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Um trabalho científico realizado na faculdade de medicina veterinária da universidade estadual paulista ‘júlio de mesquita filho’ sobre a avaliação dos principais métodos de diagnóstico ante mortem da peritonite infecciosa felina (pif) em gatos. A pif é uma doença infecciosa sistêmica fatal em gatos jovens causada por um coronavírus entérico (fecv) mutante que se transforma no vírus da pif (fipv). Os métodos de diagnóstico incluem exames hematológicos e bioquímicos, análise de efusões, imunocitoquímica, técnicas de imagem, exames sorológicos e testes moleculares. O diagnóstico definitivo só é possível por meio de histopatologia e imunoistoquímica. O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos de diagnóstico ante mortem mais confiáveis para a pif.
Tipologia: Notas de estudo
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Faculdade de Medicina Veterinária Câmpus de Araçatuba
Trabalho Científico, como parte do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Araçatuba, para obtenção do grau de Médico Veterinário.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Vasconcelos Meireles
A peritonite infecciosa felina (PIF) é uma das doenças infecciosas mais importantes em gatos. Trata-se de uma doença imunomediada causada por um coronavírus, o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV). Muitos autores consideram que a PIF é causada por um coronavírus entérico (FECV) mutante e que acomete principalmente os animais jovens, devido à falta de maturidade do sistema imunológico. A apresentação clínica é bimodal, pois a enfermidade pode se manifestar na forma efusiva ou úmida e na forma não efusiva ou seca, sendo observados sinais clínicos inespecíficos. Há diversos métodos diagnósticos ante mortem que podem ser utilizados para a PIF, porém, nenhum dos resultados encontrados e analisados individualmente podem ser considerados conclusivos, mas sim, sugestivos. Apesar de inúmeros estudos, a PIF continua a ser uma enfermidade cujo diagnóstico é complicado e desafiador para o clínico médico veterinário. Este trabalho tem por objetivo responder à pergunta “quais são os métodos de diagnóstico ante mortem da PIF que apresentam maior confiabilidade?”. Foram selecionados dez estudos relacionados ao assunto abordado, publicados entre 2005 e 2017, nos idiomas inglês e português. Neste estudo, foi possível afirmar que o teste de Rivalta e os métodos moleculares, transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) e transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase em tempo real (RT-qPCR) são os métodos diagnósticos ante mortem classificados como confiáveis, sendo, desse modo, considerados de grande auxílio para diagnosticar essa enfermidade.
Palavras-chave: doenças transmissíveis. coronavírus felino. testes laboratoriais. reação em cadeia da polimerase.
Feline infectious peritonitis (FIP) is one of the most important infectious diseases that affect cats. It is an immune-mediated disease caused by feline infectious peritonitis virus (FIPV) which is considered by many specialists as a mutation of feline enteric coronavirus (FECV) which affects young animals due to their not fully developed immune system. There are two primary forms of FIP: either effusive (wet) and non-effusive (dry). The clinical signs are often non-specific. Several ante mortem diagnosis methods can be used to accomplish the diagnosis of FIP. However, the findings that are individually analyzed are only suggestive. Despite the many studies on FIP, its diagnosis is challenging for veterinarians. The present work aims to answer the question “which are the most reliable ante mortem diagnosis methods for FIP?”. Ten papers related to the subject and published between 2005 and 2017 in English and Portuguese have been selected. This study concluded that Rivalta test and molecular diagnostic methods (RT-PCR and RT-qPCR) are considered as reliable to accomplish the diagnosis of FIP.
Palavras-chave: communicable diseases. coronavirus feline. laboratory test. polymerase chain reaction.
ELISA = Ensaio imunoenzimático FCoV = Coronavírus felino FECV = Coronavírus felino entérico FIPV = Vírus da peritonite infecciosa felina ICQ = Imunocitoquímica IFD = Imunofluorescência direta LCR = Líquido cefalorraquidiano PIF = Peritonite infecciosa felina RIFI = Reação de imunofluorescência indireta RT-PCR = Transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase RT-qPCR = Transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase em tempo real
vagos, inespecíficos e variáveis, tais como febre, inapetência, perda de peso e pelagem opaca (ADDIE; JARRETT, 2006). Também são observadas reações inflamatórias granulomatosas em órgãos abdominais, sinais neurológicos como convulsões, paresia dos membros posteriores, nistagmo e lesões oculares como uveíte anterior exsudativa e hifema (SOUZA, 2016). Os fatores que influenciam na ocorrência da PIF são idade, estresse, susceptibilidade genética, doenças intercorrentes, carga viral e imunocompetência mediada por células (NORSWORTHY, 2004). A imunidade do hospedeiro é importante no desenvolvimento da doença clínica. Os gatos que apresentarem forte resposta imunológica celular paralelamente à resposta humoral estarão protegidos contra a doença, em contraste, os animais que desenvolverem fraca resposta imunológica celular apresentarão a forma efusiva da PIF e, consequentemente, aqueles que desenvolverem resposta celular parcial apresentarão a forma não efusiva (SOUZA, 2016). O diagnóstico da PIF torna-se difícil por causa da variabilidade das manifestações clínicas e do tempo de incubação (SCOTT, 2015). De acordo com Daiha (2003), o diagnóstico baseia-se no histórico, sinais clínicos e exames laboratoriais. Há diversos métodos de diagnóstico para a PIF que podem ser interpretados conjuntamente, como exames hematológicos e bioquímicos, análise da efusão abdominal/pleural por meio do teste de Rivalta, eletroforese de proteínas dos fluidos cavitários, imunocitoquímica, técnicas de imagem, exames sorológicos (imunofluorescência e ELISA) e testes moleculares (RT-PCR e RT-qPCR). No entanto, o valor preditivo positivo de qualquer um desses testes é inferior a 100% (HARTMANN et al., 2003; SPARKES et al., 1994). O diagnóstico definitivo da PIF só é possível por meio de histopatologia e imunoistoquímica, em material obtido por biópsia ou, eventualmente, por necropsia (SHARIF et al., 2010). O diagnóstico ante mortem é desafiador, já que os sinais clínicos são inespecíficos, assim como os achados dos exames hematológicos e bioquímicos. Para determinação do diagnóstico, deve-se levar em consideração a combinação de achados clínicos, os resultados de exames laboratoriais, o título de anticorpos para o coronavírus e a exclusão de outras doenças semelhantes (NORSWORTHY, 2004).
É importante confirmar o diagnóstico, já que não há tratamento para a PIF e seu prognóstico é considerado ruim. O objetivo da rápida conclusão do diagnóstico é minimizar o sofrimento dos pacientes afetados, prolongar o tempo de sobrevida, utilizando tratamento sintomático, e oferecer ao animal a melhor qualidade de vida possível (SYKES, 2014). O objetivo desse trabalho foi avaliar, por meio de revisão bibliográfica, os principais métodos ante mortem utilizados para o diagnóstico da PIF em gatos domésticos.
Foi realizada uma revisão sistemática de literatura com o objetivo de responder ao questionamento: “Quais são os métodos de diagnóstico ante mortem da PIF que apresentam maior confiabilidade? ”. As informações e dados necessários para a composição deste trabalho foram obtidos pela seleção de artigos científicos. Para isso, foram consultadas as bases de dados das plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foi realizada uma busca sistemática no mês de maio de
Tabela 1 - Classificação dos métodos de diagnóstico ante mortem para a peritonite infecciosa felina, quanto à confiabilidade, de acordo com os autores selecionados. Métodos de diagnóstico*
Tipo de amostra biológica
Autores que confiam no método
Autores que não confiam no método Teste de Rivalta Efusões abdominais FISCHER et al. (2012); FISCHER et al. (2013); PEDERSEN, N.C. (2014). ICQ Efusões abdominais FELTEN et al. (2017). IFD Efusões abdominais e pleurais
LITSTER et al. (2013). RIFI Plasma/soro sanguíneo e efusões abdominais
GIORI et al. (2011); MELI et al. (2012); PEDERSEN, N.C. (2014); ADDIE et al. (2015). ELISA Plasma/soro sanguíneo e efusões abdominais
MELI et al. (2012); PEDERSEN, N.C. (2014); ADDIE et al. (2015). RT-PCR Soro sanguíneo e efusões
MONTELEONE et al. (2005); PEDERSEN, N.C. (2014). RT-qPCR Soro sanguíneo e efusões, LCR*.
MELI et al. (2012); PEDERSEN, N.C. (2014); DOENGES et al. (2016). *ICQ: Imunocitoquímica; IFD: Imunofluorescência direta; RIFI: Reação de imunofluorescência indireta; ELISA: Ensaio imunoenzimático; RT-PCR: transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase; RT-qPCR: transcriptase reversa-reação em cadeia pela polimerase em tempo real; LCR: Líquido cefalorraquidiano.
Na Tabela 1 estão relacionados os métodos de diagnóstico, o material biológico analisado e a confiabilidade dos resultados obtidos, de acordo com autores dos artigos selecionados. Os estudos são recentes e entre a maioria deles há diferença de apenas um ano. Há autores que abordaram mais de um método em seu estudo, com o objetivo de compará-los e avaliar qual método deve ser utilizado para a conclusão do diagnóstico. Apenas um artigo avaliou a ICQ em efusões de gatos, como método de diagnóstico sugestivo da PIF, sendo este relacionado aos animais previamente diagnosticados por histopatologia ou somente com suspeita de PIF (FELTEN et al., 2017), por meio da avaliação da celularidade e imunomarcação das amostras. Os autores afirmaram que a ICQ de amostras de efusão não é recomendável para confirmar uma suspeita de PIF, devido ao número relativamente elevado de resultados falso-positivos. A especificidade diagnóstica foi de 72,4%, enquanto que a sensibilidade diagnóstica foi de 85,2%. Como a especificidade é um parâmetro
considerado mais importante em uma doença letal como a PIF, esse método revelou- se não confiável. Litster et al. (2013) avaliaram a IFD para detecção de FCoV em macrófagos presentes em efusões peritoneais e pleurais, em colheitas ante mortem e post mortem. Foram observados resultados falso-positivos. A IFD foi positiva em dez casos confirmados anteriormente como PIF. Dos sete casos em que PIF foi excluída no exame post-mortem , a IFD foi positiva em dois. A sensibilidade foi de 100% e a especificidade de 71,4%. Não foi determinado porque os gatos sem PIF apresentam fluorescência positiva ao antígeno FCoV nos macrófagos. Analisando esse estudo, podemos considerar o teste de IFD como de baixa confiabilidade, além de não estar amplamente disponível, por requerer o uso de microscópio de fluorescência. O teste de Rivalta tem sido usado há muito tempo para diagnosticar PIF a partir da análise de exsudatos (HARTAMANN et al., 2003). De acordo com Pedersen (2014), a efusão na PIF é classificada como um transudato modificado a exsudato e normalmente tem um elevado conteúdo proteico, semelhante ao de um exsudato. O conteúdo celular aproxima-se de um transudato puro ou modificado, devido à presença de um número baixo de células nucleadas. É um teste viável para a distinção entre efusões decorrentes da PIF efusiva e derrames cavitários causados por outras doenças. Em estudo realizado por Fischer et al. (2012), avaliaram-se 497 gatos com derrames cavitários, dos quais 35% foram diagnosticados com PIF. O resultado obtido pelo teste de Rivalta foi sensibilidade de 91,3% e especificidade de 65,5%, com valor preditivo positivo de 58,4% e valor preditivo negativo de 93,4%. Assim como Pedersen (2014), os autores concluíram que a positividade do teste está relacionada à alta concentração total de proteínas, conjuntamente com o alto teor de fibrinogênio e de mediadores inflamatórios na efusão, formando um precipitado proteico. Fischer et al. (2013) objetivaram avaliar a influência das condições de armazenamento das amostras. O teste de Rivalta parece ser reprodutível em amostras armazenadas durante 21 dias à temperatura ambiente, geladeira ou congelador. Em geral, todos os autores que utilizaram o teste de Rivalta concluíram que esse teste é um método fácil e barato, que não requer equipamentos laboratoriais especiais e que fornece valores preditivos que são considerados dentro do parâmetro de diagnóstico. No entanto, a leitura do teste é subjetiva e os resultados são
sangue e/ou efusões e, como duvidosos, os resultados positivos pela sorologia e negativos pela RT-PCR. Testes sorológicos não diagnosticam, necessariamente, uma infecção ativa e, ainda, podem apresentar reações cruzadas com outros coronavírus (GAMBLE et al.,1997). Ainda assim, esses testes são indicados como auxílio para o diagnóstico da PIF. Outra alternativa para o diagnóstico ante mortem são os exames moleculares, como o RT-PCR e RT-qPCR, que revelam a presença do RNA do vírus. As amostras dos estudos selecionados variaram de soro sanguíneo a efusões de animais suspeitos de PIF. Monteleone et al. (2005) afirmaram que a RT-PCR é uma alternativa para o diagnóstico direto, uma vez que os “primers” utilizados são específicos para o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV) e o limiar de detecção da prova é baixo, tornando o diagnóstico altamente sensível. Hartmann et al. (2003) afirmaram que RT-qPCR permite detectar a infecção e não apenas documentar a exposição ao vírus, como nos testes sorológicos, porém, não diferencia entre cepas virulentas (FIPV) e avirulentas (FECV). Meli et al. (2012) e Pedersen (2014) concluíram em seus estudos que os métodos moleculares podem ser considerados como ferramentas úteis para o diagnóstico da PIF, por serem altamente sensíveis. A aplicação da RT-qPCR em efusões costuma revelar cargas virais elevadas sendo, assim, uma excelente alternativa para auxiliar no diagnóstico da PIF. Por fim, Doenges et al. (2016) concluíram em seu estudo que embora seja possível a obtenção de resultados falso-positivos pela RT-qPCR, essa técnica ainda pode ser considerada uma ferramenta específica e confiável para o diagnóstico de PIF em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR), em gatos com sinais clínicos neurológicos. Os testes analisados devem ser utilizados como critério de auxílio para diagnosticar a PIF. Na dependência dos resultados obtidos por cada exame, podem ajudar na decisão de não realizar métodos diagnósticos mais invasivos, como a laparotomia exploratória e a coleta de tecidos por biópsia, para a concretização do diagnóstico definitivo.
O presente trabalho permite afirmar que a peritonite infecciosa felina é uma enfermidade infecciosa de grande importância. Não há um método de diagnóstico ante mortem conclusivo e essa enfermidade ainda representa um desafio clínico para o médico veterinário. Com base no que foi apresentado, conclui-se que a análise conjunta dos resultados de exames considerados confiáveis, do histórico do paciente e dos sinais clínicos é de grande auxílio para determinar o diagnóstico da PIF. Os métodos de diagnóstico referidos como confiáveis neste estudo são o teste de Rivalta e os métodos moleculares (RT-PCR e RT-qPCR). Os exames ante mortem ICQ e IFD, além de serem classificados como não confiáveis, apresentam utilidade questionável. Os exames sorológicos RIFI e ELISA, apesar de serem indicados para auxílio no diagnóstico, pela detecção e quantificação de anticorpos, apresentam resultados não confiáveis, pois não permitem a determinação de infecção ativa e a distinção entre o FECV e FIPV.
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