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Estudo de Caso desenvolvido com paciente que apresentou um BAVT, realizado estudo farmacologico, anatofisiologia do coração e estudo sobre marcapasso.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
União Social Camilliana Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac
Estudo de Caso Paciente com distúrbio cardíaco denominado BAVT (Bloqueio átrio ventricular total)
Acadêmicos
Professor: Estudo de caso realizado no intuito de avaliar o desempenho dos acadêmicos de enfermagem da Faculdade Dados colhidos no Hospital Na unidade de terapia intensiva.
Rio de Janeiro 2011
4.2. Exames de imagem (Raios-X, USG)
5.2. Cuidados específicos (BH, dieta, oxigenioterapia,) F 0E 8 Charles
ANEXO I – Plano Assistencial
Rio de Janeiro 2011
O estudo de caso foi realizado por acadêmicos do 5ª período do Curso de Graduação em Enfermagem (noite) da Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac tendo como objetivo avaliação do Estágio Supervisionado no Hospital CLIMEDE. O estudo de caso foi elaborado com base nos dados coletados de uma paciente com diagnóstico de bloqueio átrio ventricular total (BAVT) internada desde o dia 10/05/2011 no CTI. A opção por este estudo ocorreu considerando que um indivíduo portador de um distúrbio cardíaco desse nível exige que o profissional de enfermagem tenha conhecimento anatômico e fisiopatológico das várias estruturas do sistema cardíaco, a fim de avaliar e interpretar sinais e sintomas do distúrbio, e direcionar terapêuticas, tendo como base à importância do processo de enfermagem. Sabendo que também se caracteriza pela incapacidade de condução do estímulo nascido no nódulo sinusal ou células atriais até atingir os ventrículos, dificuldade essa, ao nível do sistema de condução átrio ventricular, constituído pela junção átrio ventricular e o sistema
IV- Necessidades básicas
IV. 1 – Sono : sonolenta no momento da avaliação, de fácil despertar, porem muito confusa. IV. 2 – Repouso : acamada a cerca de 1 ano devido seqüela de AVC (SIC). IV. 3 – Alimentação : Dieta pastosa hipossódica para DM e renal. IV. 4 – Hidratação : Devido á confusão mental, não soube informar IV. 5 –Condições de higiene corporal: Toma banho uma vez por dia, pela manhã IV. 6 – Eliminações : Em uso de cateter vesical de demora com registro de bom débito urinário. IV. 7 – Recreação: Não se aplica (acamada há um ano) IV. 8 – Religião : Católica IV. 9 – Habitação: Mora em casa de alvenaria. IV. 10 – Exercícios e atividades físicas : Não se aplica
V – Hábitos de Saúde: V.1 – Imunizações: sem registros no prontuário V.2- Exames médicos e odontológicos freqüentes: V.3 – Alergias : Fenergan V.4 – Fumo, álcool e outros: Não soube informar.
VI – Exame Físico: VI. 1 – Sinais vitais e suas características: Afebril (36,5ºC), bradicardica (38 BPM), eupneica (20 IRPM), hipertensa (150x60 mmHg). VI. 2 – Peso e altura: VI. 3 – Expressão facial: Tranqüila e calma VI. 4- Estado mental e de consciência: Confusa, alternado períodos de lucidez com desorientação, responsiva as solicitações simples VI. 5 – Pele e mucosas: Hipocorada e desidratada. VI. 6 – Cabelos e couro cabeludo: Limpos VI. 7- Unhas : Pintadas e grandes VI. 8 – Cavidade bucal : apresentando mucosa integra VI. 9 – Condições dos dentes : naturais VI. 10 – Órgãos dos sentidos: sem alterações VI. 11 – Fala: Coerente e audível VI.. 12 – Condições dos segmentos(MMSS e MMII) VI. 12.a)MMSS : edemaciados, principalmente o lado D. VI. 12.b)MMII : lado esquerdo edemaciado. VI. 12.c)Rede venosa e músculos para medicação parenteral : Rede venosa visível. VI. 13- Tronco anterior: apresentando pequena lesão infra mamária. VI. 14 – Tronco posterior : sem alterações.
VII – Diagnóstico de Enfermagem
Débito Cardíaco Diminuído Risco de Infecção Acúmulo de líquido generalizado Distúrbio no autoconceito Mobilidade física prejudicada
3. Fisiopatologia – Considerações Anatomofisiológicas quanto ao sistema afetado
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno,
aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 09 cm de largura em sua parte mais ampla e 06 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino inferior médio , a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. Limites do Coração : A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo à região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente. Camadas da Parede Cardíaca : F 0 E 8 Pericárdio : a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamado epicárdico, adere fortemente à superfície do coração. F 0 E 8 Epicárdio:^ a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. F 0 E 8 Miocárdio:^ é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sangüíneos. F 0 E 8 Endocárdio:^ é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração.
Configuração Externa :
O coração apresenta três faces e quatro margens: F 0 E 8 Face Anterior (Esterno costal) -^ Formada principalmente pelo ventrículo direito.
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula
direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas. O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominado de válvula do seio coronário.
ÁTRIO ESQUERDO
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior esquerda e direita). No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde se localiza a valva bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica - constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente leva sangue para todo o corpo.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do
ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
F 0 E 8 Sistema Exito-condutor do Coração (Fisiologia do Coração)
O coração consegue bombear sangue para os pulmões e para os demais tecidos e órgãos do corpo graças a uma seqüência altamente organizada de contrações que ocorrem nas câmaras cardíacas. Todo esse trabalho é controlado por impulsos elétricos. Os impulsos elétricos que regulam o ritmo cardíaco originam-se em células do músculo cardíaco (miocárdio) especializadas que tanto iniciam quanto propagam os impulsos elétricos através do miocárdio como um precursor da contração do músculo cardíaco. Transitam através de uma rede de fibras especializadas como o sistema de condução do coração. Seus principais elementos incluem:
algumas organelas celulares necessitam de um quantitativo maior de íons potássio no meio intracelular para síntese de proteínas e que os íons de Sódio aumentam a pressão hidrostática no meio intracelular, a bomba de sódio e potássio entra em ação tendo como objetivo realizar a troca dos íons de potássio do meio extracelular com os Íons Sódio do meio intracelular. Após esse processo a celular retorna ao seu estado inicial. Então podemos dizer que a Onda P é o momento de despolarização atrial (sístole), o complexo QRS é a despolarização do Ventrículo (sístole) e a Onda T é a Repolarização ventricular. Portanto no BAV a onda PR é alargada (0.16 s para 0.25 s), assim o Estimulo elétrico passa ser mais lento, e a condução menos eficaz, causando bradicardia. Já no BAVT a onda P é bloqueada e não possui relação com o complexo QRS, assim o Estimulo elétrico passa a ser gerado pelo Nó átrio ventricular (marcapasso ventricular).
F 0 E 8 O que é Arritmia?
As arritmias são alterações na freqüência e/ou ritmo do coração, e apresentam uma diversidade muito grande de etiologias, gravidade e mecanismo (maneira) de ocorrência. Isto significa que durante uma arritmia o coração pode bater muito rápido, muito devagar ou de forma irregular. As contrações rítmicas do coração dependem do seu sistema elétrico que tem a função de gerar e distribuir a corrente elétrica para o coração e garantir o seu funcionamento. O sistema gerador é o nódulo sinusal que é uma pequena estrutura localizada na porção superior do átrio direito e que funciona como um marcapasso natural do coração, determinando o ritmo e a freqüência das batidas. Do nó sinusal o impulso elétrico viaja pelos átrios por caminhos determinados e provoca a sua contração, o que força a passagem do sangue para os ventrículos através das válvulas mitral e tricúspide. Para chegar aos ventrículos o impulso elétrico deve passar por uma estrutura chamada nó
atrioventricular (nó AV), que está localizado entre os átrios e os ventrículos e funciona como uma estação retransmissora de energia. Através dela a corrente elétrica alcança um sistema
especializado de fibras dos ventrículos que se ramificam em redes cada vez menores até
estimular o músculo e provocar a sua contração.
F 0 E 8 Ritmo Normal - Sinusal
É o ritmo normal do coração. É comandado por um "marcapasso" natural, chamado nó sinusal. Podem ocorrer variações deste ritmo em virtude da respiração, chamadas de arritmia sinusal, que são uma variante do normal.
Ritmos Bradicárdicos F 0 E 8 Doença do Nó Sinusal Nesta condição o nó sinusal não consegue executar o seu papel como o marcapasso natural do coração, podendo enviar os sinais elétricos, ora normalmente, ora muito rápidos ou pode enviá- los de forma muito lenta. O resultado é o comando do coração de forma muito lenta (bradicardia sinusal), com pausas muito longas no comando (pausa sinusal) ou de forma inadequada com períodos de bradicardia e taquicardia (síndrome bradi-taquicárdica).
Como existem muitos ritmos que podem fazer parte da doença do nó sinusal o tratamento é bastante variável e pode envolver desde acompanhamento clínico não medicamentoso até a colocação de marcapasso e utilização de remédios.
F 0 E 8 Bloqueios Cardíacos
O nó AV, que funciona como uma subestação da corrente elétrica que segue aos ventrículos pode ser acometida de diversos graus de bloqueio da condução, impedindo que os impulsos elétricos passem adequadamente. São eles:
>Bloqueio AV de Primeiro Grau
O bloqueio é parcial, muitas vezes fisiológico (normal), entretanto, todos os impulsos que tentam passar pelo nó AV conseguem, havendo apenas aumento do tempo de condução por esta região.
>Bloqueio AV de Segundo Grau
Neste, parte dos impulsos que tentam chegar aos ventrículos não o fazem efetivamente, podendo o bloqueio estar no nó AV ou logo abaixo. A sua gravidade dependo da análise do ECG feita pelo médico e pode variar desde uma condição variante da normalidade até a necessidade de colocar marcapasso.
>Bloqueio Cardíaco Completo
No bloqueio completo (BAVT) há interrupção total da condução do estímulo elétrico e os ventrículos precisam encontrar outra forma de gerar sua própria corrente elétrica. Assim, um marcapasso auxiliar encontrado no ventrículo começa a comandar esta câmara, mas como ele é mais lento que o sinusal, a freqüência cardíaca normalmente fica abaixo de 40 por minuto. No ECG aparecem ondas P, que são da atividade elétrica do átrio, numa freqüência diferente do QRS, cuja freqüência está dependente do marcapasso ventricular e que é mais lento que o sinusal. No BAVT o paciente normalmente tem tontura, mal estar, falta de ar, síncope e confusão mental. O tratamento geralmente é o marcapasso que pode ser usado temporariamente ou de forma definitiva, dependendo da situação em que ocorre o BAVT. A maioria das pessoas não precisa de tratamento para tratar as suas arritmias, entretanto para outros, ela se faz imperiosa, o que depende em grande parte dos sintomas que ela provoca e do tipo de arritmia.
4. Diagnóstico clinico Exames Laboratoriais 10/05 12/05 Valor de Referência
Ht 34,5 32,7 37 - 45 %
Hb 10,6 10,2 12.0 - 16.0 g%
Leucócitos 7100 11900 5000 - 10000 /mm
F 0 E 8 Prescrição Médica (Atual de 13/05/2011)
ENOXAPARINA (Anticoagulante) Age como um anticoagulante, antiplaquetário. É indicada para trombose pulmonar (de forma preventiva), trombose venosa profunda (prevenção), prevenção da coagulação do circuito extracorpórea durante a hemodiálise, angina instável e IAM sem onda Q É uma medicação de alto risco. >Mecanismo de Ação : Acelera a formação de antitrombina III, inibindo conversão de fibrinogênio em fibrina, diminuindo o risco de uma trombose venosa profunda e sua conseqüência mais grave, a embolia pulmonar. >Cuidados de Enfermagem : Administrar profundamente no tecido subcutâneo, não administrar via IM. Observar sinais de sangramento, blenorragia, hematoma nos braços e pernas, petéquias, epistaxe, melena e hematúria.
OMEPRAZOL (Antiúlceras) É um benzimidazol substituído; inibidor da bomba ácida gástrica. É indicado para esofagite erosiva, úlcera duodenal, úlcera de gástrica.
>Mecanismo de Ação : Produz inibição especifica da enzima h+k+ atpase (bomba de prótons) nas
células parietais. Esta ação farmacológica inibe a etapa final da formação de ácido no estômago. >Cuidados de Enfermagem : Administrar a droga antes das refeições. Não mastigar ou macerar a cápsula.
FENITOÍNA (Anticonvulsivante) É antinevrálgico e antiepilético; derivado da hidantoína. Exerce funções antiarrítmicas sobre o coração; todavia, seu uso clinico, para esta indicação tornou-se obsoleto. Serve no tratamento e prevenção da taquicardia ventricular e fibrilação durante e imediatamente após o infarto do miocárdio. >Mecanismo de Ação : Potencializa a ativação dos receptores GABA, assim facilitando a abertura dos canais de cloreto mediada pelo GABA. Não somente causa bloqueio dependente de uso dos canais de sódio, mas também afeta outros aspectos da função da membrana, incluindo os canais de cálcio e a potenciação pós-tetânica, assim como a fosforilação protéica intracelular pelas quinases ativadas pela calmudolina. >Cuidados de Enfermagem : Não deve ser diluído em soro glicosado, pois precipita. Observar sinais de convulsão; verificar sinais vitais e ECG.
SINVASTATINA (antilipêmico) Redutor do colesterol; inibidor da redutase HMG-CoA. >Mecanismo de Ação : A enzima que limita a velocidade na síntese do colesterol é a HMG-CoA redutase, que catalisa a conversão da HMG-CoA em ácido mevalônico. São inibidores competitivos específicos e reversíveis. A conseqüente redução na síntese hepática de colesterol resulta em aumento da síntese dos receptores de LDL, e, portanto, aumento da depuração das LDL. Por conseguinte, o principal efeito bioquímico das estatinas consiste em reduzir as concentrações plasmáticas de LDL- colesterol. >Cuidados de Enfermagem : Sua ação pode ser diminuída por colestiramina e colestipol; e em uso de warfarina e digoxina sua ação pode ser aumentada. Observar aumento do nível de enzimas do fígado, atentando para a hipersensibilidade e toxicidade no fígado.
FUROSEMIDA (Diurético) Atua em crise hipertensiva, edema (devido a distúrbio cardíaco, hepático ou renal), edema pulmonar agudo, hipertensão arterial (leve ou moderada). Pode provocar alcalose hipoclorêmica, alterações no sangue, aumento da glicose no sangue, aumento do acido úrico, confusão mental, espasmo muscular, descontrole dos eletrólitos e diminuição da tolerância à glicose. >Mecanismo de Ação : É um diurético que tem ação em todas as regiões do néfron, túbulo distal, com predomínio de ação no segmento ascendente da alça de Henle. >Cuidados de Enfermagem : Monitorizar balanço hídrico, hidratação, função hepática; orientar o paciente para sinais de toxicidade; monitorizar a glicose de paciente diabético.
TAZOCIN (Antibiótico semi-sintético) Seu sal é piperacilina sódica, tazobactam sódico. Distribui-se amplamente por tecidos e fluidos corporais, incluindo mucosa intestinal, vesícula biliar, pulmão, bile e osso. >Mecanismo de Ação: A piperacilina é uma penicilina semi-sintética de amplo espectro, ativa contra muitas bactérias Gram-positivas e Gram-negativas anaeróbias e aeróbias, que exerce atividade bactericida pela inibição da formação do septo e síntese da parede celular. O tazobactam, um ácido triazolilmetil penicilânico sulfônico, é um potente inibidor de muitas beta-lactamases, incluindo as enzimas mediadas por plasmídeos ou por cromossomo, que freqüentemente causam resistências a penicilinas e cefalosporinas, inclusive as cefalosporinas de terceira geração. A atividade microbiológica intrínseca do tazobactam é muito baixa. A presença do tazobactam na formulação
O Mg++ também aumenta a síntese de colecistocina, que aumenta a motilidade do cólon e a secreção de líquidos para o lúmen. > Cuidados de Enfermagem : Atentar para cólicas abdominais, diarréia.
BROMETO DE ITRATRÓPIO (Broncodilatador) Outro composto de amônio quartenário, é utilizado por inalação como broncodilatador; É um antagonista receptor muscarínico. Relaxa constrição brônquica provocada pela estimulação parassimpática, que ocorre particularmente na asma produzida por estímulos irritantes, também observadas na asma alérgica. Não é particularmente eficaz contra estímulos alergênicos, porém inibe o aumento da secreção de muco que ocorre na asma e pode aumentar a depuração mucociliar das secreções brônquicas. Pode ser utilizado com agonistas dos receptores beta2 adrenérgico.
BROMIDRATO DE FENOTEROL (Broncodilatador 1) Agonista receptor beta2 adrenérgico. Principal efeito na asma consiste em dilatar os brônquios através de uma ação direta sobre os receptores beta2 adrenérgicos existentes no músculo liso. Por serem antagonistas fisiológicos, relaxam o músculo brônquico, independentemente dos espasmógenos envolvidos. Alem disso, inibe a liberação de mediadores dos mastócitos, bem como a liberação de um dos principais mediadores da inflamação pelo s monócitos. Também pode aumentar a eliminação de muco através de uma ação sobre os cílios. Pode ser usado junto ao Atrovent no tratamento de broncoespasmo agudo relacionado à asma e à DPOC.
F 0 E 8 Cuidados específicos (BH, dieta, oxigenioterapia,...) (Charles) Macronebulização com O2 (6L/min) Nebulização 4/4 h Monitorização cardiorespiratória continua Oximetria de pulso Avaliação da dor Glicemia capilar 4/4h
> Marcapasso provisório transvenoso
O coração trabalha sem parar, seu trabalho é de bombear sangue para todas as áreas do corpo através de batimentos cardíacos. Em condições normais esses batimentos são determinados por um marcapasso normal, o nó sino atrial, que varia entre 60 a 100 bpm, se por alguma razão esse marcapasso não gerar os impulsos necessários para enviar sangue para o ventrículo é possível estimular de modo artificial o miocárdio por um aparelho que opera com bateria que descarrega impulsos elétricos repetitivos, chegando às coronárias através de um cabo de eletrodo, por uma veia que devera ser calibrosa, evitando problemas na circulação daquela região, ele passa pelo átrio direito, valva tricúspide e para no ventrículo direito onde é colocado contra a superfície endocárdica. A frequência do marcapasso artificial deve ser ajustada individualmente de modo que a eficácia da bomba não seja reduzida; para determinar a energia dos estímulos elétricos é necessário levar em conta a característica da contratibilidade miocárdica, portanto para ajustar os impulsos é necessário em primeiro lugar, determinar o nível de excitação, após o cateter ter sido posicionado e conectado ao aparelho que gera os impulsos, colocar o controle da
energia na posição de menor nível miliamperagem, aumentando-o até aparecer os estímulos
artificiais no espaço do complexo QRS. O marcapasso artificial pode competir com os batimentos normais, e gera assim arritmias, com o passar do tempo desenvolveram geradores que evitam essa complicação, ou seja, ele só descarregará os impulsos quando “solicitado”, ou seja, só age quando não ocorrem impulsos no complexo QRS. Os pacientes que utilizam desse meio para tratar déficit de impulsos cardíacos constroem um preconceito de que por se tratar de um aparelho eletrônico devem-se evitar outros do mesmo tipo, como ficar perto de televisão, rádio para não ter uma interferência, deixo bem claro que os aparelhos domésticos não causam interferência, entretanto deve-se evitar o contato direto da região com o marcapasso artificial com esses aparelhos, o uso de colchões magnéticos é contra indicado devido à possibilidade de reversão assim como aparelhos vibratórios, pois podem causar taquicardia. O problema mais comum apresentado em pacientes que usam marcapasso artificial temporário é a dificuldade de deslocamento, pois o mesmo pode desconectar ou perfurar o ventrículo
Indicações do marcapasso
Débito Cardíaco Diminuído Risco de Infecção Acúmulo de líquido generalizado Distúrbio no autoconceito
7 – Evolução D04 de internação – Paciente sonolenta, de fácil despertar, alternando períodos de lucidez e confusão mental, responsiva as solicitações simples. Acamada, com presença de movimentação voluntária dos quatro membros. Afebril, hipertensiva, eupneica, bradicardica. Adaptada a MNBZ sob tenda facial a 6 L/min, saturando bem. Aceitando bem as dietas oferecidas (SIC). Acesso venoso profundo em jugular interna D, com marcapasso transvenoso, fluindo soroterapia + norepinefrina (1ml/h) + antibioticoterapia. Ausculta cardíaca com bulhas normofonéticas em dois tempos. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares universalmente audíveis, sem ruídos adventícios. Apresentando edema em MMSS. Pequena lesão inframamária E. Abdome flácido, peristáltico, indolor a palpação superficial e profunda. Cateter vesical de demora com diurese clara, em bom débito. Pulsos pediosos palpáveis com ritmo regular.
8. Prognóstico