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Guias e Dicas
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Selamento apical de canais radiculares com técnicas de instrumentação e obturação., Exercícios de Literatura

Uma avaliação do selamento apical de canais radiculares em dentes humanos, utilizando diferentes sistemas de instrumentação e obturação, incluindo profile .04/.06, quantec séries 2.000, thermafil e microseal, e comparando-os com a instrumentação clássica modificada seguida pela técnica da condensação lateral ativa. Além disso, o documento aborda a influência da curvatura dos canais radiculares no selamento apical e a incidência de extrusão de material obturador.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Miguel86
Miguel86 🇧🇷

4.8

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AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO APICAL, PÓS
TRATAMENTO DE CANAIS RADICULARES,
UTILIZANDO 4 DIFERENTES TÉCNICAS
COMBINADAS DE INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA
E OBTURAÇÃO POR TERMOPLASTIFICAÇÃO.
ESTUDO "IN VITRO"
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia de Araraquara da Universidade
Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", para
a obtenção do título de Mestre em Odontologia
(Área de Concentração: Endodontia).
Orientadora: Profa. Dra. Léa Assed Bezerra da Silva
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Baixe Selamento apical de canais radiculares com técnicas de instrumentação e obturação. e outras Exercícios em PDF para Literatura, somente na Docsity!

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AVALIAÇÃO DA INFILTRAÇÃO APICAL, PÓS

TRATAMENTO DE CANAIS RADICULARES,

UTILIZANDO 4 DIFERENTES TÉCNICAS

COMBINADAS DE INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA

E OBTURAÇÃO POR TERMOPLASTIFICAÇÃO.

ESTUDO "IN VITRO"

Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", para a obtenção do título de Mestre em Odontologia (Área de Concentração: Endodontia).

Orientadora: Profa. Dra. Léa Assed Bezerra da Silva

ARARAQUARA

Cervi, Devanir de AraújoAvaliação da infiltração apical, pós tratamento de canais radiculares, utilizando 4 diferentes técnicas combinadas deinstrumentação rotatória e obturação por termoplastificação / Devanir de Araújo Cervi. Araraquara: [s.n.], 2002. 185 f. ; 30 cm Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia.Orientador: Profa. Dra. Léa Assed Bezerra da Silva Co-orientador: Prof. Dr. Mário Roberto Leonardo

  1. Tratamento do canal radicular / instrumentos
  2. Obturação do canal radicularI. Título. 3. Microseal 4. Níquel-titânio

Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Marley Cristina Chiusoli Montagnoli CRB 8/5646Serviço de Biblioteca e Documentação da Faculdade de Odontologia de Araraquara / UNESP

DDedediiccoo eessttee TTrarabbaallhhoo

À minha mulher, Maria

Silvia , pelo apoio, pelo

incentivo, pela luta e pelo seu sacrifício nos dias dificílimos de nossas vidas, colocando sempre em primeiro plano a realização do meu ideal.

Às minhas filhas, Marcela e

Cristiane , pela minha

ausência como pai, pelas privações pelas quais passaram, para que eu pudesse chegar a este momento.

Aos meus avós, Francisco e

Rosa (in memorian), meus pais

verdadeiros nesta vida carnal, onde com um só sonho seus, me colocaram na seara endodôntica.

Ao Dr. Luis Jayme

Saran , meu segundo pai nesta vida

carnal, pelas suas orientações, desapego, humildade, solidariedade, amizade, companheirismo e amor, sem o que, eu não teria concluído este estágio da minha vida.

Ao Prof. Dr. Jayme

Maurício Leal ,

incontestavel-mente um ser de outro mundo, fora da realidade deste mundo

de expiações, onde veio ser o nosso professor em todas as esferas de nossa vida.

Walter Antônio de Almeida e Antônio Carlos Marqueti , pela colaboração, amizade e companheirismo durante este período de Mestrado.

Ao Prof. Dr. Mario Tanomaru Filho e sua esposa Dra. Juliane Maria Guerreiro Tanomaru , pela dedicação desprendida em me ajudar na confecção deste trabalho nos momentos em que tudo parecia perdido.

Ao Prof. Dr. Paulo Nelson Filho , porque sempre encontrei um amigo, um incentivador, colaborador e confidente nas horas mais difíceis deste Mestrado.

Aos Profs. Drs. Renato de Toledo Leonardo , Idomeo Bonetti Filho , Fábio Luís de Camargo VilellaBerbet e Roberto Miranda Esberard , pela amizade, pelo convívio, colaboração e incentivo durante o Mestrado e a elaboração deste estudo.

Aos meu colegas de Mestrado em Endodontia, Alessandra , Daniela , José Carlos , Cléber , Maurício , Marco Aurélio e Fábio , pelo convívio, aprendizagem e amizade.

Às Bibliotecárias Maria José Peron e Maria Helena Matsumoto Komasti Leves , pela estimada colaboração na organização e correção das referências bibliográficas. Ao Marco , secretário do Departamento de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP, por sua dedicação em ajudar no desenvolvimento deste trabalho.

À D. Emília , D. Ivone e Sr Pedro , funcionários da Disciplina de Endodontia, pela amizade, carinho e atenção que me proporcionaram durante este período de maior convivência.

À Célia e Lenyra , secretárias do Departamento de Dentística Restauradora da Faculdade de Odontologia de Araraquara, sempre prestativas e solícitas.

Às funcionárias da Seção de Pós Graduação, Mara , Rosângela e Vera , pela simpatia, gentilezas, profissionalismo e dedicação para com a minha pessoa.

Ao Cnpq , pelo auxílio financeiro para que pudesse tornar este

trabalho uma realidade.

À Dentsply/Maillefer Instrumentos do Brasil , que gentilmente nos forneceram as limas Profile .04/.06 e obturadores Thermafil, para o desenvolvimento deste estudo.

Introdução

Introdução (^) 9

Maynard, em 1838, decorridos portanto mais de 160 anos, criava o primeiro instrumento para o tratamento de canal radicular, a partir de uma mola de relógio, surgindo posteriormente a essa idéia, diferentes instrumentos endodônticos, dentre eles a primeira lima tipo K, em 1901, fabricada em aço (Glickman, 1997). 45 Até a década de 50, os instrumentos endodônticos eram fabricados sem nenhum critério, exceto no aumento de diâmetro de cada série, que eram numerados de 1 a 6 e 7 a 12. O diâmetro e o comprimento de cada instrumento eram estipulados pelos fabricantes. Porém, em 1958, Ingle & Levine 61 , da Faculdade de Odontologia da Universidade de Washington, E.U.A., sugeriram a necessidade de se fabricar instrumentos endodônticos que possuíssem uma padronização no aumento seqüencial de seus diâmetros. Em 1958, na Segunda Conferência Internacional de Endodontia, realizada na Universidade da Pensilvânia - Filadelfia, E.U.A., Ingle & Levine, apresentaram um trabalho, sugerindo que os instrumentos e cones (de guta-percha e prata) fossem fabricados segundo padrões de estandardização. Somente em 1962 é que a Associação Americana de Endodontia (A.A.E.) aceitou as sugestões de Ingle & Levine, ocorrendo, através da estandardização dos instrumentos endodônticos, um dos maiores avanços técnicos da especialidade (Scharader et al., 1999). 106 Apesar desse significativo avanço técnico da Endodontia, a sua aplicação era considerada bastante precária, necessitando do

Introdução (^) 11

sua parte ativa foi se sucedendo, como o aparecimento da lima tipo K- Flex, da fabrica Kerr, que passou a oferecer um novo "design" e fabricada em aço inoxidável, vindo a substituir o seu "venerável" instrumento tipo K, intro duzido em 1901. Os primeiros instrumentos com ponta inativa, não cortante, representados pela lima Flex-R, surgiram no mercado em 1985. Nesse período, surgiram também, os primeiros sistemas de peça de mão automatizados, como o DYNATRAK, GIROMATIC, ENDO CURSOR, RACER, e o SISTEMA CANAL FINDER, desenvolvido por Guy Levy e considerado como da segunda geração dentre esses sistemas. Nos últimos anos, uma nova geração de instrumentos endodônticos passou a ser fabricada, originária da liga de níquel-titânio (NiTi) (Walia et al., 1988). 118 Esses novos instrumentos, têm demonstrado superioridade em algumas propriedades, quando comparados aos instrumentos de aço inoxidável, principalmente na instrumentação de canais radiculares atresiados e curvos de molares. As tentativas de se utilizar limas confeccionadas em aço inoxidável, através de motores, não atingiram o êxito esperado. Com os novos instrumentos de níquel/titânio, cujas propriedades permitem o seu emprego através de sistemas rotatórios, esse objetivo tornou-se uma realidade. Por sugestão do Prof. John T. McSpadden, em 1993,

Introdução (^) 12

esses novos instrumentos passaram a ser fabricados, apresentando uma maior conicidade, isto é, aumento de 0,03, 0,04, 0,05 e 0,06mm por milímetro de comprimento, da ponta para a base da sua parte ativa. Com essa nova apresentação, essas novas limas, ao serem levadas ao interior do canal radicular e, sendo acionadas a motor, girando 360o^ no sentido horário, com velocidade constante e em direção coroa/ápice, promovem a limpeza, remoção do conteúdo séptico/tóxico, raspas de dentina e outros restos orgânicos para a câmara pulpar e simultaneamente determinam uma preparação com maior conicidade ao nível cervical e médio. O princípio de preparo no sentido coroa/ápice sem pressão, é inerente aos sistemas rotatórios. Dentre os sistemas rotatórios, o Sistema Quantec Séries 2.000, da Analytic Endodontics, originariamente denominado sistema NT Matic, foi o pioneiro. O sistema ProFile .04/.06 da Dentsply/Maillefer, é hoje, o mais difundido e utilizado no mundo. A obturação a mais hermética possível do sistema de canais radiculares é um dos objetivos do tratamento endodôntico (Chohayeb, 1992; 21 Gençoglu et al., 1993; 43 Bertrand et al., 1997; 3 Lee et al., 1998; 73 De Moor & De Boever, 2000), 30 uma vez que a incompleta obturação do mesmo, constitui-se em uma das falhas mais comumente encontradas nessa terapia (Clark & ElDeeb, 1993; 23 Hata et al., 1995; 56 Lee et al.,1998). 73

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movimento de rotação de um instrumento (compactador de McSpadden) colocado em uma peça de mão e micromotor (Bonetti Filho et al., 1998). 12 O desenvolvimento de técnicas que utilizam a guta-percha amo lecida ou plastificada, recomendadas para obturação do canal radicular, revolucionou o conceito de adaptação e selamento do sistema de canais radiculares. O Sistema Quantec Séries 2.000, através da Analytic Endodontic, preconiza a obturação dos canais radiculares com o sistema Microseal. Da mesma forma, o Sistema ProFile .04/.06, recomenda a obturação dos canais radiculares com o Sistema Thermafil (Dentsply/Maillefer). O sistema Thermafil para obturações dos canais radiculares é baseado em uma técnica prime iramente descrita por Johnson, em 1978 (Baker & Oguntebi, 1990; 2 Hata et al., 1992; 55 Fabra Campos, 1993; 35 Ricci & Kessler, 1994; 93 Santa Cecília et al., 1995; 99 Weller et al., 1997). 119. Segundo o pesquisador da técnica, ela é simples de realizar a colocação da guta-percha conjuntamente com um núcleo de aço inoxidável que atua como um carregador. Técnica esta, que permite a colocação da guta-percha no canal radicular no comprimento de trabalho desejado (Baker & Oguntebi, 1990; 2 Lares & ElDeeb, 1990; 69 Hata et al., 1992). 55.

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Esse carregador é recoberto com uma camada de guta- percha na fase alfa, sendo seu diâmetro correspondente ao da última lima utilizada no batente apical durante o preparo biomecânico (Lares & ElDeeb, 1990; 69 Hata et al., 1992; 55 Chohayeb, 1992; 21 Fabra Campos, 1993; 35 Scott et al., 1993). 107 Vários estudos, entretanto, evidenciam resultados contraditórios após o uso de carregadores metálicos (Lares & ElDeeb, 1990; 69 Chohayeb, 1992; 21 Juhlin et al., 1993), 62 sendo assim, foi introduzido no mercado a utilização de carregadores plásticos que, segundo Gutmann et al.,^52 em 1993, resultam em obturações semelhantes àquelas efetuadas pela técnica de condensação lateral. Atualmente, o sistema Thermafil possui 3 tipos de carregadores (aço inoxidável, titânio e plástico), os quais são recobertos pela guta-percha alfa, um forno Thermaprep Plus (para o aquecimento da guta-percha) e verificadores (instrumentos em NiTi ou plástico, que determinaram qual carregador Thermafil será selecionado para obturar o(s) canal(is) radicular(es)). A guta-percha no estado alfa que envolve o carregador, após ser aquecida no forno Thermaprep Plus, sofre as seguintes modificações: aumento de volume, torna-se pegajosa, adesiva e aumenta as características de escoamento e e xpansão; denominada de guta- percha no estado Beta (Luglié & Costa, 1997; 77 Santa Cecilia et al.,1999). 100

Revisão da literatura

Revisão da literatura (^) 18

Em 1985, Roane et al.,^94 desenvolveram um novo conceito de instrumentação de canais radiculares, preconizando o alargamento dos canais radiculares com curvaturas acentuadas de forma diferente às convencionais com respeito ao alargamento do canal ou mesmo a preparação do seu diâmetro. Salientaram que, sem a modificação das pontas, torna-se necessário levar o instrumento além do ápice, para prevenir o transporte das paredes e a formação de degraus. Quando a sobreinstrumentação é utilizada, a ponta do instrumento deve ser retraída ficando no interior do canal um ou dois tamanhos antes de completar o diâmetro da preparação desejada e assim, assegurar o estabelecimento de uma constrição ou saliência, chamada de batente apical. Nestes casos, a constrição criada pelos últimos dois instrumentos finalizou o preparo do batente apical que serviu para prevenir a sobreobturação de guta–percha durante o procedimento da obturação. Este processo não é completamente preciso nem clinicamente desejável, e pode ser eliminado no futuro pelo uso de instrumentos modificados. Tentativas clínicas com limas modificadas demonstraram ser esta conclusão uma verdade.

Baker & Oguntebi,^2 em 1990, utilizando 50 caninos humanos superiores e inferiores analisaram a infiltração apical após obturação com o sistema Thermafil, nos diferentes níveis do canal radicular próximo à resseção apical, com ou sem obturação retrógrada,