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Bioquímica 1° semestre de medicina, Notas de aula de Bioquímica

Anotações das aulas de bioquímica do 1° semestre de medicina Conteúdo das aulas: Lipídeos Carboidratos Proteínas

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 20/05/2023

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rafael-alves-ferreira-5 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
RAFAEL ALVES FERREIRA
Resumo de Anatomia
1° Semestre
São Paulo São Paulo
2021
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

RAFAEL ALVES FERREIRA

Resumo de Anatomia

1° Semestre

São Paulo – São Paulo

Sumário

  • Aula 1 – Componentes Químicos das Células
  • Aula 2 – Triacilgliceróis
  • Aula 3 - Produção de eicosanoides
  • Aula 4 - Estruturas de Membrana - Lipídios
  • Aula 5 - Carboidratos...................................................................................................................
  • Aula 6 - Oligossacarídeos – Cadeias Curtas de Monossacarídeos...............................................
  • Aula 7 - Polissacarídeos
  • Aula 8 - Aminoácidos...................................................................................................................
  • Aula 9 – Peptídeos.......................................................................................................................
  • Aula 10 – Desnaturação de proteína...........................................................................................
  • Aula 11 – Enzimas........................................................................................................................
  • Aula 12 – Enzimas Catalise
  • Aula 13 – Cinética enzimática
  • Aula 14 – Biossíntese de colesterol
  • Aula 15 – Regulação enzimática x Inibição enzimática

Lipogênese O corpo armazena ácido graxo na forma de TG, pois como tem carboxila (COOH-) acaba interagindo com a água (hidratação), logo consegue guardar mais lipídio. Princípios de bioquímica Lehninger (pg. 361/6° Edição): ‘’Os seres humanos apresentam tecido adiposo (composto principalmente por adipócitos) sob a pele, na cavidade abdominal e nas glândulas mamárias. As pessoas moderadamente obesas, com 15 a 20 kg de triacilgliceróis depositados em seus adipócitos, poderiam suprir suas necessidades energéticas por meses utilizando seus depósitos de gordura. Em contrapartida, o corpo humano consegue armazenar a forma de glicogênio menos do que a quantidade de energia utilizada em um dia." Circulam no sangue ligadas de forma não covalentemente à soroalbumina Forma simples de armazenamento de ácidos graxos

Lipídios Triacilgliceróis Vantagens no uso de triacilglicerol como fonte de energia.

  1. Ácidos graxos estão mais reduzidos do que os dos açucares.
  2. A oxidação de um grama de um grama de triacilgliceróis libera mais do que o dobro do que a oxidação de um grama de carboidrato. Oxidação de carboidrato = 4 Kcal/g e a oxidação de TG = 9 Kcal/g
  3. Como os triacilgliceróis são hidrofóbicos e, portanto, não hidratados, o organismo que carrega gordura como combustível não precisa carregar o peso extra da água da hidratação que está associada aos polissacarídeos armazenados Aula 2 – Triacilgliceróis ➢ Maioria das células eucarióticas: gotículas microscópicas de óleo no citoplasma aquoso; ➢ Nos vertebrados: adipócitos (ou células gordurosas) armazenam grandes quantidades de Tg’s gotículas de gordura; ➢ Sementes de muitos tipos de plantas armazenam TG’s como óleos fornecendo energia durante a germinação; ➢ Contém lipases: enzimas que catalisam a hidrolise de TG’s armazenadas, liberando AG’s para serem transportados a locais onde são necessários como combustível.

Ácidos Graxos: anfipáticos/anfifílicos Ácidos graxos insaturados podem apresentar isomeria cis-trans ➢ É mais comum que apenas os ácidos graxos ≥ 14 átomos de carbono apresentam dupla ligação; ➢ Apenas os ácidos graxos com ≥ 18 átomos de carbono apresentam 2 ou + duplas ligações, ou seja, são Poliinsaturados; ➢ Nos alimentos in natura, os ácidos graxos apresentam dupla ligação na configuração cis. Obs.: Nenhum alimento apresenta ácido graxo livre, nos alimentos os ácidos graxos são obtidos pela ingestão de TG’s Características dos ácidos graxos

  • Duplas ligações em configuração cis em quase todos os AG’s

8 Gordura Trans

  • Não são sintetizados no organismo humano, sendo que são resultantes de um processo

chamado de hidrogenação parcial, para produzir gorduras com consistência adequada

para serem incorporadas aos produtos industrializados.

  • Molécula mais rígida, com propriedades físicas diferentes, inclusive no que se refere à

sua estabilidade termodinâmica (maior).

Obs.: PF = ponto de fusão Maior extensão para a atuação das forças intermoleculares Maior PF Menor extensão para a atuação das forças intermoleculares Menor PF PF = Ponto de Fusão

N° de insaturações

N° de carbonos

18 : 1 9t

Apresenta isomeria trans no carbono 9

18 : 1 9c

Apresenta isomeria cis no carbono 9

Significa que começando a contagem do último carbono o terceiro é insaturado; ‘’As duplas quase nunca são conjugados, mas sim separadas por duas ligações simples (-CH=CH-CH 2 - CH=CH-); essa nomenclatura ‘’ω’’ é apenas para ácidos graxos essenciais. A nomenclatura deriva de onde é extraída o óleo; ex.: ácido oleico deriva do óleo de oliva a)

O 1 2 4 6 8 11 13 1 5 17 (2)

C 18 (1) 18: 1 (Δ^9 ) ácido cis- 9 - octadecenoico

- O α 3 5 7 9 10 12 14 16 (3) ω

b) 2 4 7 10 13 (8) 16 ( 5 ) 19 (2)

O 1 20: 5 (Δ5, 8, 11, 14, 17) ácido

C 3 5 6 8 9 11 12 14 15 17 18 20 (1) eicosapentaenoico (EPA) um ácido

- O α ω graxo ômega- 3

Bioquímica básica Lehninger (Pg.357/cap.10) Duas Convenções para nomenclatura de ácidos graxos. (a) A nomenclatura-padrão designa o número 1 para o carbono da carboxila (C-1) e a letra α para o carbono ligado ele. Cada segmento linear em ziguezague representa uma ligação simples entre carbonos adjacentes. As posições de quaisquer ligações duplas são indicadas pelo Δ , seguido de um número sobrescrito indica o carbono de número mais baixo na ligação dupla. (b) Para ácidos poliinsaturados, uma convenção alternativa números carbonos na direção oposta ignorando o número 1 ao carbono de metila na outra extremidade da cadeia também designado ω (Ômega a última letra do alfabeto grego) as posições as ligações duplas são indicadas em relação ao carbono ω.

Lipídios ômegas

  • São ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) que pertencem as famílias ω-3 e ω- 6
  • São chamados de ‘’essenciais’’, porque não são sintetizados pelo organismo e devem ser fornecidos pela dieta Ômega 3
  • Peixes de água profundas e frias
  • Quantidades do lipídio depende de quantidade de fitoplâncton com que o peixe se alimentou Linolênico: tecidos verdes das plantas, óleo de canola e de soja, linhaça ➢ Eicosapentaenoico (EPA) Propriedades anti-inflamatórias ➢ Docosaexaenoico (DHA) Exemplos de estrutura: DHA Contagem para nomenclatura normal Contagem para nomenclatura ômega (ω)
  • Linoleicos (18: 3 ω-6) precursor da família
  • Eicosapentaenoico (EPA) 2 0:5 ω- 3
  • Docosaexaenoico (DHA) 22: Ômega – 3
  • Linolênico (18: 3 ω-3) Não gire
  • Aracdônico 20:4 ω- 6

Perfil de Ácidos Graxos que compõem os Óleos Vegetais (%): Na tabela acima que tem o ω – 9 – embora não seja essencial em alguns lugares pode aparecer com essa nomenclatura ômega; não se deixe enganar nomenclatura ômega é somente válida para AG essenciais. Ademais, o chamado (ω – 9) é o ácido oleico que o corpo humano produz

Lipídios de armazenamento

Gordura:

➢ Associada aos ácidos graxos saturados e insaturados com duplas trans (PF > 25 °C); ➢ Consistência sólida ou pastosa à temperatura ambiente (25 °C)

Óleo:

➢ Consistência líquida à temperatura ambiente (25 °C) ➢ Associado aos ácidos graxos mono e/ou poliinsaturados (PF < 25 °C)

Lipídios

O processo de hidrogenação (parcial/total) resulta em:  Ácidos graxos com pontos de fusão mais alto, devido à orientação linear nas moléculas trans;  Aumento no índice de saturação (se for total);  Maior estabilidade ao processo de oxidação lipídica.

Gordura trans

Recomendação da ingestão de ácidos graxos TRANS: ➢ Não existe consenso em relação a quantidade máxima permitida para ingestão dos ácidos graxos trans; ➢ Recomenda-se ingestão ≤ 2% do total de calorias;

Perfil de ácidos graxos presentes nos fosfolipídios das membranas  41 – 46% SAFA (ácidos graxos saturados)  32 – 35% MUFA (ácidos graxos monoinsaturados)  20 – 25% PUFA (ácidos graxos poliinsaturados)

Glicerofosfolipídios

❖ X na fosfatidilcolina = colina X na fosfotidiletanolamina = etanolamina ❖ Podem ser grupos carregados ou neutros, contribuindo para a propriedade de superfície.

Grupo polar (X) dos glicerofosfolipídios Estrutura do Fosfolipídio

Exemplo: Dados os seguintes AG, escolha aqueles que compõem, de forma característica, uma molécula de fosfolipídio constituinte da MP (Membrana Plasmática). ➢ AG1 e AG4 pois tem cadeia longa um saturado e outro monoinsaturado Obs.: poderia ser poliinsaturados e não poderia ser trans pelo menos não como uma representação da MP Obs.: digestão ocorre quebra na lig. Éster. Obs.: Os lipídios de cadeia média e curta por serem menores ele consegue passar para corrente sanguínea podendo acabar no fígado (o fígado não precisa de lipídio para o funcionamento normal); ex.: óleo de coco (cadeia média) Já os de cadeia longa por serem muito grandes eles são empacotados e vão para outras partes do corpo.

Obs.: tem duas ‘’pernas ‘’ imagina que nessa imagem eles estão de perfil Substância lipossolúvel

Eicosanoides

➢ Precursores de prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos

Esses lipídios ficam fazendo parte da MP até o momento que são necessários para algum processo como, por exemplo a produção de eicosanoides para agir nos processos inflamatórios e anti-inflamatórios Lipídios Esteróis ➢ Lipídios estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas: colesterol é o principal representante. ➢ Núcleo esteroide de 4 anéis fundidos, 3 com 6 carbonos e 1 com 5 carbonos. ➢ Não necessário na dieta, pois pode ser sintetizado pelo fígado a partir e precursores mais simples.