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Banner de Geotecnica, Notas de estudo de Ciências da Natureza

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Tipologia: Notas de estudo

2024

Compartilhado em 06/12/2024

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matheus-figueiredo-44 🇧🇷

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Deslizamento de Terra no Litoral Norte de São Paulo – Estudo de caso
Gabrielle Sousa Silva, Igor Modesto Sousa, João Victor Teixeira Menão,
Matheus Saccuchi Figueredo, Thalya de Andrade, Ygor Danilo de Souza Silva
Universidade São Judas Tadeu – Paulista – São Paulo – São Paulo – Brasil
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde a revolução industrial, é notório o aumento eminente de eventos climáticos
ao redor do planeta. Graças às ações humanas, desastres ambientais tonaram-se
o "novo normal", e mesmo não deixando enormes rastros de destruição imediata,
trazem consequências à longo prazo que afetam ecossistemas, povos e
comunidades inteiras, principalmente classes mais vulneráveis.
O Brasil, como uma das maiores economias do planeta, tem um papel
importantíssimo no combate contra mudanças climáticas, especialmente quando
a Amazônia como território nacional. Mesmo assim, é perceptível a falta de
interesse tanto da população, quanto de líderes locais e globais perante o tema,
desprezando efeitos climáticos e a necessidade urgente de ações preventivas e de
mitigação, e postergando a discussão do tema para somente quando estivermos
em um estágio irreversível.
Dito isso, é de suma importância que a conscientização pública seja
acompanhada por liderança política e empresarial responsável, guiada por
princípios de responsabilidade ambiental e social, visando um futuro onde a
harmonia entre o desenvolvimento humano e a preservação ambiental seja
alcançada de maneira equilibrada e duradoura, maximizando a longevidade da
espécie humana.
As mudanças climáticas vêm demonstrando efeitos em todo o planeta, inclusive em países
desenvolvidos, logo, aqui no Brasil a situação é pior, não só devido a desigualdade social,
como também pela falta de infraestrutura adequada em múltiplas regiões do país.
Comunidades vulneráveis, localizadas em áreas de riscos são as mais afetadas, e a falta de
saneamento básico, moradia digna e acesso a serviços básicos essenciais, fazem com que
essas populações cada vez mais sofram com os impactos das mudanças climáticas.
É dentro desse contexto de instabilidade climática que é de suma importância citar o
acontecimento do primeiro semestre de 2023, onde ocorreu um episódio que não pode ser
visto como um evento isolado, e sim como sintomas de um planeta em situação preocupante.
No dia 19 de fevereiro de 2023, o litoral norte de São Paulo foi alvo de uma das maiores
tragédias dos últimos anos. Pancadas de chuva muito acima do esperado intensificadas por
mudanças climáticas e péssimas condições de solo, desencadearam em deslizamentos de
terra e inundações de proporções absurdas, principalmente nos municípios de São Sebastião e
Ubatuba. O desastre do litoral norte de São Paulo, deixou um de aviso para líderes políticos,
pois a tragédia não foi fruto do acaso, raízes do desastre estavam fincadas na ocupação
irregular do solo, na falta de infraestrutura adequada e na falha das autoridades em
implementar medidas eficazes de prevenção e alerta à população. Devido a todos esses
fatores, a catástrofe fez com que 65 pessoas viessem a óbito e mais de 3,5 mil pessoas
ficassem desalojadas.
Para abordar de forma eficaz os desafios apresentados pelas mudanças
climáticas e desastres naturais, especialmente em regiões vulneráveis como
a costa norte de São Paulo, é imperativo adotar uma abordagem
multidisciplinar e integrada, focadas em uma mitigação eficaz dos riscos de
desastres naturais, fortalecendo a resiliência das comunidades frente aos
desafios das mudanças climáticas. A cooperação contínua entre governo,
cientistas e moradores locais é fundamental para criar soluções duradouras
e adaptativas, garantindo a segurança e sustentabilidade a longo prazo das
comunidades afetadas.
Agradecemos sinceramente ao corpo docente, professores e instituição pelo
apoio valioso e pela inspiração proporcionados ao longo desta jornada
acadêmica. Suas orientações e conhecimentos foram fundamentais para o
desenvolvimento deste trabalho. Também expressamos nossa profunda gratidão
aos colegas pelo companheirismo, colaboração e compromisso que
enriqueceram este processo. Sem a contribuição de todos os envolvidos, este
trabalho não teria sido possível. Obrigado por fazerem parte desta jornada!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EXPO São Judas 2024/1
17 a 21 de Junho
(Estadão e Agência Brasil, 2023) (Ilhabela, 2023)
https://www.ilhabela.com.br/noticias/o-desastre-do-litoral-norte-e-as-
consequencias-para-a-regiao/
https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-
criticos/eventos-criticos
https://www.gov.br/mma/pt-br/composicao/smc/plano-clima
Figura 2: Desastre do Litoral Norte e consequênciasFigura 1: Deslizamento em litoral de São Paulo
Orientadores: Claudia Lucia de Moura e Francielen Kuball Silva
RESILIÊNCIA
Resiliência é a capacidade que uma sociedade tem de se recuperar e reerguer-
se após um grande choque.
Há diversas interpretações do conceito de resiliência, mas 2 delas se destacam:
Capacidade de retornar ao status quo;
Adaptação.
Levantamento e Análise de Dados Causas e Consequências
ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL
Importante ressaltar que casos como as inundações na Europa Ocidental,
Brumadinho, Rio Grande do Sul, calor extremo no Iraque, e Inundações em
Dubai, são alertas críticos relacionados às mudanças climáticas que ocorreram
recentemente, e que podem cada vez mais se tornarem frequentes.
Os deslizamentos causaram destruição de infraestruturas, comprometendo tanto a
integridade da cobertura vegetal, quanto trechos de acesso urbano, aumentando a
erosão do solo e comprometendo sua biodiversidade.
Economicamente tanto o município alvo (São Sebastião), quanto municípios
vizinhos (Ubatuba, São Sebastião, Guarujá, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga),
tiveram que declarar estado de calamidade pública por causa desses eventos
climáticos extremos que afetaram toda a região (figura 1 e 2).
Críticas frequentes: "Que tipo de sociedade queremos reconstruir?“, “Será
que gostaríamos de voltarmos na sociedade que éramos?”, “Como educar
e transformar sociedades para prevenir futuros desastres?”.
Após uma busca ativa e utilizamos alguns sites para podermos abordar melhor
sobre o tema. Também pesquisamos sobre as reportagens que tiveram na época
de sites confiáveis, assim pudemos ver tudo o que aconteceu com dados seguros,
para podermos dissertar e repassar mais informações no nosso trabalho. Após
essa busca, encontramos muitas reportagens falando que devido as mudanças
climáticas, vieram a acontecer muitos deslizamentos e enchentes, então fizemos
um levantamento desses dados e obtivemos alguns números aproximados sobre o
desastre.
“Para essas famílias, o governo de São Paulo construiu 704 unidades, um investimento de duzentos
e sessenta milhões de reais.PAs habitações foram erguidas em tempo recorde. Parte delas usou
estruturas pré-montadas, que dispensam concreto e tijolos. Para proteger as casas que ficaram na
Vila Sahy têm telas de aço e muros de contenção”.
O município de São Sebastião, investiu R$ 123 Milhões (JORNAL NACIONAL, 2024, p. 1).

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Deslizamento de Terra no Litoral Norte de São Paulo – Estudo de caso

Gabrielle Sousa Silva, Igor Modesto Sousa, João Victor Teixeira Menão,

Matheus Saccuchi Figueredo, Thalya de Andrade, Ygor Danilo de Souza Silva

Universidade São Judas Tadeu – Paulista – São Paulo – São Paulo – Brasil

INTRODUÇÃO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde a revolução industrial, é notório o aumento eminente de eventos climáticos ao redor do planeta. Graças às ações humanas, desastres ambientais tonaram-se o "novo normal", e mesmo não deixando enormes rastros de destruição imediata, trazem consequências à longo prazo que afetam ecossistemas, povos e comunidades inteiras, principalmente classes mais vulneráveis. O Brasil, como uma das maiores economias do planeta, tem um papel importantíssimo no combate contra mudanças climáticas, especialmente quando há a Amazônia como território nacional. Mesmo assim, é perceptível a falta de interesse tanto da população, quanto de líderes locais e globais perante o tema, desprezando efeitos climáticos e a necessidade urgente de ações preventivas e de mitigação, e postergando a discussão do tema para somente quando estivermos em um estágio irreversível. Dito isso, é de suma importância que a conscientização pública seja acompanhada por liderança política e empresarial responsável, guiada por princípios de responsabilidade ambiental e social, visando um futuro onde a harmonia entre o desenvolvimento humano e a preservação ambiental seja alcançada de maneira equilibrada e duradoura, maximizando a longevidade da espécie humana. As mudanças climáticas vêm demonstrando efeitos em todo o planeta, inclusive em países desenvolvidos, logo, aqui no Brasil a situação é pior, não só devido a desigualdade social, como também pela falta de infraestrutura adequada em múltiplas regiões do país. Comunidades vulneráveis, localizadas em áreas de riscos são as mais afetadas, e a falta de saneamento básico, moradia digna e acesso a serviços básicos essenciais, fazem com que essas populações cada vez mais sofram com os impactos das mudanças climáticas. É dentro desse contexto de instabilidade climática que é de suma importância citar o acontecimento do primeiro semestre de 2023, onde ocorreu um episódio que não pode ser visto como um evento isolado, e sim como sintomas de um planeta em situação preocupante. No dia 19 de fevereiro de 2023, o litoral norte de São Paulo foi alvo de uma das maiores tragédias dos últimos anos. Pancadas de chuva muito acima do esperado intensificadas por mudanças climáticas e péssimas condições de solo, desencadearam em deslizamentos de terra e inundações de proporções absurdas, principalmente nos municípios de São Sebastião e Ubatuba. O desastre do litoral norte de São Paulo, deixou um de aviso para líderes políticos, pois a tragédia não foi fruto do acaso, raízes do desastre estavam fincadas na ocupação irregular do solo, na falta de infraestrutura adequada e na falha das autoridades em implementar medidas eficazes de prevenção e alerta à população. Devido a todos esses fatores, a catástrofe fez com que 65 pessoas viessem a óbito e mais de 3,5 mil pessoas ficassem desalojadas. Para abordar de forma eficaz os desafios apresentados pelas mudanças climáticas e desastres naturais, especialmente em regiões vulneráveis como a costa norte de São Paulo, é imperativo adotar uma abordagem multidisciplinar e integrada, focadas em uma mitigação eficaz dos riscos de desastres naturais, fortalecendo a resiliência das comunidades frente aos desafios das mudanças climáticas. A cooperação contínua entre governo, cientistas e moradores locais é fundamental para criar soluções duradouras e adaptativas, garantindo a segurança e sustentabilidade a longo prazo das comunidades afetadas. Agradecemos sinceramente ao corpo docente, professores e instituição pelo apoio valioso e pela inspiração proporcionados ao longo desta jornada acadêmica. Suas orientações e conhecimentos foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho. Também expressamos nossa profunda gratidão aos colegas pelo companheirismo, colaboração e compromisso que enriqueceram este processo. Sem a contribuição de todos os envolvidos, este trabalho não teria sido possível. Obrigado por fazerem parte desta jornada! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EXPO São Judas 2024/

17 a 21 de Junho

(Estadão e Agência Brasil, 2023) (Ilhabela, 2023) https://www.ilhabela.com.br/noticias/o-desastre-do-litoral-norte-e-as- consequencias-para-a-regiao/ https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos- criticos/eventos-criticos https://www.gov.br/mma/pt-br/composicao/smc/plano-clima Figura 1: Deslizamento em litoral de São Paulo Figura 2: Desastre do Litoral Norte e consequências Orientadores: Claudia Lucia de Moura e Francielen Kuball Silva RESILIÊNCIA Resiliência é a capacidade que uma sociedade tem de se recuperar e reerguer- se após um grande choque. Há diversas interpretações do conceito de resiliência, mas 2 delas se destacam:

  • Capacidade de retornar ao status quo;
  • Adaptação. Levantamento e Análise de Dados (^) Causas e Consequências ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL Importante ressaltar que casos como as inundações na Europa Ocidental, Brumadinho, Rio Grande do Sul, calor extremo no Iraque, e Inundações em Dubai, são alertas críticos relacionados às mudanças climáticas que ocorreram recentemente, e que podem cada vez mais se tornarem frequentes. Os deslizamentos causaram destruição de infraestruturas, comprometendo tanto a integridade da cobertura vegetal, quanto trechos de acesso urbano, aumentando a erosão do solo e comprometendo sua biodiversidade. Economicamente tanto o município alvo (São Sebastião), quanto municípios vizinhos (Ubatuba, São Sebastião, Guarujá, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga), tiveram que declarar estado de calamidade pública por causa desses eventos climáticos extremos que afetaram toda a região (figura 1 e 2). Críticas frequentes: " Que tipo de sociedade queremos reconstruir ?“, “ Será que gostaríamos de voltarmos na sociedade que éramos ?”, “ Como educar Após uma busca ativa e utilizamos alguns sites para podermos abordar melhor e transformar sociedades para prevenir futuros desastres ?”. sobre o tema. Também pesquisamos sobre as reportagens que tiveram na época de sites confiáveis, assim pudemos ver tudo o que aconteceu com dados seguros, para podermos dissertar e repassar mais informações no nosso trabalho. Após essa busca, encontramos muitas reportagens falando que devido as mudanças climáticas, vieram a acontecer muitos deslizamentos e enchentes, então fizemos um levantamento desses dados e obtivemos alguns números aproximados sobre o desastre. “Para essas famílias, o governo de São Paulo construiu 704 unidades, um investimento de duzentos e sessenta milhões de reais. As habitações foram erguidas em tempo recorde. Parte delas usou estruturas pré-montadas, que dispensam concreto e tijolos. Para proteger as casas que ficaram na Vila Sahy têm telas de aço e muros de contenção”. O município de São Sebastião, investiu R$ 123 Milhões (JORNAL NACIONAL, 2024, p. 1).