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BRASIL e CANADÁ Análise reflexiva sobre a saúde nesses países -
Tipologia: Trabalhos
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ACADÊMICAS: Rosângela Fabiciack BRASIL E CANADÁ Análise reflexiva sobre a saúde nesses países Baseando-se no desenvolvimento histórico e no contexto contemporâneo, marcado pela progressiva globalização, tanto no Brasil como no Canadá, percebe-se a evolução do conceito de saúde e promoção de saúde da população. A crescente globalização econômica, atrelada e moldada pela política, cultura, informação e comunicação, trouxeram e ainda trazem novas oportunidades e desafios, nos quais os processos de interdependência planetária beneficiam ao mesmo tempo que causam novos riscos para a saúde humana, de maneira diversa no planeta. A saúde é um setor que está em constante evolução, no campo da ciência segue-se a busca contínua para descobrir soluções para novos e antigos problemas de saúde que afetam a população, e no que tange a perspectiva econômica, há um olhar de custo benefício afiado que busca uma maneira mais sustentável de custear o acesso aos tratamentos, gerando melhores resultados com custos mais baixos. Seria ingenuidade deixar de reconhecer as diferentes ambições comerciais, de segurança, de política interna e externa, de valores e motivações dos diversos agentes sociais, públicos e privados, envoltos no cenário de estudos e de prática da Saúde. Sendo assim, resumidamente e de maneira gradual, segue uma breve análise comparativa e variável em relação aos principais tópicos de estudos. No Brasil a saúde pública é assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sua gestão e recursos são de responsabilidade Federal, as diretrizes são pré-estabelecidas e detalham as competências federais, estaduais e municipais. Atualmente o SUS destaca- se mundialmente por ser um sistema de saúde que atende mais de 190 milhões de pessoas. A conquista desse sistema é resultado da pressão dos movimentos civis e sociais na década de 80, o qual fez com que a os governantes da época ao escreverem a Constituição Federal de 1988 dedicassem um capítulo inteiro à saúde, prevendo que ela deveria ser universal, gratuita e de acesso igualitário a todos.
O Ministério da Saúde vem sistematizando a intersetorialidade, estabelecendo parcerias multidisciplinares de forma sistematizada para enriquecer a promoção da saúde e desenvolver projetos de ação pontual que visem a prevenção, diagnósticos precoces e tratamentos adequados e eficazes. Essas ações preventivas aumentam e melhoram a qualidade de vida e contribuem para que o Brasil esteja na 19ª posição no acesso a saúde com qualidade. A participação popular e social é Institucionalizada através dos conselhos de saúde municipais, estaduais e nacional. As participações são reguladas pelo Executivo responsável. O Ministério da Saúde também apoia, contribui e financia ONGs que atuam como agentes comunitários de saúde em todo o território nacional. No Canadá a forma de gestão de saúde é descentralizada, desde o início da Confederação em 1867, a saúde é responsabilidade das províncias e territórios, e desde 1984 os governantes estabeleceram acesso a saúde gratuita para todos, sendo que poucas especialidades podem ser cobradas. Cada província possui autonomia para regular sua assistência médica. Mesmo tendo um dos melhores sistemas de saúde do mundo, há movimento sociais para a saúde, especialmente na região do Québec. A implantação de projetos saudáveis nas comunidades das províncias e a participação social garantiram ao canadenses altos índices de indicadores de qualidade de saúde, liderando o ranking por seis vezes consecutivas como a melhor do mundo. Desde o século XIX o governo atua com a sociedade civil e a participação cidadã é motivo de orgulho para o país. No Canadá não existem, como no Brasil, hospitais públicos e particulares: todos são públicos. Em caso de emergência a população deve procurar um pronto-socorro, onde será atendido com o cartão do seu sistema de saúde. Em contrapartida, ao contrário do SUS, o sistema de saúde Canadense não oferece serviços dentários e oftalmológicos, por exemplo. Já a entrada no sistema de saúde canadense é similar à brasileira, uma vez que os pacientes devem buscar atendimento no nível de atenção primária e, se necessário, são encaminhados para atendimentos especializados. Por isso, os médicos da famílias desempenham um grande papel na coordenação de assistência médica. Ambos os países possuem acesso às informações, somam sucessos e fragilidades, mas buscam incessantemente pela melhoria continua. Podemos afirmar que no Brasil temos políticas públicas bem referenciadas, conhecemos e compartilhamos a linguagem da OMS, pelo menos no que se refere ao escrito nos documentos legais. Talvez, o que nos falte seja a conscientização de que fazemos todos parte do mesmo mundo, com direitos e deveres iguais e que a mudança em essência deve sempre iniciar