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Guias e Dicas
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Uma História de Família: Amor, Traição e Vingança, Notas de aula de Direito

Uma história complexa e intrigante sobre a vida de sergio, um homem que volta para sua família após anos de ausência, e as complicadas relações que se desenvolvem entre ele, seus amigos e parentes. Lida com temas de amor, traição, vingança e o preço que temos de pagar por nossas escolhas.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Abelardo15
Abelardo15 🇧🇷

4.6

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04

04

de Rachel Van Dyken

EAGLE ELITE

de Rachel Van Dyken

EAGLE ELITE

PRÓLOGO

Amy

"Ax?" Eu bati na janela de seu quarto e esperei. Nada. O medo gerou pânico quando bati mais forte pela segunda vez. O som de vidro quebrando atrás da casa fez minhas mãos suarem. Eu ainda podia ouvir meus pais brigando. Era sempre a mesma coisa com eles; meu pai queria ser mais do que apenas um associado. Ser um homem feito era o seu sonho. Tornar-se um homem feito para a família De Lange. Uma das piores famílias da máfia americana. Eles não jogam pelas regras mais e meu pai queria ser uma parte de seu jogo, com regras ou sem regras. Bati com mais força. "Ax, por favor, é Amy." Os gritos ficaram mais altos. Lutei contra a vontade de tapar os ouvidos enquanto olhei de volta para a casa. Esgueirando ainda mais nas sombras, passei meus braços em volta de mim e estremeci. Eu odiava Chicago. Assim que fizesse dezoito anos eu estava indo embora. Eu queria me sentir quente; apenas uma vez na minha vida, eu queria ser calorosa. O frio do medo e da morte me cercou, me sufocou desde o nascimento até agora. Eu tinha dezessete anos. Eu só tinha mais um ano, mais um ano e estaria fugindo. Ax disse que ia me ajudar, embora não tivesse certeza do que poderia fazer, já que ele não era nada, apenas um mecânico. Com os dentes batendo, eu bati uma última vez e orei para que ele estivesse casa. Eu já tinha tentado seu celular, mas a minha chamada tinha ido direto para a caixa postal. Finalmente, vi uma sombra em movimento na janela. E então eu vi seu rosto. Era sempre assim, desde a primeira vez com Ax. Ele tinha maçãs do rosto definidas, uma mandíbula forte, lábios cheios bons para beijar, mas não é

como se eu soubesse; eu era sua amiga, nada mais. Ele era bonito. Como o príncipe de um livro de histórias. Eu sempre pensava nele como meu próprio príncipe pessoal e ele sempre ria dizendo que príncipes nas histórias nunca trabalhavam em carros e tinham graxa no seu rosto. "Amy?" Ele abriu a janela; seu corpo sem camisa roubou meu fôlego quando seus músculos flexionaram para empurrar a última parte da janela para cima. "O que está errado? Você está bem? Por que diabos você tem uma contusão em seu rosto?" "Muitas perguntas." Forcei um sorriso aguado. "Posso ficar aqui esta noite?" Ele suspirou, seus ombros caindo de tristeza, culpa, pena? Quem sabia? "Amy, isso tem que parar, por que você apenas não se muda pra cá?" "Certo." Eu ri. "Mova-se com o inimigo na porta ao lado." Ele revirou os olhos. "Só porque eu sou relacionado com a família Abandonato não me faz um inimigo. Eu não estou no negócio, você sabe disso." "Ajude aqui?" Eu levantei meus braços. Rindo, ele se aproximou da borda e me arrastou para o quarto dele. Seu peito quente era tudo que eu necessitava; ele era tudo que eu precisava. "A mesma luta?" Ele me colocou para baixo em meus pés. Lutei contra a vontade de me jogar em seus braços, para me deitar e dizer que eu tropecei. Só de estar em seus braços me fazia esquecer a dor na minha bochecha... E a que acompanha a dor no meu coração, devido ao fato de que meu pai tinha me batido... Novamente. Ax firmou meus ombros com as mãos, em seguida, suavemente roçou as pontas dos dedos sobre meu rosto quando estendeu a mão e tocou a contusão. "Eu vou matá-lo." "Com uma chave?" Eu provoquei afastando-me, apesar de que era exatamente o oposto do que procurava. "Ames..." Ax xingou e correu os dedos pelo cabelo castanho escuro bagunçado. "Bater não é... Ok. Nunca é bom para um homem te tocar de forma violenta. Eu não me importo se você gritou na cara dele, não me importo se você chutou o lixo dele ou puxou uma maldita arma sobre ele, nunca é bom para um pai tocar sua filha de outra forma que não seja uma expressão de puro amor e devoção." "Agradáveis palavras..." Mordi o lábio para me impedir de irromper em lágrimas. "Elas soam bem... um pouco bonitas demais para alguém como eu." "Amy." Ax segurou meu queixo com a mão. "Você merece mais do que passar as noites rastejando para a casa de um perdedor só porque tem que escapar de seu pai."

Fechei os olhos e respirei relaxando quando um tiro alto tocou meus ouvidos, me sacudindo acordada. "Fique para baixo." Ax me empurrou contra a cama, seu corpo pairando sobre o meu. Seu rosto inteiro mudou de calma para raiva naquele instante. Seus músculos flexionados quando ele enfiou a mão na mesa de cabeceira e tirou uma .45. "Ax?" Eu sussurrei. "Por que você tem uma arma?" "Shh." Ele segurou a arma para os lábios. "Eu preciso que você fique quieta." Eu balancei a cabeça, as lágrimas já formando poças nos meus olhos. Outro tiro soou e, em seguida, a porta do quarto se abriu. Era seu irmão mais velho, Sergio. "Hora de ir, disfarce descoberto." A porta se fechou quando ele saiu tão rapidamente como havia aparecido. Olhei para Ax. Ele olhou de volta. Mais tiros. Mais explosões de luz. O medo percorreu meu corpo enquanto eu olhava para Ax ainda mais forte, chocada demais para fazer alguma coisa. Seu olhar era calmo... Recolhido. E, em seguida, Sergio estava de volta ao quarto, batendo a porta atrás dele. "Então nós temos que ir para o plano B. Eles estão chateados que estamos vigiando-os. Nós temos de ir agora!" Xingando, Ax voou para longe de mim, pegou outra arma para fora de sua mesa de cabeceira e começou a atirar coisas em uma mochila. "Ela vem com a gente". ele latiu. "Ela é uma De Lange," Sergio cuspiu. "Ela com certeza não está vindo com a gente." "Ela não é como eles", argumentou Ax. "Ele bate nela. Ela precisa vir." O som de vozes masculinas gritando tinha-me correndo para os braços de Ax. Ele beijou minha testa quando eu fui afastada de seus braços. "Não!" Disse Sergio com voz severa. "Sim!" Ax me puxou de volta. "Nós não estamos deixando-a. Ela fica, eu fico." A porta do quarto se abriu e parecia que tudo aconteceu em câmera lenta quando um homem segurava uma arma e apontou-a para Ax.

Bang! O tiro ecoou. Ax tropeçou. "Leve-a Sergio. Proteja-a. Eu vou te cobrir. Basta levá-la." Com uma maldição Sergio empurrou-me para fora da janela, em seguida, se jogou. "Ax!" Eu gritei, mas Sergio cobriu minha boca. Assim quando outro estrondo soou, iluminando o quarto uma vez escuro. Sergio tirou seu celular. "Pick up no The Spot, graças a Nixon... Devo-lhe uma." "E sobre Ax?" Eu tentei lutar contra Sergio. "Ele está morto, ou vai estar." Sergio me empurrou para baixo no beco, mantendo-nos nas sombras. "E a culpa é sua. Nunca se esqueça, a culpa é sua pela morte do meu irmão. Mas o que eu deveria esperar da linhagem De Lange? Você nasceu para matar... nasceu para morrer." Meu mundo despedaçou naquele dia. Eu perdi meu melhor amigo. Eu perdi meu coração. O meu escudo. Minha alma. E enterrei-o junto com seu corpo. O menino que não tinha sido quem disse que era, o menino que tinha me protegido da minha própria família. O menino que levou dois tiros por mim e pagou com sua vida. Bang, Bang virou a nova trilha sonora da minha vida. Bem-vindo à Máfia.

apenas eu e Sergio... Irmãos de sangue sedentos pela máfia mais poderosa dos EUA. Afastados. Por causa de uma mulher. "Vá se esconder", Sergio latiu lançando-me o meu passaporte. "Sua autossuficiência. Eu vou fazer isso acontecer. Só peço uma coisa." Minha cabeça estalou. "Você acha que está em condições de pedir um favor?" "Você ainda é meu sangue." Com seus dentes cerrados, soltou uma maldição, próximo de um rosnando. "Um dia seus serviços serão solicitados. Quando o chefe precisar de você, você vai correr ou vai morrer em seu sono." "Isso é uma ameaça?" "Absolutamente." Fiz uma careta. "Então vamos apenas rezar para a família não precisar da minha ajuda em breve, sim?" "Sim." "Adeus irmão." "Adeus, Ax." Meu corpo sacudiu quando os portões da mansão foram abertos. Cinco anos e meus serviços tinham sido finalmente solicitados. O meu número... Anunciado. Minha identidade não era mais um segredo. Puxei o Mercedes elegante para uma parada em frente às escadas enormes que conduziam a casa e bati a mão contra o volante. As memórias de Amy tornava quase impossível respirar, segurar a emoção. Eu não tinha mantido esse fim da promessa para o meu irmão. Eu a tinha verificado... E cada vez que eu fiz, ele descobriu e me ameaçou novamente. Mesmo assim eu fiz, porque tinha que saber que ela estava a salvo. Mas nos últimos dois anos eu não tinha visto ou ouvido nada. Então, quando Sergio chamou e disse que eu era necessário, não hesitei. Se ela estava em Chicago, eu estava indo para encontrá-la. Abri a porta, sai e fechei-a atrás de mim, em seguida, caminhei lentamente até as escadas. A porta da casa foi aberta, fazendo um rangido. Sergio ficou ali parado, usando uma camiseta branca e jeans embutidos. Ele sempre projetava poder... Enganava com a postura de quem estava se fodendo, mas com atitude. Seu longo cabelo escuro estava puxado para trás em um rabo de cavalo longe de seu rosto fazendo sua mandíbula nítida... Como um alvo pronto para o meu punho.

"Como foi a viagem?" Ele perguntou suavemente. Seu sotaque quase irreconhecível desde a última vez que eu o tinha visto. Nós dois trabalhamos duro para nos livrar dos nossos sotaques, aparentemente, alguns mais do que outros. "Chata." Ele sorriu. "Bem, depois de hoje, eu tenho certeza que essa palavra será sempre gravada no seu vocabulário." "Sim, e por que isso?" Ele sorriu. "É bom ter você de volta irmão." Eu bufei e olhei para baixo lambendo meus lábios. "Estou de volta por causa da família." "Não," Sergio suspirou. "Você está de volta por causa dela." "Que seja." Tentei empurrar passando por ele, mas ele agarrou meu braço e sacudiu a cabeça ligeiramente. "Não aqui." Ele fechou a porta atrás dele. "Nós não vamos discutir isso aqui."

Duas horas mais tarde e encontrei-me querendo ficar tão bêbado que não conseguia ver direito. "Não!" Eu lati, autoconsciente, puxando as pontas do meu cabelo com a mão direita. "Eu não estou fazendo isso." "Você vai." Sergio sentou-se ao meu lado. "Olha, eu sei que foi ruim, mas os De Langes ter um novo líder, uma mulher... acredite em mim quando digo que ela é assustadora como o inferno, mas ela está relacionada a nós agora... casada com Chase, braço direito do chefe. Eu tive que sair do esconderijo. É hora de você sair também." "Não." Eu apertei minha mandíbula até que a irritação diminuiu. "Além disso, o que eu ganharia aparecendo?" "Seu irmão." "Meu irmão está morto para mim... ele mandou minha melhor amiga para um orfanato quando ela tinha uma família... eu," cuspi. "Tente novamente." Sergio amaldiçoou, o seu Rolex tirando minha atenção do uísque, à luz bruxuleante fora dele. "O dinheiro." "Eu tenho dinheiro mais do que suficiente." "A família."

E enorme, não vamos esquecer enorme. Eu não era um cara pequeno, por qualquer meio, mas ele poderia me dar a sério uma corrida para o meu dinheiro. Com frios olhos azuis e um nariz que parecia que tinha sido quebrado, pelo menos uma dúzia de vezes, eu sabia que ele não era o tipo de cara mau que eu queria ao meu lado. Infelizmente, também era o melhor amigo de Nixon, o chefe da família Abandonato, a minha família. Ajudou que ele era casado com a irmã de Nixon. O drama de suas vidas não era algo que eu queria ser parte. Eu queria liberdade. Mas a liberdade... Sempre vinha com um custo. E eu tinha acabado de sair desse tipo de pagamento. "Você vai sair do esconderijo." Campisi falou suavemente. "Ou eu vou te matar. Estas são as suas escolhas." Fiquei em silêncio por um minuto... Observando sua expressão, embora ele não parecesse irritado, apenas suavemente divertindo-se com a minha hesitação. "E se eu escolher a bala?" "Então eu diria que você é um Abandonato." Ele me deu um sorriso. O barman colocou a cerveja na frente de Campisi. Ele tomou um gole por alguns minutos, em seguida, virou-se para mim. "Saia e eu vou te dar um prêmio." Sua voz era um maldito insulto. Eu queria dar um soco em seus dentes. "Encontrei um na minha caixa de biscoitos Jack, esta manhã." Dei de ombros. "Um Pequeno ioiô estúpido que não fala merda. Sinto muito, mas eu acho que vou passar." Sergio gemeu em suas mãos. Revirei os olhos. E Campisi se levantou, segurando meus ombros com as mãos, cavando os dedos na pele. "Você sai do esconderijo. Você trabalha para sua família. Você trabalha em paz com os De Langes e eu vou te dar mais do que um ioiô." "Ah, é?" Eu sabia que era apenas uma questão de tempo antes que estivesse preso, antes de meu passado voltasse para me assombrar. "O que é isso?" "Amy." Campisi disse tão baixo que quase não ouvi. "Eu sei onde ela está, e seu primeiro trabalho... para provar o seu valor, lealdade e tudo em torno da emoção por ter sido oferecido uma posição dentro da Família?" Ele riu. "Você tem de ir buscá-la." Engoli em seco e olhei fixamente para o copo ainda na minha mão direita.

"Onde ela está?" "Se eu te disser, é isso. Esse é o seu acordo, Ax." "Eu odeio essa vida." "Mas você a ama." Campisi balançou a cabeça lentamente. "E porque seu pai, também conhecido como merda inútil, está à espreita, é melhor esperar que você chegue até ela antes que ele faça." "Por quê?" Campisi pegou um rastro de condensação com um dedo e esfregou-a com o polegar. "Ela tem algo que ele quer." Ele disse como se estivéssemos discutindo o jogo da última noite. "Algo que Nixon quer, algo que eu quero... algo que todos nós queremos... e eu duvido que ele vai deixá-la viver quando encontrá-la. Ele perdeu sua maldita mente, e o trapaceiro se recusa a se comunicar a qualquer um de nós. Ele é louco e tem uma arma... mas com certeza..." Campisi me deu um tapa no rosto duas vezes. "Você pode ficar sempre na clandestinidade, longe do mundo, enquanto ela luta para sobreviver. Boa ideia." Eu levanto do meu assento e tento dar um soco na cara dele. Sergio agarra meu braço na hora certa. Campisi sorriu. "Eu adoro quando negócios nos colocam para fora, não é?" Inclinou a cabeça no sentido de Sergio e foi lentamente valsando para fora do maldito bar como se fosse rei. E a parte doente? Para todos nós? Para as cinco famílias? Ele era pior.

me foi dada a oportunidade de fazer algo por mim. Algo que deixaria Ax orgulhoso. Engoli o nó na minha garganta. Ele não ficaria orgulhoso agora. Ele estaria revoltado. Mas eu tinha esgotado todas as opções restantes. O emprego de garçonete mal tinha me mantido à tona e eu precisava de dinheiro, rápido. O sinal de néon brilhou na minha linha de visão. Agarrei a minha bolsa barata, de couro falso, apertada contra meu ombro e estremeci quando o meu mundo desmoronou ao meu redor. Contratamos dançarinas! Ao lado tinha outro letreiro. Topless! Tiros de gelatina um dólar depois das 11h! Cada palavra era como um soco no estômago. Lentamente, eu forcei um pé para seguir o outro até que chegasse à porta escurecida. Com os dedos trêmulos eu apertei a maçaneta e empurrei. Música inebriante baixa tocando no fundo, mas o lugar estava vazio de clientes. O homem atrás do bar estava limpando os copos e assistindo algo na frente dele. Virei-me para seguir o seu olhar quando três mulheres começaram a dançar em sincronização no palco. Eu deveria ter me virado e corrido, mas ele me viu. "Posso ajudar?" "Hum..." Estava na ponta da minha língua dizer não, mas quando eu fiz contato com o que pensava ser uma parede, mãos fortes agarraram os lados de meus braços. "O que temos aqui?" Me virei e engasguei. O homem era feio como o pecado. Uma longa cicatriz corria de sua sobrancelha por todo o caminho em meu rosto, a carne foi puxada apertada, mas no ângulo errado fazendo seu rosto parecer uma colcha incompatível. "Eu, uh, vi o anúncio." Apontei para a porta, com cuidado para evitar os olhos de seu rosto assustador. "Para dançarinas." "Você tem alguma experiência?", Ele perguntou em voz rouca enquanto piscava para o barman. Calor invadiu meu rosto. Eu estava tão envergonhada, tão envergonhada. Lágrimas ameaçando cair. "Não, mas eu aprendo rápido." digo finalmente, nossos olhares se encontrando novamente. O sorriso do homem voltou com fome. "Eu aposto que você faz, bonita." "Você sabe..." Eu dei uma meia risada corajosa e comecei a contorná-lo. "... talvez eu esteja errada, talvez eu deva sair, você sabe, sim, é uma boa ideia

eu vou..." "Três centenas de dólares". Ele sussurrou, sua mão se mudou para o meu braço. Eu parei. "Minhas meninas fazem trezentos em uma noite, em uma noite ruim, quinhentos se for boa. Nós somos um dos únicos clubes com topless que oferece bebida barata." Ótimo, então eu teria bêbados baratos olhando para mim, juntamente com a perda de minha moral. "Então?" Ele inclinou a cabeça. "O que você diz?" Fechei os olhos, me desculpando brevemente com minha mãe, com Axton a todos em minha vida que acreditaram em mim e me disseram que eu ia fazer algo de mim um dia. Acenei dando adeus a linha reta: uma estudante que só queria ver a vitória, e quando abro meus olhos eu aperto as mãos com o diabo e sussurro: "Quando eu começo?" A pessoa vai fazer qualquer coisa para sobreviver...