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Biomecânica e Reabilitação da Articulação do Quadril, Esquemas de Ortopedia

Este documento aborda a biomecânica e reabilitação da articulação do quadril, fornecendo informações detalhadas sobre a anatomia e função dos músculos envolvidos, as forças atuantes durante a locomoção, as principais patologias e complicações relacionadas, bem como os procedimentos cirúrgicos e o papel da fisioterapia no pós-operatório de artroplastia total do quadril. Com uma descrição abrangente e fundamentada em evidências científicas, este documento pode ser útil para estudantes e profissionais da área da saúde que buscam compreender melhor a complexidade e os desafios envolvidos na reabilitação da articulação do quadril.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 10/06/2024

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daniel-assur 🇧🇷

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BIOMECANICA DO
QUADRIL E
PROTESE TOTAL
DE QUADRIL
Aluno: Daniel Assur da
Silva
Profª: Selma Torres
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BIOMECANICA DO

QUADRIL E

PROTESE TOTAL

DE QUADRIL

Aluno: Daniel Assur da

Silva

Profª: Selma Torres

Músculos do quadril

▪ Glúteo Máximo

▪ Musculo mais expeço e fibroso do quadril
▪ Origem: Superfície lateral do ílio e superfície posterior do sacro e do
cóccix (acima da articulação sacroilíaca).
▪ Inserção: Região posterior e superior do fêmur. Trato iliotibial (tendão
longo) do músculo tensor da fáscia lata.
▪ Ação: Realiza extensão e rotação lateral da articulação do quadril.
Auxilia na adução da articulação do quadril

▪ Tensor da fáscia lata

  • (^) Origem: Parte anterior do lábio lateral da crista ilíaca.
  • (^) Inserção: Une-se ao trato iliotibial (tendão longo da fáscia lata) logo
abaixo do quadril, que se dirige à extremidade superior e lateral da
tíbia.
  • (^) Ação: Realiza flexão, abdução e rotação medial da articulação do
quadril.

Piriforme

▪ Origem: Face pélvica (anterior) do sacro. ▪ Inserção: Trocanter maior (parte superior) do fêmur. ▪ Ação: Realiza rotação lateral da articulação do quadril e abdução da coxa com o quadril flexionado.

  • (^) Auxilia na estabilização da
cabeça do fêmur no seu encaixe

Rotadores Laterais

profundo do Quadril

▪ (^) Origem

  • Obturador interno: face interna do ísquio, púbis e ílio.
  • (^) Gêmeo superior: espinha isquiática (parte inferior e posterior da pelve).
  • Gêmeo inferior: logo abaixo da origem do gêmeo superior.
  • (^) Quadrado femoral: margem lateral da tuberosidade isquiática (no osso do quadril). ▪ (^) Inserção: Trocanter maior (parte superior) do fêmur (exceto o quadrado femoral, que se insere logo atrás e abaixo dos outros). ▪ (^) Ação: Realizam rotação lateral da articulação do quadril. Ajudam a manter a cabeça do fêmur dentro de seu encaixe (acetábulo).

Isquitibiais

▪ Origem: Tuberosidade isquiática
(osso do quadril). A cabeça curta do
músculo bíceps femoral origina-se
na face posterior do fêmur.
▪ Inserção
  • (^) Semimembranáceo: região posterior do côndilo medial da tíbia
  • (^) Semitendíneo: superfície súpero-medial da tíbia
  • Bíceps femoral: cabeça (parte superior) da fíbula. Côndilo lateral da tíbia (parte lateral superior da tíbia).
▪ Ação Realizam flexão da articulação
do joelho e estendem a articulação
do quadril.

Adutores

▪ Origem: Parte anterior do púbis. O músculo
adutor magno apresenta ainda origem no
túber isquiático.
▪ Inserção: Toda a extensão medial do fêmur,
da articulação do quadril até a articulação do
joelho.
▪ Ação: Realiza adução e rotação lateral da
articulação do quadril. O músculo adutor
longo e o músculo adutor curto também
flexionam o fêmur estendido e estendem o
fêmur flexionado.

Sartório

▪ (^) Origem: Espinha ilíaca ântero-superior (isto é, o ponto mais anterior do ílio). ▪ (^) Inserção: Parte superior da face medial da tíbia. ▪ Ação: Realiza flexão da articulação do quadril, auxiliando no movimento de conduzir a perna para a frente ao correr ou caminhar), rotação lateral e abdução da articulação do quadril. Flexiona a articulação do joelho e auxilia na rotação medial da tíbia sobre o fêmur depois da flexão.

Quadríceps Femoral

▪ Origem
  • vastos: metade superior da diáfise do fêmur.
  • Músculo reto femoral: região anterior do ílio (espinha ilíaca ântero-inferior).
▪ Inserção: Patela, e então, por meio do
ligamento da patela, na região superior
e anterior da tíbia (tuberosidade da
tíbia).
▪ Ação
  • Grupo dos músculos vastos: realiza extensão da articulação do joelho.
  • Músculo reto femoral: realiza extensão da articulação do joelho e flexão da articulação do quadril.

Estrutura Óssea da Pelve/ Quadril

Biomecânica do Quadril

Estrutura do quadril ▪ O quadril é uma articulação do tipo esferóidea. O acetábulo côncavo está em ângulo obliquamente nas direções anterior, lateral e inferior. A cartilagem articular recobre ambas as superfícies articulares. ▪ A cartilagem do acetábulo é mais espessa em sua borda, onde contribui para a estabilidade da articulação. A pressão hidrostática é maior dentro do lábio do que fora dele, o que contribui para a lubrificação da articulação. ▪ O acetábulo permite um encaixe muito mais profundo do que a cavidade glenoidal da articulação do ombro. ▪ (^) Vários ligamentos grandes e fortes também contribuem para a estabilidade do quadril. Os ligamentos extremamente fortes iliofemoral e pubofemoral fortificam a cápsula articular anteriormente, com o reforço posterior vindo do ligamento isquiofemoral. ▪ (^) A tensão nesses principais ligamentos atua girando a cabeça do fêmur no acetábulo durante a extensão do quadril, como ocorre quando uma pessoa passa da posição sentada para em pé. O ligamento iliofemoral é o estabilizador primário da cabeça femoral contra a translação anterior e a rotação externa. Dentro da cavidade articular, o ligamento redondo faz a fixação direta do anel do acetábulo à cabeça do fêmur.

Movimentos do quadril ▪ (^) Os movimentos do fêmur são devidos principalmente à rotação que ocorre na articulação do quadril. ▪ (^) A pelve é uma estrutura única não articulada, porem pode girar em todos os três planos de movimento. ▪ (^) A pelve facilita o movimento do fêmur girando de modo que o acetábulo fique posicionado na direção do movimento femoral a ser realizado. ▪ (^) Por exemplo:

  • (^) A inclinação pélvica posterior, com a espinha ilíaca anterossuperior inclinada para trás em relação ao acetábulo, posiciona a cabeça do fêmur na frente do osso do quadril para facilitar a flexão.
  • (^) A inclinação pélvica anterior facilita a extensão femoral
  • A inclinação pélvica lateral na direção do lado oposto facilita os movimentos laterais do fêmur.

Carga sobre o quadril ▪ (^) O quadril é uma importante articulação de sustentação de carga que nunca está completamente sem carga durante as atividades diárias. ▪ (^) a carga total em cada quadril é maior do que o peso sustentado porque a tensão nos músculos grandes e fortes do quadril adiciona ainda mais compressão sobre a articulação. ▪ Durante a fase de apoio da marcha, a força de compressão no quadril alcança magnitude de três a quatro vezes o peso corporal. ▪ Por causa da tensão muscular, a compressão no quadril é aproximadamente a mesma do peso corporal durante a fase de balanço da marcha. ▪ As forças de contato máximas do quadril – Varia de 4,37 a 5,74 vezes o PC com velocidades de caminhada de 3 a 6 km/h e de 7,49 a 10,01 PC com velocidades de corrida de 6 a 12 km/h. ▪ (^) Conforme a velocidade da marcha aumenta, a carga no quadril aumenta durante ambas as fases de balanço e de apoio. ▪ (^) O peso corporal + forças de impacto transmitidas a partir do pé + tensão muscular = Grande força compressiva sobre o quadril.

Contusões

▪ A hemorragia interna resultante e o aparecimento de hematomas variam de moderados a graves. ▪ (^) Uma complicação relativamente incomum, mas potencialmente séria, secundária às contusões da coxa, é a síndrome compartimental aguda, em que o sangramento interno causa pressão no compartimento muscular, levando à compressão de nervos, vasos sanguíneos e músculos. ▪ Se não for tratada, pode levar à morte do tecido por falta de oxigenação.

Distensão

▪ As distensões desses músculos ocorrem
mais comumente durante as arrancadas,
em especial se o indivíduo estiver fadigado
e a coordenação neuromuscular estiver
prejudicada.
▪ Pesquisadores acreditam que as distensões
isquiotibiais ocorram tipicamente durante
as últimas fases do apoio ou do balanço da
marcha como resultado de uma contração
excêntrica.

PTQ