Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Gestão de Produção e Qualidade na Indústria da Construção Civil no Brasil, Teses (TCC) de Produtividade

Este documento discute sobre a importância da adoção de ferramentas de planejamento e controle de obras tecnológicas na indústria da construção civil no brasil, que resulta em produtividade e qualidade da mão de obra. O texto aborda a importância do conhecimento de aspectos gerais de sistemas de produção, produtividade e parâmetros de qualidade para obter resultados positivos. Além disso, o texto discute sobre a administração científica de taylor, células de produção, desdobramento da função qualidade, sistemas flexíveis de produção, manufatura integrada, gestão da produção e gestão da qualidade. O documento também relata como as novas tecnologias e a globalização através da tecnologia da informação e comunicação (tic) impactaram a produtividade e o aperfeiçoamento da mão de obra. Finalmente, o texto fornece pontos importantes para a boa prática do gerenciamento da produção.

O que você vai aprender

  • Como a Administração Científica de Taylor influenciou a produtividade e o aperfeiçoamento da mão de obra?
  • Quais são os pontos importantes para a boa prática do gerenciamento da produção?
  • Quais são as formas de gerenciamento importantes para a gestão da produção atualmente?

Tipologia: Teses (TCC)

2018

Compartilhado em 30/09/2021

juliana-a2b
juliana-a2b 🇧🇷

1 documento

1 / 41

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO
FACULDADE PIO DÉCIMO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
JULIANA MATOS SANTOS
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE EM UM CANTEIRO DE OBRA PREDIAL NO
MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE
ARACAJU - SE
2018
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Gestão de Produção e Qualidade na Indústria da Construção Civil no Brasil e outras Teses (TCC) em PDF para Produtividade, somente na Docsity!

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO

FACULDADE PIO DÉCIMO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JULIANA MATOS SANTOS

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE EM UM CANTEIRO DE OBRA PREDIAL NO

MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE

ARACAJU - SE

JULIANA MATOS SANTOS

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE EM UM CANTEIRO DE OBRA PREDIAL NO

MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Faculdade Pio Décimo como requisito a obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil. ORIENTADOR: Prof. Esp. Abimael Ferreira Barbosa. ARACAJU - SE 2018

(Folha destinada à ficha catalográfica)

Primeiramente dedico esse trabalho a Deus, que foi um verdadeiro guia nessa jornada. Aos meus pais Maria Adilma e Filadelfo, que não pouparam esforços para que esse sonho fosse realizado. E ao meu querido orientador Abimael, que tanta ajuda forneceu para que este trabalho fosse concluído com o êxito esperado.

“Produtividade é minimizar, cientificamente, o uso de recursos materiais, mão-de-obra, máquinas, equipamentos etc. para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores” Délvio Venanzi.

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a produtividade em um canteiro de obra predial no Município de Aracaju-Se. Entende-se que a produtividade na construção civil se relaciona com a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis em canteiros de obra. Na verdade, isso significa desenvolver estratégias que permitam usufruir melhor do espaço físico, das ferramentas, dos insumos, dos processos de transporte e, também, das técnicas de gerenciamento e, claro, da mão de obra. No cenário atual da globalização, entende-se que as empresas de todo o mundo concorrem entre si. Além do confronto direto entre empresas nacionais, existe também a disputa acirrada pelo mercado travada entre diversos países, o que estimula a produtividade, a concorrência e a competitividade mercadológica. Para este estudo, dois métodos de pesquisa foram utilizados para a coleta de dados: a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo, esta ocorrida em um canteiro de obra predial na cidade de Aracaju. A planilha utilizada para o levantamento de dados e visualizada no Apêndice A, incluiu os seguintes indicadores, fundamentais na avaliação da produtividade em um canteiro de obra predial: 1) Qualidade; 2) Capacidade; 3) Indicadores Estratégicos; 4) Lucratividade; 5) Competitividade; 6) Tecnologia; 7) Indicadores Humanos; 8) Criatividade; 9) Inovação; e, 10) Segurança. Cada indicador obteve a sua fiel avaliação com o auxílio do gestor da obra pesquisada e a participação ativa da pesquisadora desse trabalho, cujos dados valiosos estarão devidamente analisados no capítulo reservado aos resultados da pesquisa. Palavras-chave: Canteiro de obras; Construção civil; Produtividade.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES E QUADROS

  • Figura 1 – Localização da área de estudo.........................................................................
  • Quadro 1 – Indicadores de capacidade da empresa pesquisada......................................
  • Quadro 2 – Indicadores estratégicos da empresa pesquisada..........................................
  • Quadro 3 – Indicadores de lucratividade da empresa pesquisada....................................
  • 1 INTRODUÇÃO SUMÁRIO
  • 2 REFERENCIAL TEÓRICO
  • 2.1 EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
  • 2.2 GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO.......................................
  • 2.3 PRODUTIVIDADE
  • 2.4 PARÂMETROS DA QUALIDADE PARA A PRODUTIVIDADE
  • 2.4.1 Ferramentas da qualidade
  • 2.4.2 Norma ISO
  • 2.4.3 Dimensões da qualidade
  • 2.5 AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PRODUTIVIDADE
  • 2.5.1 Indicadores da produtividade
  • 3 METODOLOGIA
  • 3.1 ÁREA DE ESTUDO
  • 3.2 COLETA DE DADOS
  • 3.3 ANÁLISE DOS DADOS
  • 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 4.1 INDICADORES DE QUALIDADE
  • 4.2 INDICADORES DE CAPACIDADE
  • 4.3 INDICADORES ESTRATÉGICOS
  • 4.4 INDICADORES DE LUCRATIVIDADE
  • 4.5 INDICADORES DE COMPETITIVIDADE
  • 4.6 INDICADORES DE TECNOLOGIA
  • 4.7 INDICADORES HUMANOS
  • 4.8 INDICADORES DE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
  • 4.9 INDICADORES DE SEGURANÇA
  • 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS
  • APÊNDICE A

12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO Silva; Venanzi (2013) revelam que, em uma cadeia produtiva, os processos de produção estão inseridos nos sistemas de produção, partes integrantes da Administração da Produção, área especial do conhecimento humano, cujas teorias e práticas determinam todas as ações voltadas para a indústria manufatureira. Historicamente, os séculos XVI e XVII foram marcados pela produção artesanal que evoluiu em meio a uma grande demanda, fazendo com que os artesãos procurassem contratar ajudantes os quais, inicialmente, faziam apenas os trabalhos mais pesados e de menor responsabilidade. Entretanto, à medida que aprendiam o ofício, tornavam-se novos artesãos. De acordo com Martins; Laugeni (2012), a produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial, período em que foi inventada a máquina a vapor, em 1764, iniciando-se assim o processo de substituição da força humana pela força da máquina. Ao final do século XIX, Taylor criava a Administração Científica, enfatizando a padronização e produtividade, incrementando a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção, com o intuito de obter melhorias da produtividade com o menor custo possível. Martins; Laugeni (2012) lembram que na década de 1910, Henry Ford criava a linha de montagem seriada, revolucionando assim, os métodos e processos produtivos existentes até então. Vale dizer que Ford foi um seguidor ferrenho dos métodos de produção de Taylor. Silva; Venanzi (2013) relacionam diversos conceitos da produção e da qualidade, que surgiram a partir da década de 1950 até os dias atuais: a) Just-in- time; b) engenharia simultânea; c) tecnologia de grupo; d) consórcio modular; e) células de produção; f) desdobramento da função qualidade; g) sistemas flexíveis de produção ou manufatura; h) manufatura integrada; i) gestão da produção; j) gestão da qualidade. Importante anotar que, na medida em que a indústria se aperfeiçoava, novos conceitos eram introduzidos, tais como: linhas de montagem, posto de trabalho,

13 estoques intermediários, monotonia do trabalho, arranjo físico, produtos em processo, motivação, controle da qualidade, entre outros. Silva; Venanzi (2013) relatam que as novas tecnologias introduzidas a partir da década de 1970 e o advento da globalização pela utilização da chamada Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) alavancaram os processos de produção que ganharam um aliado fundamental em suas bases produtivas, a gestão da qualidade, revolucionando, desse modo, a produtividade e o aperfeiçoamento da mão de obra, com vistas ao principal agente motivador do processo de produção: o cliente. 2.2 GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO No cenário atual da globalização, entende-se que as empresas de todo o mundo concorrem entre si. Além do confronto direto entre empresas nacionais, existe também a disputa acirrada pelo mercado travada entre diversos países, o que estimula a produtividade, a concorrência e a competitividade mercadológica. Silva; Venanzi (2013) indicam que, com a internacionalidade do produto, abre- se um mercado globalizado, gerando um vasto número de oportunidades e revelando uma cultura dentro da produção extremamente inovadora e aberta às novidades tecnológicas que surgem no mercado. Nesse sentido, cada empresa procura traçar sua cultura de produção por meio de um gerenciamento estratégico, projetado com o intuito de promover uma produção de qualidade. Silva; Venanzi (2013) consideram que um dos grandes desafios para os profissionais dos processos de produção é a aplicação dos princípios de gestão da produção em operações. Com efeito, a maior parte do conhecimento acumulado no campo da gestão da produção foi originada em ambientes de manufatura, ideais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento gerencial. Araujo (2011) indica que as formas de gerenciamento têm se tornado o grande diferencial na gestão da produção, e que nos dias atuais é preciso gerenciar com uma visão sistêmica que alcance fatores de produtividade considerando também aspectos de personalidade, capacitação, conhecimento técnico e comportamento.

15 O que prevalece, nesse sentido, é o gerenciamento da rotina do dia a dia, que, de acordo com Araujo (2011), está centrado: na perfeita definição da autoridade e da responsabilidade de cada pessoa; na padronização dos processos e do trabalho; na monitoração dos resultados destes processos e sua comparação com as metas; na ação corretiva no processo a partir dos desvios encontrados nos resultados quando comparados com as metas; e, finalmente, num ambiente de trabalho 5s e na máxima utilização do potencial mental das pessoas. Silva; Venanzi (2013) as responsabilidades da gerência de produção objetivam: a) Produzir bens na quantidade exigida e a tempo de satisfazer os prazos estipulados pelo cliente; b) Adotar medidas preventivas em relação à qualidade; c) Escolher o método de produção mais econômico, pois o produto geralmente pode ser feito de diferentes maneiras; d) Minimizar os custos de movimentação de material pela fábrica por meio de melhoria do layout e dos meios de movimentação; e) Elaborar um cronograma de usinagem das diversas peças componentes do conjunto final; f) Prover os estoques de peças compradas com o número necessário de componentes e nas datas mais convenientes; g) Preocupar-se com a motivação do pessoal envolvido, a fim de conseguir melhor produtividade. Portanto, a implementação de boas práticas está diretamente ligada a busca atual pela excelência em gestão que inclui gerenciamento pelas diretrizes e gestão estratégica abrangendo o monitoramento permanente de custos, qualidade, tempo, flexibilidade, produto e processo de produção através de monitoramento e aplicação de recursos tecnológicos adequados. 2.3 PRODUTIVIDADE A gestão da produtividade nas empresas vem se tornando a cada dia fundamental, em um ambiente de crescente globalização dos negócios, fomentado ainda mais o incentivo às cadeias produtivas em geral. Nos dias atuais, a ausência da produtividade ou a ineficiência do processo produtivo leva a empresa à falência.

16 Silva; Venanzi (2013) afirmam que, em função do acirramento da concorrência, a gestão da produtividade está se tornando um dos quesitos primordiais na formulação das estratégias de competitividade das empresas e, de forma semelhante, a produtividade vem se tornando objeto de políticas públicas, a exemplo da atual política industrial, tecnológica e do comércio exterior. No gerenciamento da produtividade, é importante observar os critérios que conduzem o processo, inicialmente à eficiência, que se refere aos meios pelos quais ocorrerão as entradas, e em seguida à eficácia, que mede os resultados das saídas. Para Silva; Venanzi (2013), a produtividade vem sendo percebida mais como uma medida de eficiência do processo de produção do que do processo produtivo de uma empresa e que é ainda comum a visão de que o processo produtivo de uma empresa se restringe ao seu processo de produção. Entende-se que essa visão não assume a realidade de que esse processo é apenas uma das etapas do processo produtivo. É possível compreender que, além da produção, o processo produtivo contempla mais duas etapas, quais sejam: a que se refere à compra de bens e serviços intermediários de outras unidades produtivas; e outra, relativa à venda dos bens e serviços que a empresa produz. Nesse contexto, Dotta (2016) afirma que o processo de produção de uma empresa se limita à transformação de bens e serviços intermediários em bens e serviços produzidos pela empresa. Já o processo produtivo de uma empresa se refere à sua capacidade de gerar produtos ou de agregar valor. Nesse sentido, a agregação de valor ao processo vai além da produção, visto que depende muito de como e em que condições a empresa compra bens e serviços intermediários e vende bens e serviços que produz. Para Martins; Laugeni (2012), o conceito de produtividade restrito ao processo de produção é mais adequado à avaliação da eficiência de desempenho de empresas que atuam em mercados de compras e vendas relativamente fechados à concorrência e com índice maior de controle por parte da empresa. Entende-se também que esse conceito procura enfatizar a relevância dos recursos de produção tangíveis (que incluem máquinas, instalações, matérias primas, etc.) no processo produtivo da empresa. Assim, baseados no conceito de produtividade, os aspectos primordiais para o desempenho empresarial concentram-se no processo de produção e, por isso

18 CHECK = Observar os efeitos. ACTION = Estudar os resultados. Segundo Veras (2009), a qualidade de um produto ou serviço apenas pode ser definida pelo cliente. A qualidade é, assim, um termo relativo que vai mudando de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem. O ciclo PDCA é absolutamente aplicável ao processo da produtividade, auxiliando-o à obtenção de resultados altamente positivos. O diagrama Ishikawa ou “espinha de peixe” ou ainda, “diagrama de causa e efeito” é usado para constatar os motivos que levam a um determinado problema, facilitando o fracionamento de tais motivos, pelos grupos estabelecidos por conta do tipo de problema analisado, até chegar ao ponto mais detalhado à solução do problema. No processo da produtividade, o diagrama de Ishikawa é bastante utilizado para detectar possíveis problemas decorrentes de mau funcionamento das máquinas, desequilíbrio da mão de obra, qualidade da matéria prima, entre outros. A ferramenta da qualidade conhecida como 5S tem sido desenvolvida de forma eficaz e participativa nas empresas através de fundamentos de fácil compreensão e capacidade de apresentar resultados expressivos. É, na verdade, uma ferramenta baseada em ideias simples, mas que podem proporcionar máximos benefícios para as organizações. Carpinetti (2012) diz que o conceito de 5S possui como base as cinco palavras japonesas cujas iniciais formam o nome do programa. As palavras são: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que foram traduzidas para o Português como “sensos”, procurando não descaracterizar a nomenclatura do programa, representado na língua vernácula respectivamente, como: senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza, senso de saúde e senso de autodisciplina. 2.4.2 Norma ISO 9001 Para a ABNT (2015), a NBR ISO 9001 define os requisitos para colocar um sistema de gestão da qualidade em vigor. Ela ajuda empresas a aumentar sua eficiência e a satisfação do cliente. Sendo assim, a Norma ISO 9001 trata do sistema de qualidade e sua aplicabilidade em diversos setores do processo produtivo. Trata-se de um modelo de

19 padrões que visa assegurar a qualidade em planejamento, desenvolvimento, produção, instalação e serviço e muito apreciada pelas organizações dos diversos setores produtivos. Campos (2010) revela que o sistema de gestão da qualidade ISO 9001 é o modelo de gestão mais utilizado atualmente pelas empresas brasileiras, visto que busca auxiliar as organizações a padronizar seu sistema de gestão, oportunizando as mesmas aprimorar sua habilidade em fornecer produtos e serviços com qualidade, satisfazendo desse modo, as necessidades dos seus clientes. Na construção civil, esse modelo é muito apropriado para o contexto da produtividade. Para Campos (2010), a NBR ISO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001, que estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização, não significando, necessariamente, conformidade do produto às suas respectivas especificações. Veras (2009) ressalta que em um ambiente cada vez mais competitivo, as empresas tendem a organizar seus processos, assim como adaptar os padrões de seus produtos e serviços. Assim, a utilização da ISO 9001, é de fundamental importância para a qualidade da produtividade e sucesso nos seus resultados. Oliveira (2003) considera que o sistema de gestão da qualidade deva ser composto por um conjunto de recursos e regras mínimas, que possam ser implantadas com objetivo de orientar cada parte de uma organização para que execute de maneira correta sua tarefa. Na elaboração de um sistema de gestão da qualidade voltado para a produtividade, a empresa precisa estabelecer objetivos em acordo com a alta administração, e com assentimento de todos detectarem os processos para que os objetivos e os requisitos dos clientes sejam atendidos. Veras (2009) afirma que a finalidade da Norma ISO 9001 é deaprimorar a gestão das empresas, proporcionando melhorias na prestação de serviço, garantindo satisfação aos clientes e aperfeiçoando a capacidade de gestão da organização. A aplicação da Norma ISO 9001 remete o sistema de gestão da qualidade à produtividade, cuja prática torna-se condição determinante para o sucesso organizacional.