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Biofilme e suas formações, Esquemas de Microbiologia

O arquivo fala sobre o biofilme

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 11/10/2023

eder-gustavo-melo-morais
eder-gustavo-melo-morais 🇧🇷

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Imunidade Inata:
Definição: A imunidade inata é o primeiro nível de defesa do sistema imunológico, atuando
desde o nascimento para proteger o corpo contra patógenos.
Características Gerais:
Presente em todos os indivíduos desde o nascimento.
Resposta rápida, ocorrendo minutos a horas após a exposição a um patógeno.
Não requer exposição prévia ao patógeno para agir.
Barreiras Físicas e Químicas:
Pele: Impede a entrada de patógenos.
Mucosas: Superfícies internas revestidas de muco que capturam e eliminam patógenos.
Ácido Gástrico e Enzimas Digestivas: Destroem patógenos ingeridos com alimentos.
Fagocitose:
Neutrófilos: Células sanguíneas que engolem e destroem patógenos.
Macrófagos: Células especializadas em fagocitar e digerir patógenos.
Resposta Inflamatória:
Sinais de Inflamação: Vermelhidão, calor, inchaço e dor.
Propósito: Aumentar o fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular para facilitar a chegada
de células do sistema imunológico.
Células Natural Killer (NK):
Função: Identificam e matam células infectadas por vírus e células cancerosas.
Atuação: Reconhecem células com alterações em suas proteínas de superfície.
Complemento:
Sistema de Proteínas: Conjunto de proteínas no sangue.
Função: Facilita a fagocitose e a lise (ruptura) de patógenos.
Citocinas:
Definição: Moléculas sinalizadoras que regulam e coordenam a resposta imunológica.
Exemplos: Interleucinas, interferons.
Reconhecimento Padrão:
Mecanismo: Identificação de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) por re-
ceptores específicos (PRRs) nas células da imunidade inata.
Exemplo: Receptor Toll-like (TLR) reconhecendo lipopolissacarídeos bacterianos.
10ºAusência de Memória Imunológica:
A imunidade inata não desenvolve memória imunológica.
Não cria imunidade duradoura; cada exposição a um patógeno é tratada como a primeira.
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Imunidade Inata: 1 º Definição: A imunidade inata é o primeiro nível de defesa do sistema imunológico, atuando desde o nascimento para proteger o corpo contra patógenos. 2 º Características Gerais: Presente em todos os indivíduos desde o nascimento. Resposta rápida, ocorrendo minutos a horas após a exposição a um patógeno. Não requer exposição prévia ao patógeno para agir. 3 º Barreiras Físicas e Químicas: Pele: Impede a entrada de patógenos. Mucosas: Superfícies internas revestidas de muco que capturam e eliminam patógenos. Ácido Gástrico e Enzimas Digestivas: Destroem patógenos ingeridos com alimentos. 4 º Fagocitose: Neutrófilos: Células sanguíneas que engolem e destroem patógenos. Macrófagos: Células especializadas em fagocitar e digerir patógenos. 5 º Resposta Inflamatória: Sinais de Inflamação: Vermelhidão, calor, inchaço e dor. Propósito: Aumentar o fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular para facilitar a chegada de células do sistema imunológico. 6 º Células Natural Killer (NK): Função: Identificam e matam células infectadas por vírus e células cancerosas. Atuação: Reconhecem células com alterações em suas proteínas de superfície. 7 º Complemento: Sistema de Proteínas: Conjunto de proteínas no sangue. Função: Facilita a fagocitose e a lise (ruptura) de patógenos. 8 º Citocinas: Definição: Moléculas sinalizadoras que regulam e coordenam a resposta imunológica. Exemplos: Interleucinas, interferons. 9 º Reconhecimento Padrão: Mecanismo: Identificação de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) por re- ceptores específicos (PRRs) nas células da imunidade inata. Exemplo: Receptor Toll-like (TLR) reconhecendo lipopolissacarídeos bacterianos. 10 º Ausência de Memória Imunológica: A imunidade inata não desenvolve memória imunológica. Não cria imunidade duradoura; cada exposição a um patógeno é tratada como a primeira.

Cárie

  1. Definição: A cárie dentária, também conhecida como cárie ou cavidade, é uma doença oral comum que envolve a destruição progressiva do esmalte dentário devido à ação de bactérias.
  2. Causa: A principal causa da cárie é a interação entre bactérias orais, principalmente Strepto- coccus mutans, e açúcares da dieta, que produzem ácidos que corroem o esmalte dentário.
  3. Fatores de Risco: Consumo frequente de alimentos ricos em açúcar. Má higiene bucal. Falta de flúor na água potável. Fatores genéticos. Boca seca (xerostomia). Fumar ou mascar tabaco.
  4. Sintomas: Sensibilidade dentária. Dor de dente. Manchas brancas nos dentes. Sensação de rugosidade ou aspereza na superfície do dente. Buracos visíveis nos dentes.
  5. Progressão da Doença: A cárie pode progredir da superfície do esmalte para a dentina e, eventualmente, atingir a polpa dentária, causando dor intensa.
  6. Prevenção: Escovação regular dos dentes com creme dental com flúor. Uso de fio dental para remover a placa bacteriana entre os dentes. Limitação do consumo de alimentos e bebidas açucarados. Aplicação de selantes dentários. Ingestão adequada de flúor.
  7. Tratamento: Remoção do tecido cariado e restauração do dente afetado com obturação (restauração). Em casos graves, pode ser necessária a realização de tratamento de canal ou extração do dente.
  8. Complicações: Infecções dentárias. Abcessos dentários. Dificuldades na mastigação e fala. Problemas de saúde sistêmica associados a infecções dentárias não tratadas.
  9. Importância da Saúde Bucal: A cárie dentária é uma preocupação de saúde pública e pode ser prevenida com boa higiene bucal, dieta equilibrada e visitas regulares ao dentista.
  10. Grupos Vulneráveis: Crianças, idosos e pessoas com condições médicas que afetam a pro- dução de saliva estão em maior risco de desenvolver cáries.

Formação do Biofilme Dental: 1 º Adesão Inicial: O processo começa quando as bactérias orais se aderem à superfície dos dentes, que está coberta por uma fina camada de proteínas salivares. As bactérias que primeiro se aderem são chamadas de "colonizadores primários" e incluem espécies como Streptococcus mutans e Streptococcus sanguinis. Essas bactérias têm a capacidade de aderir às proteínas salivares usando seus próprios adesivos moleculares. 2 º Formação da Camada Bacteriana: À medida que as bactérias colonizadoras primárias se multiplicam, elas formam uma cama- da bacteriana sobre a superfície do dente. Esta camada serve como um substrato para a adesão de outras bactérias, conhecidas como "colonizadores secundários". 3 º Colonizadores Secundários: À medida que o biofilme amadurece, bactérias adicionais, incluindo colonizadores secundá- rios, aderem à camada bacteriana existente. Estes colonizadores secundários são geralmente bactérias anaeróbias e incluem espécies como Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia. Eles aderem às superfícies mais profundas do biofilme. 4 º Matriz Extracelular: Ao longo do tempo, as bactérias dentro do biofilme produzem uma matriz extracelular com- posta de polissacarídeos bacterianos, proteínas e DNA. Esta matriz ajuda a manter as bactérias unidas e protege-as das forças de limpeza mecâni- ca, como a escovação dental. 5 º Comunidade Climax Estável: À medida que o biofilme continua a se desenvolver, uma comunidade microbiana mais com- plexa é estabelecida. Diversas espécies bacterianas se tornam parte do biofilme, formando uma comunidade clí- max estável. A comunidade clímax é altamente resistente à remoção e representa um ambiente microbia- no equilibrado.

Bacteriologia da cárie 6 º Complexidade Bacteriana: A cárie dentária não é causada por uma única espécie bacteriana, mas sim por uma comunidade complexa de microrganismos que habitam a cavidade oral. 7 º Principais Bactérias Envolvidas: Streptococcus mutans: É frequentemente considerada a principal bactéria causadora de cáries, devido à sua capacidade de metabolizar açúcares e produzir ácidos que corroem o esmalte dentário. Streptococcus sobrinus: Outra espécie de Streptococcus que desempenha um papel signi- ficativo na formação da cárie. Lactobacilos: São bactérias ácido-tolerantes que podem proliferar em ambientes ácidos cri- ados pelas bactérias produtoras de ácido. Actinomyces: Também estão envolvidos na formação do biofilme dental e na cárie. 8 º Biofilme Dental: As bactérias envolvidas na cárie dental se agrupam na superfície dos dentes, formando um biofilme conhecido como placa dentária. 9 º Metabolismo das Bactérias Cariogênicas: As bactérias cariogênicas fermentam os açúcares da dieta (principalmente sacarose) para produzir ácidos. Esses ácidos, como o ácido lático, diminuem o pH na superfície do dente, levando à desmi- neralização do esmalte. 10 º Processo de Desmineralização e Remineralização: A desmineralização ocorre quando os ácidos dos microrganismos dissolvem os minerais do esmalte, tornando-o mais suscetível à cárie. A remineralização pode ocorrer quando minerais, como cálcio e fosfato, são reaplicados ao esmalte por meio de saliva ou produtos dentais. 11 º Evolução da Cárie: A cárie progride através da erosão contínua do esmalte, criando cavida- des ou lesões cariosas que podem chegar à dentina e à polpa dentária.