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BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES ... Ex. clientes ou duplicatas a receber, títulos a ... Duplicatas Descontadas;.
Tipologia: Provas
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
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BALANÇO PATRIMONIAL: é a representação quantitativa do patrimônio de uma entidade.
PATRIMÔNIO: é o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma Entidade.
BENS: qualquer coisa que possa satisfazer uma necessidade do homem e que seja suscetível de avaliação econômica (preço). Os bens se classificam em:
DIREITOS: são bens sobre os quais exercemos domínio, mas que estão sob posse de terceiros. Aparecem no patrimônio como valores a receber. Ex. clientes ou duplicatas a receber, títulos a receber, etc.
OBRIGAÇÕES: são bens que se encontram sob nossa posse, mas o domínio sobre eles é exercido por terceiros. Aparecem no patrimônio como valores a pagar. Ex. duplicatas a pagar, títulos a pagar, etc.
ATIVO: conjunto dos bens e direitos de uma Entidade.
PASSIVO (exigível): representa o conjunto de obrigações perante terceiros.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: é a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo (exigível) de uma entidade em determinado momento, representa o registro do valor que os proprietários têm aplicado no negócio.
PASSIVO (exigível): capital de terceiros.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: capital próprio.
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO: indica a origem dos capitais ou recursos.
ATIVO: indica a forma de aplicação desses capitais ou recursos.
Geralmente, na maioria das entidades, o Ativo suplanta o Passivo, a representação mais comum do seu Balanço Patrimonial seria: A = P + PL. Caso o Passivo supere o Ativo: A + PL = P.
É a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em determinado momento, e a sua composição e apresentação seguem o ritual definido pelo Conselho Federal de Contabilidade e pela Legislação Comercial, quanto à sua forma e à necessidade de serem elaborados por um profissional legalmente habilitado, para se ter credibilidade necessária junto aos
órgãos públicos, instituições financeiras e até mesmo aos fornecedores, e é composto pelas seguintes peças:
Normalmente, curto prazo em contabilidade significa um período de até um ano, longo prazo, por sua vez, identifica um período superior a um ano.
A apresentação das contas do ativo em grupos obedece a uma ordem decrescente de grau de liquidez, representando desta forma a maior ou menor facilidade com que determinados bens são transformados e numerário.
Neste grupo são classificadas as contas representativas de:
As contas representativas dos bens de direitos realizáveis após o término do exercício seguinte e as dos bens e direitos oriundos de negócios não operacionais realizados com coligadas, controladoras, proprietários, sócios, acionistas e diretores. Exemplos: Crédito com Controladoras, Crédito com Coligadas, Cauções Contratuais por Serviços a executar de Longo Prazo.
Compreende itens que dificilmente se transformarão em dinheiro, pois não se destinam a venda, mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda para empresa, é conhecido também como Ativo Fixo, pois seus valores não mudam constantemente, uma vez que a empresa não compra nem vende esses bens com frequência. São bens com vida útil longa, sendo que o Ativo Permanente divide-se em três grupos: Investimentos – são aplicações que criam riqueza para a empresa, como por exemplo, a compra de ações de outras empresas, obras de arte, imóveis de uso, compra de maquinas e equipamentos para produção de bens, etc. Imobilizado – são bens destinados à manutenção da atividade principal da empresa ou exercidos com essa finalidade, portanto, os bens que auxiliam a empresa na consecução da
exercício, a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo imobilizado resultante dos resgates pelo uso, ação da natureza e obsolescência.
Para o cálculo da taxa anual de depreciação é necessário estimar a vida útil do bem, isto é, quanto ele vai durar, levando em consideração as causas físicas (o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza) e as causas funcionais (a inadequação e a obsolescência, considerando o aparecimento de substitutos mais aperfeiçoados). Então, a taxa de depreciação anual é estabelecida em função do prazo de vida útil do bem a depreciar. Assim, se um bem pode ter a duração de cinco anos, admite-se uma taxa anual de 20%, isto porque a taxa anual corresponde à divisão de 100% pelo número de anos do prazo de vida útil do bem.
Grupo de Bens do Imobilizado Taxa Anual Vida Útil Edifícios e Construções 4% 25 anos Instalações 10% 10 anos Máquinas e Equipamentos 10% 10 anos Móveis e Utensílios 10% 10 anos Computadores e Periféricos 20% 05 anos Veículos 20% 05 anos Ferramentas 20% 05 anos
Estas demonstrações são reguladas pela legislação comercial e fiscal, havendo também normas específicas, como as da Comissão de Valores Mobiliários, para as companhias abertas, do Banco Central do Brasil para as instituições financeiras etc.
O BALANÇO GERAL de uma pessoa jurídica pode ser definido como: um conjunto de relatórios, demonstrações e pareceres, visando avaliar, na data do encerramento do exercício ou de um período intercalar, a situação da empresa. E deve ser constituído de:
De acordo com a Lei nº 6.404/76, a empresas (S/A) eram obrigadas a publicar 04 (quatro) Demonstrações Contábeis. São elas:
As Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade legislam sobre as demonstrações financeiras denominadas Balancete, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
No entanto, a Lei 6.404/76, sofreu atualização pela Lei 11.638/07, e as demonstrações contábeis preparadas para serem divulgadas externamente passaram a ser:
As demonstrações contábeis das companhias abertas (sociedades por ações) são obrigatoriamente examinadas por auditores independentes.
As empresas de capital aberto, instituições financeiras e alguns outros casos específicos estão obrigados a publicar a Demonstrações Financeiras com o parecer da Auditoria Externa. O auditor emite sua opinião informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a situação patrimonial e a posição financeira na data do exame. Informa se as Demonstrações Financeiras foram levantadas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e se há uniformidade em relação ao exercício anterior.
Índice de Liquidez Corrente – Mostra a capacidade da empresa em saldar suas dívidas de curto prazo. Para efetuar o cálculo, divide-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante. O resultado indica quanto a empresa tem de recursos monetários para cada Real de dívida. O índice de liquidez corrente deve ser calculado para vários anos, para que se adquira perspectiva histórica, e deve ser comparado com outras empresas do setor.
Índice de Liquidez Geral – Mostra a capacidade da empresa em saldar suas dívidas de curto e longo prazos. Sua fórmula consiste em dividir o Ativo Circulante + Exigível a Longo Prazo pelo total da divida a curto e longo prazo.
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Índice de Liquidez Seca – Mostra a capacidade de pagamento de passivos circulantes de uma empresa sem depender da venda de estoques.
Indicadores de Endividamento – Mostram informações referentes à proteção dos credores contra a insolvência e à capacidade de obtenção de financiamento adicional pelas empresas.
ou
NAKAGAWA, Masayuki, Introdução a Controladoria – Conceitos, Sistemas e Implementação; São Paulo: Atlas, 1993.
ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JAFFE, Jeffrey F. – Administração Financeira – Corporate Finance; São Paulo: Atlas; 2009