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Este documento discute as vantagens da unitização de cargas utilizando pallets e contêineres, incluindo histórico, tipos e benefícios. A paletização e o uso de contêineres permitem agilizar operações, reduzirem custos e melhorar a segurança de cargas. O texto também aborda a importância de autorizações e normas específicas para cargas perigosas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Por: Huerbton Ferreira Couto
Orientadora Prof. Ms. Emília Parentoni
Rio de Janeiro 2007
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial. Por: Huerbton Ferreira Couto.
Dedico ao meu pai, Hugo Guimarães Couto, que sempre me orientou e incentivou a buscar o conhecimento.
As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. Em primeiro lugar, são reduzidos o tempo de descarga e o congestionamento no ponto de destino. Em segundo lugar, é facilitado o manuseio de materiais pela simplifica na verifica das mercadorias, em sua entrada, e no rápido posicionamento para a separa de pedidos. Cargas inutilizadas tomam somente um quinto do tempo necessário no manuseio convencional. Por último, a quantidade de avarias em trânsito pode ser reduzida pela adoção de cargas inutilizadas e equipamentos especializados para transporte. Todos esses fatores reduzem custos logísticos.
A unitização de mercadorias é viável pois agiliza e baixa os custos na operação de transporte, agiliza embarque e desembarque de produtos em navios, auxilia na redução de avarias dos produtos e também baixa os custos de movimentação e armazenagem na cadeia logística.
Diminui a quantidade de pessoal envolvido na operação de manuseio dos produtos, diminui o espaço físico na armazenagem, reduz acidente pessoal.
Os equipamentos de movimentação (empilhadeiras, guindastes), que são custos autos são melhores aproveitados ao movimentarem com cargas unitizadas.
A questão segurança está sendo requisitada a cada embarque e desembarque. A utilização de pallets está colaborando com a agilidade no escoamento das cargas. Como conseqüência a unitização está unindo a segurança com a agilidade. Além disso, favorece a armazenagem das mercadorias com maior rapidez e facilidade. Quanto mais segurança, menor o valor do seguro cobrado, o que é extremamente adequado para que os produtos a serem exportados possuam um preço atrativo ao chegarem ao destino.
É viável o uso de contentores na Cadeia logística.
No início da navegação marítima, toda mercadoria era transportada em tonéis já que se tratava de uma embalagem bastante resistente e de fácil manuseio. Era um meio ideal encontrado na época para carga e descarga. Com o crescimento da industrialização que passaram a produzir produtos de diversas dimensões e impossíveis de serem embalados nos antigos tonéis, forçou a busca de novos meios de embalagens para se fazer o transporte de cargas. Com o ramo de embalagem sempre crescente e sempre procurando se adaptar aos avanços tecnológicos e a exigência do mercado, pode ser a unitização de cargas considerado um benefício para a cadeia logística ?, adiciona-se o fato de as empresas estarem em constante competitividade para baixar preço e ganhar mercado.
Com o aumento da produtividade, bem como o aumento da competitividade empresarial ao longo dos anos, o Sistema de Movimentação de Materiais merece atenção especial, pois apesar de não aumentar o valor do produto final é responsável por manter o fluxo de materiais entre máquinas, células de manufatura, centro de custos ou mesmo entre empresas que é imprescindível para o sistema produtivo.
Esta pesquisa, vem identificar os avanços nas embalagens e o que estas proporcionam de ganho real na cadeia logística ao final do processo e, buscaremos identificar alguns tipos de contentores, e o que esta forma embalagem, a unitização, vem proporcionar de benefício à cadeia logística.
No capítulo I falaremos do surgimento da Unitização de cargas, os primeiros navios a transportar estas cargas, e o aparecimento do contentor (container), e as vantagens logo percebidas no ínicio.
Falaremos também sobre o conceito de mercadoria,carga e unitização, e as vantagens de se unitizar as mercadorias.
No capítulo II abordaremos as cargas especiais, como separá-las e como as mesmas devem ser unitizadas.
“Artigo 4º parágrafo 4º - A inabilidade da embalagem, de acordo com os usos e costumes oficiais, equipara-se aos vícios próprios da mercadoria, não respondendo a entidade transportadora pelos riscos e conseqüências daí decorrentes”. - Decreto lei 64387 de 22 de abril de 1969. (Alves e Pinto, 1998).
No início da navegação marítima, a operação de carga e descarga era efetuada por pranchas colocadas entre navio e o berço de atracação, formando planos inclinados onde os tonéis eram facilmente rolados evitando o peso do içamento.Por isso, ainda hoje a área marítima usa a expressão “prancha de embarque”, como tradução do termo “loading rate“.
Com o desenvolvimento da indústria naval, a construção de navios de maior capacidade e uso de casco de ferro ao invés de madeira, o volume passou a ser considerado maior problema no embarque do que o peso. Desta forma, os tonéis passaram a ser um problema, devido ocupar muito espaço no navio.
Outro fator foi à industrialização, que passou a produzir produtos de diversos tamanhos, durabilidade e sensibilidade, impossíveis de serem embarcados nos antigos tonéis.
Somente em 1950, as diversas nações do mundo, tomaram consciência da importância da padronização, e passaram então a ditar normas. Após várias discussões sobre o tema, a única definição foi a modularização da dimensão e que, a nova embalagem, deveria ser também, resistente ao constante uso. Neste ano, o exército americano desenvolveu o recipiente chamado de conex ou containers express service, com as medidas de 6 * 6 * 8 pés.
Em 1955, o americano Malcun Mclean, fundou a SEA SEALAND SERVICE, com a aquisição de 37 navios adaptados para o transporte de containers, sendo que suas embalagens tinham as dimensões de 35 * 8 *8 ½
pés, chamados de containers e, em 1956 , o navio “ Ideal X “, um navio tanque adaptado para transporte de container em seu convés, fez a primeira viagem com containers, de forma experimental, entre os portos de Nova Yorque e Histon.
Em 1958, a “America Standart Association” - ASA, nos Estados unidos e , ISSO, na Europa formaram seus containers para estudar, analisar e padronizar a fabricação desta unidades. Porem somente 10 anos após, em 1968, o mundo passou a dotar as especificações e dimensões propostas pela isso, com exceção de alguns armadores norte americanos.
Em 1966 o navio “FAIRLNAD” da SEALAND, fez a 1º viagem internacional, entre, New York e Bremen, com total de 226 unidades e, em 1972, foi construído o 1º navio porta-containers celular do mundo para operar em terminais especializados de containers o “Galoway”.
Em nossos dias existem vários navios especializados no transporte de contentores, eis alguns:
Os custos globais, quando comparado às vantagens, tornaram-se o fator primordial para que se continuasse a testar outras soluções, se não para total substituição das anteriores, mas pelo menos minimizar a necessidade de utilização de tantos pallets, lingas e empilhadeiras.Reverter ao tradicional sistema já começava a se tornar impossível, pois os países mais desenvolvidos tinham em seus portos trabalhadores que se recusavam a trabalhar com carga não-mecanizada. Além disso, o importador queria preservar a integridade física de sua carga e pressionava o exportador para que desse preferência a certos armadores que operassem com sistema mecanizados.
O contêiner chegou timidamente. Havia quem gostasse, mas não queria, quem queria mas não gostava, e quem, como Reginaldo, gostava e entendeu que a conteinerização estava muito acima de qualquer gosto particular.
Afinal, alguma coisa surgia que não obrigava a se ver, do passadiço de um convéns de navio, um porão cheio de homens suados abaixando-se para fugir do balanço da lingada para logo em seguida nela se dependurassem e forçá-la para baixo, para em seguida colocarem – volume por volume - a mercadoria daquela lingada nos cantos dos porões; todos cansados, volumes espatifando-se pelo chão numa manobra insegura e todo o conteúdo se espalhando por todos os lados; homens deitados por sobre a carga, dormindo após correrem quarto, ou descansando à espera de nova lingada; o abrir e fechar de porões por causa da chuva que vai e vem; a fila interminável de caminhões no costado do vapor, aguardando sua vez de embarque das mercadorias – direito, aliás, nem sempre adquirido pela ordem de chegada, mas ditado pela necessidade de estivagem.
E surge o contêiner – “Dias infindáveis, operações inacreditáveis, trabalho sub-humano. Do outro lado do navio , o velho e lento Sansão (um cábrea flutuante existente no porto santista) suspende tranqüilamente uma peça de uns seis metros de comprimento, por cerca de dois metros de largura e de altura. Uma peça que muitos não tinham visto ainda, e que, por isso, olhavam com curiosidade.Mansamente , como lhe é peculiar, o sansão colocou aquele contêiner sobre uma carreta da companhia das Docas de Santos, no
cais, sem nenhuma correria ou esforço sobre-humano. Nenhum barulho, a não ser a voz do homem que conhece a todo mundo como cunhado (o estivador santista com sua gíria característica). Nenhuma avaria, nenhuma sujeira. Trabalho limpo e humano”.
Conforme Rodrigues(2003), mercadoria é qualquer produto que seja objeto do comércio e a carga, a mercadoria que ao ser transportado paga frete devido à remuneração do serviço de transporte.
Além disso, as cargas podem ser consideradas como carga geral ou carga a granel sendo que, a carga geral é considerada como carga heterogênea, solta ou fracionada podendo ser acondicionada em uma embalagem especifica como caixa, saco, fardo, tambor, engradado, amarrado, bobina de papel, ou ainda, volumes sem embalagem, como os veículos, maquinários em geral, blocos de pedra, etc. e a carga a granel é considerada como carga heterogênea, não podendo ser apresentada sob a forma líquida, gasosa ou sólida.
Conforme Keedi e Mendonça (2003), a unitização de carga é o processo de agregar volumes fracionados em uma única unidade de carga, mantida inviolável ao longo de todo o percurso origem / destino. As formas de unitizá- las podem ser do tipo pré-lingado, paletizado, contêiner, big bag, tambor, barril, cestas, skid, refil, etc.
A pré lingagem são cintas de aço ou material sintético que se entrelaçam formando lingas com alças para escamento da carga. Já a paletização é a colocação de volumes sobre estrados padronizados cujo conjunto é posteriormente cintado ou recoberto de filme plástico a quente integrando-os em uma única unidade.
A containerização é a arrumação de volumes, devidamente amarrados no interior de um contentor, formando uma unidade indivisível. Além das
passam por operações de transbordo entre dois ou mais modalidades de transporte.
É dado fundamental, a carga unitizada por encurtar a estadia dos navios, pode fazer jus a frete promocionais ou a reduções de frete de longos curso conferenciada, ao mesmo tempo em que coloca o usuário em condições de negociar preços mais vantajosos com a navegação não conferenciada.
A unitização, como técnica racionalizadoras, se converte assim em variável positiva no elenco de vantagens comparativas, para colocação de produtos no exterior em termos C&F e CIF (N.E.:siglas inglesas para custo & frete e para custo , seguro e frete), uma vez que ela atende a otimizar o custo médio do frete.
1º) Conhecer as vantagens e desvantagens de cada sistema de unitização de cargas;
2º) Conhecer os tipos de acondicionamento de transporte empregados na exportação de diversos produtos por via marítima;
3º) Avaliar as compatibilidades físicas das unidades de carga com as embalagens de transporte, os equipamentos de manuseio e transporte e com outras unidades;
4º) Otimizar a embalagem de transporte, reduzindo o seu peso próprio, diminuindo os espaços vazios no seu interior e assegurando a integridade física do produto;
5º) Selecionar os tipos de unidades de carga possíveis de serem empregados;
6º) Otimizar as unidades de carga, obtendo o maior número de embalagens por unidade e o menor número de unidades de carga por embarque;
7º) Optando-se pelo transporte marítimo regular de tipo conferenciado, reavaliar a otimização anterior, considerando as prescrições técnicas relativas as unidades de carga para este transporte;
8º) Estimar os custos de transporte até o porto de desembarque no exterior, relativo as unidades de carga e às embalagens de transporte, considerando as exigências existentes, os fretes promocionais, os descontos e os acréscimos nos valores dos fretes;
9º) Proceder à comparação dos custos de transporte estimados para cada operação de acondicionamento do produto e decidir pela mais econômica em termos globais;
10º) Caso necessário, procurar negociar com o importador a solução encontrada na etapa anterior.
Pontos Fortes e Fracos – É no bloco de atividades retro-portuárias,aquelas desenvolvidas na retaguarda dos portos, que se acham as empresas prestadoras de serviço de unitização. Tais empresas podem realizar seu trabalho em qualquer segmento do embarque compreendido entre o fabricante ou firma exportadora e o navio.
No entanto , como se viu no decálogo da unitização, o primeiro passo é conhecer as vantagens relativas a cada método, seus pontos fortes e fracos, seus máximos e mínimos. São eles, na verdade , que decidem a melhor solução para o complexo de variáveis em cada caso, indicando assim como melhor aproveitar a oferta retroportuária. As vantagens e desvantagens de cada método são descritas a seguir:
unidades de cargas (sensivelmente menores que os necessários para a movimentação dos contêineres);
2º) Lingas – Vantagens:
Lingas Desvantagens :
3º) Contêineres – Vantagens:
Contêineres – Desvantagens: