente teórica e distante. Contudo, com o apoio da definição de cultura enquanto modelos de Shore (1996), de um olhar crítico sobre globalização e a transformação da língua em commodity, os autores parecem conseguir capturar partes do tratamento dado à cultura no livro didático que não eram facilmente reveladas durante a utilização diária do material.

Palavras-chave : modelos culturais; análise de material didático; Inglês para Negócio

Abstract : This paper attempts to demonstrate how a cultural perspective has helped a Business English teacher better evaluate a course book used with College students. After selecting a specific course book and having used it with many different groups of students, a teacher realizes that the supporting material is too “dry” at times and comes to the conclusion that culture might be one of the intervening factors. As the teacher researches more and more about culture, it becomes clear that the term evades a simple definition which, in its turn, makes the analysis seem excessively theoretical and distant. However, supported by Shore’s (1996) definition of culture as models, a critical look at globalization and the commodification of language, the authors seem to capture parts of the treatment given to culture in the course book that were not easily seen during day-to-day utilization of the material.

Keywords : cultural models; course book evaluation; Business English

Introdução

“não é possível ensinar cultura da mesma forma que a língua é ensinada^1 (HALL, 1959) A natureza da Linguística Aplicada pode inspirar o professor em sala de aula a constantemente questionar suas práticas, aprofundar seus conhecimentos teóricos, testar novos paradigmas à luz de novos conhecimentos e, claro, reiniciar o ciclo novamente (cf. KRAMSCH, 2003). Em uma dessas movimentações, um dos autores envolvido no ensino-aprendizagem voltado a alunos universitários de um curso de Gestão Empresarial, começou a questionar-se quanto à qualidade do livro didático que, aparentemente era adequado, contudo parecia “seco” e, ao invés de auxiliar professor e alunos a se mobilizarem conjuntamente para a interação em língua inglesa, criava por vezes uma situação de distanciamento, posicionando alunos e professor de um lado e livro didático de outro. Cogitou-se, então, que uma das possibilidades para a dificuldade no trabalho com o material estivesse relacionada com cultura e os autores decidiram explorar esse veio. Risager (2011) estabelece 1957, ano da publicação do livro Linguistics across cultures: Applied Linguistics for language teachers de Robert Lado, como o início da relação, na era contemporânea, entre Linguística Aplicada e Cultura, o que a autora chama de pedagogia da cultura (culture pedagogy). Desde então, diversas propostas vêm sendo sugeridas, implantadas e postas à prova, com destaque para os trabalhos dos grupos do Conselho Europeu das Línguas e, em especial, de Michael Byram e o conceito de competência comunicativa intercultural (ver Byram, 1997). Apesar de não discordarmos das propostas do grupo de Byram, acreditamos que há um contexto de ensino diferenciado quando tratamos de Inglês para Negócios no Brasil e que é possível explorarmos a questão cultural por outros matizes.

(^1) Todas as traduções foram realizadas pelos autores do artigo.

A coordenação para a área de inglês do Centro pediu aos professores que adotassem um livro didático e, na unidade de nossa cidade, o grupo optou pelo livro Business Result: elementary. As turmas têm no máximo 40 alunos e estes provêm, em sua maioria, de escolas públicas regulares e técnicas da cidade e da região, e, possuem pouca ou nenhuma instrução em língua inglesa, além da fornecida pelo ensino médio.

Globalização

Block (2008) afirma que não há consenso entre os pesquisadores quanto ao momento da história em que podemos definir como sendo o “início” da globalização, à relação entre esta e o capitalismo, ou mesmo se este é um fenômeno dominantemente ocidental, porém há uma relativa concordância quanto a alguns parâmetros gerais e o autor define globalização como sendo um “processo contínuo de aumento e intensificação da interconectividade das comunicações, eventos, atividades e relações ocorrendo no nível local, nacional ou internacional” (BLOCK, 2008, p.31). Fairclough (2006) acredita que a globalização é um fenômeno antigo que, devido aos avanços nas áreas de comunicação e de tecnologia da informação, tomou novas formas no final do século XX. Steger (2003) também acredita que a globalização é um fenômeno que ocorre há muito tempo, contudo o autor faz uma distinção interessante entre globalização e globalismo, ao observar os fatos recentes influenciados pela onda neoliberal do novo capitalismo. Steger (2003, p. 93-94) afirma que devemos considerar a globalização como “processos sociais intensificados de interdependência global” e globalismo como “uma ideologia que confere ao conceito de globalização valores e sentidos neoliberais”. Ritzer (2007, p. 191) resume o conceito de Steger e diz que o globalismo é “a ideologia dominante de nossos tempos que sustenta relações de poder assimétricas e beneficia alguns em detrimento de outros” Alinhado com aqueles pesquisadores que acreditam que a globalização é um fenômeno da segunda metade do século XX, Canclini (2003, p.44) alerta ainda que ela não é um processo

homogêneo e que, para ser melhor compreendida, demanda do analista uma posição que evita considerar o global como sendo um “paradigma único e irreversível” e, ao mesmo tempo, um paradigma que integra a todos. Segundo o autor, é crucial investigarmos o que “a globalização exclui para se constituir” e oferece a seguinte definição: a “globalização apresenta-se como um conjunto de processos de homogeneização e, ao mesmo tempo, de fragmentação articulada do mundo que reordenam as diferenças e desigualdades sem suprimi-las (CANCLINI, 2003, p.44- 45). As desigualdades são descaracterizadas, despidas se seu caráter intercultural, com o intuito de criar um “OCNI”, “um objeto cultural não-identificado” para atender ao mercado e aos clientes (CANCLINI, 2003, p.46).

Uma entre muitas definições possíveis de cultura

Mesmo autores como Viana (2003) e Baker (2004), que trabalham a partir de vieses diferentes, concordam que há um sem-número de definições possíveis para o conceito de cultura. Viana (2003), por exemplo, levanta a etimologia e enfoca as perspectivas histórica, antropológica, funcionalista, semiótica, e estrutural, dentre outras. Já Baker (2004, p. 45), a partir da área de estudos culturais, aponta que cultura está relacionada a “sentidos sociais partilhados, isto é, às várias maneiras que fazemos sentido do mundo” e estes sentidos “são gerados por meios de signos”. Mais especificamente no campo de ensino e aprendizagem de idiomas, Risager (2011) faz uma revisão das diversas dimensões culturais abordadas pelos pesquisadores e a autora destaca três grandes tendências de enfoque: conteúdo, aprendiz e contexto. Ela aponta que há pesquisadores que enfatizam o conteúdo, ou seja, concentram-se em imagens e fatos sobre os países da língua alvo; outros enfatizam questões de identidade e aprendizado (inter)cultural por parte dos aprendizes e, por fim, há um outro grupo que se preocupa com a “situação e o papel do ensino e aprendizagem de idiomas na sociedade e no mundo” (RISAGER, 2011, p. 485).

modelos têm como característica principal o fato de serem partilhados por determinados grupos sociais.

A transformação da língua em commodity

Gray (2010,p. 729) comenta que na economia globalizada algumas línguas são transformadas em commodities uma vez que estas são colocadas no mercado e o valor intrínseco delas está diretamente associado à “utilidade econômica percebida”. O autor também indica que dentro do novo capitalismo certas línguas, assim como pessoas e instituições, estão sujeitas a branding^2 , ou seja, há um trabalho consciente de colocação, promoção e diferenciação dessas línguas no mercado. Já Block (2004, p. 35) descreve duas consequências do fenômeno de “comoditificação” da língua: primeiramente, há uma alteração nas razões pelas quais as pessoas “conservam e promovem” uma língua, trata-se agora de um motivo econômico e não mais relacionado a uma nação ou a um grupo de pessoas e, em segundo, a língua passa a ser vista como uma “habilidade mensurável” e não algo particular dos membros de um grupo.

Observações

Os alunos dos cursos de Gestão Empresarial na instituição utilizam somente o Business Result: elementary – student’s book (livro do aluno, daqui em diante) em sala, sem a exigência do livro de exercícios. Cada unidade do livro do aluno é estrutura conforme o quadro abaixo:

Unit Menu indica os objetivos de aprendizagem de unidade

(^2) Branding é o elemento diferenciador de uma marca. Uma estraégia publicitária que utiliza modelos específicos de gestão, metolodologias e processos que tentam dar a melhor imagem e melhor segurança para um determinado produto. Disponível em http://queconceito.com.br/branding#ixzz2aUDXCzUs e acessado em 29 jul 2013.

Starting Point lança algumas perguntas-chave para a introdução do tema da unidade Working with Words

introduz o vocabulário a ser utilizado na unidade Language at Work

apresenta o conteúdo gramatical a ser focada na unidade Practically Speaking

busca sistematizar respostas a perguntas do tipo: “ como soletrar?” e “como pedir ajuda?” Business Communication

busca sistematizar funções, colocações e chunks Case Studies / Activities

apresenta um estudo de caso ou atividade que buscam “consolidar” o que foi enfocado na unidade Quadro 1: Estrutura básica das unidades do livro do aluno O Business Result: elementary – teacher’s book (manual do professor, daqui em diatne) foi utilizado pelo professor inicialmente, mas servirá aqui basicamente para esclarecer o posicionamento dos autores em relação às atividades apresentadas. A estrutura básica é semelhante ao livro do aluno, contudo sem as atividades e com comentários relevantes para o professor, em especial, alertas sobre contextualização, atividades extra, alternativas para situações com alunos individuais ou com grupos e mesmo com alunos com e sem experiência profissional. O manual do professor diz que a série tem como objetivo a utilização da língua inglesa em contextos de negócios e tem como proposta auxiliar alunos a se “comunicarem mais efetivamente em suas respectivas vidas profissionais” (HUGHES, 2009, p. 04). E, também, pode ser usada com estudantes da área ou mesmo com profissionais ocupando cargos diversos em empresas. A partir da observação dos dois volumes gostaríamos de destacar algumas observações:

Observação 1 – O ambiente internacional

Em geral, os livros da área de negócios buscam trazer para o contexto de aprendizagem empresas reais (conferir, por exemplo, Business Start-Up 1 e Market Leader) e o Business Result: elementary não é exceção. Nas atividades disponíveis ao aluno 3 , mais de 30 empresas são mencionadas e destas 11 são de origem americana.

Observação 4 – Emprego de “metodologias” da área de Negócios

As atividades do livro do aluno e a maneira é empregado não podem ser caracterizados como sendo tipicamente de Inglês para Fins Específicos, porém há traços que lembram a abordagem. Por exemplo, Dudley-Evans e St John (1998, p.04) indicam que uma das características absolutas de materiais de Inglês para Fins Específicos (ESP) é “fazer uso das metodologias e atividades da disciplina à que serve”. Dentro da área de negócios, o estudo de caso 4 é frequentemente usado por professores da área para explorar e revisar conceitos, para trabalhar com várias áreas de conhecimento simultaneamente, para aguçar a habilidade de sentido de grupo, dentre outras e, em nosso caso, o livro do aluno possui, em algumas unidades, estudos de caso que buscam oferecer ao aluno “uma oportunidade de reciclar a língua, demonstrar progresso e usar os conhecimentos e ideias para resolver um problema ou questão autênticos” (HUGHES, 2009, p. 05). Abaixo apresentamos um quadro com as unidades em que o estudo de caso ocorre, o nome da empresa e o país de origem da matriz:

Unidade Empresa Matriz 02 Viking Originariamente do Reino Unido, a empresa é

(^3) As atividades intituladas case study não foram contabilizadas já que serão analisadas na observação seguinte.

(^4) O site BusinessDictionary.com com define estudo de caso como: “estudo documentado de uma situação real específica ou cenário imagido utilizado como uma ferramenta de treinamento em empresas e escolas de negócios. Pede-se a alunos ou trainees que analisem os casos prescritos e apresentem suas interpretações ou soluções, calcados na linha de raciocínio empregada e nas pressuposições feitas. Disponível em http://www.businessdictionary.com/definition/case-study.html#ixzz2aa2Fe0QY 29 de jul de 2013.

atualmente parte de um processo de fusão com a americana Office Depot 05 Tasks Everyday Sediada em Mumbai, Índia, a empresa é parte de um holding da Alpha Group LLC de Chicago, Estados Unidos 07 Pfizer Empresa americana com sede em Nova Iorque 09 Morrisons, Tesco e Sainsbury’s Supermercados de origem britânica 10 SEI Empresa com sede na Pennsylvania, Estados Unidos 11 Strand Travel Empresa britânica Quadro 2: Unidades em que há estudos de caso com empresas identificadas

Observação 5 – Ocorrências culturais no livro do aluno

Conforme dito anteriormente, o livro apresenta personagens e situações de diversos países do mundo como, por exemplo, uma empresa japonesa que trabalha na área de alimentação, oportunidades para realizar transações comerciais em Dubai, empresas utilizando robôs nos Estados Unidos da América etc., contudo as atividades não auxiliam professor e alunos a discutir muito além de perguntas diretas sobre o trabalho ou a empresa. Mais ainda, não há conflitos ou impasses, uma vez que todas as situações se resolvem conforme um script bem planejado.

Análise

No manual do professor, Hughes (2009) cria uma atividade que visa a estimular o professor a descrever as habilidades ( can-dos ) esperadas de cada nível de proficiência. O autor cria duas tabelas que devem ser analisadas: uma para o nível básico e outra para o intermediário superior e como primeiro descritor temos:

autores, ao tentar criar um material de alcance internacional, aparentemente tornaram tanto a cultura como a língua em commodities , excluindo peculiaridades e divergências, dificultando com que alunos e professor possam integrar tal mundo idílico.

Conclusão

Este trabalho refletiu sobre fatores pouco visíveis e parcamente discutidos durante as interações em sala de aula de um professor universitário de Inglês para Negócios. A fim de poder melhor entender as questões culturais envolvidas, buscou-se caracterizar o contexto atual da globalização, traçar um perfil de transformação em commodities de vários conceitos e, conjuntamente, definir cultura de modo a refletir as relações entre as condições sociais e o indivíduo. Visando a brevidade, não discutimos de forma mais aprofundada a relação entre linguagem e cultura e esta pode ser outra fonte interessante para a análise de materiais didáticos voltados ao ensino de Inglês para Negócios.

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