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Detalhadamente as técnicas e procedimentos para avaliar movimentos articulares utilizando um goniômetro. Descreve os passos para realizar avaliações de flexão horizontal, extensão horizontal, flexão, abdução e rotação interna/externa da articulação do ombro, flexão e extensão da articulação do cotovelo, flexão e extensão da articulação do quadril, flexão plantar e flexão dorsal da articulação do tornozelo. O documento também fornece informações sobre a posição inicial e o resultado obtido para cada movimento.
Tipologia: Notas de aula
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Capítulo 4
Elisângela Silva
Alongamento & Flexionamento Testes Lineares Os Testes Lineares são os mais difundidos devido ao fato de prescindirem de instru- mentos específicos para serem realizados. Destes, segundo os mesmos autores (p. a 130) destacam-se os elaborados por Johnson e Nelson (1979), apresentados da seguinte forma:
Objetivo: medir a flexibilidade do quadril, dorso e músculos posteriores dos membros inferiores. Idade: dos seis anos até a idade universitária. Sexo: satisfatório para ambos os sexos. Fidedignidade: um “r’ de 0,94 foi encontrado quando a melhor das três tentativas executadas foram correlacionadas em diferentes testagens. Objetividade: um “r’ de 0,99 foi encontrado quando os resultados de um testador experimentado foi correlacionado com os resultados obtidos por um testador sem experiência. Validade: validade evidente foi aceita para este teste. Jackson e Bader (1986 apud LÓPEZ, 2003) demonstram existir uma correlação de r=0,64 entre o teste e a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, r=0,70 em relação a toda musculatura da região dorsal, em relação à parte superior da região dorsal apresentou um r=0,16 e na região lombar um r=0,28. Equipamento: flexômetro. Direções: assumir a posição assentada, pés apoiados no flexômetro; o testador deve segurar os joelhos do testando, evitando que este se flexione; flexionar o quadril va- garosamente à frente, empurrando o instrumento de medida à frente o máximo que puder, utilizando a ponta dos dedos das mãos. Resultado: é computada a melhor das três tentativas executadas pelo testando. Figura 4. Ilustração do teste Sentar-e-Alcançar.
Estelio H. M. Dantas
Objetivo: medir a capacidade de extensão do tronco e do pescoço. Idade: dos seis anos até a idade universitária. Sexo: satisfatório para ambos os sexos. Fidedignidade: um “r’ de 0,90 foi encontrado quando o melhor dos resultados, de três tentativas executadas, foi correlacionado em diferentes testagens. Objetividade: um “r’ de 0,99 foi encontrado quando os resultados obtidos por um tes- tador experimentado foram correlacionados com os dos testadores inexperientes. Validade: validade evidente foi aceita para este teste. Equipamento: flexômetro. Direções: medir o comprimento do tronco e pescoço. Para esta medida, o testando deve estar na posição assentada no chão e pernas em afastamento lateral. A medida é tomada da base do queixo até o chão. O testando deve estar com as costas retas. Antes de efetuar esta medida, o testador deve se certificar, através do flexômetro, se a ponta do nariz e o chão formam um ângulo reto. O flexômetro deve ser colocado entre as pernas do testando; depois de efetuada esta medida, o testando se coloca na posição em decúbito ventral, com as mãos às costas, tocando-se na altura do quadril. O testador deve estar atento verificando se o quadril do testando não perde o contato com o solo no momento da testagem; o teste consiste na elevação do tronco o mais alto possível em relação ao solo. A medida é efetuada através do flexômetro, medindo-se à distância entre o solo e a base do nariz. Resultado: o melhor resultado das três tentativas executadas é subtraído da medida do comprimento do tronco e pescoço, obtendo-se, desta forma, o resultado final do teste. Sendo assim, quanto mais próxima estiver a medida de elevação do tronco da medida do comprimento do tronco e pescoço, melhor será o resultado, ou seja, o resul- tado igual a 0 seria o ideal. Figura 4. Ilustração do teste Extensão de Tronco e Pescoço.
Estelio H. M. Dantas
Objetivo: medir a amplitude do afastamento lateral dos membros inferiores. Idade: dos 10 anos até a idade universitária. Sexo: satisfatório para ambos os sexos. Fidedignidade: um “r’ de 0,92 foi encontrado quando a melhor das três tentativas foram correlacionadas em diferentes testagens. Objetividade: um “r’ de 0,99 foi encontrado quando os resultados de um testador experimentado foram correlacionados com os resultados obtidos por um avaliador sem experiência. Validade: validade evidente foi aceita para este teste. Equipamento: flexômetro. Direções: partindo da posição em pé, afastar os membros inferiores lateralmente, aproximando o quadril o máximo possível do solo. Esta movimentação deve ser execu- tada vagarosamente; tanto a cabeça como o tronco do testando devem permanecer na posição ereta; quando o testando atingir o ponto mais baixo do quadril em relação ao solo, o testador deverá colocar o flexômetro para que seja realizada a leitura; o flexômetro é colocado entre os membros inferiores do testando, formando um ângulo reto com o solo. Resultado: é computado o melhor resultado das três tentativas executadas. Pontos adicionais: os membros inferiores devem permanecer estendidos durante a movimentação; para manter o equilíbrio, é permitido ao testando encostar a região dorsal na parede; o quadril do testando deve permanecer na posição vertical, durante a leitura no flexômetro pelo avaliador. Figura 4. Ilustração do teste Afastamento Lateral dos Membros Inferiores.
Alongamento & Flexionamento Como cada um destes testes aferem apenas um arco de movimento, não se consid- eram instrumentos hábeis para se indicar o grau de flexibilidade de uma pessoa. Além disso, o estudo de Cornbleet e Woolsey (1996) ressalta serem suas medidas influenciadas por fatores antropométricos, capazes de introduzirem imprecisões no resultado, tornando os estudos comparativos entre sujeitos e grupos de sujeitos não muito confiáveis, exceto nos casos de grande homogeneidade antropométrica entre os testados (LÓPEZ, 2003). Testes Adimensionais Os Testes Adimensionais são bastante difundidos em nosso país por sua praticidade, sendo o mais utilizado o Flexiteste, de Araújo e Pavel (1987). Marins e Giannichi (2003, p.131-132) explanam da seguinte forma a execução deste protocolo: O Flexiteste constitui um método de avaliação passiva máxima de vinte movimentos articulares corporais (trinta e seis, se considerados bilateralmente). O método estuda o movimento nas articulações do tornozelo, quadril, tronco, punho, cotovelo e ombro. Oito movimentos são feitos em membros inferiores, três no tronco, sendo os nove restantes nos membros superiores. Cada um dos movimentos é medido em uma escala crescente de números inteiros, que varia de 0 a 4, perfazendo um total de cinco valores possíveis. A medida é feita através de comparação entre os mapas de avaliação e a amplitude do movimento articular obtido pelo avaliador, no testando. Para a realização da medida, compara-se a am- plitude passiva máxima obtida com as figuras dos mapas de avaliação do Flexiteste (conforme o apresentado no Anexo II). A atribuição dos valores numéricos se dá sempre que a amplitude alcançada é igual à existente no mapa de avaliação. Exemplificando, o valor 1 para a abdução do quadril (ou qualquer outro dos vinte movimentos) é obtido quando o movimento iniciado na posição 0 (zero), atinge a amplitude equivalente à da figura de valor 1, e assim sucessivamente, até o valor 4. Amplitudes menores do que as do valor 1 são medidas, como 0 (zero), e aqueles movimentos cuja am- plitude exceda o valor 4, são medidas como 4. Deve-se enfatizar que posições intermediárias entre dois valores quaisquer são medidos pelo menor resultado. Assim, um movimento cuja amplitude se situa entre os valores 2 e 3 é medido como 2. Portanto, a medida não é feita pelo valor que mais se aproxima da amplitude obtida. Pela natureza da escala de medidas, deve-se esperar uma tendência central de resultados de valor 2, para populações de indivíduos sa- dios e não atletas. Os resultados obtidos nos vinte movimentos isolados, ao serem somados, resultarão no índice global da flexibilidade, denominado de flexíndice, cuja escala de classificação está contida na tabela a seguir.
Alongamento & Flexionamento EGAN; et al., 1997; Ensink; et al., 1996; FLINN; et al., 2003; BROSSEU; et al., 2002; LAMONTAGNE; et al., 1996 e outros). O segundo grupo é composto pelas medidas angulares, efetuadas por meio de goniômetros e clinômetros (ou inclinômetros). A goniometria (e em menor grau a clinometria) vem sendo bastante estudada, segundo Neves e Santos (2003), devido ao seu baixo custo e acurados resultados. Os trabalhos existentes (BALMER; et al. 2001; BALMER; et al., 1997; BUCH- HOLTZ; WELLMAN, 1997; CHEN, E.; et al., 1997; CROWELL; CUMMINGS; WALKER; TILLMAN, 1994; FISCH; WINGATE, 1985; BELL; HOSHIZAKE, 1984; LOW, 1976; NORKIN; WHITE, 1995; COWIESON; ROME, 1996 e outros) estabeleceram a validade deste método para encontrar a medida da flexibilidade de diversos movimentos do corpo humano. Para se determinar a cientificidade de um protocolo de testagem, segundo Kiss (1987, p. 23-24), faz-se necessária a observância dos seguintes critérios: “validade, fidedig- nidade, objetividade, padronização de instruções e, preferencialmente, padrões”. A validade é o grau no qual um teste realmente mede o que se destina a medir (MOR- ROW; JACKSON; DISCH; MOOD, 1995, p. 90). A fidedignidade é o grau de consistência do teste. Reflete o grau em que a medida é livre de erros intra-avaliação (THOMAS; NELSON, 1990, p. 349). É determinada quando o mesmo avaliador realiza um reteste, em idênticas condições do teste inicial, no mesmo grupo, de três a 15 dias depois. A objetividade é o grau de reprodutibilidade do teste por diversos aplicadores dife- rentes. Reflete o nível em que a medida pode ser afetada por erros interavaliadores (MORROW; JACKSON; DISCH; MOOD, 1995, p. 78). A padronização de instruções ou protocolo, segundo Kiss (1987), caracteriza-se pela seguinte forma: “Envolve a descrição do teste, com sua fonte de referência original, sua validade, fidedignidade para o grupo e objetividade, bem como detalhes do objetivo, da de- scrição e das condições de realização do teste, incluindo local, vestimenta, formas de motivação para obtenção de resultados reais, cuidados a serem tomados e os erros mais freqüentes a serem evitados (p. 26)”. Por fim, os “padrões” ou parâmetros de normalidade são, conforme a mesma autora, “valores obtidos através de amostras específicas da população”, variando de acordo com idade e sexo. A finalidade dos parâmetros de normalidade está em possibilitar a avaliação dos resultados aferidos no teste, em função da distribuição normal dos escores.
Estelio H. M. Dantas GONIOMETRIA A goniometria é amplamente aceita, conforme as referências já apresentadas, como a forma mais precisa de se medir a amplitude máxima de movimentos. No entanto, seu uso não se difundiu muito, por ser deficiente o acesso dos profissionais da área às informações técnicas pertinentes. Este trabalho procura iniciar o caminho à solução do problema aqui exposto, tornando disponível aos profissionais da área de Biociências um protocolo completo, acessível e cien- tificamente preciso para medir a flexibilidade, baseado na goniometria não-invasiva. Busca-se popularizar uma nova opção de mensuração da flexibilidade, que fuja tanto dos procedimentos invasivos, nem sempre exeqüíveis devido à carência de recursos ou impossibilidade de utilização na amostra (por exemplo, em estudos com gestantes), quanto das técnicas baseadas na estimação visual, devido aos óbices apresentados. Conforme se explanou na Introdução, um teste, a fim de ser considerado possuidor de um nível adequado de cientificidade, deve apresentar: validade, fidedignidade, obje- tividade, padronização de instruções e, preferencialmente, padrões. Desde 1992, a Equipe do Laboratório de Biometria e Fisiologia do Esforço (LABIFIE), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, já se utiliza de um protocolo de goniometria (DANTAS; CARVALHO; FONSECA, 1997), constituído pelas medidas pa- dronizadas de 17 movimentos, com resultados plenamente satisfatórios. Os movimentos foram escolhidos pela freqüência com que eram indicados por técnicos e preparadores físicos, ao solicitarem os testes que deveriam integrar a “bateria” a que seriam sub- metidos seus atletas. O modelo de goniometria apresentado é o citado protocolo.
Estes parâmetros, essenciais para o estabelecimento do grau de confiabilidade científica de um teste, podem ser verificados no quadro a seguir. TABELA 4.2. VALORES DE “R” PARA VALIDADE, FIDEDIGNIDADE E OBJETIVIDADE DAS MEDIDAS GONIOMÉTRICAS, POR ARTICULAÇÃO Articulação Validade Fidedignidade Objetividade Ombro < 0, 0,94 - 0,98 0,88 - 0, Cotovelo < 0,90 < 0, Punho 0,90 0,89 - 0, Quadril 0,75 - 0,85 0,55 - 0, Joelho 0,97 - 0,98 0,86 - 0, Tornozelo 0,92 - 0,96 – Coluna Cervical – 0,76 - 0,93 0,80 - 0, Coluna Lombar e Torácica 0,75 - 0,97 0,91 0,88 - 1, Adaptado de Norkin e White, 1995. OBS.: A diversidade no valor de “r” é devida aos diferentes movimentos e estudos considerados
Estelio H. M. Dantas dos membros, informar qual o lado está sendo testado; toda e qualquer informação subjetiva, tal como desconforto ou dor, referida pelo sujeito durante o teste. A coluna central da ficha de avaliação apresentada no Anexo III contém os movimentos articulares utilizados no protocolo de LABIFIE. Os espaços à esquerda e à direita da coluna central são reservados, respectivamente, para as medidas realizadas do lado esquerdo e direito do corpo do sujeito. O nome do avaliador e as datas dos testes devem ser anotados no topo das colunas de medidas. NORMATIZAÇÃO DE INSTRUÇÕES Para a realização da goniometria deve-se observar as seguintes precauções:
Ponto utilizado : Vértex Posição inicial : O testado deverá estar de pé na posição ortostática, ou sentado, com a cabeça no plano de Frankfurt. Técnica : O goniômetro deverá ser colocado com o seu eixo central sobre o Vértex. As hastes deverão estar alinhadas sobre uma linha imaginária, traçada do Vértex até o ponto Acromial (Figura 4.6). Em seguida, o testado deverá realizar a Rotação da Coluna Cervical, sem que sua cabeça sofra uma inclinação. Ao término do movimento,
Alongamento & Flexionamento uma das hastes deverá ser deslocada e alinhada com a linha do nariz e a outra deverá permanecer alinhada com o ponto Acromial (Figura 4.7). Leitura do aparelho*: O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela diferença do ângulo de 900, isto é, pela angulação proveniente do ponto neutro até a linha do nariz, no final do movimento.
Figura 4.8 Figura 4.
Alongamento & Flexionamento Leitura do Aparelho* : O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela diferença do ângulo de 180^0 e o valor obtido na leitura do goniômetro, ao final da máxima Extensão Horizontal da Articulação do Ombro.
Figura 4.11 Figura 4. Ponto utilizado : Acromial. Posição inicial : O testado deverá estar de pé ou sentado, o braço direito ao longo do tronco, o cotovelo estendido. Técnica : O goniômetro deverá ser colocado tendo o seu eixo central alinhado com o ponto Acromial na face posterior do braço; uma das hastes se fixará na parte poste- rior do braço, sobre uma linha traçada do ponto Acromial até o Processo Olecraniano; a outra estará fixada nas costas do avaliado, no sentido transversal, sobre a linha traçada entre os pontos Acromiais (Figura 4.11). Depois, é só realizar o movimento (Figura 4.12). Leitura do Aparelho*: O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela diferença do ângulo de 2700 e o valor obtido na leitura do goniômetro, ao final da máxima Abdução da articulação do ombro.
Estelio H. M. Dantas
Figura 4.13 Figura 4. Ponto utilizado : Acromial Posição inicial : O testado deverá estar de pé, o braço direito ao longo do tronco, com o cotovelo estendido. Técnica : O goniômetro deverá ser posicionado na face externa do braço, com seu eixo principal sobre o ponto acromial (Figura 4.13); em seguida, realiza-se o movimento, ficando uma das hastes fixa no braço e a outra, na direção da linha axilar (Figura 4.14). Leitura do Aparelho*: O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela angulação proveniente da posição inicial até a máxima flexão da articulação do ombro, ou seja, até o final do movimento. Caso o movimento ultrapasse o valor final de 180°, o resultado será obtido pela diferença do ângulo de 1800 e o resultado obtido na leitura do goniômetro, ao final da máxima flexão da Articulação do ombro, devendo-se acrescentar 180° ao resultado obtido desta diferença. Exemplo: durante esta medida, verificou-se que o movimento ultrapassou os 180°, e o valor obtido na leitura do goniômetro foi de 160°. Utilizando a regra acima citada, obteremos o seguinte resultado: 180° - 160° = 20°, acrescidos de 180°, teremos: 200° como resultado final da máxima flexão da articulação do Ombro.
Ponto utilizado : Processo Olecraniano. Posição inicial : O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, o braço direito abduzido, produzindo um ângulo de 90^0 com o tronco, o cotovelo flexionado; o ante- braço formando um ângulo de 90^0 com o braço; a palma da mão estará voltada para frente, perpendicular ao solo.
Estelio H. M. Dantas
Ponto utilizado : Radial Posição inicial : O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, as pernas esten- didas, os braços ao longo do tronco, os cotovelos estendidos. Técnica: O goniômetro deverá colocar-se com o seu eixo central sobre o ponto Radial, uma das hastes fixada no antebraço sobre uma linha traçada do ponto Radial até o Stylon (Figura 4.18); a outra, fixada no braço, na sua face externa, sobre uma linha traçada do ponto Radial até o ponto Acromial; far-se-á em seguida a Flexão da Ar- ticulação do Cotovelo (Figura 4.19). Leitura do Aparelho* : O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela diferença do ângulo de 180^0 e o valor obtido na leitura do goniômetro, ao final da máxima Flexão da Articulação do Cotovelo.
Ponto utilizado : Stylon Posição inicial : O testado deverá manter o antebraço apoiado e imóvel em uma mesa ou similar, a mão formando um ângulo de 180^0 com o antebraço. Técnica: O goniômetro deverá ser posto com o seu eixo central sobre o ponto Stylon, uma das hastes sobre uma linha traçada do Stylon até o ponto Radial e a outra, fixada na face lateral da mão sobre o 5o^ metacarpo (Figura 4.20), realizando-se, em seguida, a Flexão (Figura 4.21) e a Extensão da Articulação do Punho (Figura 4.22). Leitura do Aparelho : Para obtenção destas medidas, dever-se-á utilizar um goniô- metro de 8 polegadas, graduado de 0°-180°. O resultado do ângulo articular destes movimentos será o valor obtido na leitura do goniômetro, ao final da máxima Flexão e/ou Extensão da Articulação do Punho.
Alongamento & Flexionamento Figura 4.20 Figura 4. Figura 4.
Figura 4.23 Figura 4. Ponto utilizado : Trocantérico.