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Documento semanal divulgado pela secretaria de vigilância em saúde do ministério da saúde, apresentando análises detalhadas sobre o perfil da transmissão da covid-19 no brasil por unidade da federação e região de saúde, além da interpretação da situação epidemiológica.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 1 Mundo 2 Brasil 4 Evolução dos casos e óbitos 4 Hospitalizações e Óbitos por SRAG 17
PERFIL DE GESTANTES E CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM COVID-19 23 Gestantes com Síndrome Respiratória Aguda Grave pela COVID-19 23 Crianças e adolescentes com Síndrome Respiratória Aguda Grave pela COVID-19 29
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 32
COLABORADORES 39
ANEXOS 40 Anexo 1. Coeficientes de incidência e mortalidade por COVID-19 por regiões de saúde da região Norte. Brasil,
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), divulga, semanalmente, um Boletim Epidemiológico Especial (BEE), apresentando uma análise mais detalhada sobre o perfil da transmissão da COVID-19 no Brasil por Unidade da Federação e Região de Saúde e também a interpretação da situação epidemiológica.
Essa edição do boletim apresenta, adicionalmente, um perfil epidemiológico de gestantes e crianças e adolescentes confirmados para COVID-19 a partir das informações do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Gripe, o SIVEP-Gripe.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da COVID- no Brasil ocorre diariamente por meio do site:
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 21 de 2020, no dia 23 de maio, foram confirmados 5.175. casos de COVID-19 com 338.089 óbitos ( Tabela 1 ). Os Estados Unidos da América foram o país com o maior número de casos e óbitos (1.601.434 e 96.007, respectivamente). A Espanha foi o país com maior incidência por 1 milhão de habitantes (5.032,4), seguida dos Estados Unidos (4.838,1) e da Itália (3.781,9).
Tabela 1 : Distribuição dos casos de COVID-19 entre os países com maior número de casos em 2020.
Nº (^) TERRITÓRIOSPAÍSES E
CASOS ÓBITOS LETALIDADE POPULAÇÃO
INCIDÊNCIA POR 1.000. DE HAB.
MORTALIDADE POR 1.000. N % N % HAB. 1º Estados Unidos 1.601.434 31 96.007 28 6,0% 331.002.647 4.838,1 290, 2º Brasil 347.398 7 22.013 7 6,3% 212.559.409 1.634,4 103, 3º Rússia 326.448 6 3249 1 1,0% 145.934.460 2.236,9 22, 4º Reino Unido 254.195 5 36.393 11 14,3% 67.886.004 3.744,4 536, 5º Espanha 235.290 5 28.678 8 12,2% 46.754.783 5.032,4 613, 6º Itália 228.658 4 32.616 10 14,3% 60.461.828 3.781,9 539, 7º Alemanha 177.850 3 8.216 2 4,6% 83.783.945 2.122,7 98, 8º Turquia 154.500 3 4.276 1 2,8% 84.339.067 1.831,9 50, 9º França 144.566 3 28.289 8 19,6% 65.273.512 2.214,8 433, 10º Irã 131.652 3 7.300 2 5,5% 83.992.953 1.567,4 86, Total 5.175.925 100 338.089 100 6,5% 7.794.798.729 664,0 43,
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 23/05/2020.
A Figura 1 mostra a evolução do acumulado de casos confirmados de COVID-19 nos sete países mais afetados pela doença. É importante considerar que cada país está em uma fase diferente da pandemia. Utilizando como métrica a data de confirmação do 100º caso, ao final da semana epidemiológica 21, os Estados Unidos, Brasil e Rússia, que são os países mais afetados pela COVID-19 no mundo, estavam nos dias 81, 70 e 66 de progressão da doença, respectivamente. No dia 21 de maio, o Brasil ultrapassou a Rússia em número de casos confirmados, passando a ocupar a 2ª posição. O Brasil também está numa fase anterior da pandemia considerando-se a data de confirmação do 5º óbito, ocupando a 6ª posição em números absolutos ( Figura 2 ).
Até o dia 23 de maio de 2020, foram confirmados 347.398 casos de COVID-19 no Brasil. Deste total, 22. (6,3%) foram a óbito, 182.798 (52,6%) estavam em acompanhamento e 142.587 (41,0%) já haviam se recuperado da doença. Com relação ao dia anterior, foram confirmados 16.508 novos casos da doença, o que representou um incremento de 5,0% (16.508/330.890) ( Figura 3 ). Além disso, foram registrados 965 novos óbitos, o que representou um incremento de 4,6% (965/21.048) quando em comparação ao dia anterior.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23/05/2020 às 19h, sujeitos a revisões. Figura 3: Distribuição dos casos e óbitos por COVID-19 por região e Unidade da Federação (UF). Brasil,
No Brasil, São Paulo foi a primeira UF a apresentar um caso (no dia 26 de fevereiro, SE 9) e um óbito ( de março, SE 12) confirmados pela COVID-19. Na SE 10 foram notificados casos confirmados em outras quatro UFs: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A última UF a apresentar um caso confirmado da doença foi Roraima, no dia 22 de março (SE 13) e Tocantins foi a última a notificar um óbito confirmado por COVID-19 (15 de abril, SE 16) ( Figura 4 ). Assim como na comparação entre países, também na análise das UFs brasileiras é necessário identificar em que fase da pandemia cada uma se encontra, de modo a permitir comparações mais fidedignas. Estados como São Paulo e Rio de Janeiro encontram-se em um estágio mais avançado da pandemia, se comparados às demais UFs.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 4 : Linha do tempo dos casos (A) e óbitos (B) confirmados de COVID-19 no Brasil por Semana Epidemiológica e Unidade da Federação.
A Figura 5 mostra a evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 no Brasil por SE de notificação. Observa-se uma evolução crescente e exponencial dos casos e óbitos novos registrados semanalmente, não sendo observados ainda sinais de desaceleração desse crescimento. Nas Figuras 6 e 10 está mostrado o mesmo cenário para todas as cinco macrorregiões geográficas e no Anexo 6 estão mostrados os dados para todas as UFs. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam um padrão semelhante à curva brasileira. As demais regiões encontram-se em uma fase anterior da epidemia, porém já mostrando incrementos importantes nas últimas semanas.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 7 : Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na região Nordeste entre as Semanas Epidemiológicas 9 e 21.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 8: Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na região Sudeste entre as Semanas Epidemiológicas 9 e 21.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 9 : Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na região Sul entre as Semanas Epidemiológicas 9 e 21.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 10 : Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na região Centro-Oeste entre as Semanas Epidemiológicas 9 e 21.
A evolução da COVID-19 após o 50º caso e 5º óbito nos 10 estados mais afetados pela doença no Brasil está representada na Figura 11. Entre as Figuras 12 e 16 estão mostradas as distribuições dos casos e óbitos confirmados por COVID-19 nas UFs e de acordo com as macrorregiões geográficas após atingir o 5º registro. Na Figura 17 , podemos ver a situação de cada estado e do Distrito Federal.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 23/05/2020 às 19h. Figura 13: Distribuição dos casos (A) e óbitos (B) confirmados por COVID-19 a partir do 50º e 5º registro, respectivamente, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 23/05/2020 às 19h. Figura 14: Distribuição dos casos (A) e óbitos (B) confirmados por COVID-19 a partir do 50º e 5º registro, respectivamente, a partir do 50º registro, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 23/05/2020 às 19h. Figura 15: Distribuição dos casos (A) e óbitos (B) confirmados por COVID-19 a partir do 50º e 5º registro, respectivamente, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 23/05/2020 às 19h. Figura 16: Distribuição dos casos (A) e óbitos (B) confirmados por COVID-19 a partir do 50º e 5º registro, respectivamente, entre os estados da região Centro-Oeste. Brasil, 2020.
A Figura 18 mostra a distribuição espacial dos casos confirmados e óbitos para COVID-19 por município. Até o final da SE 21, 3.701 municípios apresentavam pelo menos um caso confirmado da doença, o que representa 66,4% dos municípios brasileiros. A maior parte dos municípios (2.698 ou 72,9%) apresentou entre 2 e 100 casos confirmados e 45 municípios (1,2%) apresentaram mais de 1.000 casos confirmados. As UFs com o maior número de municípios afetados foram São Paulo (504), Minas Gerais (375) e Rio Grande do Sul (256). Os óbitos, por sua vez, foram registrados em 1.463 municípios, representando 26,3% do total de cidades brasileiras. Deste total, 682 (ou 46,6%) municípios apresentaram apenas um óbito confirmado para COVID-19, enquanto 53 (3,6%) apresentaram mais que 50. As UFs com o maior número de municípios com óbitos confirmados foram São Paulo (236), Ceará (128) e Pernambuco (122).
Os coeficientes de incidência e mortalidade (por 1.000.000 de habitantes) de COVID-19 por regiões de saúde está mostrado na Figura 19 e nos Anexos 1 a 5. No Brasil, dentre as regiões de saúde com os maiores coeficientes de incidência, as cinco primeiras localizaram-se na região Norte, sendo as três primeiras no Amazonas (Rio Negro e Solimões, com 12.213,5/1.000.000 de habitantes, Triângulo, com 11.764,6 e Alto Solimões, com 10.422,2), e as demais no estado do Amapá (Área Sudoeste, com 8.426,6 e Área Central, com 7.260,8). Com relação ao coeficiente de mortalidade, as regiões de saúde que apresentaram os maiores valores foram a 1ª Região Fortaleza, no Ceará (564,9/1.000.000 de habitantes); Metropolitana I, no Pará (542,7/1.000.000 de habitantes) e outras quatro no Amazonas, a saber: Manaus, Entorno e Alto Rio Negro (502,3); Rio Negro e Solimões (456,5); Alto Solimões (436,7) e Triângulo (423,6). As Figuras 20 a 24 mostram os coeficientes de incidência e de mortalidade por região de saúde entre as macrorregiões geográficas que compõem o país.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 19h, sujeitos a revisões. Figura 18: Distribuição espacial dos casos (A) e óbitos (B) confirmados por COVID-19 por município. Brasil,
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 19h, sujeitos a revisões. Figura 19: Coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) por COVID-19 (por 1.000.000 de habitantes) por regiões de saúde. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 20: Coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) por COVID-19 (por 1.000.000 de habitantes) por regiões de saúde da região Norte. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 23: Coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) por COVID-19 (por 1.000.000 de habitantes) por regiões de saúde da região Sul. Brasil, 2020.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 23 de maio de 2020 às 18h, sujeitos a revisões. Figura 24: Coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) por COVID-19 (por 1.000.000 de habitantes) por regiões de saúde da região Centro-Oeste. Brasil, 2020.
A Figura 25 mostra o número de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até a SE 21 de 2019 e de 2020. Observou-se um incremento de mais de 705% em 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Até a SE 21 de 2020 foram registradas no SIVEP-Gripe 168.676 hospitalizações por SRAG no Brasil. Desse total, 52.335 (31,0%) foram de casos confirmados para COVID-19 ( Tabela 2 ).
A Figura 26 mostra as hospitalizações por SRAG, segundo etiologia até a SE 21 de 2020, enquanto a Figura 27 mostra a distribuição etária e por sexo dos casos de SRAG hospitalizados. Dentre os casos hospitalizados, 91.788 (54,4%) eram do sexo masculino e, entre os homens, a faixa etária com o maior número de casos foi entre indivíduos de 60 a 69 anos (16.194 casos ou 17,6%), enquanto nas mulheres foi entre 60 a 69 anos (16,0%). A Figura 28 mostra a distribuição das hospitalizações por SRAG por COVID- segundo raça/cor. Verificou-se que 49,0% das hospitalizações ocorreram entre pessoas de raça/cor branca, seguido da raça/cor parda (42,0%) e preta (7,1%). Dentre esses casos, 19.226 tiveram a variável raça/cor ignorada e não foram incluídas na análise.
Fonte: Sistema de Informação de Vigilância da Gripe. Dados atualizados em 25 de maio de 2020 às 10h, sujeitos a revisões. Figura 25: Hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2019 e 2020, até a semana epidemiológica 21. Brasil, 2020.
Fonte: Sistema de Informação de Vigilância da Gripe. Dados atualizados em 25 de maio de 2020 às 10h, sujeitos a revisões. Figura 26: Hospitalizações por SRAG, segundo etiologia, até a SE 21. Brasil, 2020.
Fonte: https://covid.saude.gov.br/ - atualizado em 25/05/2020 às 10:00h. Figura 27: Hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave por sexo e faixa etária, até a semana epidemiológica 21. Brasil, 2020.
Fonte: Sistema de Informação de Vigilância da Gripe. Dados atualizados em 25 de maio de 2020 às 10h, sujeitos a revisões. Excluídos 19.226 casos com variável raça/cor ignorada. Figura 28: Hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 segundo raça/cor. Brasil, 2020.
A Figura 29 mostra a distribuição dos 18.128 óbitos de SRAG por COVID-19 com investigação concluída até a SE 21, de acordo com a data de óbito, obtida pelo Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (SIVEP-Gripe). Dentre os óbitos, 327 registros foram atualizados nas últimas 24 horas, sendo 30% (100/327) ocorridos entre os dias 23 e 25 de maio. Os demais estão distribuídos nas semanas anteriores.
Fonte: Sistema de Informação de Vigilância da Gripe. Dados atualizados em 25 de maio de 2020 às 10h, sujeitos a revisões. Figura 29: Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 segundo data de óbito. Brasil, 2020.
A Tabela 3 mostra a distribuição dos óbitos por SRAG de acordo com a etiologia entre as SE 1 e 21. De todos os 35.067 óbitos por SRAG registrados neste período, 18.128 foram confirmados para SARS-CoV-2,