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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA FOTOSSINTÉTICA DO MILHO SAFRINHA (ZEA MAYS L.) CULTIVAR P3282VYH P, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Foi feita um experimento em casa de vegetação com a cultura do milho p/ diversas variações luminosas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 02/07/2024

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA FOTOSSINTÉTICA DO MILHO SAFRINHA (ZEA
MAYS L.) CULTIVAR P3282VYH POR MEIO DA VARIAÇÃO LUMINOSA EM
CASA DE VEGETAÇÃO
Camila Silva dos Santos1, Érica Cardoso dos Santos1, Milena Roman1 Rodrigo Brito
de Faria2 e Tailana Acosta Vergutz1
1Graduandos em Engenharia Agronômica, Faculdades Magsul FAMAG, Ponta
Porã – MS.
2Profº Me. Adjunto ao departamento de Agronomia, Faculdades Magsul FAMAG,
Ponta Porã – MS.
RESUMO: Realizou-se um estudo de análise de desenvolvimento em milho (Zea
mays L.), produzidas em estufa utilizando-se bandeja de isopor de 128 célula e
quatro intensidade de luz (transparente, amarelo, vermelho e azul), que constituíram
os tratamentos de um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 7
repetições e 6 avaliações. A partir do dia após a semeadura ocorreu a coleta
onde foram avaliados o tamanho da plântula, comprimento da primeira folha,
diâmetro da primeira folha, comprimento da raiz principal, diâmetro da primeira raiz
e espessura do colo. Os resultados das avaliações dos índices de desenvolvimento
indicaram a possibilidade de plantio das mudas produzidas na luz vermelha e verde
tendo os maiores comprimentos da 1° folha e maior comprimento da raiz principal,
apesar que as outras luzes tiveram um bom desempenho.
Palavras chave: características morfológicas, Milho, Fotossintese.
INTRODUÇÃO
O milho pertence à família Poaceae, e sua espécie é a Zea mays L. Todos os
milhos estão incluídos nessa única espécie e pertencem à tribo Maydeae.
(Paterniani et al., 2000). O milho é uma planta bem eficiente em armazenar energia
existente na natureza, devido à sua grande capacidade de acumulação de
fotoassimilados, além de possuir uma grande adaptação climática, podendo ser
facilmente produzido em diversas áreas do Brasil. (Baldo, 2007)
De uma única semente surgirá uma planta geralmente com mais de 2,0 m de
altura, dentro de um curto espaço de tempo, com cerca de nove semanas. Nos
meses seguintes, essa planta pode produzir mais de 700 sementes similares àquela
da qual se originou. (Aldrich et al. 1975)
Para a produção de milho, há varias diversidades no ambiente, podendo ser
fatores bióticos e abióticos. Todos esses fatores determinam o crescimento e
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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA FOTOSSINTÉTICA DO MILHO SAFRINHA ( ZEA

MAYS L .) CULTIVAR P3282VYH POR MEIO DA VARIAÇÃO LUMINOSA EM

CASA DE VEGETAÇÃO

Camila Silva dos Santos^1 , Érica Cardoso dos Santos^1 , Milena Roman^1 Rodrigo Brito de Faria^2 e Tailana Acosta Vergutz^1 (^1) Graduandos em Engenharia Agronômica, Faculdades Magsul – FAMAG, Ponta Porã – MS. (^2) Profº Me. Adjunto ao departamento de Agronomia, Faculdades Magsul – FAMAG, Ponta Porã – MS. RESUMO: Realizou-se um estudo de análise de desenvolvimento em milho ( Zea mays L .), produzidas em estufa utilizando-se bandeja de isopor de 128 célula e quatro intensidade de luz (transparente, amarelo, vermelho e azul), que constituíram os tratamentos de um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 7 repetições e 6 avaliações. A partir do 8° dia após a semeadura ocorreu a coleta onde foram avaliados o tamanho da plântula, comprimento da primeira folha, diâmetro da primeira folha, comprimento da raiz principal, diâmetro da primeira raiz e espessura do colo. Os resultados das avaliações dos índices de desenvolvimento indicaram a possibilidade de plantio das mudas produzidas na luz vermelha e verde tendo os maiores comprimentos da 1° folha e maior comprimento da raiz principal, apesar que as outras luzes tiveram um bom desempenho. Palavras chave: características morfológicas, Milho, Fotossintese. INTRODUÇÃO O milho pertence à família Poaceae , e sua espécie é a Zea mays L. Todos os milhos estão incluídos nessa única espécie e pertencem à tribo Maydeae. (Paterniani et al., 2000). O milho é uma planta bem eficiente em armazenar energia existente na natureza, devido à sua grande capacidade de acumulação de fotoassimilados, além de possuir uma grande adaptação climática, podendo ser facilmente produzido em diversas áreas do Brasil. (Baldo, 2007) De uma única semente surgirá uma planta geralmente com mais de 2,0 m de altura, dentro de um curto espaço de tempo, com cerca de nove semanas. Nos meses seguintes, essa planta pode produzir mais de 700 sementes similares àquela da qual se originou. (Aldrich et al. 1975) Para a produção de milho, há varias diversidades no ambiente, podendo ser fatores bióticos e abióticos. Todos esses fatores determinam o crescimento e

desenvolvimento da planta. As diversidades ambientais bióticos são a interação de organismos como efeito de simbiose, parasitismo, herbívora, infecção entre outros. Já os fatores ambientais abiótica incluem os fatores físicos como a temperatura, intensidade da luz, umidade, oferta de nutrientes e outros. (Schulze et al., 2005) Para que a cultura seja eficiente e aproveite ao máximo a energia radiante, é necessária atenção na densidade de plantio quanto na própria distribuição de plantas sobre a superfície, a qual é determinada pelo genótipo envolvido (Sangoi et al., 2007). As altas produtividades têm sido proporcionadas por alguns fatores, como aumento da área foliar, alterações na relação fitomassa e órgãos reprodutivos e por outras alterações morfofisiológicas. O aumento de métodos para a regulação da fotossíntese e a alta na sua eficiência na utilização da energia solar é o mais importante meio de obter altas produções. (Durães et al., 2002) A fotossíntese é essencial para o desenvolvimento das plantas, pois desempenham no processo de conversão de luz, dióxido de carbono, água e minerais em glicose e oxigênio, sendo que as plantas utilizam em quantidades variadas os espectros vermelho e azul da luz, variando conforme seu estagio fenológico. Cada cultura utiliza diferentes espectros de luz, no entanto eles realizam atividades especificas na planta. A luz proveniente do sol tem todo o espectro de cores, no entanto o comprimento de onda varia de acordo com a hora do dia ou do ano. (Silva e Martins, 2003) O processo da fotossíntese é complexo e envolve diversas atividades e reações na planta, que muitas das vezes é de difícil compreensão, portanto é importante que existam práticas pedagógicas envolvendo essa temática, pois estimula o aprendizado do aluno e o ensina de forma didática e levando maiores conhecimento aos alunos. (De Mello, 2011) O presente trabalho teve como objetivo o ensino pratico sobre o e conceitos da fotossíntese e espectro de luz vegetal, nas plantas de do milho safrinha (Zea Mays L). Tendo como objetivo a avaliação da influência fotossintética cultivar P3282VYH por meio da variação luminosa em casa de vegetação, após 8 dias após a emergência, foram realizada as analises estatísticas. METODOLOGIA O experimento foi conduzido em casa de vegetação, pertencente ao departamento de Agronomia das Faculdades Magsul - FAMAG, em Ponta Porã MS.

Fonte: autoria própria. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos após as analises estáticas nas avaliações do tamanho da plântula como podemos observar na tabela 1, o tratamento com a intensidade de luz vermelha teve melhor desenvolvimento, mas também que os demais tratamentos se diferiu da testemunha. Resultados parecidos com o trabalho de Oliveira et al., (2011), feitas com lâmpadas de led e em tomates, ele observou que a luz vermelha, favoreceu um desenvolvimento mais vigoroso e com maior qualidade sobre as mudas. Tabela 1: Tamanho da plântula, em diferentes tipos de papel celofane. Fonte: autoria própria. Na tabela 2, 3 e 4,podemos observar que o comprimento da 1º folha do milho, diâmetro da 1° folha, e comprimento da raiz principal, não apresentaram um resultado significativo estatisticamente, sobre os tratamentos utilizados. No entanto

podemos observa que no comprimento de raiz o tratamento da testemunha foi o que menor apresentou tamanho, comparando com os demais que passou de 10 centímetros de comprimento. Sendo que os tratamentos com a radiação verde e vermelha obtiveram resultados iguais. TABELA 2: Comprimento da 1° folha, em diferentes tipos de papel celofane. Fonte: autoria própria. Tabela 3: Diâmetro da 1° folha, em diferentes tipos de celofane. Fonte: autoria própria. Tabela 4: Comprimento da raiz principal, em diferentes tipos de celofane. Fonte: autoria própria. Nas avaliações feitas do diâmetro do colmo, podemos observar que houve um resultado significativo nas radiações com a cor azul, (TABELA 5), onde se sobre saiu dos demais tratamentos. Esses resultados corroboram com os encontrados por

CONCLUSÃO Nas condições de execução do presente estudo, podemos observar o desenvolvimento das principais características morfológicas que diferenciam o genótipo resgatado da espécie, e seu a influencia de diferentes cores no seu processo fotossintético. Podemos concluir que de modo geral os tratamentos que obtiveram resultados satisfatórios foram os que cobertos com o papel celofane vermelho e azul, mostrando que a planta necessita de diferentes aspectos de luz para realizar seu processo de fotossíntese com melhor eficiência, refletindo em seu desenvolvimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDRICH, Samuel R. et al. Produção moderna de milho. Produção moderna de milho. , n. 2ª edição, 1975. BALDO, Marcelo Nascimento. Comportamento anatômico, fisiológico e agronômico do milho (Zea mays L.) submetido a estresses de ambiente em diferentes estádios fenológicos. 2007. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. DE ARAÚJO, Marcelo Robson Soares; BARBOSA, Maria Antonia Ferreira; DA SILVA BRITO, Eliete. Incidência de diferentes espectros de luz em feijão comum ( Phaseolus vulgaris L.). Journal of Education Science and Health , v. 2, n. 3, p. 1-8, 2022. DE MELO JÚNIOR, Ronaldo Pereira et al. Qual é a influência da cor da luz na fotossíntese?. Caderno Brasileiro de Ensino de Física , v. 32, n. 1, p. 287-290,

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