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Anotações das aulas de bioquímica do 1° semestre de medicina Conteúdo das aulas: Lipídeos Carboidratos Proteínas
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Lipogênese O corpo armazena ácido graxo na forma de TG, pois como tem carboxila (COOH-) acaba interagindo com a água (hidratação), logo consegue guardar mais lipídio. Princípios de bioquímica Lehninger (pg. 361/6° Edição): ‘’Os seres humanos apresentam tecido adiposo (composto principalmente por adipócitos) sob a pele, na cavidade abdominal e nas glândulas mamárias. As pessoas moderadamente obesas, com 15 a 20 kg de triacilgliceróis depositados em seus adipócitos, poderiam suprir suas necessidades energéticas por meses utilizando seus depósitos de gordura. Em contrapartida, o corpo humano consegue armazenar a forma de glicogênio menos do que a quantidade de energia utilizada em um dia." Circulam no sangue ligadas de forma não covalentemente à soroalbumina Forma simples de armazenamento de ácidos graxos
Lipídios Triacilgliceróis Vantagens no uso de triacilglicerol como fonte de energia.
Ácidos Graxos: anfipáticos/anfifílicos Ácidos graxos insaturados podem apresentar isomeria cis-trans ➢ É mais comum que apenas os ácidos graxos ≥ 14 átomos de carbono apresentam dupla ligação; ➢ Apenas os ácidos graxos com ≥ 18 átomos de carbono apresentam 2 ou + duplas ligações, ou seja, são Poliinsaturados; ➢ Nos alimentos in natura, os ácidos graxos apresentam dupla ligação na configuração cis. Obs.: Nenhum alimento apresenta ácido graxo livre, nos alimentos os ácidos graxos são obtidos pela ingestão de TG’s Características dos ácidos graxos
8 Gordura Trans
Obs.: PF = ponto de fusão Maior extensão para a atuação das forças intermoleculares Maior PF Menor extensão para a atuação das forças intermoleculares Menor PF PF = Ponto de Fusão
Significa que começando a contagem do último carbono o terceiro é insaturado; ‘’As duplas quase nunca são conjugados, mas sim separadas por duas ligações simples (-CH=CH-CH 2 - CH=CH-); essa nomenclatura ‘’ω’’ é apenas para ácidos graxos essenciais. A nomenclatura deriva de onde é extraída o óleo; ex.: ácido oleico deriva do óleo de oliva a)
b) 2 4 7 10 13 (8) 16 ( 5 ) 19 (2)
Bioquímica básica Lehninger (Pg.357/cap.10) Duas Convenções para nomenclatura de ácidos graxos. (a) A nomenclatura-padrão designa o número 1 para o carbono da carboxila (C-1) e a letra α para o carbono ligado ele. Cada segmento linear em ziguezague representa uma ligação simples entre carbonos adjacentes. As posições de quaisquer ligações duplas são indicadas pelo Δ , seguido de um número sobrescrito indica o carbono de número mais baixo na ligação dupla. (b) Para ácidos poliinsaturados, uma convenção alternativa números carbonos na direção oposta ignorando o número 1 ao carbono de metila na outra extremidade da cadeia também designado ω (Ômega a última letra do alfabeto grego) as posições as ligações duplas são indicadas em relação ao carbono ω.
Lipídios ômegas
Perfil de Ácidos Graxos que compõem os Óleos Vegetais (%): Na tabela acima que tem o ω – 9 – embora não seja essencial em alguns lugares pode aparecer com essa nomenclatura ômega; não se deixe enganar nomenclatura ômega é somente válida para AG essenciais. Ademais, o chamado (ω – 9) é o ácido oleico que o corpo humano produz
Lipídios de armazenamento
➢ Associada aos ácidos graxos saturados e insaturados com duplas trans (PF > 25 °C); ➢ Consistência sólida ou pastosa à temperatura ambiente (25 °C)
➢ Consistência líquida à temperatura ambiente (25 °C) ➢ Associado aos ácidos graxos mono e/ou poliinsaturados (PF < 25 °C)
O processo de hidrogenação (parcial/total) resulta em: Ácidos graxos com pontos de fusão mais alto, devido à orientação linear nas moléculas trans; Aumento no índice de saturação (se for total); Maior estabilidade ao processo de oxidação lipídica.
Recomendação da ingestão de ácidos graxos TRANS: ➢ Não existe consenso em relação a quantidade máxima permitida para ingestão dos ácidos graxos trans; ➢ Recomenda-se ingestão ≤ 2% do total de calorias;
Perfil de ácidos graxos presentes nos fosfolipídios das membranas 41 – 46% SAFA (ácidos graxos saturados) 32 – 35% MUFA (ácidos graxos monoinsaturados) 20 – 25% PUFA (ácidos graxos poliinsaturados)
❖ X na fosfatidilcolina = colina X na fosfotidiletanolamina = etanolamina ❖ Podem ser grupos carregados ou neutros, contribuindo para a propriedade de superfície.
Grupo polar (X) dos glicerofosfolipídios Estrutura do Fosfolipídio
Exemplo: Dados os seguintes AG, escolha aqueles que compõem, de forma característica, uma molécula de fosfolipídio constituinte da MP (Membrana Plasmática). ➢ AG1 e AG4 pois tem cadeia longa um saturado e outro monoinsaturado Obs.: poderia ser poliinsaturados e não poderia ser trans pelo menos não como uma representação da MP Obs.: digestão ocorre quebra na lig. Éster. Obs.: Os lipídios de cadeia média e curta por serem menores ele consegue passar para corrente sanguínea podendo acabar no fígado (o fígado não precisa de lipídio para o funcionamento normal); ex.: óleo de coco (cadeia média) Já os de cadeia longa por serem muito grandes eles são empacotados e vão para outras partes do corpo.
Obs.: tem duas ‘’pernas ‘’ imagina que nessa imagem eles estão de perfil Substância lipossolúvel
Esses lipídios ficam fazendo parte da MP até o momento que são necessários para algum processo como, por exemplo a produção de eicosanoides para agir nos processos inflamatórios e anti-inflamatórios Lipídios Esteróis ➢ Lipídios estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas: colesterol é o principal representante. ➢ Núcleo esteroide de 4 anéis fundidos, 3 com 6 carbonos e 1 com 5 carbonos. ➢ Não necessário na dieta, pois pode ser sintetizado pelo fígado a partir e precursores mais simples.