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Um estudo realizado em um hospital de ponta grossa, que objetivou identificar o número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo, determinando o risco de trombose venosa profunda (tvp) naquela população. O estudo utilizou um questionário estruturado e entrevista individualizada para coletar dados sobre sinais como dor, edema, varizes, sinal de homans e sinal de bandeira. Os resultados mostraram que 3,4% das puérperas apresentaram dor em ambos os membros inferiores, 4,7% apresentaram edema no membro inferior direito e 4,5% no membro inferior esquerdo. Os sinais de bandeira e homans foram positivos em 7,8% das puérperas. O documento também discute os riscos e sintomas relacionados à tvp, as recomendações para prevenção e a importância dos cuidados prestados à puérpera.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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ÁREA TEMÁTICA: (( ) COMUNICAÇÃO) CULTURA (( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA
Brenda Cristiny Padilha (brenda.cristiny@hotmail.com) Andressa Paola Ferreira (a_andressa_p01@hotmail.com.br) Bárbara Ingriddy De Oliveira Dukevicz (barbara.dukevicz@gmail.com) Suellen Vienscoski Skupien (suvienscoski@hotmail.com) Ana Paula Xavier Ravelli (anapxr@hotmail.com)
RESUMO – A trombose venosa profunda (TVP) caracteriza-se pelo desenvolvimento de trombo(s) dentro de um vaso sanguíneo venoso. As parturientes apresentam um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, propensão para o desenvolvimento de trombose. Objetivou-se identificar o número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo em um hospital referência para parto de risco habitual/intermediário de Ponta Grossa. Pesquisa quantitativa, com entrevista estruturada e análise por percentuais, com participação de 252 puérperas da rede pública de saúde, no período de 2013 a 2014. Constatou-se que: 3,4% das puérperas apresentaram dor em ambos os membros inferiores; 4,7% apresentaram edema no membro inferior direito e 4,5% no membro inferior esquerdo; 9,3% das puérperas tinham varizes no membro inferior direito e 7,8% no membro inferior esquerdo. Os Sinais de Bandeira e Homans foram positivos em 7,8% das puérperas. Apesar do número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo ser reduzido é preciso que os enfermeiros estejam atentos a todos os sinais e sintomas apresentados pela puérpera, evitando assim as complicações da TVP. O projeto Consulta de Enfermagem no Pré-Natal e Pós-Parto tem como objetivo principal a prevenção de patologias e complicações por meio da orientação adequada a cada puérpera.
PALAVRAS-CHAVE – Trombose venosa. Avaliação. Enfermeiro.
Introdução
A trombose venosa profunda (TVP) caracteriza-se pela formação de um tampão plaquetário por rede de fibrina em vasos com localização profunda. Ela ocorre devido à tríade de Virchow , a qual é composta pela hipercoagulabilidade, lesão endotelial e estase do fluxo sanguíneo (PEREIRA et al., 2011). Os principais sinais e sintomas relacionados à TVP são: dor, edema, hipertermia, hiperemia e sensação de peso nos membros inferiores; rigidez na região da panturrilha e; presença de varizes (PEREIRA et al., 2011). A complicação mais séria da TVP é o desenvolvimento de embolia pulmonar, o qual tem como primeiro sinal a falta de ar e que algumas vezes pode não ser associado ao sinal de
coágulo sanguíneo, por isso as puérperas tem a tendência de sofrer colapso respiratório e ficar seriamente doente (FRASER; COOPER, 2010). Para avaliação dos sinais de TVP existem alguns testes a serem realizados, como o Sinal de Homans, que corresponde a dorsiflexão do pé em direção ao tornozelo com resposta a dor. Tem-se também o Sinal de Bandeira, caracterizado pelo edema muscular à palpação com diminuição da mobilidade da panturrilha (BRANDEN, 2000; PITTA et al., 2003). As gestantes e puérperas apresentam condições pró-trombóticas maiores do que mulheres não grávidas, por exibir um estado de hipercoagulabilidade e diminuição do fluxo sanguíneo, devido à compressão pelo útero na veia cava inferior (KALIL et al., 2008). O aumento dos fatores de coagulação, juntamente com a depressão de atividade fibrinolítica são importantes na prevenção de hemorragia, no entanto, podem aumentar a ocorrência de TVP na mulher (BARROS, 2006). A gravidez somada ao risco de trombose venosa é maior quando está associada a fatores de risco como história familiar ou pessoal de trombose, trombofilia, idade superior a 35 anos, obesidade, alto número de paridade e o parto cesáreo (PONTES et al., 2013). Com o objetivo de realizar orientações e prevenir complicações no pós-parto, sendo estes realizados com atendimento humanizado, foi criado em outubro de 2006 o Projeto Consulta Puerperal de Enfermagem, com participação dos acadêmicos do 4° ano de Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa e realizado em âmbito hospitalar, onde ocorrem orientações sobre as dificuldades encontradas pelas mulheres que vivenciam o ciclo gravídico-puerperal. Nos encontros são apresentados folders explicativos com informações sobre os cuidados da puérpera e do recém-nascido. Portanto, os enfermeiros devem estar atentos a qualquer sinal e sintomas que a puérpera apresentar e assim, prestar assistência e orientações necessárias, pois a prevenção é a melhor forma de intervir.
Objetivos
Objetivou-se no estudo identificar o número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo em um hospital referência em partos de risco habitual/intermediário na cidade de Ponta Grossa, determinando desta forma o risco da puérpera apresentar trombose venosa profunda.
Referencial teórico-metodológico
para a formação do edema e veias varicosas. No entanto, neste estudo, no membro inferior esquerdo 93,1% das puérperas não apresentaram alterações como edema e dor.
Considerações Finais
Apesar do número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo ser reduzido é importante que ocorram as recomendações necessárias para prevenção, com identificação precoce dos sinais, sintomas e fatores de risco finalizando assim com uma profilaxia adequada. A equipe de Enfermagem tem extrema importância nos cuidados prestados à puérpera. Tomamos como exemplo o projeto CEPP, o qual atua de maneira a diminuir a ocorrência de patologias e complicações no pós-parto, realizando os cuidados necessários a cada puérpera. Segundo Baston e Hall (2010) as prescrições de Enfermagem incluem: a anamnese e exame físico dos membros inferiores, bem como sua coloração, temperatura e perfusão capilar, realização dos testes de Homans e Bandeira, e se positivos, informar ao médico e facilitar o estimulo da deambulação precoce. Sendo assim, é necessário que os enfermeiros tenham conhecimento da patologia, seus sintomas e a prevenção com objetivo de evitar as complicações da TVP no período puerperal.
Referências
1- BARROS, S.M.O. Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. São Paulo: Manole, 2006.
2- BASTON, H.; HALL, J. Enfermagem obstétrica essencial: Uma abordagem humanizada. v.4. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
3- BRANDEN, P.S. Enfermagem materna infantil. 2ed. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000.
4- FRASER, D.M.; COOPER, M.A. Assistência Obstétrica. Um guia prático de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
5- PEREIRA, M.A.M.; et al. Diagnóstico da trombose venosa profunda e particularidade na gravidez e puerpério. Revista Med Minas Gerais. v.21, n.4 sup l6. p. S1-S143. 2011.
6- PITTA, G. B. B.; CASTRO, A. A.; BURIHAN, E. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003.
7- PONTES, D.M.; PIMENTEL, L.G.B.; CARVALHO, F.H.C. Eventos tromboembólicos na gestação e puerpério: revisão sistemática e recomendação atual. Femina. v.41. n.1. janeiro/fevereiro. 2013.
8- KALIL, J.A.; et al. Investigação da trombose venosa na gravidez. J Vasc Bras. v. 7. n.1.