






























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento aborda a biomecânica e reabilitação da articulação do quadril, fornecendo informações detalhadas sobre a anatomia e função dos músculos envolvidos, as forças atuantes durante a locomoção, as principais patologias e complicações relacionadas, bem como os procedimentos cirúrgicos e o papel da fisioterapia no pós-operatório de artroplastia total do quadril. Com uma descrição abrangente e fundamentada em evidências científicas, este documento pode ser útil para estudantes e profissionais da área da saúde que buscam compreender melhor a complexidade e os desafios envolvidos na reabilitação da articulação do quadril.
Tipologia: Esquemas
1 / 38
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Músculos do quadril
▪ Origem: Face pélvica (anterior) do sacro. ▪ Inserção: Trocanter maior (parte superior) do fêmur. ▪ Ação: Realiza rotação lateral da articulação do quadril e abdução da coxa com o quadril flexionado.
▪ (^) Origem
▪ (^) Origem: Espinha ilíaca ântero-superior (isto é, o ponto mais anterior do ílio). ▪ (^) Inserção: Parte superior da face medial da tíbia. ▪ Ação: Realiza flexão da articulação do quadril, auxiliando no movimento de conduzir a perna para a frente ao correr ou caminhar), rotação lateral e abdução da articulação do quadril. Flexiona a articulação do joelho e auxilia na rotação medial da tíbia sobre o fêmur depois da flexão.
Estrutura Óssea da Pelve/ Quadril
Biomecânica do Quadril
Estrutura do quadril ▪ O quadril é uma articulação do tipo esferóidea. O acetábulo côncavo está em ângulo obliquamente nas direções anterior, lateral e inferior. A cartilagem articular recobre ambas as superfícies articulares. ▪ A cartilagem do acetábulo é mais espessa em sua borda, onde contribui para a estabilidade da articulação. A pressão hidrostática é maior dentro do lábio do que fora dele, o que contribui para a lubrificação da articulação. ▪ O acetábulo permite um encaixe muito mais profundo do que a cavidade glenoidal da articulação do ombro. ▪ (^) Vários ligamentos grandes e fortes também contribuem para a estabilidade do quadril. Os ligamentos extremamente fortes iliofemoral e pubofemoral fortificam a cápsula articular anteriormente, com o reforço posterior vindo do ligamento isquiofemoral. ▪ (^) A tensão nesses principais ligamentos atua girando a cabeça do fêmur no acetábulo durante a extensão do quadril, como ocorre quando uma pessoa passa da posição sentada para em pé. O ligamento iliofemoral é o estabilizador primário da cabeça femoral contra a translação anterior e a rotação externa. Dentro da cavidade articular, o ligamento redondo faz a fixação direta do anel do acetábulo à cabeça do fêmur.
Movimentos do quadril ▪ (^) Os movimentos do fêmur são devidos principalmente à rotação que ocorre na articulação do quadril. ▪ (^) A pelve é uma estrutura única não articulada, porem pode girar em todos os três planos de movimento. ▪ (^) A pelve facilita o movimento do fêmur girando de modo que o acetábulo fique posicionado na direção do movimento femoral a ser realizado. ▪ (^) Por exemplo:
Carga sobre o quadril ▪ (^) O quadril é uma importante articulação de sustentação de carga que nunca está completamente sem carga durante as atividades diárias. ▪ (^) a carga total em cada quadril é maior do que o peso sustentado porque a tensão nos músculos grandes e fortes do quadril adiciona ainda mais compressão sobre a articulação. ▪ Durante a fase de apoio da marcha, a força de compressão no quadril alcança magnitude de três a quatro vezes o peso corporal. ▪ Por causa da tensão muscular, a compressão no quadril é aproximadamente a mesma do peso corporal durante a fase de balanço da marcha. ▪ As forças de contato máximas do quadril – Varia de 4,37 a 5,74 vezes o PC com velocidades de caminhada de 3 a 6 km/h e de 7,49 a 10,01 PC com velocidades de corrida de 6 a 12 km/h. ▪ (^) Conforme a velocidade da marcha aumenta, a carga no quadril aumenta durante ambas as fases de balanço e de apoio. ▪ (^) O peso corporal + forças de impacto transmitidas a partir do pé + tensão muscular = Grande força compressiva sobre o quadril.
▪ A hemorragia interna resultante e o aparecimento de hematomas variam de moderados a graves. ▪ (^) Uma complicação relativamente incomum, mas potencialmente séria, secundária às contusões da coxa, é a síndrome compartimental aguda, em que o sangramento interno causa pressão no compartimento muscular, levando à compressão de nervos, vasos sanguíneos e músculos. ▪ Se não for tratada, pode levar à morte do tecido por falta de oxigenação.