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Os ensinamentos básicos da doutrina cristã, abordando temas como a natureza de deus, a trindade, a criação do homem, o pecado, a redenção por meio de jesus cristo e a vida eterna. Além disso, são discutidos os mandamentos de deus e a importância de honrar a deus e os pais.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Breve Catecismo de Westminster
Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem?
R. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
Referências: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.
Pergunta 2. Que regra deu Deus para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar?
R. A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar.
Ref. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16; 2Tm 3.15-17; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31.
Pergunta 3. Qual é a coisa principal que as Escrituras nos ensinam?
R. A coisa principal que as Escrituras nos ensinam é o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem.
Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11.
Pergunta 4. Quem é Deus?
R. Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Ref. Jo 4.24; Êx 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Êx 34.6-7.
Pergunta 5. Há mais de um Deus?
R. Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3.
Pergunta 6. Quantas pessoas há na Divindade?
R. Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.
Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30.
Pergunta 7. Que são os decretos de Deus?
R. Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece.
Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11.
Pergunta 8. Como executa Deus os seus decretos?
R. Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência.
Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24.
Pergunta 9. Qual é a obra da criação?
R. A obra da criação é aquela pela qual, Deus fez todas as coisas do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bem.
Ref. Gn 1; Hb 11.3; Sl 33.9; Gn 1.31.
Pergunta 10. Como criou Deus o homem?
R. Deus criou o homem macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade com domínio sobre as criaturas.
Ref. Gn 1.27-28; Cl 3.10; Ef 4.24; Rm 2.14-15; Sl 86-8.
Pergunta 11. Quais são as obras da providência de Deus?
R. As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as ações delas.
Ref. Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6.
Pergunta 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado?
R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência: proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte.
Ref. Gl 3.12; Gn 2.17.
Pergunta 13. Conservaram-se nossos primeiros pais no estado em que foram criados?
R. Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, caíram do estado em que foram criados, pecando contra Deus.
Ref. Rm 5.12; Gn 3.6.
Pergunta 14. Que é pecado?
R. Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão
Ref. Ef 1.4; Tt 1.2; 3.4-7; Jo 17.6.
Pergunta 21. Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus?
R. O único redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.
Ref. 1Tm 2.5; Jo 1.14; Rm 9.5; Cl 2.9; Hb 13.8.
Pergunta 22. Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem?
R. Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo, e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.
Ref. Hb 2.14; Mt 26.38; Lc 2.52; 1.31, 35; Hb 4.15.
Pergunta 23. Que funções exerce Cristo como nosso Redentor?
R. Cristo, como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação.
Ref. At 3.22; Hb 5.5-6; Sl 2.6; Jo 1.49.
Pergunta 24. Como exerce Cristo as funções de profeta?
R. Cristo exerce as funções de profeta, revelando-nos, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação.
Ref. Jo 1.18; Hb 1.1-2; Jo 14.26; 16.13.
Pergunta 25. Como exerce Cristo as funções de sacerdote?
R. Cristo exerce as funções de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifício, para satisfazer a justiça divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contínua intercessão por nós.
Ref. Hb 9.28; Rm 3.24-26; 10.4; Hb 2.17; 7.25; Is 53.12.
Pergunta 26. Como exerce Cristo as funções de rei?
R. Cristo exerce as funções de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos.
Ref. Sl 110.3; At 2.36; 18.9-10; Is 9.6-7; 1Co 15.26-27.
Pergunta 27. Em que consistiu a humilhação de Cristo?
R. A humilhação de Cristo consistiu em Ele nascer, e isso em condição baixa, feito sujeito
à lei; em sofrer as misérias desta vida, a ira de Deus e amaldiçoada morte na cruz; em ser sepultado, e permanecer debaixo do poder da morte durante certo tempo.
Ref. Lc 2.7; Fp 2.6-8; Gl 4.4; 3.13; Is 53.3; Mt 27.43; 1Co 15.3-4.
Pergunta 28. Em que consiste a exaltação de Cristo?
R. A exaltação de Cristo consiste em Ele ressurgir dos mortos no terceiro dia; em subir ao Céu e estar sentado à mão direita de Deus Pai, e em vir para julgar o mundo no último dia.
Ref. 1Co 15.4; Ef 1.20-21; At 17.31.
Pergunta 29. Como nos tornamos participantes da redenção adquirida por Cristo?
R. Tornamo-nos participantes da redenção adquirida por Cristo pela eficaz aplicação dela a nós pelo Seu Santo Espírito.
Ref. Jo 1.12; 3.5-6; Tt 3.5-6.
Pergunta 30. Como nos aplica o Espírito a redenção adquirida por Cristo?
R. O Espírito aplica-nos a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a fé, e unindo- nos a Cristo por meio dela em nossa vocação eficaz.
Ref. Gl 2.20; Ef 2.8; 1Co 12.12-13.
Pergunta 31. Que é vocação eficaz?
R. Vocação eficaz é a obra do Espírito Santo, pela qual, convencendo-nos do nosso pecado, e da nossa miséria, iluminando nossos entendimentos pelo conhecimento de Cristo, e renovando a nossa vontade, nos persuade e habilita a abraçar Jesus Cristo, que nos é oferecido de graça no Evangelho.
Ref. 1Ts 2.13; At 2.37; 26.18; Ez 36.25-27; 2Tm 1.9; Fp 2.13; Jo 6.37, 44-45.
Pergunta 32. Que bênçãos gozam nesta vida aqueles que são eficazmente chamados?
R. Aqueles que são eficazmente chamados, gozam, nesta vida, da justificação, adoção e santificação, e das diversas bênçãos que acompanham estas graças ou delas procedem.
Ref. Rm 8.30; Ef 1.5; 1Co 1.30.
Pergunta 33. Que é justificação?
R. Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.
Pergunta 40. Que revelou Deus primeiramente ao homem para regra de sua obediência?
R. A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua obediência foi a lei moral.
Ref. Rm 2.14-15.
Pergunta 41. Onde está a lei moral resumidamente compreendida?
R. A lei moral está resumidamente compreendida nos dez mandamentos.
Ref. Dt 10.4; Mt 19.17-19.
Pergunta 42. Em que se resumem os dez mandamentos?
R. Os dez mandamentos se resumem em amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Ref. Mt 22-37-40.
Pergunta 43. Qual é o prefácio dos dez mandamentos? R. O prefácio dos dez mandamentos é: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”
Ref. Êx 20.2.
Pergunta 44. Que nos ensina o prefácio dos dez mandamentos?
R. O prefácio dos dez mandamentos ensina-nos que nós temos obrigação de guardar todos os mandamentos de Deus, por ser Ele o Senhor nosso Deus e Redentor.
Ref. Dt 11.1; 1Pe 1.15-19.
Pergunta 45. Qual é o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses além de mim.”
Ref. Êx 20.3.
Pergunta 46. Que exige o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como o único Deus verdadeiro, e nosso Deus; e como tal adorá-lo.
Ref. 1Cr 28.9; Dt 26.17; Sl 95.6-7.
Pergunta 47. Que proíbe o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento proíbe o negar, ou deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus, e nosso Deus; e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a Ele são devidas.
Ref. Sl 14.1; Rm 1.20-21, 25; Sl 8.11.
Pergunta 48. Que se nos ensina especialmente pelas palavras “além de mim,” no primeiro mandamento?
R. As palavras “além de mim,” no primeiro mandamento, ensinam-nos que Deus, que vê todas as coisas, toma conhecimento e muito se ofende do pecado de ter-se em seu lugar outro deus.
Ref. Sl 139.1-3; Dt 30.17-18.
Pergunta 49. Qual é o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento é: “Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos.”
Ref. Êx 20.4-6.
Pergunta 50. Que exige o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.
Ref. Dt 12.32; Mt 28.20; Jo 4.23-24.
Pergunta 51. Que proíbe o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento proíbe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra.
Ref. Rm 1.22-23; 2Rs 18.3-4.
Pergunta 52. Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R. As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós em nós, e o zelo que Ele tem pelo seu culto.
Ref. Sl 45.11; 100.3; Êx 34.14; 1Co 10.22.
Pergunta 53. Qual é o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento é: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o
Ref. Gn 2.3; Êx 16.23; At 20.7; 1Co 16.1-2; Ap 1.10.
Pergunta 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28.
Pergunta 61. Que proíbe o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras, ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais.
Ref. Jr 17.21; Lc 23.56.
Pergunta 62. Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
R. As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão que Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si a propriedade especial do dia sétimo, o seu próprio exemplo, e a benção que ele conferiu ao dia do descanso.
Ref. Êx 31. 15-16; Lv 23.3; Êx 31.17; Gn 2.3.
Pergunta 63. Qual é o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento é: “Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.”
Ref. Êx 20.12.
Pergunta 64. Que exige o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores, ou iguais.
Ref. Ef 6.1-3; Rm 13.1-2; 12.10.
Pergunta 65. Que proíbe o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento proíbe negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações.
Ref. Rm 13.7-8.
Pergunta 66. Qual é a razão anexa ao quinto mandamento?
R. A razão anexa ao quinto mandamento é uma promessa de longa vida e prosperidade (quanto sirva para glória de Deus e bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento.
Ref. Ef 6.2-3.
Pergunta 67. Qual é o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento é: “Não matarás.”
Ref. Êx 20.13.
Pergunta 68. Que exige o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para conservar a nossa vida e a dos nossos semelhantes.
Ref. Sl 132.3-4; At 27.33-34; Rm 12.20-21; Lc 10.33-37.
Pergunta 69. Que proíbe o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento proíbe o tirar a nossa própria vida, ou a do nosso próximo injustamente, e tudo aquilo que para isso concorre.
Ref. At 16.28; Gn 9.6; Dt 24.6; Pv 24.11-12; 1Jo 3.15.
Pergunta 70. Qual é o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento é: “Não adulterarás.”
Ref. Êx 24.14.
Pergunta 71. Que exige o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade, e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e nos costumes.
Ref. 1Ts 4.4; Ef 4.29; 5.11-12; 1Pe 3.2.
Pergunta 72. Que proíbe o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuras.
Ref. Mt 5.28; Ef 5.3-4.
Pergunta 73. Qual é o oitavo mandamento?
R. O décimo mandamento exige o pleno contentamento com a nossa condição, bem como disposição caridosa para com o nosso próximo e tudo o que lhe pertence.
Ref. Hb 13.5; 1Tm 6.6-10; Lv 19.18; 1Co 13.4-6.
Pergunta 81. O que proíbe o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento proíbe todo o descontentamento com a nossa condição, todo o movimento de inveja ou pesar à vista da prosperidade do nosso próximo e todas as tendências ou afeições desordenadas a alguma coisa que lhe pertence.
Ref. 1Co 10.10; Gl 5.26; Cl 3.5; 1Tm 6.6-10.
Pergunta 82. Será alguém capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus?
R. Nenhum mero homem, desde a queda de Adão, é capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, mas diariamente os quebranta por pensamentos, palavras e obras.
Ref. Rm 3.9-10; Tg 3.2.
Pergunta 83. São igualmente odiosas todas as transgressões da lei?
R. Alguns pecados em si mesmos, e em razão de circunstâncias agravantes, são mais odiosos à vista de Deus do que outros.
Ref. Sl 19.13; Mt 11.24; Lc 12.10; Hb 2.2-3.
Pergunta 84. Que merece cada pecado?
R. Cada pecado merece a ira e a maldição de Deus, tanto nesta vida como na vindoura.
Ref. Gl 3.10; Tg 2.10; Mt 25.41.
Pergunta 85. Que exige Deus de nós para que possamos escapar a sua ira e maldição em que temos incorrido pelo pecado?
R. Para escaparmos à ira e maldição de Deus, em que temos incorrido pelo pecado, Deus exige de nós fé em Jesus Cristo e arrependimento para a vida, com o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção.
Ref. At 20.21; 2Pe 1.10; Hb 2.3; 1Tm 4.16.
Pergunta 86. Que é fé em Jesus Cristo?
R. Fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora, pela qual o recebemos e confiamos só nEle para a salvação, como Ele nos é oferecido.
Ref. At 16.31; Hb 10.39; Jo 1.12; Fp 3.9; Ap 22.17.
Pergunta 87. Que é arrependimento para a vida?
R. Arrependimento para a vida é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.
Ref. 2Co 7.10; At 2.37; Lc 1.77-79; Jr 31.18-19; Rm 6.18.
Pergunta 88. Quais são os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção?
R. Os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção, são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos e a oração; as quais todas se tornam eficazes aos eleitos para a salvação.
Ref. At 2.41-42.
Pergunta 89. Como se torna a Palavra eficaz para a salvação?
R. O Espírito de Deus torna a leitura e especialmente a pregação da Palavra, meios eficazes para convencer e converter os pecadores, para os edificar em santidade e conforto, por meio da fé para a salvação.
Ref. Ne 8.8; At 20.32; Rm 15.4; 2Tm 3.15.
Pergunta 90. Como se deve ler e ouvir a Palavra a fim de que ela se torne eficaz para a salvação?
R. Para que a Palavra se torne eficaz para a salvação, devemos ouvi-la com diligência, preparação e oração; recebê-la com fé e amor, guardá-la em nossos corações e praticá-la em nossas vidas.
Ref. Dt 6.6-7; 1Pe 2.1-2; Sl 119.11-18; Rm 1.16; 2Ts 2.10; Tg 1.21-25.
Pergunta 91. Como se tornam os sacramentos meios eficazes para a salvação?
R. Os sacramentos tornam-se meios eficazes para a salvação, não por alguma virtude que eles ou aqueles que os ministram tenham, mas somente pela bênção de Cristo e pela obra do seu Espírito naqueles que pela fé os recebem.
Ref. 1Pe 3.21; Rm 2.28-29; 1Co 12.13; 10.16-17.
Pergunta 92. Que é um sacramento?
R. Um sacramento é uma santa ordenança, instituída por Cristo, na qual, por sinais sensíveis, Cristo e as bênçãos do novo pacto são representadas, seladas e aplicadas aos crentes.
Pergunta 99. Qual é a regra que Deus nos deu para nos dirigir em oração?
R. Toda palavra de Deus é útil para nos dirigir em oração, mas a regra especial de direção é aquela forma de oração que Cristo ensinou aos seus discípulos, e que geralmente se chama a Oração Dominical.
Ref. Rm 8.26; Sl 119.170; Mt 6.9-13.
Pergunta 100. Que nos ensina o prefácio da Oração Dominical?
R. O prefácio da Oração Dominical, que é: “Pai nosso que estás no Céu,” ensina-nos que nos devemos aproximar de Deus com toda a santa reverência e confiança, como filhos a um pai poderoso e pronto para nos ajudar, e também nos ensina a orar com os outros e por eles.
Ref. Lc 11.13; Rm 8.15; 1Tm 2.1-2.
Pergunta 101. Pelo que oramos na primeira petição?
R. Na primeira petição que é: “Santificado seja o Teu nome” pedimos que Deus nos habilite a nós e aos outros a glorificá-lo em tudo aquilo em que se dá a conhecer; e que disponha tudo para sua glória.
Ref. Sl 67.1-3; Rm 11.36; Ap 4.11.
Pergunta 102. Pelo que oramos na segunda petição?
R. Na segunda petição, que é: “Venha o Teu reino,” pedimos que o reino de Satanás seja destruído e que o reino da graça seja adiantado; que nós e os outros a ele sejamos guiados e nele guardados, e que cedo venha o reino da glória.
Ref. Sl 68.1; Jo 12.31; Mt 9.37-38; 2Ts 3.1; Rm 10.1; Ap 22.20.
Pergunta 103. Pelo que oramos na terceira petição?
R. Na terceira petição, que é: “Seja feita Tua vontade, assim na terra como no Céu,” pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Céu.
Ref. Mt 24.39; Fp 1.9-11; Sl 103.20-21.
Pergunta 104. Pelo que oramos na quarta petição?
R. Na quarta petição, que é: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje,” pedimos que da livre dádiva de Deus recebamos uma porção suficiente das coisas boas desta vida, e gozemos com elas de suas bênçãos.
Ref. Pv 30.8-9; 1Tm 6.6-8; Pv 10.22.
Pergunta 105. Pelo que oramos na quinta petição?
R. Na quinta petição, que é: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores,” pedimos que Deus, por amor de Cristo, nos perdoe gratuitamente os nossos pecados, o que somos animados a pedir, porque, pela Sua graça somos habilitados a perdoar de coração ao nosso próximo.
Ref. Sl 51.1-2, 7; Mt 18.35.
Pergunta 106. Pelo que oramos na sexta petição?
R. Na sexta petição, que é: “E não nos deixes cair em tentação,” pedimos que Deus nos guarde de sermos tentados a pecar, ou nos preserve e livre, quando formos tentados.
Ref. Mt 26.41; Sl 19.13; Jo 17.15; 1Co 10.13.
Pergunta 107. Que nos ensina a conclusão da Oração Dominical?
R. A conclusão da Oração Dominical, que é: “Porque Teu é o reino, o poder e a glória, para sempre. Amém,” ensina-nos que na Oração devemos confiar somente em Deus, e louvá-lO em nossas orações, atribuindo-Lhe reino, poder e glória. E em testemunho do nosso desejo e certeza de sermos ouvidos, dizemos: Amém.
Ref. Dn 9.18-19; Fp 4.6; 1Cr 29.11-13; 1Co 14.16; Ap 22.20-21.
Êx 20.3-